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quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Procura da Teoria do Tudo


Segundo a própria mecânica quântica diz que o vácuo espacial na realidade está a exalar crepitações energéticas. Alguns conseguem ver nisto como uma prova fugaz da existência de um universo anterior, mesmo que os precursores declinem como um claro anátema aos demais cientistas. Mas e se tal na realidade fosse provas não somente de um universo em movimento, mas do próprio movimento do Tempo em sobreposição ou residuais? Sendo assim, a concepção de "multiverso" seria na realidade não aos lados, mas a frente (futuro) e ao passado, onde as dimensões além das três seriam as do passado e a do próprio futuro esta mais instável mediante o crescimento expondencial do nível de entropia, onde apenas um sexto seria um vácuo de onde estas se interagem, talvez algo similar ao interior de um buraco negro ou um wormhole (ponte Eisntein-Roussen). O universo em seis dimensões que poderiam ser resposta inclusive para o que ocorre com tudo que é engolido por estes eventos cósmicos, algo entre este e os buracos brancos.

"As teorias de Campo, do Caos, da Relatividade, da Quântica, do Efeito-Borboleta, acusado por Prigogine, do Universo em fractais, célebre postulação de Mandelbrot, e agora até a das Cordas, pela perspicácia de Breene tem nas ondas seu denominador-comum. O homem, razão e conseqüência disso tudo, não teria porque ser diferenciado. Seus sentidos são voltados a captar ondas - sonoras, de odores, de luz, de frio ou calor. Seu corpo produz fractais ondulatórios."
Cesar Augusto Duarte Ramos - http://allmirante.blogspot.com/

Este universo possibilitaria o surgimento de bolhas temporais que a seu estado natural se tornam uma viabilidade, afinal a própria relação de massa-velocidade a exemplo da terra está a comprovar - mesmo que infimamente - que o tempo aqui pode ser diferente a de um planeta cujo corpo seja maior previsto pela própria lei da relatividade. Estas bolhas temporais podem seguir em sua plenitude um possível desligamento parcial mediante o restante do universo que a este exemplo comprovasse que o tempo é diferente em vários pontos deste, não uma constante.
O Espaço-tempo continuo concernente ao universo apesar de se relacionar de forma simbiótica não são a mesma coisa provocando o fenômeno da Relatividade previsto por Einstein. Esta aparente discrepância demonstra que o espaço (matéria) e o tempo linear (cronos) funcionam como dois sistemas cooperadores sob leis específicas que se interagem um com o outro cujo resultado são a velocidade, expansão e profundidade do qual toda forma de medida depende, assim finalmente os paradoxos nestes casos podem funcionar como o ponto de ligação entre a física quântica e a Relatividade Geral como formulação da Ciência do Tudo, por significar justamente a aparente ruptura entre o mundo macro e micro, espaço e tempo.

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Sabendo as potenciais forças de interações nos leva a uma interpretação interativa do quadro universal mediante esta Teoria Geral do Universo (TGU), onde de acordo com sua influência mediante a capitalização de informações referentes poderia formular uma triangulação que proponha uma única forma de se desenvolver formulas para realizar cálculos, não de determinações de singularidades, mas sim, de suas resultantes e suas variações provocada pela concausa interativa, que para isso sendo necessário uma mudança no pensamento linear em suas concepções dimensionais. Não obstante, aqui não nega-se conceituais propostas anteriormente de torções espaço-temporal, mas sim como apesar de correta é limitada tal como a própria Relatividade. Sobretudo a determinar as anomalias não como dentro do quadro desta TGU, mas sim como oscilações e discrepâncias que uma vez maiores, como se diz, é um abismo a gerar abismo. Aqui coloca-se exatamente como uma sombra temporal, onde mediante sua posição poderia indicar pontos ascendentes de origem. Tal como a posição da sombra poderia indicar a origem da fonte de luz, numa contraposição curiosa. Não obstante, sem tais dados numa distância mínima para sua percepção conclusiva tornaria de difícil comprovar, a possibilidade de possíveis geradores de tempo e ou algum tipo de vácuo temporal, tal como pressuposto interior aos buracos negros. Não obstante, seria necessário antes responder algumas perguntas e se retirar algumas discrepâncias conceituais sobre nosso saber em determinados elementos como a exemplo, da massa, esta somente se ganha com a centrifuga ou seria pela mera existência dos gravitons?

“A massa de um corpo é a medida de seu conteúdo de energia.”
EINSTEIN - idem: 154

Todavia, interessantes estudos ligados a própria estatística e previsões como as climáticas poderiam estar a determinar a influência do quantum na caótica e randômica influente da teoria dos fractais ao efeito borboleta, dos quais as margens desta ‘caótica quântica’ poderia determinar níveis das margens de imprevisibilidade caótica geral. Quando margens centralizadas num padrão de regularidade demonstra-se a caótica em sua normalidade que sendo excedida pela anomia – caótica negativa - em duas facetas extremas ou pela imprevisibilidade entrópica percentual máxima ou mínima. Tais observações na prática poucas vezes notadas nos mesmos estudos de quadros preventivos percentuais refletiria uma faceta muito curiosa sobre a essência do universo e do que se sub-entende por novo, tal como onde termina os quadros percentuais e se inicial previsões exatas, pois como se sabe até aqui a estatística não é uma ciência exata. Sob tal aspecto a previsibilidade percentual não determina suposição de um “Logos”, mas sim propósito sob todos aspectos, de modo que apenas os extremos negativos estariam a determinar como anomalia ou não, como sendo extremamente previsível ou extremamente imprevisível.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Newton diz adeus

Aterrorizante realmente é constatar um mundo instaurado por uma única visão que compele no demais ser cego, como se somente um olho visse o que quisesse, onde lei é teoria e teoria lei. Porém, quando encontra-se um ponto de descoberta chave o natural de um salto revolucionário científico ocorrer como uma enxurrada de teorias e outras descobertas subsequentes, assim como ocorreram no período de 1825 a 1928 com o advento da mecânica quântica que ao contrário da Relatividade foi gradual e tendo partes de muitos nomes de colaboradores, um verdadeiro ‘leque’ de possibilidades se abrem.
O francês Louis-Victor-Pierre-Raymond, conhecido por Louis de Broglie, por ser 7.º duque de Broglie começou no campo da física originalmente pesquisando sobre os raio x, mas acabou ascendendo a uma disciplina da quântica chamada a mecânica ondulatória a partir de sua tese de doutorado "Recherches sur la théorie des quanta" onde se propõe uma teoria de dualidade a onda-corpúsculo dentro das ondas de elétrons partindo-se dos fundamentos de Max Planck e Einstein sendo comprovada posteriormente em experimentos realizados por Clinton Davisson e Lester Germer em 1927. Abaixo veremos como a mecânica evoluiu sobre o debruçamento dos demais cientistas, teóricos e físicos sobre as descobertas anteriores:

• Wolfgang Pauli propôs o princípio de exclusão sendo consequentemente o fornecedor de uma base teórica que permitiu a concepção da Tabela Periódica.
• Werner Heisenberg junto a Max Born e Pascual Jordan, foram responsáveis por descobrir a chamada mecânica matricial – como era chamado originalmente a mecânica quântica. Levando e elevando a compreensão do movimento de elétrons dentro dos átomos fazendo a anterior ser abandonada em favor de um método sistemático para organizar as linhas espectrais observadas.
• Erwin Schrödinger descobriu a mecânica das ondas, a secundária forma de mecânica quântica que resolveu a equação de Schrödinger sob a concepção da condição de ondas. Unificando as duas teorias de mecânica matricial e a mecânica das ondas numa só de modo funcional.
• Fermi-Dirac demonstrou nos Elétrons um tipo de lei estatística também conhecida como estatísticas de Bose-Einstein, e que as duas classes possuem propriedades fundamentalmente diferentes.
• Heisenberg enunciou o Princípio da Incerteza, que formalizou não somente a condição de estatística como de incerta medição entre movimento e posição.
• A.M. Paulo Dirac desenvolveu uma equação de onda relativística para o elétron que explicou o spin do elétron e previu antimatéria.
• Dirac lançou as bases da teoria quântica de campo, fornecendo uma descrição quântica do campo eletromagnético.
• Bohr anunciou o princípio da complementaridade, um princípio filosófico que ajudou a resolver aparentes paradoxos da teoria quântica, particularmente dualidade onda-partícula.

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Após a descoberta da Relatividade Geral em sua formulação cada vez mais aprimorada a confrontar-se com a Mecânica quântica, os preceitos de Newton parecem cada vez mais se distanciar como paradigmas pertencentes ao passado onde o tempo ganhava valores inflexíveis não diferentes de uma rocha, sendo absoluto. Quando então a descoberta das possibilidades das interações entrópicas com a gravidade numa tendência natural a encontrar-se com a teoria das Cordas, Newton parece definitivamente dizer adeus as concepções absolutistas temporais e de leis meramente locais e superficiais. Mesmo se foi especulado anteriormente que corpos diferentes em queda livre alcançariam a mesma velocidade, conceitos errôneos como estes pouco a pouco foram se dispersando a suceder teorias mais complexas e corretas, mesmo a em detrimento de espaço maior.

"Em velocidades elevadas e gravidades fortes, a física de Newton se desmantela"
Carl Sagan - O Mundo Assombrado pelos demônios

De modo similar que o vento surge do aquecimento ao ar por reações que segue a lei da termodinâmica a suceder-se e precipitar-se sob todo universo, resultantes dos raios emitidos por uma estrela que muito antes da bomba atômica funciona sob os princípios da fissão nuclear interferindo sob os níveis entrópicos e gravitacionais tal como especulados pela relatividade geral de Einstein. A ligação sutil entre o quantum e o macro faz-se presente diante de nossos olhos pelas engrenagens invisíveis que regem o universo, não com um Big Bean newtoniano, mas como o maior engenho flutuante jamais concebido.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Fo-Hi e o Termpo

Considerado como um dos forjadores da cultura chinesa, Fo-Hi chamado de Mestre do Tempo, foi responsável por diversas descobertas e invenções, mesmo que sejam duvidosos os fatos a cerca de sua origem. Nas crônicas chinesas dizem que Fo-hi nasceu de uma virgem em torno de 3.000 e 5.000 a.C. semelhantemente a Jesus Cristo, assim como outros dizem que veio dos céus com alienígenas portando marfins que teriam deixando registros confirmados por sistemas de datação. Graças a este, a cultura chinesa efatiza mais o tempo que o espaço misturando-se as religiões oriundas do mesmo onde a exemplo do 'I Ching - O Livro das Mutações' que trouxe propostas que pareciam ser precursoras até mesmo da relatividade geral de Einstein onde sentenças que dizem que "a cada ponto do seu percurso, o tempo se separa em ramificações diferentes das quais podemos dispor à vontade".
Surgido por volta de 1143 a.C. por estudos deixados pelo duque Wen sobre os Trigramas de Fo-Hi que ganhou forma por seu filho Tan, o Duque de Chou influênciando mesmo Confúcio e influenciou a criação do código binário de Leibniz em 1679. De Fo-Hi também veio a criação da bussola.

"Todo o conhecimento é uma resposta a uma pergunta".
Gaston Bachelard

No período de Fo-Hi diversos avanços teriam ocorrido como a descoberta da impressa por Bi Sheng e de grandes embarcações que anteciparam em muito o período das caravelas da Europa, assim como dando a descoberta dos fósseis somente descoberto oficialmente no século XIX por Boucher de Perthes. Porém, insatisfeito com o uso de seus conhecimentos neste mundo teria bloqueado outros progressos assim como os iniciou no que se chamou de "Quangao".
O Mito em torno de Fo-Hi sugere que por estes conhecimentos e entre outras coisas ter fomentado para o escritor Jacques Bergier em seu livro 'Mestres Secretos do Tempo' que seria um Mestre do Tempo que pelos indícios - tal como relações culturais que dizem que ele re-aparece em momentos-chaves da civilização- seria um viajante temporal a forjar o que seria uma civilização do Tempo, não do espaço como modo de justificar os seus avanços, perpetuando-se ainda hoje onde sábios chineses modernos dizem que objetos podem atuar um encima dos outros a longas distâncias pela inexistência do espaço.
Alguns como o historiador Joseph Needham dizem que o reino onde Fo-Hi habitou, Xia, nunca existiu mesmo que seus defensores aleguem que foi por volta de 2000 a.C. o que choca-se com outras crenças do mesmo. Seria tal o reino do tempo que tanto sonho e vislumbro em livros como da Saga dos Tempos e suas retóricas discutidas neste livro?
Se pensarmos conforme dito todas as partículas vibram e se vibram somente graças ao Tempo, regente da ação e da reação, consequentemente do movimento estando no 'nível zero' das legislações do Universo. Assim percebendo que mediante tal linha de pensamento destes sábios a localização espacial é somente um detalhe mediante a temporal ou mesmo algumas proposições de atemporalidade que soam como explicações que possam tocar o teológico por sua vez. Poderia algo do qual tantas descobertas se mostraram corretas com o próprio tempo estarem erradas?

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A concepção unida do espaço-tempo não chega estar errada, mas limitada e mesmo que ambos se dependam intimamente do qual resulta a velocidade, é o espaço que nada é sem o tempo. O espaço e o tempo são um casal do qual geraram um filho chamado movimento, velocidade. Logo, mesmo que se costume dizer que todas teorias tem seu limite explica-se o porque da resolução Einsteiniana perder sentido quando chega-se a t = 0 (tempo igual a zero) e a se exemplificar quanticamente pela incerteza de Heisenberg que por si só torna-se um dos fundamentos da teoria quântica a comprovar que pela impossibilidade de medição exata de posição e velocidade de um elétron. Tal limitação parte justamente da observação e parâmetros de medidas comumente a confrontar-se com tais singularidades tanto de medição quanto em funcionalidade.
O fluir do tempo em sua aparente elasticidade na realidade está a se comprovar que mesmo consigamos seguir numa só direção pelo tempo podemos romper suas barreiras frequências pela relação de massa e velocidade. Esqueçam a inexorabilidade newtoniana sobre o tempo, apesar de a principio correta (logo é um escopo rudimentar) comprovou-se limitada pela sobreposição da de Einstein. Porém, esta peca ao afirmar quase contraditoriamente que a velocidade da luz é a constante limite de velocidade que perante este universo relativo mesmo com medidas iguais podem apresentar discrepâncias inicialmente imperceptíveis, mas o possível motivo de medições aparentemente erradas sobre diversos fenômenos apresentados a criar tanta controvérsias. Para tal devemos retirar o rudimento de sua absolutividade, assim como o espaço-tempo é relativo a luz tende obviamente a ser, pois nem ao menos a velocidade haveria de existir sem o tempo, tal como o movimento ao contrário do pressuposto de que seria a propriedade 'absoluta' no tempo a gerar tais, mas conforme as próprias concepções do buraco negro parecem não estar corretas tais prerrogativas mesmo que ainda permaneçam incógnitas sobre o mesmo evento cósmico. Parte da explicação talvez estivesse na teoria do Bóson de Higgs como uma das provas da interação do Tempo com o espaço?

"Essa é a coisa que a tudo devora
Feras, aves, planta, flora
Aço e ferro são sua comida,
e a pedra por ele é moída;
Aos reis abate, a cidade arruína
e a alta montanha faz pequenina"

(advinha sobre o tempo - O Hobbit - J.R.Tolkien)

domingo, 26 de maio de 2013

O Tempo e a ilusão do espaço

Aos que creem o Tempo ser uma ilusão o que é o espaço então? Ar, matéria ou vazio navegável?
Pressupomos que estamos num espaço vazio até a vista, algo como espaço sideral onde no vácuo não há qualquer referencial de estrelas. Não a gravidade e consequente sensação de onde é encima ou embaixo. Como saberíamos se estamos navegando ou não? Como poderíamos perceber se de fato estamos se quer em movimento em determinado espaço? A percepção aqui pode fazer a diferença pelo consciente assim como virtualmente mover-se e não se mover seriam a mesma coisa. Proponho o paradoxo onde deste modo para se perceber o espaço e movimentar-se por ele somente tendo corpo material que naturalmente é consequência do espaço. O espaço depende da matéria para existir tal como o movimento...
Somente se é possível perceber o esse espaço pelo movimento ou noção de movimento pela interação da matéria com esse espaço. Elementos como o ar e a força gravitacional fazem a sensação de espaço real, mesmo que passível de enganos como das águas do mar sob seus pés com o arrebentar das ondas na areia da praia. Ainda confere noções de espaço a visão, porém não menos enganosa a exemplo dos filmes em 3 dimensões. O Tempo porém permanece mesmo em ausência destes elementos, o que nos leva a perguntar o que nos faz perceber o Tempo?

Oh tempo, implacável e silencioso,
rei do universo a que tudo faz vibrar,
onipresente cria e corroí, a energia faz jorrar
é, era, e será,
fluí nem de onde nem para aonde

Quantos tempos há para o Tempo?
Quem pode conte-lo?
Cerra em suas mãos, Kairos!
Tempo, Mestre do universo
casado com o espaço, pai da matéria
bolha e onda confunde e não fluí?
O Tempo é anedonta sutil e cruel

— Sombras do Tempo – Gerson Avillez

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Para tentarmos compreender isto supomos que há espelhos do alto para o baixo, e do baixo para o alto, assim como do passado para o futuro e do futuro para o passado, porém, não mais a repetição que é o eco do verdadeiramente existente, o que é o reflexo sem o original? Assim sucede o infinito, inexistente quimera eco do finito. E estamos nós entre o finito e o infinito. Ora, o infinito se que existe, sendo não mais que reflexões interagentes do qual somente algo em seu centro pode vir a ser a verdade substancial. São destas as concepções dos mundos ondulares, por tanto, o que é determinado como real é a troca de informação como vertente central. Naturalmente que tal ideologia favorece o fraco em moral que por este motivo escora-se em réplica igualmente reflexiva do argumento alheio, como cópia, o que jamais condiz ao original, não podem haver duas mona lisas originais assim como dois homens com as mesmas digitais. Notamos deste modo que aqui as reflexões são interagentes, isto é, não são cópias de si mesmas se não cruzamento diversificado a ínfimas combinações consequentes, o doppler é fenômeno de padrão e do qual ainda assim indicará sempre o original como verdadeiro. Aqui o espelho refere-se a concepção proporcionalmente consequente do reativo natural. Aqui é o princípio da engenharia dimensional.

Trecho de ‘Com Ciência’ de Gerson Avillez – 2012®

sábado, 25 de maio de 2013

Especulando na Onda de Higgs

Segundo alguns cientistas, o Bóson de Higgs pode hipoteticamente se mover para trás e para frente no tempo, sendo sua "fração" de duração não menos relativa. Não obstante sua interação de massa em criação pode ter implicações no mesmo, perante a Relatividade de Einstein. Tanto o é que alguns cientistas especularam a dificuldade de sua detecção em vista que poderia se "materializar" no passado. Não obstante a transferência de massa para além presente pode significar que o passado não passou simplesmente. Isso pode quebrar a hipótese da seta do tempo ao provar definitivamente que o tempo não transcorre a uma só direção!
O Tempo é um campo ondulatório, ondulatório como a matéria, pois o Tempo é o pré-espaço, e por isso investiga-lo por si só é a fronteira da própria ciência. O Tempo pode ser a resposta a energia escura e funtamentar mesmo a matéria escura. Por isso o que interessa é o campo de Higgs.
As dimensões do espaço-tempo não são tão entrelaçadas, porém, o final do universo pode estar ligado a seu começo quando as dimensões de tempo do futuro (final do universo) e passado (começo do universo) se tocam por singularidades que acarretam no Big bang como um enorme Buraco Branco.
Deste modo se supõe que o tempo pode ser dividido em várias dimensões próprias, e suas fronteiras podem ser determinados por anéis, os maiores (externos, futuros) e menores (internos) passados onde demonstram grande relações com a entropia proporcional e a expansão do próprio cosmos. Estas fronteiras podem ser representadas por eventos universais como o próprio Big Bang. Tais fronteiras podem estar nos extremos de nosso universo, não somente do espaço ou do tempo, mas nas singularidades e fenômenos como a do zero absoluto.

"O Universo fica (...) crescentemente mais desordenado com o passar do tempo; se ele existe desde sempre, por que não está em total desorganização?"
George Musser - Scientific American

Desta maneira, assim como argumento há séculos Aristóteles que o tempo era por ciclos sucessivos, aqui o tempo tem um começo e fim, mas onde o tempo existe apenas dentro do seguinte ciclo paradoxal: antes do big bang é o futuro e após o futuro é o big bang.

"Quando o Tempo terminar ele retorna´ra para um novo Big Bang."
George Musser - Scientific American

Coisas a se saber sobre esta teoria:
Existem dois tipos de ciência marginal, as que não tem provas a favor e as que tem provas contra, esta última é a pseudociência e a primeira é a que muitas vezes acredito. É como o Filoversismo que vê nos paradoxos e singularidades não apenas filosofia, mas ciência!
- No universo, tudo, quer moral ou elementar, sucede em negativos e positivos.
- A relatividade comprova, nosso consciente não percebe as variações de Tempo, quer mais 'rápido' ou mais 'lento'. A não ser no encontro destes em contraste.
- Um consciente que viaje no tempo só carrega memórias do momento como num sonho, porque a memória do corpo no seu tempo, quer futuro ou passado está no cérebro não na mente.
- Poderíamos sentir num certo tipo de paradoxo do tempo, reflexos heinsenberguianos de escolhas ainda não tomadas no passado ou presente.
- O tempo ondular é flutuante variável a precisar de constantes.
- Os Paradoxos temporais, se existem, vibram a criar ecos, ondulações e ressonâncias, podem, por isso ser um moto perpetuo como é o universo.

A ancora do Tempo e o robô do destino
Imaginem poder explicar o que é destino? É isso que faz tal teoria. Vamos supor que o tempo seja como um mar e nós num barco tenhamos que alcançar um destino aqui como um ponto no futuro. Com todas as flutuações e ondas a precisão é muito pequena mesmo que possamos visualizar isto, porém, se existe algo que prenda nós diretamente a este ponto, algo como uma ancora, esse destino será inevitável. Seria como se tivessemos conexão direta como se estivesse preso, com algum evento futuro para que isso acontecesse. Entretanto isso coloca implicações morais como o livre-arbítrio nos fazendo meros robores desse destino;

Mundos paralelos
Sabendo que o futuro está sempre mudando, especulemos que mesmo o presente, que antes fora o futuro assim o é, de igual modo são os mundos paralelos cada o qual na realidade oscilações reflexivas de nossas escolhas de modo que para existir é essencial nosso consciente, ou seja, esses "mundos paralelos" só existem graças ao nosso consciente.

Fantasmas

De modo similar estão reflexões de nosso consciente a explicar o fenômeno dos fantasmas, algo como residuais temporais refletidas.

Sonho e realidade

Quisera os filósofos idealistas conceberem tal imagem daquele mundo que fazia jus ao ‘verso’ como se contraditoriamente “provassem” que a realidade abstraí-se de existir se não em nossa mente como sendo o universo não mais que isto, formações de mentes em suas ideias - como tal Berkeley - e fomentando, porém, mero nó epistêmico e empírico aos que concebiam o mundo como fonte reativa de interação intrínseca como a exemplo do dialogo sucedido por Hilas e Filonous no livro de equivalente autor. Na realidade, com o perdão do trocadilho, são ambos. O problema é que tal abstração nada prova sendo deste modo auto-negável em vista que para ser verdade tal concepção é passível de se comprovar. A limitação de tal pensamento colocada sabiamente por Bertrand Russel em que somente as ideias podem ser pensadas e assim somente elas existem “de fato” confere o teor nonsense quando sabemos que mesmo o real pode ser convertido a ideias para pensarmos, vias percepção. O que estes não haviam concebido é que não trata-se da percepção e ideologia, se não sentido a suplantar mesmo sua lógica por destas advir a realidade. Os Sentidos estão presentes em todas as partes, quer como canais de percepção o mesmo de onde veio e para onde vai, ao sentir propriamente dito, o que justamente adequasse a genealogia da realidade até seu tronco-raiz, a verve do meta-verso e a verdade somente atingível em plenitude justamente pelo sentir, que finalmente expõe como todo conhecimento ser apenas compreensível, quando verdadeiro, pelo sentir não mero perceber, pois há os que veem e não enxergam.
Trecho de Adormecidos: O Despertar de Hipnos - Appendix - Gerson Machado de Avillez

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Objetos Impossíveis

O único equivalente atual de um objeto que vare conceitualmente nossas dimensões conhecidas é o hiper-cubo, sendo um tipo de poliedro donde sua forma sugere a quarta dimensão acima da altura, comprimento e profundidade, subtraindo-se a dimensão temporal. Mesmo que o "objeto" impossível mais primordial a geometria comum seja o ponto, por não ser possível se medir, apenas definindo uma posição no espaço, o hipercubo é o único atual que apresenta medidas aparentemente dimensionais (veja o exemplo ao lado), porém, excedendo quando um cubo se desloca à trajetórias anteriores sem que tais direções existam num espaço tridimensional conhecido, o limite que a geometria atual conseguiu. Aqui ocorre um esboço que exemplifica filosoficamente o objeto impossível do livro Antrovates (cuja postagem está neste blog) faz como se não obstante sugerisse uma equivalência apenas presentes as partículas mais elementares do universo e previsto similarmente pela incerteza de Heinsenberg, não sendo possível se definir ponto ou velocidade expondo finalmente o que aparenta ser uma singularidade conceitual presente em pontos opostos do universo, do micro (tais partículas) ao macro (de certa forma num buraco negro). Sobretudo isto sugere outra dimensão ou dimensões desconhecidas que podem servir de atalhos espaciais ou não, mas que sobretudo podem perfeitamente amarrar as teorias da relatividade geral a mecânica quântica, justamente o que sugere o livro Antrovates. A compreensão da teoria do tudo somente é possível com a compreensão igualmente de dimensões extras cujas fronteiras são as singularidades (normalmente seguidas de paradoxos), mesmo que apenas teórico há de ter plena funcionalidade dado os exemplos naturais citados.
Porém, muito antes as artes das pinturas pareciam já tentar tocar tais dimensões a exemplo de alguns casos surgidos do movimento surrealista e neo-cubista. E justamente pelas artes que exemplifico mais alguns casos de objetos impossíveis, basta ter a mente aberta e um pouco de imaginação.

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Claro que nestes casos podem ser exemplificados como ilusão de ótica, porém, tal objeto "ilusório" somente é possível teoricamente, aqui, neste caso, no papel, por literalmente enrolar a profundidade tal como as demais dimensões.

Fontes: www.ilusaodeotica.com.br

O Livro primeiro Seth

Um livro sobre os Seth não presente no Cânnon bíblico fala sobre a morte de Abel por Caim, vendo Deus que havia nuances na linhagem do homem assim como no tempo, Deus criou Seth para que prevalecesse independente das variações ao longo dos tempos, a linhagem desconhecida de perseguidos, os setianos que foram conhecidos por serem justos. Eles habitaram Havila, no Éden, mas foram atacados pelos cainistas o qual se refere toda desigualdade, injustiça, violência e mentira.
Mesmo antes de Enoque fora contatado e conhecimentos do futuro de seu descendente Noé até suas ramificações atuais lhe foram passados sob a forma de profecia e escrito por seu filho Enos que resgatou as partes de um megalítico com seus conhecimentos criando os pilares de Seth, não se sabe o que aconteceu com tais conhecimentos. Sete um dos fundadores da primeira religião tendo por sacerdote o pai Adão. Sua linhagem era conhecida sobretudo pela inventividade criativa e sua originalidade e uma de suas ramificações principais foram os judeus de modo que o passado se cruzava com o futuro de algum modo. Porque conforme diz o apóstolo Paulo "vemos por espelho e por enigma", neste caso como o passado vê o futuro por profecia e o futuro vê o passado. Tal Livro não se sabe se em detalhes é a verdade, todavia representa o que crê o autor como sendo verdade como a descrita em seus livros como de ficção, sendo porém, algo que parece se confirmar a cada dia.

I SETH
1.
O universo era uniforme em seu Tempo, e não havia destino, pois o fim era invariavelmente o mesmo até que Deus criou Adão pois criou com ele o livre-arbítrio, e o livre-arbítrio o levou ao pecado original que dentre tanto mais se multiplicaram indefinidamente como variações do mesmo, e assim o Tempo em sua eternidade de transtornou.
2. Porquanto tendo provado do fruto a eles proibido agora não somente o livre-arbítrio trouxe o caos, mas o pecado, e Adão se afastou de Deus assim como do paraíso a quem se chamava Éden.
3. E no entanto o conhecimento do fruto trouxe o que era bom tanto quanto mal, e assim a dor, mas também pelo livre-arbítrio a criatividade.
4. E Adão concebeu a Abel e em seguida a Caim, que no entanto pelo mesmo livre-arbítrio escolheu o que era mal e matou seu irmão como o homicida original o qual todos os demais se inspiram, e Deus em sua onipotência se decepcionou novamente, porquanto desviou seus planos no Tempo para com Abel.
5. Fora um anjo caído, que no entanto, atentou a Caim a matar Abel para transtornar o Tempo. E Caim adorou o deus que antes de Sete era o guardião do Tempo, mas que caído passou a ser conhecido posteriormente pelos gregos e romanos como Chronos.
6. E vendo Deus que pelo homicídio se instaurou o caos ante seu propósito, Deus concebeu o destino, Destino que sobre tudo que é contra o propósito divino prevalece e com ele o Sete o qual se refere como designado. E Deus viu que era bom, e se agradou disto.
7. E Sete era semelhante a em parecer com Adão e por isso semelhante a Deus. E sendo Sete reto e de puro sentimentos compreendeu o caminho para se aproximar de Deus novamente e assim junto a seu pai criou a religião. E Adão era o sacerdote e sua mulher a auxiliadora, e Sete concebeu a Enos.
8. E habitavam eles naquele tempo a região de Havila, nas mediações do Éden e Deus se agradava deles por quanto suas obras eram boas e nelas não haviam mentira alguma. E essas obras seguiam sobre o caos mesmo ao longínquo Tempo ante Sua onisciência, pois representava o destino sobre todas variações.
9. Sete vendo que agradara a Deus recebeu conhecimento dEle e de homens do futuro o qual testificavam dos frutos de sua obra em eternidade pelo destino, e estes descobriram-se setianos num tempo de perseguição e espada onde igualmente representava o que era constante ante o caos como o destino em seu mundo. E todos se maravilharam de seus feitos.
10. E fora uma não contemporânea daqueles povos que Seth tomou por esposa, e teve Enos por filho. E destes conhecimentos Sete passou para Enos, seu filho o qual escreveu sua genealogia até Noé, num tempo em que os herdeiros de Caim se cruzaram com os Filhos de Deus e se tornaram por demais poderosos e maus.
11. Muitos eram os filhos de Adão, porém, todos eram fieis a Sete. Por isso Adão abençoou a linha de Sete sobre todos os seus filhos.
12. E falou Enos das maravilhas futuras onde os setianos tocaram o céu e lá plantaram sua semente e como destino transfiguraram o Tempo mesmo fora dele, mas através dele. Por quanto eram testemunhas de Sete-estrelo, assim como sete-estrelo deles. E por Enos adveio os primeiros profetas que pelo divino falavam do triunfo no futuro e suas numerosas sementes. Porque o futuro passou a tocar o passado em eternidade.
13. Porém, sabendo disto Caim que amou mais a violência que a verdade disse: tomemos para nós tal obra para que consigamos o louvor de Deus e assim chegarmos a seu poder. E assim seguiram seus filhos ao patriarca de sua tribo o qual se refere toda mentira, injustiça e desigualdade, porquanto não procuraram a Deus pela amizade, mas pela inimizade, mentira e violência. E Deus se entristeceu disto.
14. E armavam laços secretamente contra os setianistas para que Deus não os visse em seus segredos, e tomaram eles forçosamente mulheres setianas para que lhes concebesse filhos, mas estes eram os bastardos originais porquanto eram filhos do pecado, não o tendo por mera herança. E esses filhos eram mais subvertidos que os anteriores.
15. Todavia os cainitas eram abundantes como a erva do campo a sufocar o que era puro, e enriqueciam pelo mundo a fundar a civilização primeira enquanto os setianos viviam de colher o que plantavam sendo a civilização última.

 

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Capítulo 2
1.
Os cainitas fizeram grandes feitos por seu número e contatavam aqueles que caiaram para terem conhecimento, e estes faziam os demais caírem.
2. Porém, Sete andou com Enoque, que justo, ao contrário de Caim, andou com Deus e Deus o tomou para si para que conhecesse as maravilhas através dos Tempos do Destino como testemunha da humanidade.
3. Porém, naquele tempo um grande cerco contra Havila se formou e os setianos eram menos numerosos que os cainistas e eles desvaneceram de medo perante isto. E os cainistas destruíram o monumento do Destino.
4. Todavia Deus vendo-os temerosos disse a Sete cujos anos eram avançados: Não temas mas antes siga minhas instruções, pegue de duas pedras do megalítico e faça delas pilares com vosso conhecimento,para que permaneça registrado através dos tempos. E assim fez Enos a mando de seu pai Sete.
5. Todavia o cerco se firmava mesmo que os herdeiros de Sete permanecessem firmes na resistência, e muitos foram feridos e espada e morreram em campo onde o sangue destruiu a rara flor plantada por seus descendentes. E assim Sete deixaram Havila para habitarem no mundo como peregrinos e peregrinos foram por muito tempo e depois por mais tempo ainda.
6. E os cainitas destruiram Havila com sangue e passaram a venerar o lugar, assim como outros deus como Chronos, não o Espírito que nele autrora havia, pois a muito abandonara.
7. Sendo então que jazeu Sete angustiado, e Enos carregou consigo o conhecimento que seu pai lhe reservara para que não caísse nas mãos dos Cainitas e o segredo do Tempo fosse revelando antes do tempo. E Enos reservou um lugar para que ninguém o encontrasse. E os setianos lá guardaram com suas lágrimas.
8. E aqueles eram tempos muito angustiosos para a linha de Seth até que os filhos dos filhos se estabelecessem, muitas vezes sem saber do que eram guardiões mesmo que mantivessem suas tradições.
9. Assim com o tempo Havila tanto quando o Éden se tornou uma vaga lembrança como mito a ser apenas contada geração após geração, porquanto não faziam registros e ninguém mais sabia onde Enos depositara os pilares. Tendo por única testemunha Adão e seus poucos restantes.
10. Não mais se via Deus, mesmo que os setianos o sentiam, e com as gerações após Adão, muitos se perguntavam se Ele existia porque não aparecia a eles. E se perguntavam: Qual a idade do Eterno, ele é muito velho?
11. E havia um povo semelhante aos homens, mas não eram, viviam como animais imundos e indomináveis junto as bestas-feras daquele tempo e não possuíam lei. Mas alguns se miscegenaram com homens gerando um povo arcaico. E os homens se embruteceram ainda mais. E eles tomam os frutos dos setianos, assim como premiavam o errado e castigam o certo.
12. Porém, a linha de Seth seguiu até Noé como descrito nos pilares e mesmo sem saberem mais sua linha seguiam como sementes duradouras de retidão e justiça, e o Destino se cumpria ante o Tempo a seu tempo. E então Adão faleceu.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

As Fronteiras do Tempo - Parte II

Desde o começo o homem viu a necessidade de perceber o tempo para realizar suas tarefas, assim logo começou a se desenvolver métodos para medir e calcular o tempo por meio de ciclos, como as horas, os dias e anos ou fenômenos, períodos, eventos ou passagens determinadas pelas estrelas em sua posição no céu ao exemplo do Stonehenge. Já por volta de 3500 a.C. teria sido o período em que surgiu o primeiro aparelho que medisse o tempo num primitivo relógio de sol, que utilizava de um obelisco como ponteiro. Depois começaram a surgir engenhos mais complexos como o relógio de água uma vez que o relógio de sol apresentava limitações óbvias como apenas atuar durante o dia sob o tempo limpo. Clepsidra como é conhecido teria tido o primeiro exemplar deste relógio em 2679 a.C. no reino de Hoang-Ti, já em 1400 a..C, no Egito, e por volta de 400 a.C. na Grécia. Este relógio de água era construído num reservatório onde a água escoava em pequenas quantidades reguladas por um orifício onde uma bóia no recipiente que se enchia indicava o tempo. No entanto, ainda assim sua precisão era determinada por elementos climáticos como temperatura e a densidade do líquido mediante sua viscosidade, mesmo que chegou a ser utilizado em tribunais primitivos grego-romanos dando origem ao termo “Aquam dare” para os períodos de fala para cada uma das três partes, e “Aquam perdere” para tempo perdido, chegando ser citado por Platão nos seus escritos como uma crítica aos oradores em suas estipulações de tempo. Também era utilizado na astronomia e medicina como por Herófilo para determinar o sincronismo dos batimentos cardíacos se disseminando rapidamente ao ser levado para Roma em 157 a.C. por Scipião Násica.
Chegou-se também ser utilizado na China uma espécie de corda com nós regulares como forma de medição para o intervalo de tempo necessário para o fogo consumir a corda até o próximo nó.
Porém, semelhante ao relógio de água surgiu o relógio de areia ou como é conhecido por ampulheta, utilizados normalmente para se medir tarefas específicas como um tipo de cronômetro, mas curiosamente surgindo somente depois dos relógios de mecanismos, que tiveram seus primeiros exemplares no século XIII.
No entanto, mediante registros e nosso conhecimento o homem poucas vezes levou suas descobertas e questões para além de meras medidas ou cálculos sobre o tempo - no aspecto científico - tendo seus primeiros conceitos formulados por Issac Newton que teria resultado na física clássica onde determinava o tempo pela relação entre o espaço e tempo percorrido (v = e / t) conforme publicado no seu livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, onde o tempo era considerado algo absoluto. Neste aspecto somente com Albert Einstein que inicialmente era apenas um empregado duma biblioteca de patentes na Suiça conseguiu trazer a tona o que seria uma revolução para a física assim como nos demais ramos da ciência pela concepção da Teoria da Relatividade Geral, onde num artigo propunha que o tempo era relativo de acordo com a massa e gravidade, onde determinava como única constante invariável à luz. Sua teoria que na realidade se comprova como resultante da observação de outros eventos se comprovou em 1971 por Joseph Hafele e Richard Keating num experimento onde se mediu por dois relógios atômicos - um numa base fixa e outro num avião que deu a volta ao mundo - a discrepância em que revelava que o tempo no avião havia passado mais lentamente. Ora, se do outro lado do mundo alcança-se primeiro o ano novo, significa que para eles instantaneamente estamos ainda no passado...
Sobretudo esta conjectura serve para descrever não somente a própria relatividade de Einstein, mas as próprias variações naturais do tempo, mesmo que neste caso o tempo seja limitado a geográfica, em sua posição espacial. Mas é esse princípio que rege a fictícia TEMPUS em Crônica dos tempos (Parallel Tales). Seguindo-se linhas temporais - passado/futuro - paralelas numa continuidade de interação atemporal, demonstrar-sei-ia a possibilidade.
Não obstante, noutros planetas as variáveis de medidas dos dias, e anos são diferentes da nossa, podendo ser mais extensas ou curtas mediante seus períodos de ciclos de rotação e translação – em torno de sua estrela, sol - tal como proporções de massa destes corpos, determinado que nossa noção de tempo é exclusivista ao nosso mundo, logo limitada. Talvez por isso personalidades da astronomia como Carl Sagan preferia se referir aos aniversários por voltas em torno do sol. Do próprio ano que se inicia de acordo com nossa contagem, quando está entre sua menor distância entre o sol, anteriormente como março até ganhar dois meses por Júlio César, no ano 46 a.C. sendo este calendário rê-adaptado ainda pelo Papa Gregório XIII conforme citado em Ecce Libro.
Assim conforme notamos nos capítulos anteriores surgem algumas discrepâncias neste conceito, de modo, que essa aparente inconsistência poderia determinar uma série de problemas mediante estas teorias que desde já o próprio Einstein percebia que necessitava de ajustes especialmente mediante a algumas "falhas" sob o aspecto da quântica.
Os ritmos de medida, das estações, horários, meses e anos são ritmos ditados por uma telúrica em disposição ao movimento ante o sol e os demais astros em algum grau interativa e influente, são ritmos resultantes de dentro dos ritmos mesmo que auto-inteferentes, do qual acredito haver simplesmente algo mais fino e imperceptível a estas medidas, mas talvez ligue-se aquela sensação de que o tempo está passando mais rápido ou lento, como propostos por Mesmer ou Schumann. Frequências dos quais os mesmos equipamentos e medidas estão presos assim como nós e por isso o senso comum e científico negará, pois não que esteja errada a mesma ciência que mede o tempo, mas está presa aos parâmetros de compassos resultantes, não concausuais.
Porém, a Relatividade nos concedeu nisso um passo importante para a compreensão destas interações não somente de energia, mas de tempo e espaço, percebendo que este tempo e sua percepção não é simultânea em todo lugar do universo como um fenômeno absoluto e sólido a transcorrer inflexivelmente para apenas uma direção, mas que para se notar estas diferenças só mesmo se medindo os tempos de lugares diferentes, e quem diria nos deu luz de que tais medidas não são tão astronômicas ao serem confirmadas em precisos relógios nucleares orbitantes da terra, para constar: mesmo que a diferença seja ínfima o tempo aqui é diferente do lá de fora, e assim quem não dirá que tal não interfere em nosso próprio tempo não somente da influência que dita marés e as estações?
O erro na concepção do tempo é comum no inicio da própria física, onde sua compreensão matemática inevitavelmente são por medidas comparativas em relação a matéria (massa) e espaço compreendendo que esta somente é alterada por estes elementos não vice-versa. Mas se um corpo celeste pode alterar o tempo comprovando que o tempo não é absoluto, logo até mesmo a luz não é. Mas o acerto diz que apesar do tempo e espaço não serem uma só coisa, estão sim dependentemente interligados.
Óbvio, que sob os aspectos cronológicos isto poderia soar até óbvio, mas refiro-me a interferência a nível quântico mediante oscilações que seriam imperceptíveis a nossa consciência-comum, se não por alguns fenômenos. Justamente neste aspecto de obvialidade um elemento não passa pelo senso comum dos instruídos e cientistas do ramo, o tempo pode não ser um "elemento" completamente a mercê de outras forças, mas talvez apresente padrões e até mesmo leis próprias, que se interfiram mutuamente. Estes poderiam ser determinados por analises de fenômenos de singularidades e paradoxos, ou melhor, muitas das aparentes discrepâncias e contradições nas leis e astronomia poderiam ser indícios desta influência, perante a maior força regente que existe.

“Sem a matemática não podemos penetrar no fundo da filosofia. Sem a filosofia não podemos penetrar no fundo da matemática. E sem as duas não penetramos no fundo de nada”
Gottfried Leibniz

Muito se estuda na física sobre as propriedades do universo que nos cerca, mas poucas vezes o tempo em si - não refiro-me ao tempo climático - se não quando encontra-se nas concepções da Relatividade Geral. Mas se toda a física em si depende do tempo de modo que suas equações sejam formuladas sempre tendo-se em vista estas, sabemos que o tempo é justamente o que permite os movimentos, a velocidade, o próprio clima, de onde depende a luz, energia, eletricidade e a tudo que se dá por existir no universo. Ou seja, podemos nós apenas controlar, medir e calcular as resultantes, mas quem controla ou gera tempo? Qual o marca passo que o regula? Mas afinal de onde vem a vibração das partículas? Mesmo em dizer que uma pedra seja estática esta é formada por partículas que vibram de modo que, e se estas não vibrassem? Ou melhor, o tempo que a permitia ganhar forma, é o que poderia as fazer vibrar - não somente permitir - em suas partículas e somente das vibrações se criar a energia e a matéria, um universo sem tempo, não vibra e assim não pode nem existir. O Tempo assim é a meta-existência para todas as coisas. Talvez o único modo de se comprovar isto seria possível se fosse investigar o interior de um Buraco negro onde o tempo poderia se extinguir e assim a matéria numa inexistência, mas assim como sua própria concepção pode ser apenas teórica, esta concepção aqui demonstrada inicialmente também.
Neste aspecto o tempo não poderia ser trabalhado como uma propriamente dita dimensão, mas em sua concepção seria definido como ondas vibrações (jamais partículas, mas que as fazem vibrar) do qual advém sucessões indefiníveis e ilimitadas podendo esta ser alterada por corpos a seu caminho, de modo que o tempo presente é resultado da sobreposição de diversas camadas (não dimensões) do tempo anterior (passado), como na geologia, e de igual modo com o seu ser - que é resultante do somatório do eu anterior (EL XII.7). Essas ondas atuariam nas demais dimensões propostas por espaço, cada onda a qual vibrando numa frequência de onde seria responsável pela modificação de algumas partículas, se não a criação destas do qual depende assim sua existência permitindo-se na quântica sua rápida inexistência como a exemplo da Energia de Ponto Zero como se saísse da dimensão conhecida, em algum tipo de singularidade. O segredo dos Tempos!

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Fronteiras do Tempo - Parte I

"Todo o mundo sabe que Einstein fez algo assombroso, mas poucos sabem, ao certo, o que foi que ele fez.”
FILLIPI, M. A., O Maior Cientista do Século XX: Einstein por Ele Mesmo: 112

Einstein em sua grande obra científica previu a dilatação do tempo, mas sem perceber que em suas ressoantes mais que se dilata como uma malha elástica, mesmo que não existam história de algum ponto de descontinuidade espaço-temporal, mas sendo ininterrupto tão pouco a água quando liga-se. Entretanto em 1964 um físico suíço ao calcular uma inequação da física demonstrou as ligações elementares às partículas em suas interações não tão próximas quanto se pensava, onde finalmente em 2008 na Universidade de Genebra um experimento realizado comprovou, seguindo os métodos típicos, que a velocidade provocada pela mudança quântica pode ser não somente mais rápida que a luz, como 10 mil vezes mais. Logo porque o tempo não descobrindo-se que a luz não é constante? E quem garante que a observação do tempo, na realidade, não foi o grande diferencial em tal observação de Einstein? Onde ele Errou?
Perguntas inerentes a estes fatos e concernentes ao romper da 'barreira do tempo' nos levam a crer que seriam necessários progressos tecnológicos ainda maiores ao que ocorreram durante a corrida espacial promovida para sustentar as missões Apollo tal como um senso cooperativo e ético-moral sem precedentes. Um novo tipo de energia potencial que não ocupasse tanto espaço, não produzisse tanta poluição, e pudesse ser virtualmente inesgotável, formas de tecnologia capazes de manipular e estabilizar o universo a nível quântico e criar campos vibracionais tão fortes quanto às promovidas pelo próprio tempo a fim de romper suas barreiras, essa é a ciência inicialmente especulativa por de trás da Saga dos Tempos, e que tem por função nos levar a conceber tais engenhos.

"O Princípio da Incerteza define que o observador influencia o comportamento das partículas, provocando o fenômeno chamado colapso da função de onda, que de um modo bastante simplificado, pode ser representado pela idéia de que o elétron só está naquele estado específico porque está sendo observado."
LANA, C.A., O fim do determinismo newtoniano

A Busca pela fonte de energia inesgotável é uma das grandes buscas da humanidade ao lado de sonhos concebidos apenas por escritores de ficção científica como as viagens temporais, que para tal, deve-se compreender estes supostos fenômenos e leis universais com exatidão. Em junho de 2010 os chineses desenvolveram um engenho capaz de absorver ondas de microondas em conversão de calor com 99% de eficiência. Por ser capaz deste feito em todas as direções tal tem sido considerado uma espécie de "buraco negro artificial" funcionando similarmente inverso a um Pulso Eletromagnético (PEM) com ondas eletromagnéticas de modo que agora pretendem criar um capaz de fazer o mesmo com a luz. Tal tecnologia, mais ou menos como especulado por mim, podem abrir precedentes não para ciências exatas, mas de novos tipos de armas potenciais com alto poder de aniquilação.
Apesar de muitas vezes colocada como sensacionalismo, muitos cientistas sérios debatem a possibilidade das viagens temporais. Entre muitas publicações relacionadas a personalidades do meio acadêmico temos 'Black Holes And Time Warps' (Buracos negros e dobras do tempo) de 1994, escrito pelo astrofísico Kip Thorne. Mas este adverte lucidamente: "mesmo se as máquinas do tempo fossem possíveis pelas leis da física ainda estaríamos mais longe delas do que o homem das cavernas das viagens no espaço." Teorias que qualifiquem as possibilidades não faltam perante as leis da astrofísica e da Relatividade Geral de Einstein, no entanto, por não serem experimentáveis pela ciência se limitam a serem apenas teorias. Claro que a astronomia como poucas ciências apresenta um diferencial crucial do qual pelas imensas distâncias espaço-temporais torna-se impossível qualquer experimento realmente direto sobre os fenômenos astronômicos e astrofísicos se não o da observação e analise de dados suficientes para se formular teorias funcionais e comprováveis em paralelos a eventos similares.

"O presente não é um passado em potencial, ele é o momento da escolha e da ação." 
Simone de Beauvoir

tempo37.jpgO problema é que existe a facilidade em se mistificar qualquer evento ou fenômeno um pouco fora do comum ou pendente de explicação, curiosamente levando muitos se aproveitar disso, lucrando e assim por vez até mesmo deliberando estes fenômenos, os OVNIs. Da grande e absoluta maioria de fraudes ou enganos, são poucos os casos gerais não explicáveis pela ciência e caracterizado como inexplicável, não obstante não significa que não seja passível de uma explicação lógica, mas apenas não conhecida, mas parecendo criar um culto em torno disso que seja capaz de realizar verdadeiros atos de loucura e até crueldade. Os charlatões não estão verdadeiramente comprometidos com a ciência e em explicar tais fenômenos factualmente de forma empírica, se não em forja-los de forma fraudulenta, sem fundamento, ou por vezes até mesmo impedindo contra descobertas científicas potenciais (Ciência do bem e do mal).
Mesmo que acredite que a ciência, religião e filosofia tenham uma busca comum é de suma importância se separar estas em suas metodologias específicas de forma clara para que se consiga resultados factuais consistentes. Deste modo o objetivo não é criar divisões, muito pelo contrário, buscar compreender tanto o fenômeno religioso sob o âmbito científico sem desqualifica-lo mas, muito menos este torcer a ciência a seu bel-prazer.

"Quem não sabe nada tem de acreditar em tudo".

Jan Neruda

A matéria exótica continua um incógnita aparentemente inviável. Mas ao submergir no estudo aprofundado da física e química notamos elementos que indicam algo do qual ainda não somos capazes de compreender plenamente e capazes de tocar, o que levaria inevitavelmente a Teoria que amarrasse todas as pontas da física da Relatividade Geral de Einstein. Um poder que abrange a matéria, energia, e o próprio tempo que se interagem conforme o previsto pela Relatividade como frequências e os supercondutores, e serviria para explicar elementos como a do fenômeno OVNI, suas materializações e feitos incompreendidos pela ciência. Mas justamente a busca pelos elementos discrepantes, a minoria incomum que foge aos padrões e aparentes esquemas de legislações é o ponto fundamental na busca pela compreensão da verdade concasual, onde a aparente ruptura da razão aos paradoxos se encontram no limiar do pensamento cientifico, seu âmago mais profundo e íntimo, o desconhecido. O Romper do impossível é o limiar dos milagres.
Dos conceitos da Relatividade Geral de Einstein que ocuparam da compreensão legislada e explicativa do funcionamento do universo a nível macro a menor das partículas do mundo micro dominado pela mecânica quântica deixou um abismo invisível suprido apenas parcialmente por teorias alternativas como das supercordas, mas sem trazer fatos conclusivos em relação a inúmeros eventos e fenômenos ainda pendentes de explicação perante a mesma ciência.
Mas onde Einstein errou? De sua popular equação E=Mc2 que divulgou a ciência a um nível pop jamais ocorrido, mas que talvez sua constante seja uma inconstante perante o tempo. Segundo a publicação da Nature de 15 de Julho de 2010 por Eugenio Bianchi e Carlo Rovelli as concepções da expansão cósmica parecem corroborar o 'erro de Einstein' em sua relatividade compondo-se a comprovar mais indícios de que as leis aceitas basicamente preveem e, funcionalidade num universo estático, sendo assim limitado, por faltar uma previsão sobre a expansão cósmica e pelo próprio sendo considerado seu maior erro a corroborar a validade das teorias aqui propostas. Estes consideram tal, entretanto, não como um apêndice, mas parte integrante do próprio corpo da relatividade geral.
O que pode responder tal fenômeno completamente inesperado para os cientistas? A expansão acelerada do universo mesmo mediante a as concepções da energia escura não se explicam. Mas e se o tempo conforme previsto pela relatividade de Einstein se comportasse de modo a nós visualizadores uma visão na realidade acelerada do tempo? Um fenômeno que somente em longas distâncias poderia ser observado a se comprovar. Se tal for verdade, pode nos permitir reformular equações que sejam capazes de criar um método de medição do tempo não somente baseado em comparações curtas, mas por meio deste calcular mesmo a influência deste fenômeno sobre nosso mundo e quadros que demonstrem a aceleração do tempo em seus diferenciais internos a nosso sistema e externos.
Não obstante, mediante a energia escura poderia-se comprovar mais um fator interagente não somente nos níveis de entropia, mas na própria gravidade e consequentemente a indicar mais uma vez a interação temporal. Os indícios são fortes, porém, não explicariam o porque da aparente aceleração geral do tempo se comprovado, adiando a outra pergunta, como e porque tal ocorre? Novamente, os conceitos da matéria escura se qualificam como parte fundamental deste fenômeno tanto a nível macro quanto quântico.
Se unirmos mecânica e informática criamos robores, mas e se conseguirmos finalmente unir a mecânica quântica com a relatividade geral? A conclusão - se é Deus ou não - fica a cargo do leitor, no mais, permito-me apenas a sugeri-lo, pois a opinião do autor é expressa num livro mais pessoal e autobiográfico. Milagres, não obstante, se demonstram assim como sendo não meramente mais o incompreendido e substancial sobre o natural, mas o intocável perante a potência do homem em sua natureza comum, e este livro entra em seu limiar desde que o homem foi introduzido a concepção da Mecânica Quântica e seus desdobramentos tanto perante a ciência quanto a física, e inevitavelmente está a se chocar com a religião cujos efeitos apenas dependeram da consciência e perspectividade de cada um, por isso concepções de mentes estreitas em compreensãos mediante formulações preestabelecidas de forma inflexível poderá ter problemas com tais concepções.
Tão sutil alteração prevista pela relatividade em sua medida de velocidade, seria como um pequeno progresso a nado contra uma forte corrente que é o tempo. Mas será que algum dia poderíamos romper tal barreira como um avião rompe a barreira do som?
As visões do 'Rio do Tempo' são corretas sob a concepção do transcorrer deste tempo para nós em igualdade sob este mundo - pois visões relativas em curto prazo não são perceptíveis - não de direção, mesmo que assim passe para todos os nós, pois estamos nós a nadar e criar ondulações para todas as direções podendo não intervir no rumo do rio, mas sim no nosso!

Trecho de Chronogenises - Gerson Avillez

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En-Migrom: O labírinto do conhecimento

Labirinto s.m. (gr. Labyrinthos). 1. Construção com muitas passagens ou divisões, disposta para dificultar que se ache saída. 2. Parque ou jardim cortado por vários caminhos de sebe entrelaçados. 3. Complicação, dificuldade. 4. Órgão do ouvido interno formado por um tubo enrolado por espiral e que contém as terminações sensoriais do nervo auditivo.

En-migrom é uma terra distante, para se chegar a este lugar é necessário atravessar um imenso pântano ao sul onde reside sua entrada principal. Do lado norte da cordilheira se ergue a imensa cidade labirinto de paredes exteriores douradas a uma altura de aproximadamente 210 metros por uma extensão de vários quilômetros. Seus caminhos são aspirais em sentido horário que por suas charadas tem muitas vezes correlação com coordenadas e horas, onde muitos destes caminhos seguem estilos e correntes distintas e(ou) divergentes de conhecimentos. Seus ciclos aspirais de 32 níveis contam-se a partir do sul e muitas das entradas-saídas estão no norte, onde por vezes se é necessário fazer um arco ou volta completa para a próxima passagem, até a cúpula central no topo. Muitas das passagens, no entanto, podem convergir nos labirintos menores-internos que se estendem pelo interior da torre até suas fundações e subsolo no que se chama de níveis negativos por formar uma torre invertida, e em ambos os casos sustentando pequenas cidades ou fortes. Pelo Oriente exterior acessa-se a chamada torre menor pelo nível três do labirinto. Esta é uma aspiral não-laberíntica de quatro níveis em sentido anti-horário que leva a uma pequena cidade-forte.
Pouco se sabe sobre a cúpula central do topo. Hora diz-se ser um templo onde haveriam algumas relíquias e outra a fonte jorrante do conhecimento pelo qual esta cidade-torre teria sido construída em volta afim de protege-la. Esta fonte ninguém pode tocar, pois vem do alto. No entanto, por haver no mesmo ponto central níveis inferiores alguns especulam que esta fonte pode estar em suas fundações. Muitos de seus exploradores passaram toda sua vida decifrando seus mistérios, mas muitos se perdendo em definitivo, morrendo em armadilhas, desistindo e se tornando habitante de uma das cidades ou literalmente acabando trancados em muitos de seus engenhosos mecanismos ou como alguns dizem sendo "assimilados" pelos seus corredores. Há ainda aqueles que dizem até mesmo que a topografia natural fora uma criação de deuses (anjos caídos) para dificultar o acesso a fonte pelos perigos que se enfrentam aos arredores sendo a torre em si apenas uma extensão de En-Migrom.
No tocante que se diz, no entanto, o portador da bússola Verbalis tem-se uma espécie de manual cifrado para seus caminhos e alcançar a fonte. Sendo assim antes de tudo a busca pela fonte subsiste em várias etapas do qual uma das principais é a busca pela bússola perdida. Não há relatos factuais do que exista na cúpula do topo, pois somente uma pessoa em tempos remotos diz-se ter até lá chegado e retornado, mas, no entanto seus relatos são tão incógnitos quanto os muitos perdidos que são atraídos por seus mistérios, pelo qual em muitos casos os que sobreviveram tornaram-se homens extremamente perversos por muitas das forças lá presentes.
Um jovem peregrino ao acordar sob a misteriosa morte de seu avô, percebe-se em meio a este labirinto de intrigas em que fora jogado sem saber. Estando em meio ao Gigal deste labirinto delimitado por Hazar Sur, também chamada de Hul Del Diablo é uma cerca fortificada cujo onde só há uma entrada chamada Halul que é precedida por duas esfinges que por enigma alerta sobre os perigos do labirinto em seus Mirmas. Este labirinto apresenta conhecimentos numa das fundações chamada Blakaba, e de logias extraordinárias, mas que apenas fazem andar em círculos somada a pseudologias e prazeres ilusórios com o objetivo de escravizar a todos os subvertendo, que não obstante são usados para desviar-se da fonte original deste, o tesouro Hatá Arcano (Mat 6.21; Mat 13.44) de onde seu criador utiliza todo conhecimento autrora por ele descoberto e usurpado para construir o labirinto, a fonte de todo saber, paz e da vida eterna (Isaias 45.3). Este tesouro seria guardado por Quedar Miquéias, e Anrael Laquiz que seriam uma espécie "elo" perdido entre Deus e o homem, antigos transladados, e cujo O Caminho (João 13.36; 14.6) para se chegar chamado Yesua que é fortificado desde sua entrada por Pedazur é considerado o único caminho que leva sem erros ao Peniel onde estaria o lendário tesouro e por isso sofre constantes ataques. Este fora aberto há dois mil anos por Jesus Cristo, e o tesouro é o Gamaliel, todo En-Migrom fora construído a sua volta a fim de que não se alcançasse este tesouro, uma vez que o criador do labirinto não o podia também. Seus caminhos se cruzam e se confundem sobre o que se chama de Pinom. Ao longo desta jornada será inevitável enfrentar demônios que habitam em cada um dos elementos neste mágico mundo prestes a desmoronar.
O Peregrino então chega a En-Hesbon, uma fonte-refúgio de Dor-Ginate em Gezer Meroz para muitos peregrinos em meio ao labirinto, que, no entanto parece estar por cair diante de constantes ataques Belial apenas precedidos por suas torres chamadas Mispa, cujo os esforços de protege-la falharam e ambas foram destruídas. Muitos Quedes já haviam sido invadidos com o objetivo de destruir Quesalom nome que estes davam a sua fé e esperança em sair do labirinto por resgate ou utilizando-se da lendária bússola Veritatis Verbalis agora em posse do viajante encontrado por ele numa fonte guardada por uma pomba chamada El-Semida Sitri que traria imensa sabedoria e conhecimento a fim de suportarem o mal.


Sabendo-se que, no entanto, energias negativas ou Lacum buscavam confundir em meio ao Quisom do labirinto, o viajante peregrino é alvo de covardes ataques morais por Abdom Hefer e seu pai Abadom Malom (uma espécie de minotauro) afim de destrui-lo em sacrifício para com este não haver mais obstáculos para a concretização de um obscuro plano maior. Este então parte numa jornada de conhecimento até chegar a Zafom (norte) depois de passar por Zalmom, porém tendo que ultrapassar os muros de Araro Haquila que aparentemente sugava a luz e as vidas como impostos para os que por este caminham e transitam: Avareza Del diablo, tornando a mente dos escravos vazias e redundantes muitas vezes perdendo suas almas, mas ao ultrapassa-lo busca libertar Edom Hezrom que tendo seus esforços inúmeras vezes sabotado por Abdom, Abadom e Refaim Semede parece sucumbir.
Então chegou-se a um caminho chamado Espejos Ainsi no qual se perdia em centenas de espelhos que distorciam a imagem dos que por este caminho passam levando muitos a se combaterem sem saber, e de onde se criou um fac-símile pelo reflexo do viajante que duplicava invertidamente seus movimentos para o mal, no entanto, se vendo perdidos, ao reencontrar um martelo dourado que era usado para identificar o mal, o viajante quebra um enorme espelho Lacum que bloqueava o caminho afim deste lugar escapar, levando-os então a Heres que era um caminho iluminado, mas que, no entanto suas paredes pareciam vivas, sendo formadas por pessoas boas que se tornaram escravas por um mal vindo das raízes do labirinto, estas iam se tornando aos poucos parte do próprio labirinto. O Viajante então parte numa viagem aos subterrâneos chamado de Mecaná Pinom em busca de respostas, onde no caminho encontra Los Hatifas um povo que é liderado por Ardom (fugitivo), que unidos muito tempo atrás formaram uma aliança chamada Hebrom, e juntos buscam alcançar os subterrâneos Mecaná a fim de derrubar os limites do labirinto libertando seus prisioneiros e limites mesmo sob enormes ataques Abdom Hefer e Acor Madom, jogando uns contra os outros e corrompe-los afim de que se condenem. Sinsai Sage e Sinrom guerreiros poderosos que buscavam libertar os escravos junto aos irmãos Zabdiel e Zadoque possuidores de uma proteção contra encantamentos realizados por Zemira, uma estranha mulher que enfeitiçava e destruía seus amantes pelo sexo apenas posteriormente mostrando sua real aparência, Zoelete Zerua.
Enquanto isso ao chegar em Mecaná o viajante acha uma peça-chave dos quebra-cabeças no qual revela a verdadeira natureza do labirinto em sua origem, um portal que planeja utilizar seus "exilados" deste mundo como forma de abri-lo. Tendo ciência disso o viajante busca aliança a fim de impedir o fim, mas seus esforços são constantemente sabotados, e sua tentativa de acordo aparentemente fracassa. Por intermédio da bússola Veritatis Verbalis e da fonte El-Semida Sitri este constrói a Filoversia a fim de compreender todo conhecimento e mapear o labirinto antes que seja tarde, por meio desta bússola e seu raro dom ele tinha capacidade de alterar alguns desses caminhos, e por isso era freqüentemente sabotado e roubado por Belial e Apoliom afim de não impedir o trabalho de Abdom que é de abrir o portal invocando mal supremo.

Per aspera ad astra

Trecho de ‘Ecce Libro’ de Gerson Avillez

As Mil faces do Tempo

Não somente na versão condensada de 'Chronogenises' (o antigo 'O Livro do Tempo'), discutia sobre as inúmeras possibilidades de um tempo multidrecional, mas tal discussão se estende desde dos livros de ficção científica do mesmo, onde se escora nessa teoria desenvolvida por mim.
Nossa dimensão pode ser plana, mas junto a outras dimensões não, e quando ela se torna maleável – como previsto pela relatividade - isso pode comprovar como tendo uma profundidade maior que a das quatro dimensões conhecidas. Do mesmo modo que observamos o mundo de um horizonte terreno vemos uma reta, redonda ele é do espaço, assim é o universo graças ao graças a uma curvatura que diante de nosso tempo somos capazes de ver apenas o presente como equivalente a tal horizonte.
E por isso sempre será impossível se criar um modelo matemático capaz de prever com precisão nuances e padrões no caos com 100% de eficácia, porque as flutuações excedem a dimensão conhecida (quer paralelamente ou à frente ou atrás) como prova de ressonâncias temporais, limitando-se assim apenas a modelos probabilísticos como os existentes. Mesmo os destinos ante seu objetivo geram variáveis ainda que o objetivo seja comum (ainda que menores de acordo com a distância), deste modo à única maneira de mensurar tal oscilação ressonante seria conseguir sondar as dimensões ressonantes como parte de uma equação mosaico com mais de quatro dimensões e o mais que havia se chegado disso é na mecânica quântica.

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Coloquemos a seguinte figura similar a teoria das supercordas que se aproxima do acerto - apesar de tal teoria ser demasiada complexa para o Ockhanismo - que é a corda. Quando está amarrada num ponto transcrito temporalmente para o passado e assim até outro ponto, este no futuro, nos amarramos os eventos que mesmo de acordo com a geometria euclidiana faz uma reta (o menor objeto geométrico que é o ponto a outro). Todavia quando esticada esta vibra gerando ressonâncias-reflexos que são as dimensões extras que apesar de irem ao mesmo ponto sofrem ínfimas variações entre si servido de uma explicação ao que se diz destino conforme no livro 'Adormecidos: O Despertar de Hipnos'.
Ou seja, assim como lançar uma pedra na água esta cria distorções ondulares - normalmente um círculo variável - assim é nosso universo mediante o tempo ante o livre-arbítrio e o caos que é consequente e auto-alimentado deste modo. Que naturalmente assim como tais ondas estão se expandido que comprova-se de acordo com a entropia no universo.
Assim uma maneira de se determinar onde começa a curvatura do ‘universo’ seria se estipular até onde se estende a sensação de ‘presente’, o que não é muito longe, pois a mera observância do universo nos faz sair dessa linha ao contemplar o passado cristalizado em forma de imagem, o que nos faz concluir que vivemos apenas numa pequena parte de todo universo visível, e falo temporalmente.
Naturalmente que tal teoria não é praticável podendo apenas auxiliar na complementação de outros fenômenos e eventos comuns à astronomia e física, não obstante, é bastante plausível mediante tais provas esse é o corpo de conhecimento do Filoversismo.
A teoria não é complexa, a dificuldade em compreensão desta é graças ao fato de nosso pensamento comum ser linear e tridimensional devido a nossa percepção comum, a proposta aqui é enxergar fora desse eixo comum a uma visão que somente é possível, por isso, por um sentido perdido.
Em breve postarei um vídeo sobre o assunto.

Fontes:
'Sombras dos Tempos' e 'Chronogenises' de Gerson M.Avillez
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