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sábado, 18 de julho de 2020

A Busca Argumentativa da Verdade

A sucessão de proposições que levam a uma linha de raciocínio sucedido chamado inferência confere uma certa legitimidade ao argumento. Tal seleção coerente propõe o fundamento presente em todas sucessões quer sejam em meros argumentos, redação ou histórias pertinentes a início, meio e fim. No caso do argumento são quase sinônimo do Silogismo em similaridade de como se constrói a epistemologia.

Ora, sob a perspectiva passada todos atos ocorridos são fatos consumados e inalienáveis, ainda que queime esse livro amanhã isso não muda a verdade dele existir hoje o que para o amanhã será o passado. O ato de alguém está morto há séculos prova que ele não mais existe em nossa realidade, mas comprova que já existiu pois apenas morre o que viveu sendo este conhecido ou não. Mas ante o futuro paira a possibilidade de ser ou não ser, ocorrer ou não ocorrer, não sendo atos, logo nem fatos. A disparidade disto está entre você planejar ou esperançar sendo idealizações tanto como interpretações de determinado fato, sendo mapas do ideal, não a realidade. Pois o que ainda não aconteceu ainda não é real, mas possível.

Há assim diversos tipos de verdades, todas pairam na perspectiva do presente-passado in loco, pois mesmo as suposições proféticas a de serem possibilidades até acontecer consumando-se como destino. Afinal não podemos dizer algo ser certeza como fato que ainda não houve ato. Logo, no futuro não encontramos verdades ou mentiras absolutas, mas possibilidades disto ser. Quem pode negar a possibilidade com certeza? Quem pode comprova-la totalmente? Ainda que hajam limites ao caos, logo as possibilidades, ainda assim nem todas possibilidades há de acontecer assim como nenhuma. Podemos supor o destino, mas não menos como idealizações de uma possibilidade.

Óbvio que mesmo a idealização conjectura um ato, ainda que como fato interior da subjetividade logo uma interpretação, não verdade objetiva. Ora, o ato de pensar é um fato, logo uma verdade em si ainda que ela não conflagre necessariamente uma correspondente verdade objetiva e exterior, assim mesmo a mentira contra os fatos demonstra-se um simulacro de verdade que abster-se da realidade senão como fato de ser isso, uma mentira. Porém, digo sobre possibilidades de verdades, não impossibilidades implausíveis dessa. Assim o 'e se' conjectura um limpo entre a verdade e mentira até ser ou não ser ante sua possibilidade, pois a mentira plena assim apenas podemos atribuir a sua impossibilidade plausível. Tal como o ato disto escrever faz de mim autor, meus atos em relação ao exterior perfazem meu ser, o que sou, posso eu largar isso e sair gritando na rua, me matar ao gosto dos maus, ou quebrar meu carro, mas isso não muda os fatos anteriores assim como não é possível eu bater os braços e sair voando. Disso apenas os loucos em dissociação volitiva e inconsciente dos fatos objetivos há de pensar no oposto.
Se o que sentimos é a realidade interior, o que comprovamos é a verdade (exterior), o primeiro é volitivo, o segundo a inteligência o qual apenas o acordo se atestam mutuamente. Disso podem haver realidades inferiores como as ilusões que nos induzem falsas sensações ao destoarem de verdades ulteriores ou sendo interpretativas. Para a gnose essa realidade é inferior, quando o é perante a bíblia apenas mediante quem assim a faz. No cristianismo atestamos outras realidades como o céu e o inferno não implicando necessariamente que a realidade em que vivamos seja menos real. Mas caso o conceito de inferioridade diferente da qualidade moral ou de suas verdades podemos assim ter concepções pertinentes em equivalência. Há realidades menos reais pelo grau de falsidades que produz assim como há realidades de qualidade inferior pela condição social e ética que induz. Muitas vezes podem ser ambas nas duas, mas não implica necessariamente inexistência física ao contrário das realidades pressupostas espirituais, caso fosse uma ilusão como a ideia do universo holográfico as leis físicas seriam inúteis, porém, ainda assim não tirariam a realidade do que sentimos e pensamos. O fato é que não podemos negar a matéria do estado físico como atestado de realidade tangível, ainda que hajam realidades físicas diferentes além do horizonte tangível isso não a torna necessariamente inferior ou superior.

A verdade nunca acaba, o que pode ter fim é apenas a nossa compreensão dela. Sendo a verdade conhecida ou não, ela não deixa de ser verdade ou passa a sê-la, mas sim a compreensão que temos sobre ela pode se demonstrar errada. O mesmo se diz do que era sempre será, mesmo que hoje findo no passado sempre existirá. O passado passou apenas para nosso presente, mas encontra-se além do que podemos alcançar, não podemos mudar o passado pelo mesmo motivo que não podemos mudar a verdade, mas no máximo alterna-la. Há verdade possíveis e impossíveis, tangíveis e intangíveis.

No silogismo uma premissa apenas pode ser suplantada mediante uma premissa o qual o fato demonstra-se mais forte, assim como ao se tratar de ciência alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias .

Trecho de 'Cronogenises', Razões da Linearidade Espelhada, de William Fontana.

terça-feira, 14 de julho de 2020

Capa de 'O Segredo é A Maldade'

Segue abaixo a capa final do livro 'O Segredo é a Maldade' do autor Gerson Avillez sob o pseudônimo de Joaquim Anderson. O livro o qual o tempo são teorias da conspiração cita tanto casos reais e demonstrados assim como indícios da veracidade de outras mais a exemplo do próprio autor.

Dando continuidade ao livro 'Labirinto Profano', Joaquim Anderson utiliza de seu conhecimento de causa mediante os causos que fora submetido, a casos históricos, citações de autores de sociedades secretas e ex-membros da mesma como um levante de resistência a liberdade democrática ante as atrozes privações e direitos cerceados. Na defesa da constituição e democracia dos que os dominantes não aceitam ao se opor a estes, o livro demonstra com perguntas e questionamentos sobre casos demonstrados assim como explana por um arguto pensamento afiado em lucidez teses de um poder global que goza da impunidade no silêncio e oculto que se faz sentir ainda que indiretamente, mas presente, por inúmeros indícios tal como as condições e ocorrências tidas do próprio autor que é obrigado a viver isolado há anos.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

O Sentido da Vida

O propósito da vida somente surge da espontaneidade do livre-arbítrio, pois consiste na vitalidade e no autoconhecimento e objetivos, mas não somente em sua realização. A autonomia nasce apenas da autenticidade do autoconhecimento, enquanto você medir-se em alheios e imita-los você será apenas mais um como outro qualquer, da singularidade individual nasce a autonomia da liberdade somente possível pelo autoconhecimento, e não existe autoconhecimento pela imitação.

O propósito da vida está no valor que ela tem, que você tem, pois todo propósito consiste num valor e se é oposto a isso não há propósito. Se você tem mais vontade de dormir do que acordar é por haver algo de errado com sua vida.

O niilismo é necrófilo por mais que se camufle como o oposto, e quando a vontade dos outros sobrepõe o valor de alguns apenas isso consolida. Saber de suas vocações e não exerce-las, ter direitos e não poder utiliza-los é a curva de onde o sonho se torna pesadelo. Logo, tudo que é contra o propósito de vida é contra seu seu e não somente seu valor. Uma sociedade que fazem pessoas de objetos e dão mais valor aos objetos que pessoas a inversão polarizada consequentemente leva ao desvalor e despropósito.

Precisamos de uma crença significante para o espírito, um hobby para a mente e um esporte para o corpo. Da vocação em seu exercício, como ofício ou hobby, da plenitude social e sentimental, as ocupações do hobby, esporte, caridade ou religião o conjunto que perfaz o propósito da vida antagoniza a espontaneidade disto. Ora, mesmo a verdadeira caridade é contra a maldade e o ódio, logo não há caridade contra a justiça. De modo que tendo injustiça não há caridade ou propósito, mas a ilusão disso.

Porém, na verdadeira vocação reside o gosto e no gosto a vocação, ainda que nem todo gosto seja uma vocação, toda vocação é necessariamente um gosto. Um fato psicológico é que uma pessoa demonstra melhor aptidão naquilo que gosta, do prazer em exercer uma vocação psicologicamente saudável que ela se desenvolve.

Você tem que ter objetivos e motivos nobres, mas que não sejam maiores que o caminho para eles, pois os meios a que se chegam ao fim importam tanto quanto os objetivos, afinal um dia caso seus caminhos tenham sido bons você olha para trás não com vergonha ou medo, mas saudades. Você não terá orgulho dos tropeços, mas de como se levantou, não dos erros, mas como os corrigiu, poderão haver traumas dos que te induziram a cair tanto dos bons momentos que ficaram para trás com quem você amou, mas mesmo que tenham ficado para trás, eles estão lá, basta olhar para trás. Dos mesmos apenas não me orgulho quando parei e recuei, pois o objetivo está a frente, portanto não são seus objetivos que te fazem, mas os caminhos que escolhe seguir até eles.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Apenas a Verdade Prova o Certo e Errado

O verdadeiro cidadão impõe apenas o próprio direito como dever alheio assim como os desses dever do próprio. Mas os que desejam se impor contra o direito alheio dizem que não aceita-lo é imposição, quando se impõe apenas que nada seja imposto contra o direito alheio. Logo, a democracia vira a 'ditadura' para o fanático que deseja impor-se contra o direito alheio, pois em sua mente ao julgar-se dono da razão e verdade existe apenas sua liberdade autocrática em sobreposição ao meu direito. Ter direitos democráticos exercidos virou 'bagunça' ser submetido a desmandos inconstitucionais "democracia", a inversão de valores e moral resultante é generalizada. E a única causa de males.

Muito sofisma se camufla em retóricas que pregam tolerância, respeito e igualdade limitando-se na prática ser apenas para si e impor suas ideias contra o direito alheio. Disso emerge um ódio que gera apenas o mesmo ou o medo. É a mais grave das pandemias quando radicalismo gera radicalismo.

Apenas o ódio deve ser odiado, apenas não se tolera o que é intolerante, por isso os que exigem que não discordem são os que mais são dignos de suspeita e discordância. Os que menos respeitam meus direitos os menos dignos de respeito, mas apenas de medo. Uma coisa é não gostar ou concordar e outra é não respeitar, mas os que normalmente não aceitam as primeiras não respeitam a segunda. A loucura de uma esquizofrenia moral é resultante onde palavras viram metralhadoras dissonantes das ideias e práticas. Caso gostem ou não, concordem ou não isso terão que respeitar pois é a lei. O novo normal da pós-verdade é o ódio e intolerância a pretexto do oposto, respeitar para ser desrespeitado, disso o tóxico, abusivo, negativismo, pessimismo quando a única coisa que parece não ter cura é o ódio deles.

Independente de ideologias, filosofias, políticas, doutrinas ou crenças estou do lado da verdade e do certo perante minha consciência ante os fatos. Pois disto não posso ser dono, mas amigo, no mais sou autor apenas do que faço. Assim posso eventualmente errar, mas não intencionalmente, posso até mentir, mas me enganando, porém, mais fácil alguém assim estar ao lado de Deus do que fazendo o oposto a verdade e ao certo intencionalmente, mas dizendo estar ao lado dEle. A intensão faz a única diferença entre bons e maus, certos e errados, e não ao fazer o jogo de alguns o qual tenho só a perder enquanto posso fazer meu próprio jogo e nele ser rei. Qual o verdadeiro jogo se não o da verdade e do certo?

A única desigualdade é entre os que perdem e ganham, podem e não podem, mas a única diferença antagonizada com razão é entre os certos e errados. Mas quem está com a verdade e o certo nunca perde mesmo que sendo martírio, pois a mentira nunca vence a não ser na ilusão disso. Podem acobertar, distorcer ou manipular a verdade pois na linearidade ela nunca deixará de sê-lo pois o passado não se muda, tal como o certo ante a razão, pois caso esteja sendo sincero, verdadeiro e certo estes que estão contra mim não estão contra mim, mas o certo e a verdade. Mesmo que alguns combatam erro com erro, totalitarismo com totalitarismo, a única oposição correta ao erro é o certo. Mas os que mais inventam males para combater são os que mais os cometem, pois se antes aprenderam com o pai deles, o diabo, hoje lhe dão aula de mentiras, crueldade e erro. Ante isso não sou vencedor nem perdedor, pois a luta ainda não acabou, mas perdendo ou ganhando, morrendo ou vivendo lutarei.

Alegações de que é melhor apenas eu ser morto do que mais alguém conflagra a aceitação do crime onde por inversão "o menos mal se torna o melhor". A intencionalidade entrega a cumplicidade em conluio ao sinalizar que minha vida importa menos que outras, pois talvez como Orwell criticou 'uns sejam mais iguais que outros'. Ainda se fosse caucasiano, direitista e neurotípico isto conflagraria  crime, quando na realidade sou autista, pardo e segregado. O crime não é aceitável, sendo com um ou mais, sendo morte ou dano, mas quando aceita com um defende-se o homicida o qual por inversão a vida do psicopata, sádico ou estuprador vale mais do que de suas vítimas. Alguém que isso almeja não é amigo senão do mal.

Saber implica responsabilidade perante Deus e a lei, logo cumplicidade sendo crime. Mas a estes não sabem discernir plano, intensão de profecia, de modo conhecemos o grande charlatão demagogo sempre assim: pelo contrassenso geral tal como do que prega, mas não vive, do veneno que impõe, mas não prova.

A exemplo de superstições e crendices fanáticas e criminosas que servem apenas ao ódio como a de determinados extremistas ao ditar contra a bíblia, ciência ou lei o que sou, prova apenas o erro próprio não do que eu seria. Apenas a loucura combate a sanidade, apenas a maldade hostiliza a bondade, apenas a mentira ataca a verdade, mas quem ofende, humilha, coage, sequestra, mata, estupra e frauda se torna todo mal que diz atacar sem eu fazer a metade dos próprios frutos destes. A loucura não pode ter razão como o erro não provará o que é certo! E não há derrota maior que não seja perante os fatos da verdade e do certo! Logo, posso garantir que enquanto assim atentar contra minha felicidade de meus direitos naturais, legais e bíblicos não admitirei ao menos estar errado. 

Quem ataca sem provar o motivo pelo qual ataca prova apenas estar errado. Assim como quem ataca algo mal sendo pior apenas substitui o mal. Disso continuarei a discordar e me opor aos dominantes que não aceitam isso enquanto fizerem o mesmo com meus direitos. Os únicos que vêem erro nisso são os que os fazem, pois quem defende o erro e o crime apenas pode estar errado. Mas pela entorpecente niilidade dos vícios de suas vontades ilegais a inversão permeia não somente defendendo o erro como acusando de errado a quem o ataca ao impedir que seja defendido assim como se defender. Logo, a loucura se torna sã, a doença cura, e a bondade má.

sábado, 4 de julho de 2020

Caridade & Exploração

Como predito em meus livros os preceitos utópicos ainda que distantes seriam completamente simples mediante o aspecto da reciprocidade ao compor uma sociedade nesse âmbito simétrica. A máxima abaixo expressa que a plenitude da aplicação de si mesma seria um demonstrativo, mas que falha por não condizer a um práxis na realidade a meu exemplo, onde mesmo mentiras são inventada aos indesejados e opositores a pretexto de intromissão negativa donde nasce exatamente o despotismo ou totalitarismos variados.

“Há somente três preceitos utópicos de sociedade perfeita: todos fazerem apenas o que é seu direito e se meterem na vida alheia apenas para ajudar, o contrário apenas mediante fazerem o oposto. ”
Verbogonia – William Fontana 

A caridade como máxima expressão do sensus communis deve ser primeiramente voluntariosa e espontânea, pois vem da vontade livre empática ao contrário dos trabalhos forçados ou escravidão, deve ser anônima pois é do bom caráter das coisas que não se veem ao contrário dos maus segredos. Mas ao contrário dos que buscam se pagar, os que forçam querem lucrar com o trabalho alheio, pois estes não aceitam que colham o que plantam, pois sabem os mesmos que nada de bom podem colher. Por isso a caridade não é dever como lei pois não é compromisso, como a lei de respeitar o direito alheio. Sobretudo assim a caridade não é profissão, mas amador por ser por amor tanto como o hobby e por isso não se cobra assim como não deve ser cobrado ao contrário do profissional que para isso é pago.

Dentre a caridade, profissão e exploração, os graus destoam pela simetria que se apresentam sendo apenas a última errada ao apresentar-se em desigualdade sobre quem produz. Ora, ninguém pode viver apenas de caridade tendo por necessidade condições e recursos para pagar contas, despesas e custo de vida tornando a profissão necessidade. Mas quando esse e outros direitos são suprimidos denotam uma presença exploratória ou opressora através da desigualdade quando ao invés de lugares que devem ser explorados passam ser pessoas. Disto a lei justamente deriva a ideia de imposto apenas mediante proporcional lucro pois quem não ganha não deve pagar. O pagamento pertinente tanto a recompensa ou punição é mediante em proporção ao que lhe fazem e quando oposto demonstra-se um despotismo. A menos que vivemos numa sociedade de caridade mútua isso não anula a necessidade de produção que somente produz riqueza mutuamente recompensatória. O resto é utopismo ou fachada exploratória.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Melhores Citações dos Livros 2020

Segue abaixo algumas das melhores citações da antologia 'Verbogonia' e 'Signos Universais do Ethos' de 2020.

"Amigos escolhemos seguir, os inimigos escolhem nos perseguir. Os primeiros damos permissão, os segundos apenas pela invasão."
Império dos Ratos - William Fontana

"Basicamente a diferença entre a doença e a maldade é que apesar de ambas fazerem sofrer, a doença as vezes acerta, a maldade nunca."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"...nem tudo que é belo é verdadeiro ou bom, mas tudo que é verdadeiro e bom é belo."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"Tirando funerária e coveiro a única coisa que se beneficia deliberadamente com a morte de alguém é o criminoso e a tirania."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"Às vezes através do espelho, desobedecer às ordens do mal tem o valor de experimentar o fruto proibido do bem."
Filho da Madrugada - William Fontana

"A Mentira é um latido que só justifica a mordida do crime."
Império dos Ratos - William Fontana

"A noite me persegue, tentando pelas sombras me tragar. Ante o abismo traiçoeiro resta-me esperar alguém me resgatar!"
ArquiVox - William Fontana

"Apenas o mal inventa um mal que não existe para exercer o próprio mal que é."
Mitomania - William Fontana

"Ao que liberta um inocente, liberta a esperança,
Quem salva quem faz a diferença a diferença faz."
Prisioneiro da Madrugada - William Fontana

"Coisas que a história não conta, mas as trevas sussurram."
Diário de Uma Noite Esquecida - William Fontana

"Onde a luz da verdade não toca as sombras do oculto ganham vida..."
Diário de Uma Noite Esquecida - William Fontana

"Um grande herói é feito de pequenas atitudes, muita coragem para fazer o que é certo e total integridade para ser capaz de assumir o que faz."
Insanidade dos deuses - William Fontana

"...quanto mais tarde fica mais cedo está, afinal como a eternidade não existe tarde como no infinito onde todo tamanho é pequeno. O tempo e o espaço são as dimensões da desigualdade. O espaço dono do tamanho e o tempo da duração, o espaço dita a desigualdade entre o grande e o pequeno, e o tempo entre o novo e o velho. O espaço diz o que está em cima e embaixo, e o tempo o antes e depois. Apenas a eternidade e o infinito conhecem a igualdade."
Prisioneiro da Madrugada - William Fontana

"...vender mentiras como realidade é ilusão ao contrário de vender realidades como ‘mentira’ que se chamam ficção."
Verbogonia - William Fontana

"Os que traem os sonhos alheios promovem a realidade a preço de pesadelo."
Verbogonia - William Fontana

"Há somente três preceitos utópicos de sociedade perfeita: todos fazerem apenas o que é seu direito e se meter na vida alheia apenas para ajudar, o contrário apenas mediante fazerem o oposto."
Verbogonia - William Fontana

"A grandeza da incompetência é rebaixar o que é incapaz de superar."
Verbogonia - William Fontana


"O misticismo e superstição são o fascínio glorificado da ignorância do desconhecido e obscuro."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"...alguns tem de positivo apenas a doença, evolui apenas o mal e aprende apenas o erro."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"Dê um papel e caneta para um gênio e ele revolucionária o mundo, dê o mundo a um tolo e ele o queimará como papel e acusará o gênio que tentou melhora-lo."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"...a verdade é um mapa para atitudes inexistentes senão praticadas, o verdadeiro tesouro está nas atitudes!"
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"A imprecisão do ambíguo é o acerto dos tolos."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"O grande segredo para o pragmatismo manter uma sabedoria pura e intacta é não a usar, mas ornamentar-se com ela."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"Quando o preço é muito caro, não é justo o bastante."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"A bondade é a roupa da moda o qual os maus e hipócritas adoram se fantasiar."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"...não existe meio expediente para o caráter ou margem para a exceção a integridade que anula o todo, a integridade de algo não é medido por sua parcialidade, pois a bondade não é estar momentaneamente bom, mas ser bom."
Signos Universais do Ethos - William Fontana

"A dor é um clamor que depõe contra si mesma."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

“Há somente três preceitos utópicos de sociedade perfeita: todos fazerem apenas o que é seu direito e se meterem na vida alheia apenas para ajudar, o contrário apenas mediante fazerem o oposto. ”
Verbogonia – William Fontana

"...na hipocrisia reside apenas a mentira oficial."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"Mais vale goteira de fonte pura que cachoeira de água cinza."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"Alguns promovem a dor, a injustiça e desigualdade para vender o remédio da morte. O único remédio que a maldade tem a oferecer é o único que deveria ser aplicado a si mesmo, a morte."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"Você tem direito de dizer ‘não’ ao que diz ‘não’ aos seus direitos."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"...natural ao tolo é depreciar o que é incapaz de superar, destruir o que é incapaz de vencer, tirar o valor alheio por ele mesmo não ter valor algum."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"A mentira é a opressão que constrói a Ilusão."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"A diferente entre pesadelo e sonho é a quantidades de vítimas que o primeiro faz no caminho."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

"Apenas uma doutrina moral tortuosa e cinzenta é capaz de criar vítimas, quando não seus próprios monstros."
O Segredo é a Maldade - Joaquim Anderson

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Meandros Sofísticos da Inversão Moral

Prever um acidente implica esse deixar de sê-lo ou deixar de ocorrê-lo pelo mesmo motivo que ausência de livre-arbítrio isenta responsabilidade de culpa tanto como do prêmio, ou saber mesmo de um crime friamente premeditado e nada fazer o isenta de cumplicidade como expressão viva de conluio? Apenas fiascos sofísticos ignoram verdades em detrimento da vontade egoísta. Somente a consciência plena atingida pela razão, lógica ou empatia é capaz de enxergar fora da órbita do próprio desejo. O resto é engano, ilusão e torpeza. Por esse fato tais elementos filosóficos inerentes a liberdade e verdade possuem vínculos estreitos com a filosofia moral somente atingido por grau mínimo de lucidez e inteligência não egocêntrica.

O pensamento medíocre que permuta tais sofismas egocêntricos é a mesma de dizer que temos que sofrer e morrer por psicopatas, sádicos, estupradores e corruptos na esperança de que o mal se torne o bem fazendo o que lhe apraz. O mal que deixa de sê-lo por nossas atitudes chama-se reação, mas fazê-lo para deixar de sê-lo é o mesmo que dizer que uma macieira somente se tornará um pé de pera quando der maçã. A maldade notadamente não tem fundo na mera reatividade ou proporcionalidade tendo na realidade motores majoritariamente internos a vontade e desejo como ódio, inveja, luxúria e ganância. Ainda que podendo ser provocado exteriorizadamente o fator central tem combustor no interior da pessoa.

Mas o grande fracasso do oposto que é esse pensamento niilista, simplista e medíocre é espelhado majoritariamente em proporcionais fracassos de crítica e público que histórias similares tem em desempenho no cinema e afins demonstrando que mesmo o público médio não embotado em sua sensibilidade moral e por empatia repudia a maioria das vezes. A inteligência apurada se atém a elementos morais equivalentes as suas capacidades donde sob a forma de razão, lógica ou empatia nasce a verdadeira sensibilidade moral inventível por intelectos soberbos embotados pelo egocentrismo de desejos auto-orbitantes ao acreditarem que a verdade e o certo curvam-se ante sua grandeza. A ilusão presunçosa do ódio e discriminação como rompimento néscio da empatia dá luz ao egoísmo torpe e niilista que passa pela inversão moral crer que o desejo é razão, e a vontade inteligência, numa insanidade por vezes sádica que acredita na beleza da injustiça na esperança de que a presa seja possuída por um masoquismo divino e passasse ver a grandeza de sofrer e morrer por predadores. Como livros apócrifos espúrios que enaltecem a "grandeza" de Iscariotes trair Jesus o fundo real disso tem raízes pagãs donde mesmo eu presenciei entorpecidos possuídos que se entregaram para serem mortos em sacrifícios humanos. Loucura é o nome correto.