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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Melhores Frases do Mês de Fevereiro de 2022 - Parte 3

Seleciono a seguir algumas dos melhores pensamentos e reflexões de minha autoria no período de fevereiro de 2022. Clique nas imagens para amplia-las.






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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Editorial: A Derrota Democrática e a Derrota da Democracia

Assim como o crime comprovado é julgado e condenado é a derrota jurídica, a falta de apoio público da opinião dos povos, a base e força política é a derrota democrática como um candidato não eleito num processo eleitoral justo. A derrota democrática não faz vítimas, a derrota da democracia sim!

Todavia o oposto ocorre, quando a constituição e democracia são atropeladas a exemplo de oligarquias que aspiram ao totalitarismo ainda que sob o verniz democrático.

Poderes que não operam sob as rédeas constitucionais da democracia não admitem concorrências, elimina a todos que desestabilize seu domínio guloso de ambições globais e etnocêntricas, apenas por tornar seu controle e influencia parcial ou enfraquecido. O nome desse poder é elite, independente da política, sendo oligarca ou despótica, mas o traço ausente de quaisquer virtudes e honras são marca cinzenta do tendencioso. Sendo eu um desses incômodos a tais poderes dominantes que no declínio intelectual compensa a ausência de legitimidade moral com calunia, a ausência de razão com força bruta, quando a filosofia prática se torna o medo e ódio.

Alguns não querem nem o piso salarial pra mim, pois querem me sepultar abaixo dele. Não sem fatos favoráveis a minha pessoa, como não sendo mero vitimismo. A marca da morte como ao garrote teve quase consumações anteriores sendo inegociável, mesmo tendo o que eles não tem, prerrogativas filosóficas, legais e públicas legítimas. Sou na verdade o ícone a espera da violência simbólica para a forma final da soma ideologia que agrega apenas todos deméritos humanos. Eu, tal como o povo temos que ser capinados para sua pastagem do egoísmo etnocêntrico, pois no final eles são os únicos touros loucos. Os derrotados pela democracia declararam guerra para derrota-la em retaliação!

O pombo cinzento do enxadrenismo me ronda como signo da União de todos corruptos, extremistas e preconceituosos ao insistentemente excrementar a tríade ad nauseam da ofensa, ameaça e calúnias sobre mim, no ideal de tornar-me privada. Provais que não sou bom apenas por apresentar-se em sua obra de ódio e medo a quem me confessa ser seu contrário? Mensageiros da desgraça e arautos da miséria!


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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Alexandr Dugin: Bases Ideológicas da Política Russa Atual

Alexandre Dugin, autor de "A Quarta
Teoria Política".

Gosto do estudo analítico de pensamentos dissidentes, pois muitas correntes de pensamento, ou mesmo religiões, assim surgiram até sua emancipação num processo análogo ao epistemológico das protociências. Ainda que hajam inúmeros fracassos de doutrinas meramente sectárias, algumas novas leituras e interpretações de doutrinas e filosofias podem trazer novo fôlego ao progresso intelectual e político. Se do seio da autonomia nasce a inovação, a ruptura do convencional nasce do discordar e oposição dando ao mundo a pluralidade de pensamento. 

Do surgimento do próprio cristianismo visto originalmente como sectário ao judaísmo, as diversas denominações protestantes e várias ordens católicas, do idealismo à contraposição que deu lugar o materialismo, e mesmo o marxismo que surgiu do descontento interior a grupos socialistas, a dissidência quando saudável faz parte de uma dialética própria do qual nem sempre culmina em sínteses, mas rizomas próprios como novas espécies na evolução do pensamento por meio da maturação consistente de mutações discordantes.

Por esse motivo acompanhei por um tempo um blog de "metapolítica" onde compilava vários textos traduzidos de Alexandre Dugin, um professor de sociologia russo, parte da base ideológica da política russa atual. Me interessei inicialmente por romper com a ideologia globalista ocidental sob perspectivas de tais dissidentes.

Porém, ainda que houvesse algum conhecimento filosófico (e mítico) reflexivo o bastante, a baixa densidade e vigor do pensamento de Dugin logo se justificou ao evidente declínio demagógico puro e simples, tendo o ápice em minha desistência ao assumir abertamente aproximações simpáticas com o fascismo e salpicados nacionalistas radicais a lá nazismo - ainda que este não declarado. Tendo em vista que o próprio fascismo mal pode ser considerado uma doutrina ou ideologia com o mínimo de robustez de axiomas, mas um emaranhado de pragmatismos antiéticos do senso comum, apenas sistematizou maus instintos que por isso se apoiava mais na força, do que razão.

Disso Dugin faz um malabarismo semântico e filológico numa busca por uma cosmogonia sem substância, quando não contraditória.

Sabendo da importância da contribuição literária, política e filosófica russa para o mundo, foi bem frustrante. Mas ensina o motivo pelo qual porque de que de trás de cada tragédia política há ideólogos e gurus. Cérebros que buscam viés de confirmação através de conexões empáticas acrescidos a outros erros, comprovam o motivo pelo qual a Rússia não é mais comunista, nem como viés de atuação de ferramenta corretiva aos agravos sociais lá presentes. Disso a autocracia se vale em tal ideologia, do qual mesmo justificando certa estabilidade mediante a continuidade permanente de planos políticos e econômicos, a ex-URSS tornou seu fantasma em demônios, quando poderia ser uma renascença que conservasse apenas seus êxitos tradicionais.

Fontes: O globo

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Nas Sombras da História




Mesmo que com sua experiente guarnição de pacificadores de nativos apoiados por guias das tribos pacificadas, o pessoal do renomado General Rondon concordou em parar ao sentir o frio na espinha ao entrar naquela região inexplorada. Os tupi-guarani falavam de lendas de outras tribos, como a chamada Caraybaqüera. Estes os quais atuavam apenas noite, caçavam farejando o medo e o sofrimento alheio, exalados pelo sangue das vítimas dos quais se alimentavam. 

O filho do cacique tupi pôs pé firme se recusando ir adiante onde nem mesmo o farfalhar das árvores ousavam interromper a monotonia fóbica do discurso do silêncio como severidade de censura a um mal inominável. Ainda que com o fim da tarde nem os grilos se ouviam, restando aos homens de um exausto Rondon se preparar para o pernoite.

Logo, ante a fogueira sussurros do jovem tupi ousava narrar os incriticáveis dos quais uma tribo de Apinayé teriam enfrentado os chamando de Kupen-dyêb, seres vampirescos dos quais os relatos variavam de morcegos humanos a seres bebedores do néctar da vida, sugando-os à morte e ao esquecimento. Rondon acreditava ser mais uma lenda das poucas tribos canibais que já tivera a infelicidade de tomar ciência, mas após adormecer o que descobriria ao raiar do Sol seria consternador.

Os seus subordinados haviam notado que a equipe responsável pela instalação dos postes de telégrafo deixada enquanto estes desbravavam, não haviam chego até eles. Sem ter como mandar mensagem, Rondon então me enviou como seu auxiliar que aguerrido não esperava o que encontraria ao retornar a trilha. A equipe dos intrépidos operários haviam sido mortos e dilacerados em hedionda crueldade. Com marcas de mordida nos pescoços muitos estavam se coração, e mesmo agora a equipe de desbravadores deram conta de que na surdina da noite vários de seus homens e o próprio filho do cacique sumiram. Estes vieram a serem encontrados mata a dentro jazidos também sem seus corações. Havia apenas um sobrevivente nativo que pálido parecia ter seu sangue drenado.

Apenas algo sem amor empático ou piedade humana precisaria estripar corações na ausência de um!

Assim o moribundo ao ser carregado narrou as desventuras de alguém que veio para suas terras escondidos nas caravelas do descobrimento. Algo insidioso que nas brumas do incógnito sortia seus próprios planos antagônicos aos supostos colonizadores. Algo que encontrou parentesco contraditoriamente ancestral em cavernas que conduziam as vísceras da terra.

Rondon ainda que do alto de sua experiência sentiu suas bases tremerem ante atrozes possibilidades igualmente sobrevierem sobre eles. Assim redigiu uma mensagem e ordenou que retornassem ao último ponto funcional de telégrafo para envia-la a pedido de reforços. 

Mas do silêncio ensurdecerdor repentinamente barulhos de metais e madeira se ouviram dentre as moitas que agora farfalhavam mesmo ante a ausência de vento, levando os homens dele em polvorosa. Rondon buscou manter-se firme sabendo sua posição sobre o moral de seus homens, mas sua vontade era de bater em retirada. Pediu sorrateiro com as mãos para que empunhassem suas armas quando viu um homem ser puxado pelos pés para dentro da moita.

Um dos índios pintou o rosto e pegou seu arco e flecha ao murmurar tremendo.

– Kupen-dyêb! Kupen-dyêb!

Proferiu então mais termos intraduzíveis em tupi-guarani ante Rondon até o nativo quase sem vida lhes explicou.

– Ele disse para ficar sob a luz do Sol, eles atacam apenas escondidos da luz. São como vampiros!

Ao terminar de dizer, Rondon notou serem suas derradeiras palavras do nativo em epitáfio.

O pavor os tomaram ao ouvirem então os gritos dos homens capturados interromperam o súbito silêncio ao serem ouvidos ao longe, clamavam entre a agonizante dor do socorro e clemência até que silenciavam ante barulhos de madeira e metal como se alguma obra infernal os usassem como matéria prima. 

Logo, Rondon, mesmo que com problemas de visão no início de seu glaucoma fitou que galhos espinhosos formavam túneis por toda floresta, saindo dentre moitas a trechos de floresta mais fechada. Mesmo plantas secas pareciam se tornar efêmeras derradeiras numa abiose deprimente ante a presença tenebrosa daqueles seres.

Vendo-se cercados bateram em retirada quando o falecido nativo repentinamente puxou meu pé mostrando dentes como de um lobo num olhar odioso e feroz. Rondon cravou sua espada ao peito e puxando-me levou-me junto aos demais.

Fomos, então, para a maior clareira e armados os homens trataram de tocar fogo no trecho amaldiçoado da floresta. Amaldiçoado por tais obras de profana hediondez, vindo a ouvir gritos estridentes de alguns dos seres até que o último nativo dentre nós empunhando a flecha fitou um destes saindo em chamas da moita. Com olhos negros e dentes caninos aguçados, como presas fálicas, a flecha o embalou no peito o empalando em chamas ao cair numa fresta de luz da clareira, aos incrédulos olhos mortais.

O ser mesmo ferido de morte, se remexia rosnando fúria ao quebrar a flecha e rogar maldições numa língua ainda mais tenebrosa e desconhecida ao nativo tupi guarani. De todos danos apenas a luz do Sol - ante a vista de todos - lhe queimava fazendo sua pele se desfazer em pó, como uma máscara, uma roupa humana que encobria uma vida aberrativa a natureza. Desprovido de qualquer cabelo e pêlos, a besta fitou com ódio mortal a Rondon o surpreendendo ao dizer em português.

– Caso queira ir embora daqui em nome de seu Cristo, não será para viver pra contar a história. O que pertence ao esclarecimento das sombras deve permanecer nelas! Quando a noite vier vocês estarão acabados!
– O que vocês querem? O que são? – Vociferou Rondon, mas ele respondeu.

– Saiam! Pois a noite é nosso império, e o cetro de nosso imperador é o medo e sua coroa o sofrimento e dor! Apenas as lendas ecoarão o que a história nunca contará até que pela noite eterna tudo iremos tomar! 

Naquele momentos muitos outros uivos como de lobos se ouviram, aquele havia sido enviado como apenas recado de aperitivo. O monstro iníquo cessou seus espasmos entre vida, isto é, caso pudesse assim ser chamado. Era um elo entre a terra e o inferno, os homens e os demônios.

Logo, Rondon deu-se por vencido e levantou acampamento as pressas deixando mesmo mantimentos na mudança de rota. Ouvia sussurros na mata a todo instante ameaçando-os a cada sombra, como se entre moitas nos seguissem de perto como uma alcateia após mandar seu vampiro mais fraco dar o recado. Fosse o que fossem não eram canibais, e a passos largos os homens retornaram até encontrar a equipe anterior do telégrafo morta como relatado por mim. Novamente atearam fogo a tudo, agourentos muitos homens clamavam aos Santos e a Deus, pediam pela misericórdia do livramento a medida com que o Sol se aproximava do horizonte mortal do entardecer. O nativo tupi narrava traços deles em cavernas, do qual as lendas diziam perverter mesmo as leis físicas deixando pegadas fósseis nas paredes. Era como um pesadelo aonde a sensação facilmente dita o senso de realidade, ainda que ausente de plausibilidade ou factualidade assumida aos jornais ou livros históricos.

Quando chegamos a um pequeno povoado, Rondon exausto fora inquerido sob a ausência de alguns homens. Se limitando a dizer terem sidos atacados por nativos não pacificados e outros três mortos de tifo. Uma mentira afável aos incautos corações inocentes ante inominável mal.

Certamente Rondon pensou escrever sobre isso no diário ou telegrafar, mas ao invés disto pediu-me gentilmente para narrar tais fatos como um distante conto de horror, e cá este texto finalizei. Queira acredite, ou não, melhor essa verdade ficar como ficção. Caso você me pergunte se tal causo é verdade, negarei.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

O Dilema da Triagem Democrática

Mineiros chilenos presos numa
mina em 2012.

Suponhamos que dada circunstância de adversidade extrema um grupo de pessoas feridas gravemente não possam ser todas atendidas a tempo. Ou mesmo no agravo de estarem isoladas de qualquer socorro a escassez decline a possibilidade de sobrevida a cada minuto transcorrido em proporção ao número de pessoas. Ante a limitação de ar como num túnel desabado quanto maior o número de pessoas menor o tempo de duração do ar. Afim de ganhar tempo até o resgate entram num dilema de triagem democrática de vidas onde por votação perguntam quem quer viver, até o resgate para que posteriormente sejam sorteados quem irá morrer. 

A escolha por viver irá culminar no oposto para alguns destes, mesmo que sem saber quem ou quais, não isentando o crime de homicídio ainda que a responsabilidade fosse apenas da escolha de uma única pessoa. 

Até onde os direitos individuais devem ser atropelados a pretexto do coletivo e um suposto bem maior? Mesmo mediante a flexibilidade maquiavélica do não pessoal atentar a individualidade em seus direitos pessoais, que ausente de volições e desejos particulares seriam justos? Quantas vítimas ou inocentes seriam aprazíveis serem mortas a interesses comuns e quais os limites jurídicos da democracia ante tal circunstância? Mesmo ante o auto sacrifício de alguns pelos demais, não seria suicídio? A vida de uns valem mais que a de alheios? Mesmo ante nenhum deles terem culpabilidade direta passam a ter apenas mediante tal seleção tornando-os culpados e assim contraditoriamente os mais qualificados a serem selecionados a serem mortos! 

Na ausência de distinção judicial dentre indivíduos a misantropia ou necrofilia contexta a discriminação como único critério seletivamente condenatório, corroborando que toda doutrina que condena sem culpa comprovada é condenável comprovadamente apenas a si mesma.

Ou seria mais justo a vítima e inocente ser morta para salvar o culpado no próprio erro em si? Poderia similarmente alguém assim matar, estuprar, torturar e destruir a pretexto da moral e bons costumes de quem supostamente o faria?


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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

O Profissionalismo do Crime Organizado

Os bons não impedem de serem identificados
pois fazem o seu direito e vocação, ao contrário dos criminosos
.

No crime sabemos a diferença entre um amador e um corrupto profissional, é que o corrupto bem amparado e preparado ganha bem pro crime. Afinal, similarmente um empregado qualificado e especializado ter diploma e salário compatíveis ao cargo e responsabilidades delegadas, denota a exigência da competência quando o oposto não faz ninguém competente, mas sim a ética e dever legalista compatível ao salário. E idiota que não sabe a diferença nem entre segregado escravo e um pária, ou de amador, ao corrupto prova apenas ser o charlatão. 

Corruptos, e muitos charlatões, são especializados. De fato, não são amadores, pois sabem muito bem o que fazem, dos recursos, planejamentos e logística. Ao contrário dos pequenos delitos atenuados de ladrões famélicos ou desesperados.

Mas a maior ganância que o ser humano pode ter é querer ser e ter o que não fez. Como se aos que desejam o que tenho e faço pensassem que vou cooperar para apenas a perder com estes, que não valem nada. 

Disso surge a corrupção, do qual ainda que nem toda incompetência seja corrupta, toda corrupção é precedida pela incompetência sendo o lucro pela negligência ética e legal.

Sendo assim todo corrupto e criminoso especializado é eficiente, não competente, pode ser metódico, não ético.

E quando a mania obsessiva de alguns no erro doloso e danoso com algo e alguém calcifica, é como a pedra no rins para o cérebro. Deve doer até pra pensar. Resta agir como besta fazendo apenas as vítimas disso sofrerem!


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Melhores Frases de Fevereiro de 2022 - Parte 2

Seleciono a seguir algumas das melhores frases e pensamentos de minha autoria no mês de fevereiro de 2022. Clique nas imagens para amplia-las.









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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Conto "Necrofobia" no Maldohorror

Seleciono a seguir a publicação do conto "Necrofobia" da antologia 'Mapa dos Sonhos' de minha autoria. Para acessar para leitura gratuita acesse no link do site do maldohorror ou na imagem abaixo:



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domingo, 20 de fevereiro de 2022

Da Privacidade Pública a Exclusão e Ocultação do Publicar

Os haters à cultura do cancelamento
veem a privacidade como privada pública.


Pocuror entender o sarcasmo como uma ferramenta crítica que direcionada criteriosamente como apontamento absurdista a erros e problemas tem tanto efeito como a argumentação filosófica sucinta, pois expõe o erro em si, ao contrário do deboche e escárnio preconceituosos puros e simples. Seu uso expõe bem a diferença entre um reacionário, ou resistência.

Tanto como a diferença entre um conservador e resistência, o primeiro visa manter direitos e valores individuais, a resistência, por sua vez, muitas vezes busca se manter na ausência da garantia desses direitos constitucionais, a exemplo de minorias vulneráveis.

O sarcasmo assim não apenas expõe o absurdo, mas o contrassenso hipócrita e moralista. Um exemplo disso, pode ser visto no show de horrores dos que pregam a devassidão voyeur da privacidade alheia banalizada em (su)reallity shows, mas lutam pela censura, exclusão, ocultação do direito de expressão ao reconhecimento público de seus feitos... públicos! 

A inversão absurda a filosofia e semântica tangível que leva a um asco. Mesmo antagônico a Maquiavel, delibera a julgar a vida pessoal das vítimas, não crimes ou obras, canalizando a cultura do cancelamento ao escrutínio público pela mera diferença em desigualdade ou mero direito a religião, contra martelos jurídicos, mas não da aniquilação dos valores civilizatórios. A privacidade se torna a privada pública e o público da liberdade de expressão o direito livre a xingamento, calúnias e ameaças de crimes por motivo torpe e fútil. 

Quando a falácia e sofisma se tornam filosofias a promoção do ataque pessoal ao indivíduo passa ser a razão radical dos haters e stalkers. Disso a insanidade instalada onde a vítima ausente de qualquer defesa, caso devolva na sua privacidade, aos gritos, os crimes que passa, é condenada pelos crimes que apenas os porcos orwellianos promovem com maior destreza e vergonha para quem tem um pingo de bom senso, ética ou decoro. Quem gosta que invada sua privacidade e espaço sem permissão para ainda ser ofendido e ameaçado? Quem espera que assim será recebido pelo anfitrião com a educação que não lhe bateu a porta, mas pulou o muro da constituição no exercício flagrante do combate ao convívio pacífico? A raiz do radicalismo é a guerra!

A política totalitária e despótica disso é fazer da sociedade uma prisão panoptica onde todo cidadão estará condenado até que se prove o contrário!


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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Os Limiares da Democracia

Não existe Estado Democrático sem Estado de Direito. A constituição é o pilar, ao lado do direito a oposição, rotatividade de poder e a aplicação isenta e transparente das leis em seus direitos e deveres. As únicas coisas que não devem ser defendidas são atos opostos a isto. A democracia como princípio constitucional estabelece que indistintamente todos como humanos são iguais perante a lei, de modo que o oposto através de privilégios, impunidade e vantagens sobre os direitos alheios explana apenas a categorização antidemocrática de cidadanias distintas. 

O elitismo destes é muito espaçoso para caber dentro dos limites constitucionais. Como o nazismo ao estabelecer a cidadania de primeira e segunda classe deixa claro isto. 

A invasão e destruição de fronteiras frequentemente são defendidas a pretextos de unidade quando ao derribar as principais fronteiras, a do discernimento, provam o oposto. Apenas o consenso e mútuo estabelecem a coesão da unidade estabelecida por valores civilizatórios e predomínio do convívio pacífico, do oposto a sobreposição e atropelamentos aos direitos alheios ecoam como apenas as vozes do ódio. 

Por isso a determinação que ambicione a suplantação do livre-arbítrio considerar-se-á tirania, do qual o fim ou meios por opressões são condenáveis em si mesma. A subtração das liberdades individuais advém da subtração de seus direitos. Tais como dicotomias de poder vão além das três formas de poderes sociais variáveis postuladas por Noberto Bobbio, a do poder político (fortes e fracos), o econômico (ricos e pobres) e ideológico (sábios e ignorantes). Sendo multidimensionais, da discriminação as oportunidades, diretas ou indiretamente, mas com fins desiguais de poderes e privilégios autoimunes ao nunca serem exercidos contra si, como o rigor isento.

Ora, doutra dicotomia a desumanização tensiona o afastamento implícito a tais valores civilizatórios intrínsecos ao viés jurídico da igualdade de direitos. Todavia, a desumanidade primeiro desumaniza a si em seus deveres, antes de alheios em seus direitos. 

Os que mais animalizam e desumanizam são os primeiros a perderem a humanidade por misantropia classificadas sob qualquer diferença discriminada, mas determinada por forças maiores aos direitos do indivíduo ou minoria vulnerável. Sua consolidação é demonstrada pela artificialidade desleal de um elitismo que assim passa a se posicionar à direita ainda que ante dissimulações opostas. Disso, a prova dp elitismo está na produção de rejeitos que da extrema direita fazem o ouro da legitimidade da esquerda social. 

Ao contrário do povo médio que ausente de uma posição política claramente definida, essa dicotomia igualmente pode ser promovida a interesses do poder político, conforme postulado por Bobbio.

Todavia, caso tal seja uma determinação que suplante a livre escolha e seu questionamento do indivíduo no valor legal ou ético, tal suplantar do agir próprio em seu direito, classifica-se coerção por coação que ao subtrair o direito de decidir ou agir subtrai igualmente a responsabilidade a sua proporção. Todavia, caso este indivíduo tenha a possibilidade da desobediência ainda que sob penalizações, torna-se vítima, mártire ou herói. Porém, a não desobediência ao desmando doloso não o isenta de culpa mediante a ciência do ato como ação comedida e autoconsciente pelo próprio subordinado ao desmando, contra as leis abertamente estabelecidas a sociedade, sendo tal desmando despótico, oligarca ou draconiano, independente do pretexto ou suposta necessidade. 

Organizações tais, independente da posição ou suposta oficialidade, determina a si mesma mediante a qualidade de cartel, máfia ou quadrilha. Ora, sabendo mesmo na formalização emergencial de embates e combates fatais em estados de guerra, ao inimigo agressor, invasão ou autos de resistência consiste regras e leis coesas e explicitas ao enquadramento de suas possibilidades, sendo meandros de dilemas possíveis julgados ao rigor de um foro qualificado sob a isenção da lei. Uma vez que uma hierarquia de uma instituição governamental do estado, de qualquer ordem, possa ter sua hierarquia subordinada contaminada a medida de sua dureza em contrário a ética e leis regentes, o caso deve ser igualmente julgado a exemplo popular como reafirmação de credibilidade constitucional ante o povo.

A crise de credibilidade e valores advém não apenas de tais erros, mas o negacionismo como a sonegação ética dos fatos objetivos como verdade, tanto a sonegação em si a responsabilidade fiscal. Tal representa ao cidadão a severa suspeita de qualquer organização que preze oficialidade legal perante o estado democrático. Desse modo a negação deliberada de ambos levantar-se-á suspeita justificada ante o escrutínio público tanto quanto ao foro legalmente constituído. Sabendo reconhecer em sã consciência o discernimento delimitador entre as muitas esferas e fronteiras. Da ciência a responsabilidade do agir ou da inércia como ato, sendo este responsável a proporção da informação sensível de acesso, isto é, dada informação como a exemplo de dados pessoais que possam tornar vulneráveis potenciais vítimas, por exemplo. Ao contrário da exposição de provas de corrupções e crimes, o interesse público e constitucional preserva a privacidade, não o segredo criminoso.

Similarmente caso a inteligência de um país tenha informações sensíveis que possam gerar tensões geopolíticas e ele a expõe, ele pode estar deliberando isto a tais fins, senão mesmo blefando a estes para criar desestabilização a interesses próprios. Quando não é o agredido a expor isto, sugere má fé. Como vemos na história muitas informações tais eram conhecidas e discutidas nos bastidores, mas o mesmo o governo que criminaliza a exposição de informações de valor penal contra os próprios fazer isso é contraprudente e contraditório. Aos interesses diplomáticos no direito internacional e diplomacia o consenso pacifista é normativo. Antagônicos a isto não demonstram boa fé e interesses justos que preservem a integridade de dada soberania nacional ou de indivíduos.

Por sua vez o suborno é a subordinação ilícita como hierarquização dolosa, tanto quando a da chantagem ou coação que mediante a intensidade tornar-se atenuante ante a tenuidade imposta por tais inversões apenas possíveis por baixas filosofias, isto é, arraigada em sofismas e falácias que anulam a si mesma como mando ou argumentação ao mero bom senso ou honestidade intelectual. 

Quando o crocodilo abre a boca para termos que entrar, mas porta aberta não pode ter, a de suspeitar o claro ardil implícito. Não há reivindicação ilegítima a direita ou esquerda, a salvo sua radicalização ao ultrapassar tais fronteiras e discernimentos éticos e legais claramente estabelecidos pela constituição. A desobediência civil apenas mediante o autoritarismo, o abuso e extorsivo, o protesto público e democrático apenas sobre tais condições com fins de não anular a legitimidade de seu ato em si mesmo. A oposição decorosa ao se sujeitar a lei, deve ser respeitada a medida com que respeita tais critérios. Ante o crime sofrido evidente, anunciado, mas negligenciado ao expor a ausência e responsabilidade do Estado subtrai apenas qualquer agravante clandestino da defesa do indivíduo ante tais dolos insistentes, pois o direito a defesa é o básico e mais dos inalienáveis direitos mesmo na natureza.

O mesmo dizemos do oposto que exime qualquer atenuante ante o grau de intensidade e intencionalidade em torpeza fútil que este se perfaz sobre alheio, ao bel prazer sádico, ou por mera discriminação e ódio a interesses banais de domínio e poder sobre o direito alheio. Um roubo é um a um faminto ao usurpar chocolate, outro de quem rouba carne para churrasco com amigos. Um do que produzindo deseja justo e proporcional reconhecimento e pagamento, noutro do que tirando-o deseja fama, fortuna e poder desonesto e por mera vaidade através do dano doloso sobre alheio.


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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Retrovisores do Futuro Reacionário

Os conceitos de piso e teto salariais são determinações que na prática delimitam apenas a altitude classicista oficial de uma profissão ou classe. A exemplo dos professores, mesmo mediante um piso salarial definido por lei, sua transgressão abaixo delimita apenas a cova sepultada de um setor. Enquanto isto as elites no teto como das Casa Grandes de engenho, o além das alturas, no imaginário ideal das nuvens se perfazem sobre as classes sepultadas metaforicamente abaixo do piso. São latrocínios socioeconômicas ante o próprio rigor mortis da desigualdade imposta.

Por isso são realidades diferentes das quais as elites com a cabeça nas nuvens extrapolam o teto dos que não tem nem chão. Estes nos telhados dos privilégios e facilidades antagônicas a uma criptoclasse de invisibilidade e sem voz. Profissionais sub-remunerados são a escravidão mascarada pela moeda capital simbólica. Estes são os que cavam a própria cova socioeconômica como trampolins aos voos elevados das elites. 

Esse é um criptoconhecimento cifrado nas entrelinhas históricas pelo caos da exploração alheia. Disso o nanismo intelectual sempre é precursor da mania de grandeza, ao contrário dos que são grandes em sua pequenez. A classe sem rosto é apenas número estatístico na história, uma estática na mídia ante o celebrismo marqueteiro de ídolos do frívolo e torpe do qual como demagogos o melhor de si apenas se dá pela desonestidade intelectual de usurpar ideias e trabalhos alheios dos que não possuem as mesmas oportunidades. Seus grandes feitos e atos assim é a tragédia dantesta do inferno com surto psicótico do homérico de heroísmo. Apenas possível pela imposição dicotômica negacionista aos fatos objetivos e lei, estas não passam de narrativas menos verossímeis que a ficção.

A ampulheta tem sabedoria da organização cronológica como a história, afunila os eventos que passam, pois não podem acontecer todos ao mesmo tempo, de modo que a organização deles em cada grão se esvai como gotas de areia. Um grão de areia somente não é nada, mas a exemplo das estalactites o somatório de pingos de água com calcário formam as estruturas como na cronologia histórica ou epistemológica. Todavia, estes como pedregulho na ampulheta bloqueia o fluxo natural da história, quando não o reverte, tornando os males do passado, o futuro. Essa elite privilegiada na exploração e impunidade reacionárias é o retrovisor do futuro segundo os próprios.


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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

O Grandioso Heroísmo de Defender As Defender as Pequenas Coisas

As grandes fortunas e luxos excêntricos em acúmulos absurdos de frotas de carros esportivos, aviões e iates  apenas são possíveis pela desigualdade que precisa necessariamente que muitos tenham pouco para poucos terem muito. Disso passam a tentar ditar onde devemos estar, o que devemos (ou não) fazer e querer, ser e desejar como a prova cabal de que tais poderosos não servem e nunca quiseram servir aos povos, mas antes apenas nos usar e explorar para servi-los e despotismo draconiano. A cidadania passa a ser substituída por súditos e vassalos que a troco de migalhas temos de fazer muito por estes que de nada servem senão a si mesmos. Usam apenas de todos problemas sociais, econômicos e de saúde para tornar a sociedade um laboratório onde somos os ratos. A consumação disso será a servidão absoluta a estes do qual os povos deverão abandonar todos seus direitos em vassalagem a uma aristocracia oligarca e hegemônica. Em sua misantropia seremos apenas o tapete vermelho de seus desfiles, a grama aparada de seus jardina ornamentais, seres criados para servidão e descarte ao bel prazer egoísta deles. Os que persistem e resistem pelas liberdades e direitos individuais são criminalizados, coisificados e tratados como problema pois o ódio a liberdade e amor alheio é a raiz dos misantropos torpeniilistas.

Ao contrário destes gosto das criaturas mais frágeis, vulneráveis e menores, pois protegê-las me dá senso de significado e de que minha vida vale algo ao contrário de servir aos maus, opressores e tiranos. Gosto da destreza da força comedida sobre a delicadeza, de fazer prevalecer as flores sobre os capins navalha. De escorraçar o valentão e agraciar sua vítima, cortejar a mulher e tripudiar sobre o abusivo tóxico. Dos detalhes a beleza, sobre a rudeza da aridez, como as maquetes que desde minha infância via com zeloso amor em ambos aspectos. Penso que a maldade seja o oposto, pois acredito que Deus exerça mais seu poder dessa forma, como um construtor artesão de miniaturas para apreciá-las e protegê-las, não tripudiar por vã torpeza. O que faz a grandeza de Deus é o zelo com que trata as minúcias e fragilidades humanas ao contrário de sua brutalidade e imbecilidade egoísta. Monstros e bestas veem na fragilidade e vulnerabilidade possibilidade predatória, pois eles são quem se saciam nas facilidades abusivas de sua insana crueldade. Os que pisam flores, matam passarinhos, pregam ódio e medo pela brutalidade como trens desgovernados pela insensibilidade de atropelar tudo no caminho ao seu destino, a tirania. 

São das numerosas pequenas flores que se fazem as primaveras, uma parece delicada e frágil, mas dos que as pisoteiam que fazem a tirania. E a incongruência de seus discursos sinaliza a própria mentira dos que apenas brincam com vidas como objetos de descarte ou troféu de ostentação.

A bondade é a única coisa que dividida e compartilhada entre sociais amistosos multiplica, não diminui. Pois é semente que dá frutos apenas em terrenos bons da sociabilidade.


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

A Pandemia da Peste Cinza


Os que acham saber quem somos por saber nossa origem querem ditar nosso destino contra nossos atos e obras. Os mesmos que acreditam que ditando seus crimes de ódio sádico irá determinar que as vítimas são as abomináveis. Não podemos decidir como nascemos ou de onde viemos, nem o que são os maus que obsessivos maníacos com o ódio e medo decidem impor a força, contra a lei. Mas não podemos deixar decidirem nosso destino e obras por suas mãos sujas.

Eu que não sou pago tenho dever de ser útil contra meu direito e eles sendo pagos nem o dever? Nazismo é o que dizem, mas o nome real é mais feio ainda. O tamanho deles é GGG, Gonorréia, Ganância e Glutonaria e de tão espaçoso não cabem ao convívio pacífico e coexistência sociam. Mas me demonizar não prova nada, não sem estes se ajoelharem pra me adorar!

O problema é que os dominantes como anti-intelectuais necessitam da tríade torpe da ofensa, calúnia e ameaças variáveis, sendo não apenas antiéticos e anticientíficos, mas bestas que promovem crimes com trocadilhos fonéticos querendo dar aula de português. Idiotas que não sabem nem geografia querendo dar aula de noção geopolítica com guerra. Alusões a crimes e violência por motivos torpes são comuns nestes. Esse é o nível intelectual de nossos inimigos que apenas promovendo miséria, desgraça e maldição acreditam provarem estarem certos, desde que lucrem e vençam.

Os mesmos que se acham parentes por nos tratar como cães, afinal alguns precisam impor a vida de cão as vítimas para da obra do cão viver, atacando os direitos alheios. Se arredondar fora um erro, enquadrar falhou, resta triangular na geometria de matar!

Os que defendem o uso da inteligência, ciência e tecnologia em prol da severidade da adversidade, injustiça e morte são o problema como nazismo foi, mesmo a natureza selvagem é mais social e prática que estes como pestilentos no extremismo contagioso do ódio e medo. Pois se outrora houve a peste negra, na pós-verdade relativista da pos-modernidade os que tais coisas promovem são a peste cinza. Alguns não querem entender a verdade e os direitos legais e individuais alheio, pois é do desentendimento que vivem.


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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Intolerância: A Arte de Condenar Alheios Pelo Próprio Crime

Idiotice não tem religião, etinia ou cor, nem se conjuga com gênero, pois apenas é algo em si mesmo independente destes, mas iguais onde esteja.

Uma coisa é alguém de uma etnia, religião ou raça ser julgado por um crime que comprovadamente fez, outra é defender uma doutrina que promova o crime a pretexto de ódio e medo apenas por estes serem de outra etnia, religião, raça ou origem. Uma coisa é você não apoiar o sionismo, outra é ser antissemita, uma não gostar de banqueiros judeus ou apostatas como Jacob Frank, outra é apedrejar e discursar ódio aos rabinos sem crime algum terem feito. 

O problema do ódio é o mesmo da discriminação, como a exemplo do nazismo, é em condenar suas vítimas não por atos criminosos em si como ato criminosos próprios. É como por não gostar de reggae ser motivo de condenar os jamaicanos que os fizeram. E essa era a Nova Ordem Mundial que o Nazismo anunciava no discurso de Hitler na primeira transmissão de Tevê do mundo, nas Olimpíadas da Alemanha. Algo que alguns reacionários ainda hoje insistem. Os mesmos que criminalizam o mero ato democrático de oposição e discordar tanto como ser livremente diferente e autônomo, normalmente são os que se julgam ter direito ao discurso de ódio, por ofensas, calúnias e ameaças arraigado em nenhum crime alheio senão os próprios. Assim como a honestidade desagrada corruptos dominantes, a diferença desagrada a discriminação em prol da desigualdade, pois na verdade os dois são os criminosos ao não respeitar direitos democráticos e liberdades individuais alheias.

Por isso o extremismo e fanatismo devem ser combatidos como crime, estes por terem, sobretudo, a irônica falta de isenção e transparência de alguns que visam apenas tornar invisíveis seus próprios erros, atacando seus próprios deméritos em alheios. O preconceituoso não tem nada contra você caso não lhe dê motivo e provas, ele tem apenas o próprio crime e ódio de discriminação, pois em suas mentes pequenas de nanismo intelectual a retórica é de que se um pombo cagar na sua cabeça ele prova que você é a privada. O preconceituoso mentaliza a inferioridade que a discriminação tenta consumar ao impor posições humilhantes e desiguais.

Tudo por inadequação social do qual apenas um séquito acrítico de fanáticos e intolerantes (que desejam ser tolerados) seguem. Por isso uma falácia é caracterizada por nunca ser aplicada a si mesma! Por mesmo não sendo liberal o axioma que é o paradoxo da tolerância de Karl Popper é irredutível e irrefutável.


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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Adendos Sobre o Conto "Loteria do Mal"

Livro que explicita o holocausto sob a
fabulosa figura com que suas vítimas
eram tratadas, ratos a serem exterminados
.


O conto “Loteria do Mal" fala diretamente sobre a conceptualização da fortuna em sua origem semântica como a personalidade encarnada na riqueza através da desventura e aventura, da sorte. As figuras míticas e universais dos anjos tanto como dos vampiros que necessitam drenar nossa vitalidade, direitos, bens e por fim a vida como signo cristão e civilizatório do que apenas nos usa e abusa em descarte e destruição. O expoente científico é fato clínico no histórico comprovado dos psicopatas que trabalham igualmente pelo inferno universal.

Os azares do infortúnio nascem da desventura randômica do caos, é a desigualdade aleatória como roleta da hegemonia. Do dissabor dos sofrimentos que nasce da desarmonia que o caos a tudo conecta, ao contrário do mútuo empático de amores e caridades universais, do medo e ódio apenas a única possessão de consciência coletiva na impotência do saber opressor, do que apenas do ardor do sofrimento pode somente ser reproduzido de modo pestilento. Os métodos vários da crueldade sob a sistematização da discriminação demagogicamente criteriosa, ou não, tem fundamento apenas na dicotomia manimaníaca dessa desarmonia que leva aos prazeres sádicos donde a maldade emergente infernal advém no labor de arquétipos, dos passivos e ativos, dos que matam ou morrem, comem ou são devorados pela máquina desse sistema malévolo. Aos dominantes resta desacreditar a intencionalidade e banalidade do mal como isso, uma mera loteria de interesses meramente letárgicos a alheios, como se ao desconstruir os termos dos males provasse que vivemos num parque de teletubbies onde tudo é acidental, quando na verdade senão esse mal que como aberração cresce. A maldade é a própria desarmonia como toda desigualdade, mas num mundo cosmopolita polivalente na prevalência da justiça a coexistência e convívios pacíficos desse poder não prevalece, senão no oposto. Advenha então oh medo e ódio como os chicotes para o cavalo do sofrimento e desigualdade do qual monta o ideal utópico do despotismo da perfeição sádica! Aonde a máxima aberração nos condena por sua mentira e colhe a bênção alheia pela maldição de seus atos!

Sejamos prudentes ao se jogar no abismo da desigualdade e fatalismo, sejamos Santos de aceitar a loucura de não discernir e tudo aceitar contra a lei e fatos, tenhamos coragem de morrer pelos tiranos como propaganda impossível do oposto!

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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Loteria do Mal



A vida era uma purgação da mesmice em rotinas apáticas, desdenhosas do social. Um marasmo de insignificância no estupor de uma torpeza em que no limbo da ausência de amor e carinho todos achávamos que nossa vida não tinha nenhum valor. Mesmo pois nos noticiários o aclamado programa 'Surreality Show' selecionava páreas na loteria da torpeza num frenesi insano pela desesperança ao anunciar: "Você poderá ser o próximo a ser sorteado na loteria das misérias e corrupções, e quem te salvará do jogo da desventura, Jesus? Abandone sua fé e toda esperança, temos apenas que temer a vida ante o descanso da morte."

A vitrine daquela torpeza usava da violência simbólica sob a forma de azar para usar exemplos daqueles que desagradavam o sistema corrupto de sádicos liderado por Noswill e seu séquito de psicopatas niilistas. Sobretudo usava aquilo para destroçar a fé e esperança das pessoas em quaisquer elementos que lhe trouxesse esperança, mesmo que em seu íntimo o povo sempre achava com si mesmo que aquilo nunca iria ocorrer com eles, de serem expostos ao vexatório escrutínio de humilhações e infortúnios inexplicáveis daqueles cães dominantes! 

Mohammed  Boaventura acreditava nisso, que aquela perseguição insana do caos nunca iria lhe sobrevir. Batizado com o nome do fundador da religião dos pais, ele como refugiado no Brasil viu os países árabes serem dilacerados por guerras e bombas que carcomeram em sofrimento a vida dos seguidores de Maomé e sua cultura agora sobrepujada pelo ocidente enquanto o cristianismo passava por sua maior crise na história. Tendo por ápice a declaração do presidente norte-americano que era uma religião falida tanto como a do Al Corão e a doutrina marxista alegava que apenas uma religião e política globais ao lado "do neoliberalismo salvará o mundo da crise instalada nele. Abrace-nos como sua Fortuna ou aceite os azares dos páreas!" Pronunciava o presidente imponente diante do obelisco de Washington como se fosse uma ereção dele. 

A China e a Rússia estavam em embargos no meio do conflito mundial do oriente médio, resistiam penosamente as severidades e adversidades do front e escassez, pois infiltrados  por todo seu territórios buscavam sabota-los tanto como outrora foram os países da América Latina. O próximo candidato era um homem chamado Rufus Fortuna, filho de um magnata chamado Osak Fortuna a quem dizia preparar o mundo para um só governo. O fato é que Mohamed como a maioria da população não aceitava a situação e não acreditava que o genocídio a bombas seria alguma fortuna pra eles na pobreza de trabalhos terceirizados. Mas o infortúnio lhe manifestaria o ar de sua desgraça naquele dia.

Se antes as vitrine de celebridades elevadas ao pedestal de ídolos eram exemplos de ascensão a quase divindade, os exemplos opostos agora mostravam sua verdadeira face agourenta a população por amostragem ao gerar apenas "pobres diabos" para serem massacrados. O ódio misantrópico usava de meandros de uma ciência profana do infortúnio como propaganda para desencorajar os que lhe eram contrários, sem quem os socorressem ou impedissem o caos do ocaso que a tudo penetrava. No mundo deles poderiam ser anticristãos, anticomunistas, antiéticos, anticientíficos, antidemocráticos, mas não poderiam ousar discordar deles (como Boaventura)  em troca de migalhas de direitos como esmola desdenhosa. Das cinzas que tornavam o mundo juravam erguer um mausoléu necrófilo de seu poder!

Ao levantar e tomar café com leite, ele deixou escapar o copo cheio que caiu ao chão. Ao catar os cacos cortou a mão dando pra trás vindo bater no armário que derrubou a louça quebrando maior parte. Nervoso sabia estar em cima da hora para o estressante trabalho terceirizado de telemarketing aonde por uma miséria de salário tinha de ouvir de reclamações a xingamentos. Todavia, saiu de seu barraco na favela tão nervoso que esquecendo de amarrar o tênis tropeçou no cadarço levando a se desequilibrar sobre um mulato forte a sua frente. Era um dos homens da boca que vendo aquilo uma afronta lhe apontou a pistola 45 o encarando como um cão furioso dizendo.

– Tá me tirando, comédia? Quer ganhar uns furos logo pela manhã?

Ao ouvirem aquilo no beco da favela outro traficante empunhou a Ak-47 levantando-se e apontando pra ele fazendo o barulho que simulava tiro "pow".

O sujeito o empurrou para ele ir embora ao trabalho, como negro e neurodiverso não poderia ter os mesmos direitos que os cidadãos 'normais' a menos que se juntasse com o crime organizado como daqueles sujeitos. Porém, ao descer a rua que barrenta com a chuva do dia anterior ficou escorregadia levando-o a cair de costas se sujando. Estava em cima da hora e mesmo envergonhado com a pequena plateia que escarnecia dele, tentou recobrar a compostura e seguir. Todavia o ônibus atrasou, e ao chegar lotado as pessoas o empurravam como se fosse um leproso por estar sujo de barro.

A via cruzes pensou ter terminado quando soltou, mas ao adentrar na portaria fora parado pelo segurança que levantou as mãos num sinal de que ele deveria quase se render. Logo veio o supervisor em tom de reprovação ao ver o atraso e o estado dele, assim fora taxativo.

– Você está demitido! Toleramos por semanas suas sensibilidades auditivas e sabemos que um autista nem deveria estar trabalhando, mas usando fraudas sedado num manicômio.

Ao se retirar após ouvir aquelas amargas palavras seguiu choramingando quando ouviu um “psiu” da sarjeta. Ao virar-se notou ser um rosto conhecido, mesmo que desfigurado pela sujeira, roupa esfarrapada e barba desgrenhada.

– Tome esse docinho, eu passei por isso tudo antes. Sou o vencedor. Agora é sua vez!

– O senhor era o herói e vencedor da primeira edição do Loteria do Mal? Edgar Nakamura? O único que não morreu vítima do Surreality Show?

O ancião assentiu com o rosto, sorrindo com os dentes podres.

– Ou você faz ideia de quem é, ou as ideias deles fazem você ser o que querem.

– Como eles fazem isso?

– Não espere encontrar motivo naquilo que o motivo é não ter motivo. Mas essa exposição ridicularizadora visa nos tornar centro de tudo para ensinar não haver Deus ou milagres e amor de Jesus, tornando as vitimas centro de uma torpeza que tire o enfoque da fé nesse Deus ou qualquer outro deus, ou política e doutrina que nos traga esperança. Mas saiba que profecia não é sobre ver o futuro, mas o futuro  contemplar-nos.

Ao olhar para os lados viram várias pessoas pararem pra vê-lo enquanto num bar a televisão mostrava ele conversando com o ancião. Alguns riam e outros apenas permaneciam assustados, mas quem ousasse se aproximar deles para socorre-los um dispositivo lhes davam uma dose de choque e caso persistissem eram levados pela POA, Polícia de Ordem Antissocial. Naquele momento o velho começou a tremer visivelmente recebendo doses cavalares de choque, até que evoluiu a convulsões e uma parada cardíaca o tomou cessando sua respiração.

– Para ele acabou, sorte ter sobrevivido. Agora é sua vez! – Vociferou uma loira obesa do outro lado da rua. – Discordar da fortuna que são os dominantes é miséria! – Completou ela gargalhando.

Havia apenas uma fortuna possível, através deles. Tudo era eles, e sem eles não poderia haver e ter nada. O recado era claro e ele era a mensagem. E nos autofalantes da rua assim anunciava:

“Não existe crença ou política sem nós e contra nós, pois apenas nós somos a fonte de toda fortuna, justiça e sorte. Por isso quem não está conosco estará amaldiçoados por estarem contra nós.”

Logo, ele apertou os passos, mas não sabia para onde ir ou a quem acudi-lo. As portas se fechavam por onde quer que se aproximasse, as pessoas olhavam ao longe até ele se aproximar e estas se retirarem. O nervoso o tomou de sobremodo, sob todos olhares, sabia que as probabilidades de uma fatalidade agora aumentavam exponencialmente por interferência direta ou por aquela iníqua tecnologia desconhecida. Caminhou assustado até ter uma ideia. Não longe dali havia o centro de transmissão do Surreality Show da Loteria do Mal, onde rumores diziam haver um hipotético gerador de eventos, uma espécie oposta do atratores de eventos naturais ao marcar um indivíduo em particular para o azar lhe tragar.

A hostilização nas ruas cresciam e todos temiam que o mesmo azar ao se aproximar os acometessem. Passou na frente de um restaurante e ouviu a transmissão da televisão falando paulatinamente a mesma lavagem-cerebral.

– "Como observam esse pobre diabo, se tornou párea por falar mentiras sobre nós, por não aceitar que apenas há uma fortuna possível, nós. Todos devem aceitar seus papéis designados na sociedade, mas achando ele que resistir ao sistema levaria ele a ter mais direitos como designado cidadão de segunda classe resulta nisso. Todas as forças cooperam a nós e se opor a nós dá nisso!

O garçom ao ouvir aquilo bateu a porta do restaurante na cara dele enquanto uma jovem do outro lado da rua chorava ao ver o que aquilo o transformava. No céu nuvens cinzas carregavas anunciavam o derradeiro temporal com raios que se aproximavam caindo repentinamente no mesmo lugar. Era como aviso do fato de sua fatalidade iminente. Porém, ele apertou os passos ao centro de transmissão ao lado do Laboratório de Fenômenos Randômicos  (LFR), donde os rumores advinha.

Ao se aproximar um raio caiu no poste ao lado contrário da calçada onde estava, a rua estava vazia. Os poucos que passavam corriam e xingavam como se ele tivesse encarnado toda maldição sobre eles. Sabia que ou morreria ou mesmo a população crédula nos dominantes acabariam por lincha-lo. Porém, conseguiu chegar aos portos que parecia uma fortaleza quando a chuva começava a cair. Não havia como entrar senão por um bueiro o qual um túnel levava pra baixo do LFR.

Ele se abaixou quando um raio quase o atingiu, engatinhou por dentro do túnel cheio de lodo e lama. Mas mesmo os ratos corriam dele.

Fez isso por longos minutos até ver luz duma abertura do vestiário do Laboratório onde alguns técnicos e cientista zombavam e reclamavam.

– Aquele pobre diabo sumiu! A televisão tem que mostrar sua desgraça sendo consumada! Pra saberem que todos tem que nos adorar e obedecer cegamente, sem questionar!

– É o bastante o povo acreditar que somos deuses e dominamos todas forças do universo. O Gerador de Eventos fez o povo se prostrar de joelhos a nós e todos comerão apenas as migalhas que quisermos.

Silenciosamente, Boaventura, ele levantou a tampa do ralo e sendo esbelto se contorceu passando quando todos ouviram um abalo no prédio. Os raios caiam sobre eles!

– Tem alguma coisa errada com o Gerador de Eventos? Como pode isso acontecer? – indagou o técnico quando o cientista pós o dedo na boca pedindo silêncio e sussurrou.
– Ou ele conseguiu invadir nosso prédio.

Naquele momento o pobre islâmico saltou por de trás do cientistas pegando um canivete e o pressionando contra o pescoço. Nervoso e sujo ele então num murmúrio falou.

– Me leve agora até o Gerador de Eventos!

Os homens caminharam pelo corredor alvo como leite até chegarem numa sala com uma espécie de rotor que gerava distorções de luzes ao redor. O prédio agora tremia mais e mais, pois o alvo fixado havia chegado ao seu indutor contra si mesmo. 

– Como raios vocês conseguem fazer isso?
O cientista então explicou.

– Uns anos atrás um projeto ampliou a aplicação da física quântica provando esta ser os limites dimensionais do universo. A exemplo do Gato de Schrödinger estes criaram uma caixa que expunha os efeitos de dupla fenda e incerteza de Heisenberg tais como um paradigma de multiplicidade dimensional com potenciais de abrir vórtices e portais. O caso fora uma demonstração literal do Gato de Schrödinger onde as probabilidades deste ser morto com cianeto em 50% de chances poderia por meio de uma tecnologia de monitoramento de múltiplos estados observar misteriosamente duas variações sobrepostas de gatos, um agonizando e outro incólume até que ao ser aberto e o estado único ser definido. 

O homem então engoliu seco com a faca no seu pescoço e suando prosseguiu.

– Isso fora concluído pela sobreposição dimensional de probabilidades podendo ser aumentada mediante a variabilidade probabilística pela variedade de escolha, tanto como da dupla fenda, tripla fenda e além. Assim ao roubarmos e dominar essa ciência de modo estabilizado nos permitiu criar uma tecnologia capaz de não apenas controlar probabilidades e estados de informação como potencial saltar entre as múltiplas dimensões dela. Em suma o multiverso. Uma tecnologia secreta da mais sofisticada engenharia social e dimensional que nesse mundo usamos para esse programa, e eliminar desafetos.

Quando o cientista terminou o discurso se urinou nas calças tal como as vítimas daquela tecnologia que levava eles se deleitarem no sadismo. Ele bem pensou em degola-lo, mas a tecnologia estava fazendo isso pra si. Ao leva-lo a fatalidade dos eventos diante dela, ela simplesmente se explodiu junto ao prédio apenas para induzir a profecia autorrealizável de mata-lo. Era o fim daquela profana tecnologia usada como arma, mesmo que as custas dele.


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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Perturbadoras Coincidências de um Mero Desabafo

Obviamente que alguns sabem que eventualmente ideias semelhantes podem surgir sem relação direta entre seus autores contemporâneos.  Todavia a reincidência de padrões mediante divulgações internacionais que tenha (ainda que não sendo normalmente no Google Scholar) eleva a possibilidade de haver um grau de intencionalidade consciente. Ainda sabendo não ser um best seller, mas participando de publicações que chegaram a serem citadas em publicações de renome internacional como a Locus, fico perturbado com a reincidência disso seguida (coincidentemente ou não) de ameaças veladas por perfis falsos como injúrias e ofensas. Ainda que nada que possa provar na associação sem devida apuração investigativa, mas sabendo que mesmo meu blog pessoal tem a maior parte das visitas do exterior (em particular dos Estados Unidos), concluo ser da comunidade brasileira lá presente, ainda que os tradutores facilitem muito mais acesso a outras línguas. As visitas de meus blogs não são ignoráveis chegando ao pico de mais de 4000 mil visitas por meses e agora demonstrando um padrão perturbador de flotagem e possível adulteração de visitas ao notar números de visualização regredirem, sendo fisicamente impossível o ato de "desvisitar" sem ser por vias de erro e fraude. Atualmente as visitas ainda assim encontram-se estabilizadas em cerca de 2000 visitas, crendo eu ser superior a isso dado esses indícios suspeitos. 

Todavia tenho publicações num site lusófono maior, a Obvious Lounge que como voluntário as mais de 50.000 visualizações mensais tem me colocado sempre no topo, chegando a ser no mês de fevereiro o primeiro autor mais lido da semana sem ter nenhum artigo destacado na página principal. Basicamente o desconhecimento do público de meus textos é uma mentira negacionista. Porém, isso justifica o possível plágio de textos e ideias postadas por mim nesses veículos, ainda que não concluso sem apuração e depoimentos, mas de irrecusável suspeita. 

A primeira fora uma de minhas ideias mais antigas do qual a possibilidade coincidente é maior: um conceito de que num futuro os Estados Unidos teria um dia no ano onde todos os crimes seriam permitidos. A ideia que chegando ser publicadas em tempos do Orkut fora abandonada por mim por considerar subversiva demais e não desenvolvi a história, mas a semelhança com a franquia "Uma Noite de Crime" é inegável. Posteriormente um livro de 2014 intitulado "Herdeiros do Destino" onde narra um grupo que guarda segredos proféticos do futuro e viagens no tempo por consciência (a lá Assassin Creed), mas o qual o grupo intitulado Ordem dos Ventos associam os pontos cardeais as direções não apenas ao espaço, mas tempos e destinos. Ano passado descobri um grupo de motoqueiros de agremiações secretas e ocultistas que adotaram esse nome e insígnias similares. Nenhuma resposta cabível fora dada, oficialmente ou não. O fato é que mesmo livros meus tem sido vendidos no Mercado Livre, mas mesmo provando a pirataria e o Fórum expedindo ordens que quebrar sigilo da conta. Não somente nada é feito como ainda alguns “agentes da lei” insinuam ameaças. A página do Mercado Livre agora saiu do ar, mas tenho todas as provas (inclusive de registros de anterioridade de autoria na FBN) na ocasião que fora escrita como agora em blockchain no registrosdeobrasonline.com.br. como podem ser vistos abaixo os registros:

registrodeobras.com

Registro da Fundação Bibblioteca Nacional.

Para finalizar esperando mais uma vez estar enganado uma proposta do mesmo livro "Herdeiros do Destino" (que pode ser baixado gratuitamente aqui) rendeu um projeto muito similar no Japão, um tipo de criptografia (vista nesse link) que usa de flutuações do caos para ser virtualmente não quebrada por qualquer outra criptografia quântica. A proposta no livro de origem intitulado de Hidrocriptografia quântica descreve nesse link exatamente esse aspecto, ainda que o sistema desenvolvido sobre essa ideia seja mais complexo.  O conceito original está descrtio no meu site clicando nesse link confome transcrito abaixo:

Hidrocriptografia Quântica: A criptografia quântica embaralha uma mensagem e divide em duas. Mas imagine uma criptografia baseada nas variáveis das dinâmicas de onda e funções de onda, uma criptografia baseada em probabilidades do caos de modo que sem a chave seria virtualmente impossível prever todas as combinações, tal criptografia capaz de ser forjada em padrões infinitos de combinações, logo impossível de quebrar. Uma criptografia de combinações infinitas, baseada no sistema caótico e fluídico da natureza, afinal, não existe 0,00001% de probabilidade de se encontrar duas digitais iguais comprovando que o melhor código é o da natureza caótica.

Eu não sei o correto na navalha de Ockan, me chamar de ser mais possivelmente de visionário, vidente ou plagiado, mas me chamar de "burro" parece apenas reforçar hipóteses criminosas que precisar ter reforço em outros crimes como ofensas e agravos potencialmente maiores. Lembro da minha condição de autismo e sendo pardo sou SD/AH. E que mesmo outros crimes mesmo isolados são execráveis, ainda que frequentes me amargando transtornos ansiosos, depressão e ataques da pânico que me levaram há Upa duas vezes ano passado. Sem aconselhamento médico, psicológico ou suporte emocional dado o prolongado isolamento, anterior a pandemia. Faço esse pedido de orientação por questões de saúde mental e escapar de pensamentos negativos que me acossa estando desempregado ao terminar minha quarta pós-graduação. Mesmo recebendo propostas de entrevistas e publicações infortúnios persistentes ocorrem impedindo o mero ato de ter voz sobre tal condição.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

A Multidimensionalidade do Fazer Annales

Não apenas uma proposta hipotética de probabilidades a física, o conceito de meu multiverso versa mais possibilidades negativas ou positivas tanto como dos muitos mundos e realidades que disputam domínio etnocêntrico entre si. Na ficção a exemplo do visto pela Marvel, entre outros exemplos, demonstram isso tanto quanto realidades possam se tornar apenas isso, fantasias ou ficções alienadas na busca etnocêntrica. O conceito da História Única, criado pela nigeriana Chimamanda Adichie, demonstra a relação de uma história monocromática que abnega em negligente omissões de fatos e histórias de realidades alheias. Das classes, etnias e culturas diversas. Estes quando não são realidades deletadas ou ocultadas, são mascaradas por estereótipos negativos da discriminação. A exemplo do conto onde o nazismo não subiu ao poder, Anne Frank se torna uma autora famosa ao criticar o movimento nazista que não vingou. Nesse mundo "fantástico" ela passa ser taxada de preconceituosa ao dimensionar a possibilidade (por seus opositores) fantástica de que os nazistas poderiam exterminar etnias inteiras. O arianismo (que nem existe cientificamente) nesse mundo é alvo de uma discriminação invertida e imaginária. 

O fantástico do fantástico nisso critica o absurdo de si mesmo como o contrário demonstrado em "Mil Anos de Escuridão" onde negros, judeus e deficientes físicos e mentais empalhados existem apenas no museu, por serem considerados elementos inferiores que foram extintos pela seleção evolucionária pela raça superior. Na realidade, assim esse multiverso ao apresentar etnocentrismos isolados passam integrar possibilidades de fantasias surreais se tornarem realidade. A crítica as sementes do extremismo que imaginamos caso sua germinação objetivasse êxito em múltiplas variáveis e que hoje mais do que nunca vemos tais possibilidades assombrarem com essas dimensões fantasmas. A negação do holocausto hebreu e de minorias encarna esse universo onde Anne Frank (em nosso mundo uma assombração) assim seria uma implicante ante a possível legitimidade desse holocausto - obviamente negada e a ela sendo a caluniadora. Tanto quanto a 'fantasia' de "Memórias Póstumas de Um Mundo Morto" onde Machado de Assis ao não ser esbranquiçado nunca teria suas obras e talento reconhecidos historicamente. Nesse caso a fantasia paralela encarnada no caucasiano imaginário de sua pele tornou isso possível na história “real”. Em qual mundo paralelo vivemos?

Outro exemplo pode ser visto "Nas Terras do Amanhecer Eterno" onde a pós-história é fato e os sobreviventes são crianças que desconhecendo a bíblia e história acreditam que o Superman é o Deus ao encontrar restos de quadrinhos. O fim da história representa exatamente isso, o predomínio mítico de fantasias!

Em suma, me pergunto qual dimensão de realidade em que vivemos ser a verdadeira por isso, mediante o percentual de verdades e fatos aceitos abertamente como tais. O fazer annales contra a história única é vital a humanidade como diversidade de cor, etnias, culturas e ideias sem negligenciar qualquer verdade em negacionismo. O oposto dessa história única levará a uma pós-história ao tornar a realidade uma fantasia e a fantasia a realidade, o que justamente minha ficção combate a demonstrando como possibilidade. Minha ficção busca justamente criticar os temores possíveis de que estas sejas como tratada como realidade. Pois os melhores escritores das ficções distópicas não desejam contar mentiras e erros como verdades, mas ao contrário, combate-los através disso. A ficção distópica é a ironia crítica a mentira que pode ser tornar verdade.


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