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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Minha Entrevista Completa Feita Para Site Superfieciente Mental

Disponibilizo a seguir a entrevista feita comigo na íntegra para o blog Superficiente Mental nesse mês de fevereiro. Para acessar a postagem original clique aqui.


Supereficiente Mental: Ninguém nasce com consciência de sua própria superdotação, contextualize para nós a descoberta da sua.

Gerson Avillez: Passei a  vida toda sem saber, mesmo que desde criança fosse ‘diferente', não apenas nos trejeitos mas gostos e preferências. Do desenho a leitura, logo obtive, sobretudo, uma curiosidade e senso de questionamento que me distinguia de muitos e penso que ainda que não me julgasse muito inteligente nessa época isso provavelmente fora a centelha que motivou desenvolver minha inteligência e habilidades.

SM: Quais são suas áreas de alta habilidade?

Gerson: Por não ter feito testes vocacionais acredito que possa ter algumas habilidades que desconheça mesmo mediante os 7 tipos de inteligência de Gardner, mas pelo teste de QI feito creio ser possível traçar alguns indícios como ter tirado 100% em compreensão verbal e raciocínio lógico o que na prática pode ser traduzido no meu gosto por filosofia e literatura. Todavia tenho um pensamento muito visual que desde criança ficou tangível numa habilidade bem impressionante para desenho, mesmo que na juventude após cursar desenho artístico apresentei um bloqueio, mas que transferi a habilidade para fotografia e designer. Dentro do espectro autista sobretudo os chamados hiperfocos fornecem base para desenvolver habilidades e conhecimentos específicos.

SM: Como foi a sua avaliação formal de superdotação e altas habilidades? Você considera que esse serviço profissional ainda é pouco acessível a boa parte da população brasileira?

Gerson: Muito pouco acessível e caro. Porém, julgo tão essencial quanto os testes vocacionais comuns nos Estados Unidos. No meu caso usei um dinheiro que recebi para fazer, pois antes tinha apenas indícios de minha superdotação em testes virtuais. Todavia o resultado me surpreendeu pois na internet antes meu escore atingido fora no máximo 134. Mesmo que testes virtuais não tenha validade clínica observo sobretudo como os próprios critérios da avaliação possam ser parciais e limitados, sem contar o aspecto do estado de humor. Particularmente eu quando sob estresse perco o foco e sem concentração sem dúvida o desempenho cai vertiginosamente. No final, penso que tais testes apenas formalizam algumas potencialidades mentais, pois a exemplo de savants eles podem apresentar memória fotográfica e altas habilidades geniais sem terem QI alto. Mas uma mensuração mínima associada ao tratamento e condições propícias é o que separa um país que produz cérebros a uma ineptocracia como vivemos e me julgo exemplo comprovado. O problema é que há muita vaidade de um lado e inveja de outro quando pra mim o que importa é mais os frutos de sua mente, suas obras. Mas nessa mamata que é nosso país mesmo plágio e fraudes para que uns se exaltem não é incomum, e novamente sou prova disso quando mesmo livros meus foram vendidos pirateados na internet.


SM: Conte um pouco para nós quais são as peculiaridades da sua dupla excepcionalidade (autismo leve mais superdotação).

Gerson: Penso que a grande vantagem em ter ambos seriam os hiperfocos que como obstinações em determinados temas acabam por ser um quase ‘turbo’ para a mente. Talvez permita que você perceba detalhes e padrões que poucos ou ninguém tenham visto. Mas em compensação tem sensibilidades tanto sensoriais quanto sociais que podem limitar um pouco sua interação com o mundo. Particularmente amo socializar e as duras penas consegui me desenvolver melhor socialmente, mas certas circunstâncias me sinto extremamente desconfortável com quem não confie ou sinto haver algo errado. Confesso que as vezes me passa pela cabeça a possibilidade de certos dotes extra-sensoriais por algumas coisas que percebi. Mas não tendo base científica fico em cima do muro. Outro ponto vantajoso da associação ao autismo é o fato da preferência  essencial a objetividade dos fatos tanto como uma sinceridade que no meu caso pode ser um incômodo social. Mas estes dois elementos sem dúvidas colaboram com a formação de uma intelectualidade honesta de muita valia no meio acadêmico e científico.

SM: Como você entende hoje o bullying que você sofreu em fase escolar?

Gerson: Desde minha infância sofri mais por ter sido gordinho e um pouco'esquisito’. Sofria de bronquite e os medicamentos da época me fizeram engordar. Mas desde o ensino fundamental compensava isso com minha habilidade pra desenhar. Cheguei mesmo ter um desenho meu selecionado no meu colégio para a Rio-92 que fora o primeiro encontro internacional sobre ecologia e aquecimento global. Alguns ex-alunos que selecionaram chegaram até me procurar para me parabenizar. Porém, mesmo na faculdade sofri muito bullying meramente por causa das perguntas difíceis que fazia em aula que deixavam alguns alunos ou espantados ou com inveja e raiva. Cheguei mesmo a ser expulso de um grupo do Wahstapp da turma pois a conversa que tive com a professora que era mestre em história deixou os membros do grupo irritados, no final mesmo a professora se chateou e retirou-se do grupo. Acertei mais tarde com os alunos e não tenho mágoas, mas a impressão é que as vezes ser inteligente é um insulto para alguns por meramente esses alegarem que não entendia do que falávamos. Assim hoje procuro mais ressaltar meu QI apenas nas páginas profissionais como Linkdin ou associado aos meus trabalhos literários, pois não fico falando pra ninguém pela internet ou na rua sobre minha SD a menos quando alguém soberbo tenta se exaltar me humilhando.

SM: O que você entende por ineptocracia?

Gerson: Algo contraintuitivo não somente a sociedade mesmo por um ‘contrato social' de relações simétricas, mas algo que é uma aberração mesmo a dinâmica da predominância do mais apto pela teoria da evolução. Na realidade parece mais um resquício pseudocientífico de predadores sociais que dominam em arbitrariedade contra vocações. Mas sobretudo numa cultura que prioriza o ganho financeiro do que a vocação. Meu pai era exemplo quando mesmo isso me ensinava e viveu, arrumou um emprego na então Embratel sem gostar, mas por necessidades financeiras mesmo que no fim ele mesmo como técnico superava engenheiros os quais chegava dar aula. Criou equipamentos e me afirmava desde criança que a ideia dos trens magnéticos ele havia tido antes de inventarem. Penso nele como mais uma vítima dessa ineptocracia, poderia ter se focado nos estudos acadêmicos e na leitura, mas antes se voltava exclusivamente ao trabalho mesmo que ainda lá tivesse alto desempenho. Minha mãe fora outro exemplo, largou os estudos sem completar o ensino médio quando era ótima aluna, tudo apenas para se casar e virar dona de casa.


SM: Fazes uso de algum aconselhamento psicológico? Em caso positivo fale como isso funciona para você.

Gerson: Fazia e julgo importante, pois parece fato que os que possuem SD tem maior tendência a depressão talvez por enxergar o mundo niilista como é. A verdadeira psicologia visa assim não somente encontrar a si mesmo, mas incentivar suas vocações como terapia e escape as problemas sociais e pessoais, de modo que sem a escrita hoje eu não sei se teria sobrevivido pois a ausência de longos anos de minha vida social me amarga problema psicológicos já presentes antes da solidão. Mas é fato que muitas conversas me incomodam, as poucas que tive que realmente me empolgaram fora com alguns professores da faculdade, pois sempre procuro algo e alguém que diga algo relevante que me faça refletir, que não saiba ou que eleve meu pensamento. Nesse sentido um mestre de história, Ralph, fora o que mais me inspirou ao lado do doutor Marco Antônio, mas essas pessoas são raras num mar de assuntos torpes, bisbilhotices sobre a vida alheia e trivialidades como futebol, sacanagem e afins. Conversas de conteúdo, de ideias, pra mim são a maior terapia e por isso sempre procuro o meio acadêmico o clássicos da literatura dos gêneros que amo.

SM: Conte um pouco para nós sobre sua jornada acadêmica. Em quais áreas foram sua graduação e pós-graduação? Em que área você pretende seguir no mestrado? Por quê? 

Gerson:  Confesso que até o ensino médio empurrava os estudos com a barriga, era rebelde e bagunceiro, sempre fui muito desajustado e temperamental. Perdi muito tempo atoa e perdido em problemas pessoais e familiares, apenas após dez anos parados do estudos resolvi fazer o Enem. Fiz sem estudar absolutamente nada, mas fora o suficiente para conseguir uma bolsa do ProUni. Antes queria cinema que é uma segunda paixão pra mim (cheguei ser fiscal de figuração em novelas da Globo e fiquei fascinado com esse meio), mas no fim peguei a vaga mais acessível na região que era Pedagogia. Confesso que as áreas dos estudos sobre educação infantil me provocavam um profundo tédio e mesmo para lecionar acho muito decepcionante e nada estimulante. Mas quando tocava nas partes de psicologia, história e filosofia haviam temas que fascinavam. Tive uma série de problemas no percurso, não apenas bullying, mas psicológicos a ponto de chegar a trancar a matrícula por causa da síndrome de pânico por não conseguir sair de casa. Mas mesmo com os enormes obstáculos terminei o curso com alto desempenho, acima da média. Nunca fiquei reprovado numa matéria e era um dos mais elogiados pelos professores. As poucas vezes que quase fiquei reprovado fora pelos problemas psicológicos que me fizeram faltar as provas me jogando direto pra AV3. Mas quando terminei fiquei com saudades por alguns contatos e conversas altamente estimulantes, pois apesar de tudo era bastante popular. Posteriormente fiz uma pós online (e vou começar outra agora) em metodologia do ensino de filosofia pois quero dar aula em faculdades por julgar o nível comportamental dos alunos um pouco melhor que do ensino fundamental e muito mais estimulante intelectualmente. Gosto de desafios as minhas aptidões e de me superar e por isso quero muito tentar um mestrado e doutorado em filosofia moral ou outras áreas da filosofia (assim como talvez uma graduação em história) mesmo que com a pandemia esteja muito mais difícil contatos pra isso.


SM: Fazes uso de algum aconselhamento psicopedagógico? Em caso positivo fale como isso funciona para você.

Gerson: Nunca tive! Na vida toda! O que pra mim é mais um sério indicativo ineptocrata. O  mais perto disto fora quando mostrei meu laudo de autismo na faculdade. Penso que caso eu tivesse acesso a tudo isso desde a infância provavelmente teria me desenvolvido muito melhor do que hoje, mas com esse depoimento e pessoas como vocês tenho esperanças para tantos mais. Penso quantos talentos perdidos há numa comunidade pobre, quantos não pegam nos fuzis ao invés das canetas? Cresci ao lado de favelas e vi e passei muitos crimes, vi assassinatos, tive que dar satisfação para traficantes, perdi amigos e vidas para esse meio tão deprimente. Penso que quem não valoriza a educação adequada como tal tanto como a vocação apenas favorece o oposto. Por sorte nesse sentido sempre tive a cabeça no lugar e meus pais me deram uma ótima educação. Preferia estar desenhando ou jogando videogames do que nas ruas com quem não prestava. Mesmo na adolescência tenha feito alguns atos de revolta não entrei nesse caminho. Trabalhei por mais de dois anos num evento cultural que me marcou e aprendi muito sobre a importância de valorizar a vocação, nesse evento das lonas culturais descobri vários talentos de artes, da música a poesia, percebi quanta gente talentosa era desperdiçada. O evento fora um sucesso quando o peguei no começo quando alguns diziam que o apresentador era apenas um “maluco", mas logo ganhou espaço e fama, aparecemos nos jornais e tentaram até um piloto pra Tevê, no final, o criador fora pra Globo mas despejaram junto com toda uma leva de ótimos artistas o que é deprimente. O programa como era acabou, mas a lição ficou. Cada talento importa, e provavelmente você que lê isso as vezes tem uma habilidade que desconhece.



SM: Algum lema motivacional?

Gerson: Sou brasileiro, e desisto nunca! (risos) Minha vida é uma teimosia, mas no foco do direito a vocação, não do erro. Na realidade construí todo um pensamento filosófico em cima disto, chamo de significalismo contra um torpenismo de muito ruído dissocial e tóxico (torpenismo de torpe).

SM: Algum recado pra galera?

Gerson: Caso vocês tenham algum talento que colabore com a sociedade e dê significado a sua vida nunca desista, nunca! Nem Deus pode te proibir disto! Faça dele um sonho e trabalhe e pratique para desenvolvê-lo a todo custo. Isso será seu sentido da vida e o que lhe define ao contrário de forças exteriores na sociedade que trabalham para lhe definir de acordo com as circunstâncias. Seja mais apto que os problemas e mais forte que o ambiente e meio. Espero que mesmo eu nisso seja exemplo e assim inspire o melhor, pois a inteligência não são meros números, mas atitudes e feitos. Mesmo gênios cometem burradas, assim como a exemplo de personagens da ficção como Forest Gump que tinha embotamento fora capaz de atos geniais e memoráveis. Penso nesse filme de como na simplicidade dele pode inspirar tantos assim como os meus feitos e obras. Não busco autopromoção, mas ser um paradigma para os que tenham vocações, quero que vejam as adversidades que sobrevivi, mas ainda assim não desisti do certo e do direito a vocação. Ser inteligente é sobretudo fazer uso inteligente da inteligência, pois ela em si é apenas uma ferramenta assim como a inteligência é a habilidade de processar informações para formar e criar padrões como criações e soluções. A inteligência numa mente sem dados é tão possível como uma fogueira sem combustível, ou um desktop sem programação. Por isso estude sobre o que ama e pratique, diga não a quem diz não ao direito a vocação! Nunca usem alheios como comparação para si como a inveja, olhe para quem tenha aptidões como uma inspiração pois somente assim vocês irão crescer e se tornarem realmente melhores, melhores do que si mesmos, isto que pratico, cada biografia de gênios como Tesla, Einstein, DaVincci e afins busco me inspirar, não invejar.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Revista Literomancia Citada na Internacional Locus

Uma publicação literária do qual participei com dois contos, a revista Literomancia fora citada num artigo de uma das mais prestigiadas revistas internacionais do gênero. O artigo fora escrito por um dos mais reconhecidos pesquisadores literários do gênero no Brasil, Roberto Causo. Para acessar o link em inglês clique aqui

Locus é inclusive reconhecida por um dos mais importantes prêmios do ramo ao lado da Hugo.

Participei da publicação em duas edições com os contos 'Homo Omni' e 'A Mala', para acessar o site oficial da revisa clique aqui. Também participei de uma edição da revista Somnium com um artigo sobre o fundador da CLFC do qual a publicação pertence, publicação igualmente citada no artigo de causo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Melhores frases do Mês de Fevereiro

Seleciono abaixo algumas de minhas melhores reflexões, pensamentos e críticas de minha autoria no mês de fevereiro de 2021. Clique nas imagens para amplia-las.









quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

As Definições Como Limites da Razão e Autoconsciência

Toda definição uma vez intuindo finitude demonstra forma, a exemplo de um círculo ou esfera essa forma definida em si é absoluta ainda que possam haver círculos e esferas em tamanhos diferentes, mas a sua definição circular é universal, logo absoluta. Todavia a percepção por fatores de distância podem tanto intuir tamanhos diferentes a olho nu assim como uma esfera aparenta não ter um meio definido em sua superfície e de perto a exemplo da Terra aparenta uma reta vista a exemplo do horizonte do mar. Ainda que saibamos por ciência a Terra não ser plana a concepção dessa varia a exemplo dos terraplanistas sendo assim o conceito ou percepção relativa, não o fato exterior em si. O mesmo postulamos sobre a linguagem e matemáticas como equivalências não o objeto em si, podendo ser assim passível de percepções ou interpretações variáveis ainda que na matemática, a exemplo da cartesiana, a exatidão seja um fator que aspire diretamente ao critério de definição precisa que a linguagem em si. Disso nascem discursos e retóricas que por manobras semânticas e outros truques podem se afastar da verdade.

Isto acontece pois apesar dos sentimentos e emoções não serem objetivas, mas subjetivas, não sempre objetivas, mas abstratas, não são exprimíveis com igual exatidão sendo variáveis e pessoais, mesmo que universais a exemplo da tristeza, felicidade e afins. Pelo mesmo fato porém sabemos que sendo emoções, instintos e sentimentos eles são definidos mediante a proporção de sua linguagem de maneira que mesmo o pensamento em suas sensações e emoções possam haver desconhecidos na ausência disto, ou mesmo sentidos e inteligências assim não definidos e assim de impossível expressar. No entanto, se para a psicologia a autoconsciência é definida pelo modo de autopercepção de suas emoções o desconhecer linguístico de suas definições poderia mesmo limitar a autoconsciência. O ato de amar somente passa ser compreendido quando exprimido na identificação de características que definam sua universalidade, logo, sua ausência mesmo que você sinta amor, não será compreensível a si mesmo o que sente limitando logo a autoconsciência tal como dos animais. Assim tal como podemos postular que a amplitude linguística em suas definições ampliem a autoconsciência, logo a consciência demonstramos que graças a sistematização gradualmente precisa da linguagem tornou possível o desenvolvimento da autoconsciência em paralelo ao aprendizado de uma criança aprendendo a falar. Similarmente assim postular que a deformação dessa linguagem ou sua ausência pode determinar iguais fatores que influenciam a autoconsciência tanto como o saber em geral. Modificar elementos de identificação semanticamente ao que se propõe explicar alteram a percepção e compreensão de modo correspondente podendo assim condicionar mesmo sentimentos, emoções e afins ainda que estes em si sejam universais. A equivalência justa será a medida de sua precisão determinantes como fator não alienante em si, mas pelo qual apenas mediante o autoconhecimento da autoconsciência será assim escolhido pelo indivíduo.


Trecho do Livro 'Filoversismo: Tratados Sobre o Conhecimento', capítulo Hiperconsciência.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Conto "Evangelho do Medo" no Maldohorror

Conto "Evangelho do Medo" no site Maldohorror, leia gratuitamente clicando aqui. O conto narra uma doutrina amarga que por inversões lança um livro capaz de evocar demônios que radicalizam os pecados capitais em crimes hediondos em manifestações de possessões coletivas. Ante tal grave incidente um grupo de exorcista e criado para tentar intervir no caso descobrindo a verdadeira origem funesta disso, palavras secretas com o poder de alterar a realidade.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Capas Para Antologia de Autores Autistas

Seleciono abaixo alguns modelos customizados por mim de templates do site Canva, clique nas imagens para amplia-las.




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Novos Cartões de Visita

Na impossibilidade de criar do zero meus próprios cartões de visita no Corel Draw utilizo modelos prévios do site Canva para os modelos desse 2021 o qual disponibilizo abaixo:





segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

10 Axiomas do Filoversismo Fontanista

O fundamento do filoversismo tem em sua origem a ideia de resgatar nas antigas escolas do pensamento uma reformulação do mesmo em seu melhor como uma tentativa de restauração filosófica poruma nova escola do pensamento, mas na busca pela verdade e compreensão que fomentem o verdadeiro conhecimento. Assim diferentes relações são estabelecidas entre correntes filosóficas distintas como partes parciais de um todo, sendo pragmatismo, idealismo, materialismo e afins. Segue assim algumas das definições do Filoversismo de minha Autoria:


Bondade: em proporcionalidade de simetrias entre as relações, tanto nos negócios, justiça ou consensualidade, sendo na sociedade ou natureza como fruto da harmonia universal ao contrário de seu oposto expresso na maldade, manifestações e desigualdades;


Maldade: A maldade humana é um arquétipo oriundo da dicotomia provocada pela desigualdade que ao rebaixar os instintos podem exacerbar a vícios e arquétipos dicotômicos. Se a bondade é harmonia e proporcionalidade a maldade emerge de sua ausência.


Verdade: Negação da medida comparativa sobre a verdade maior e absoluta como singular e por isso não facilmente definível, mas havendo verdades transitórias, permanentes e volitivas;


Realidade: Definida pelo conjunto ambientais e de ações geridas pelas informação viva ou não viva, quando essa informação afasta-se da verdade gera-se ilusões e desigualdades proporcionais aos graus de imperfeição; sendo assim a realidade nem sempre é a verdade por não estar alinhada a ela senão em aparência; a verdade assim é a essência de uma realidade além de sua aparência ilusória ou não;


Idealismo: a mente apresenta-se como uma dimensão distinta a realidade e verdade, mas que seu grau de aproximação/afastamento define em proporcionalidade a alienação, loucura ou volito. O gênio seria o que concilia em alinhamento a verdade e mente sobre a realidade em capacidades preditivas ou de descobertas sobre a realidade;


Ciclos históricos: a medida de afastamento da objetividade a regressão aos instintos de determinado Ethos mitos emergem em dissonância aos fatos e objetividade que em conjunto advém crises que fomentem ciclos em fases e etapas.


Vida: organização automotora de informação em padrões lineares de formas físicas interagentes.


Inteligência: gestão de informações sensíveis de uma forma de vida do qual o grau de gestão emerge autoconsciência caracterizada pelo grau de influência direta no ambiente. A linguagem a medida de sua precisão apresenta outro nível dessa gestão informacional.


Existência: Definição plausível de algo finito aos padrões naturais. Não referente a verdade maior ou transcendente.


Horizonte de realidade: assim como limites de visão espacial temos também um limite de visão temporal, desse modo a prisão 'do agora' pode apenas ser rompida parcialmente em graus diferentes a exemplo do reflexo instintivo de curto alcance assim como de previsões e probabilidades que aumentam a medida de distância ou eventualidade negativa; o gênio assim seria aquele  não somente capaz de antever mas atrás de padrões, definições e indícios ampliar esse horizonte em graus que variam de hipóteses a teorias mediante a distância e precisão. Abrangendo sobretudo a questão do definível como limites da aquisição do conhecimento tanto como das condutas.