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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Melhores Frases de Janeiro de 2022 - Parte 3

Seleciono a seguir algumas das melhores frazes e pensamentos de minha autoria feitas no mês de janeiro de 2022. Clique nas imagens para amplia-las.





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domingo, 30 de janeiro de 2022

A Condenação da Liberdade, ou a Liberdade de Condenação?

Como alguém que não é responsável nem pelos próprios atos pode ter responsabilidade sobre a segurança alheia, pública e do povo? Os poderosos ao longo dos tempos usaram todos os pretextos oportunistas possíveis para justificar sua posição de poder sobre alheios. Um destes são dos problemas que estes mesmos promovem para nos fazer pagar social, ética ou financeiramente a motivo de resolve-lo o que nos leva a percebermos que apenas estes se beneficiam a cada problema, crise e conflito como prova disso. Ante fracassados contratualistas como o expoente de Jeremy Bethan a tacanhos de Thomas Hobbes, talvez poucos filósofos se salvem como Kant das vertentes iluministas que deram ao mundo o liberalismo, utilitarismo e ética dever. O caos social, de criminalidade, corrupção e impunidade hoje fala escancaradamente por si, a medida do autoritarismo dos agentes públicos é a medida com que o crime prevalece, sendo pelas mãos de quem deveria zelar pela constituição ou seus supostos antagônicos.

Esse contratualismo que se tornou faustiano em prol do draconiano e despótico é quase um pacto com o diabo. Não assinemos! O contratualista Thomas Hobbes torna prosaico o totalitarismo e ditadura ao dizer uma verdade para justificar outra mentira e promover apenas a centralização de poder por dominantes que sob alegação de que os conflitos são gerados por disputas de interesses motiva tirar apenas de nós a liberdade pelos próprios interesses egoístas dos destes, contra nossos direitos. A história prova isso. É preâmbulo da prisão e servidão social que apenas sistematiza uma cadeia alimentar classicista a pretexto de autoridades que nunca zelaram por nossos direitos, vide integridade física e mental. Sou prova disso como centenas de milhares de outros brasileiros, que mesmo cumprindo seu papel como cidadão ao denunciar o crime, não apenas não veem justiça como nem tem pra si.

Se para Sartre o homem está condenado a ser livre, para o fracasso contratualista em seu utilitarismo despótico nós mesmos nos condenamos livremente a pretexto de segurança e paz, como se a opressão predatória garantisse algo senão apenas isso ao poder dos dominantes.


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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

A Filosofia do Propósito da Vida


"Uma vida não questionada não merece ser vivida."
Platão

Viva junto e morra sozinho é um emblema significalista de como a vida é vivida de modo relacional, das associações de relacionamentos ao contrário da negatividade que tóxica é antissocial.
Disto o significalismo é dar valor ao que não tem preço, buscar a grandeza das pequenas coisas, não o inchaço da ganância. Dos detalhes que nascem os grandes mosaicos, para uns viver com a dignidade da virtude e por honra.

Os bons tem algo a ofercer ao mundo, os maus apenas a explorar. O sentido da vida tem seu porque na busca de porquês, não apenas pensar e questionar, mas saber pensar e questionar, não ao inverter meios por fins, não em tornar o caminho objetivo como o mero vagar, mas ter por objetivo a verdade e o certo que apenas sendo o espontâneo e sincero a de desvelar o único mistério que pela verdade passa a ser memória como única imortalidade possível, pois viver é ser e se relacionar, buscar ser um serviço que se acrescente ao mundo como exemplo a rememorar. 

Mesmo a sobrevivência de nada serve sem ela superar. Apenas quem vive tem algo a contar, ao contrário dos maus apenas a ocultar a fazermos apenas sobreviver. O sentido da vida é lembrar! O sentido da vida não é o mero sentir, mas refletir não no que apenas pode levar, mas deixar como rememorar de que suas pegadas os levaram a algum lugar. Como Rodrigo Milla, da natureza tire fotos, deixe pegadas e leve apenas lembranças.

Viver é sobretudo pensar sobre o pensar, se conhecer para o mundo interpretar, buscar o rumo no discernimento ante a loucura do vulgar que apenas repetem a mesma coisa por serem incapazes de aprenderem e se lembrar. 

Para Kant a busca dos altos prazeres como o amor e a intelectualidade. O amor a verdade e a empatia ao que tem significado e te faça se sentir vivo é o sentido, ao contrário do oposto que apenas trena a vitalidade, pois tudo que é necrófilo é antagônico a essência da vida. Por isso praticar um esporte, ter um hobby, crer numa religião e não ter privação de sono para sonhar fazem na vida nos nortear. Todavia lembre que acordar não apenas saber que sonhos são apenas sonhos, mas contra os pesadelos devemos lutar ao não aceitar.

Temos de ser o contrário do problema idealista que é ser sincero em acreditar apenas na própria vontade, o que faz mais sentido apenas pra si, não na razão dos fatos e do justo. Disso a dissonância. A vontade que se sustentada apenas em si mesma se sustenta no vazio, não a vontade de buscar a verdade dos fatos. Tal como saber existir problemas não é aceita-lo, mas buscar resoluções e verdades de causas e previsões.
Ter propósitos significalistas, não torpeniilistas, fazendo a diferença não apenas pra si mesmo, mas a quem importa, os bons e os necessitados e oprimidos. Não apenas plantar uma árvore, escrever um livro e fazer um filho, mas buscar o pioneirismo de uma vida autêntica na dignidade de fazer a diferença, não desigualdade. Não ser uma cópia como um eco do vão do vazio, mas preenche-lo no serviço que ao menos de sua parte fez a diferença ante a apatia de uma vida acrítica e impensada.

Disto um transcedentalismo significalista que busca a verdade e valor na lógica, não contra os fatos, mas além dele. Não é um objetivo, mas um farol ante ao torpeniilismo, uma ferramenta de fé e esperança racional ao contrário torpeniilismo que tóxico tem em seu oposto a dúvida do medo e ódio. Nunca seremos inteligentes o bastante para transcender sabendo que a verdade além fatos possivelmente nunca tocaremos, mas como os planos ao futuro são uma bússola ao propósito de vida.

Algumas experiências pessoais inexplicáveis e a bíblia tiveram forte influência na formação de meu pensamento e preferências hiperfocadas em revelar mistérios, porém alguns filmes e séries também, em particular 'Matrix' e 'Lost' que me introduziram o amor a filosofia. A ilha dos olhos é uma metáfora para o conhecimento em suas muitas abordagens e viagens, dos métodos aos caminhos tomados, sendo abordagens iluministas, religiosas, científicas ou mesmo marxistas. A Dharma é o ápice de uma abordagem fria e objetiva desse território do conhecimento, destruído por hostis que fanáticos habitavam a ilha numa abordagem mística. Os náufragos são pessoas que no "acaso" adentram esse território sem saberem o que procurar, por isso perdidos. Tudo se trata de discursos de diálogos de abordagens narrativas de diferentes ideologias, filosofias e crenças conflitantes entre si sobre um mesmo território de conhecimento donde surgem disputas de domínios.



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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

O Ruído Tóxico de Relacionamentos Abusivos


Anúncios ao que faz mal a saúde mental
e potencial risco a integridade física se
fazem preciso com urgência.

A diferença entre um interessado e um interesseiro é que o último apenas conjuga em você os verbos usar, acusar e cobrar, e o interessado auxiliar, defender e amar. Por isso alguns não reconhecem a bondade, talento e inteligência alheias, pois estes não são capazes de reconhecer o que não lhe são semelhantes. Inaptidão e antissocial sente-se apenas a vontade entre tais. Disso as maiores injustiças sociais e históricas são as que não são nem assumidas oficialmente. As mentiras são ilusões reconfortantes a egos massivos que apenas ocupam espaço.

Destes tais que incompetentes mesmo de se definirem por feitos e obras próprias pensam fazerem isso tentando ditar em desigualdade o que somos, qual nosso lugar e o que devemos, queremos e fazer contra nossos direitos. Sobretudo. Os mesmos que do alto de sua mediocridade acham que ao nos imitarem provam que somos cães ridículos, quando eles atacam feito um por motivo torpe, de ódio e discriminação.

Ocupar em exclusão o espaço do talento, inteligência e virtude não prova destituir sua grandeza para si, mas apenas ter um inchaço espaçoso sem a menor serventia a não ser usurpa-la. Não é que tenhamos sempre razão ante esses, mas esses que sempre estarão errados.

Similarmente esses egomaníacos apenas conseguem entrar arrombando por acharem que tudo é pequeno, quando é seu nanismo intelectual e ético que não permite entrar doutra forma e excluem os que melhor brilham. Tais são os que promovem banalizar a violência, o ódio e preconceito, e tornar escândalo e tabu o contrário, vulgarizar os valores civilizatórios e normatizar transtornos sexuais de personalidades antissociais e, por fim marginalizar a honestidade, sinceridade e consensualidade. A prova é do que vivo pelos que optam promover mais ofensas, ódio, crimes e violência contra mim e pregam ser vergonhoso o contrário. Os mesmos que combatem o amor das mulheres sempre serão os mesmos patronos do Anticristo e psicopatia.

A luta que travamos contra esses é diária na sintomática incapacitante ao espalharem seu veneno do ódio e medo excludentes por onde quer que vamos. A vulnerabilização favorável apenas a predadores sociais e sexuais que destroem relações espontâneas dos que nos amam tal como nossas obras, até conhecer as obras deles como quem são.


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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Medidas Urgentes Para Frear o Aquecimento Global


O aumento do movimento pendular de extremos opostos no clima-tempo sinaliza o aumento do grau volátil do clima como um fator de desequilíbrio inerente ao efeito estufa. Se a curto prazo esses efeitos são percebidos, no caos a longo prazo sinaliza efeitos maiores e mais negativos, o aumento da entropia normalmente está relacionado ao caos por isso. Por esse motivo separo duas ideias hipotéticas e radicais que em caso de emergência leve a necessidade de recorrer. Sendo a última mais elaborada e custosa, Todavia ainda mais arriscada a longo prazo.

Despertar Vulcões adormecidos em regiões isoladas do mundo: Mediante estudos geológicos e tectônicos apropriados em regiões isoladas do mundo, criar pressões tectônicas concedidas a despertar de vulcões podem produzir quantidades desejadas de gases capazes de refrear o efeito estufa. De pequenas ogivas atômicas instaladas em falhas ou a geração de radiação micro-ondas no subsolo podem criar as pressões necessárias para erupções controladas. Ainda que ausente de conhecimentos específicos e preditivos dos movimentos tectônicos possam gerar efeitos imprevistos e indesejáveis, estes vulcões devem ser ativos em lugares onde toda potencial fatalidade fosse reduzida ou zerada, assim como impactos negativos na natureza ou a possibilidade de gerar tsunamis ou mesmo o colateral de ativar outros movimentos tectônicos e outras erupções adjacentes. A erupção controlada deve ter toda região estudada antes e durante o evento induzido na busca por produzir resíduos aéreos suficientes para arrefecer o efeito estufa.

Escudo de Ícaros: A proposta criada como um conceito para o conto de ficção científica hard (Lockdawn) abarca um satélite de asas retráteis capazes de cobrir em determinada latitude e longitude a luz solar. Provocando um eclipse artificial em grande parte da região iluminada terrena. Apesar de seu uso prolongado pode ser potencialmente desastroso, o uso comedido e calculado pode aliviar a concentração dos raios do efeito estufa. Ainda que o diâmetro deva ser calculado a proporção da posição estacionária da distância do Sol em relação a Terra, talvez um conjunto de satélites cobrissem em rede a projeção de uma sombra sobre a Terra capaz de inserir doses de noites longas e periódicas capazes de amortecer o aquecimento do efeito estufa. Ainda que carecesse de estudos dos limites de sua duração e o impacto no ecossistemas e biomas diversos, tanto o quanto dispersaria a infusão desse acúmulo e até mesmo nas prováveis alterações nas correntes de vento e marinhas. A quantidade de dados para mensurar probabilidades de estimativas a curto e médio prazo seria vital na criação de simulações teóricas de projeções limites de duração e seus efeitos positivos ou colaterais.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A Aberração da Crueldade e Injustiça Humanas

Rod Meier - Laid Down - "Fine Art Of Bondage".


Com previsão, planejamento e precaução nenhum negócio honesto vira aventura e a aventura desventura. Tirando isso apenas sinistros oportunistas. Tenhamos cuidado com estes oportunistas, pois eles aproveitam mesmo tais tragédias para manipular contra indesejados ou desviar atenções ao que importa de fato. Disso trataremos paralelos metafóricos a deformidade desigual que alguns são na sociedade.

Isto, pois a gravidade não pesa, assim como a responsabilidade e a verdade, mas sim a massa dos erros ante estes, quanto mais volumosos são mais pesados ficam. Sabemos que as leis físicas são iguais para todos, e a gravidade nesse mesmo planeta não faz exceção. Por isso a hipocrisia da irresponsabilidade e negligência do negacionismo faz com que apenas os próprios erros dolosos e hediondos sejam sentidos em terceiros ao delegar para as vítimas (e relacionados que mal algum faz) seus próprios erros massivos como burros de carga ao ignóbil desses.

Como tudo que rebaixa essa é a mais tóxica e negativa forma de desigualdade, como o peso do humilhar em assédios, calúnias e ameaças dolosas sob forma do chicote a esses carregadores úteis apenas como contrapeso a elevação ignóbil de um elitismo antissocial, bestial e sádico. Pois em si mesmo são fisicamente onerosos, serviriam apenas de pesos em academias para malhar como em ensinamentos dos maus exemplos históricos (impraticáveis) em aulas éticas de cursos de filosofia moral ao cérebro e conduta. Como algo grande não cabe em algo menor, antes o menor em algo grande, todavia o rebaixamento excludente no tamanho do que lhe seria maior apenas inclui o maior que não caberia e o menor excluído.

Mas antes a aberração não se limita metaforicamente ao aspecto físico, social e psicológico, senão mesmo matemático que sendo negativo apenas diminui o valor do que lhe é contrário, logo é preciso números imaginários para transmitir o que estes mesmos são, um saldo negativo a sociedade ao rebaixar algo positivo ao ponto de negatividade igualmente onerosa. Disso a crise em todos os sentidos é inevitável, sendo de valores, credibilidade ou econômica.

Os bons na realidade são leves em si por isso, positivos não precisam pisar em alheios como degraus de diminuição na escalada do sucesso em alpinismo socialmente predatório, antes com asas levam e elevam, do pensamento a feitos, é preciso abate-los ou prende-los em viveiros-prisões da inveja e ganância afim de que ganhem com sua exploração, sendo do canto, penas ou exibição. 

Se o pioneirismo é no desbravar, os recordes são repetições de voltas de um mesmo percurso e feito. Todavia, para estes na ausência do primeiro acreditam na Vitória da velocidade na curva apenas favorável ao desastre, quando nas retas que o ápice é atingido. O freio nas curvas é para impedir erros e atrasos maiores pelo mesmo motivo que nas voltas de uma corrida as vezes que está na frente é apenas um retardatário. Todavia, de igual forma perseguidores normalmente reclamam que o perseguido está na frente atrapalhando.

A pressa abnega precisão mas a força é o jeito, disso a brutalidade atropela a inteligência achando-se mais que esta. Tais metáforas são apenas análogas a alquimia antiética de uma ciência moral do impossível, a transmutação da inversão do inverossímil de fazer males como bens, e do oposto de tornar a bondade e o direito maus. Apenas criminosos sonham lucrar com o dano e prejuízo doloso alheio.

Estes, ainda que nos denigram como tal, muitas vezes agem biologicamente como um parasita destruindo o hospedeiro, tem representação análoga a uma doença incapacitando, fazendo sofrer e matando.

Apenas idiotas acham que apedrejar uma árvore frutífera prova que ela é um pé de pedra. Pois aberração similarmente é obrigar comer cactos e achar que vomitaremos flores, me obrigar a tomar veneno e esperar que venha expelir perfume. Ignóbeis patéticos gostam de atribuir seu valor ao que possuem ou rebecem, como se ladrões de pinturas provassem assim serem grandes pintores.

A Injustiça e crueldade humana em todos seus sintomas é uma aberração sob qualquer perspectiva, área ou setor que se prese, mesmo na religião a isto apenas serve, condenar novos Cristos inventados com a cruz de seus crimes como dublês de seus erros, não adoração, bônus e lucro. O diabo foge da cruz, suas vítimas nunca! A crueldade humana é anti-humana, anticiência, anticristã, anti-história e não apenas antidemocrática e antiética, e uma aberração a própria natureza! Podemos encarar o abismo, mas não a espada de Damoclés da corrupção e impunidade. Por isso as coisas mais simples da gente tem sido tiradas, pois meus direitos para eles são complicados.


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sábado, 22 de janeiro de 2022

A Ciência da Dúvida

Kiska, a baleia mais solitária do mundo,
em exposição num tanque há dez anos.


Kiska é uma baleia orca que está presa desde 1979 num tanque de um parque aquático no Canadá. O ser que abortou vários filhotes, tem entre os sintomas de prolongada privação bater contra as paredes de concreto, ficar rodando em círculos ou as vezes boiar paralisada como se estivesse morta. O show bizarro se tornou notícia no mundo chamando a atenção a crueldade que não se limita necessariamente a tortura física, mas privações psicológicas e sociais. Do outro lado do mundo Julian Assange após anos de isolamento numa prisão de segurança máxima por expor crimes contra a humanidade pelo governo americano, se tornou exemplo do que combatia ao ser apresentado ao tribunal que aprovou sua extradição aos EUA dentro de uma cela de vidro, sendo obrigado a se abaixar para tentar se comunicar com o exterior. Segundo alegações o declínio psicológico e emocional dele era observado desde o asilo político na embaixada do Equador, ficando cada vez mais com olhares vazios além de registros de ligações frequentes para serviços de prevenção ao suicídio.

Há casos históricos e científicos que permanecem numa área cinzenta do inconclusivo, na carência de fatos a favor ou contra. Lógico que levantam suspeitas justificadas, mas não devemos louvar o mistério em si, pois como a dúvida não é um fim, mas um começo a busca pela verdade. Porém, a ruptura da informação e sociabilidade (sendo por sua parcialidade, insinuação ou ausência absoluta) gera um vácuo de dúvidas criando medos permissivos ao inverossímil e volições reprodutivas do ódio. Assim como cientificamente o silêncio absoluto pode gerar alucinações a mais sã das mentes, informações fragmentárias ou seletivas levam a desvios de pensamento por dúvidas e medos. O cérebro trabalha de modo permanente com a organização de dados por padrões mínimos de coesão racional, o qual a ausência de referenciais e valores sociais e civilizatórios fixos geram flutuações que propagam a busca por sentidos que atendam apenas a própria vontade. Mesmos sombras são abraçadas como tábua de salvação ante o menor tremular de luz. De modo que similarmente no escuro a visão pode interpretar na mente coisas inexistentes, a visão periférica é preenchida por imagens vagas pelo cérebro, a privação (ou excesso) de dados podem gerar efeitos desorientadores. O conhecimento sensorial se torna um ardil a loucura acrescida pela privação de relações sociais. Exemplos são históricos como de presos políticos incomunicáveis em solitárias são levados gradualmente a loucura. De Guantánamo onde presos são monitorados 24 horas por dia para não se matarem são fatos inegáveis dessa prática, como modo de destruição da psiquê dos que isolados de diálogo socialmente objetivo e sincero gradualmente apresentam declínio emocional e psicológico.

A prevalência da obscuridade ante a ausência de diálogo visa promover apenas dúvidas e anseios para instabilidade social e mental. O mesmo se aplica aos efeitos similares no coletivo sob a quarentena e o aumento das polarizações sociais e políticas que acrescida a crise de credibilidade e valores podem ter efeitos catalizadores trágicos.

Manter alguém num estado permanente de incerteza, anseios e dúvidas senão o constante medo tem efeitos venenosos e tóxicos a saúde mental comprovadamente, o isolamento é tão saudável quanto fumar frequentemente. O problema é que o tabaco é tão economicamente rentável quanto a promoção desses males aos dominantes.

Mas se nos extremos habitam o vício e trauma, sendo o excesso ou privação, e o limbo da desigualdade que é o abismo entre o paraíso e o inferno pode levar apenas o indivíduo a loucura de seu próprio inferno interior. Como vendar uma pessoa e rodá-la obrigando acetar o rabo da figura de um bicho, assim privações de informações sociais ocorrem para induzir ao erro para acusa-lo. O seres sociais não existem para viverem isolados como ilhas, pois sua essência é construída exatamente pelas relações exteriores com semelhantes, outros seres e os ambientes. E tanto relações doentias quanto a ausência de qualquer relação pode gerar apenas doenças alienantes que possam evoluir a loucura como o total desalinhamento das informações interiores e exteriores, abstratas e objetivas, sociais e antissociais. Somos cobaias assim de um perverso e antiético experimento de engenharia social que visa condicionar vícios e doenças como modo de programação capaz de alterar o fluxo de realidade? A dúvida presente na própria questão parece remeter em si a uma ciência que escusa usa do mistério e incomprovado como uma ciência da dúvida que objetivando apenas esses efeitos ao contrário do viés objetivo da verdadeira ciência: a conscientização, esclarecimento e resolução de problemas que isso mesmo provoca. A dúvida é a revelação do medo interior e ulterior como da loucura como antítese não apenas a ciência, como a história e mesmo a fé e esperança. Havendo tal engenharia deliberada a ideia alude a anticiência e anti-história em todos seus aspectos, biológicos, psicológicos, jurídicos e sociais. A omissão e relativismo é o caminho do negacionismo e ilusão. Por isso precisamos sempre buscar fontes dos quais os fatos são expostos e apurados com isenção ante o silenciamento e censura.


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O Rabo do Diabo

"...o modelo de Guerra ao Terror é muito mais terrorista do que os terroristas em si".
Marcelo jackson - Para o Site Sputinik, 4 de janeiro de 2022.

Os inimigos da diversidade e pluralidade, sempre serão inimigos da cultura e artes que em miúdos despreza no indivíduo a liberdade de expressão. A visão babilônica da homogeneidade cultural e monolínguistica por mais que se nutra da suposta divindade profética não passa de um projeto humano de dominação oligárquica que tal como a Babel, mítica em sua verticalidade centralizada, está fadada a ruir como esquema de pirâmide. O homem julgando-se fazer a obra de Deus ultrapassando Sua própria doutrina contra si não passa de uma tentativa do rabo abanar o cachorro, que na realidade não passa do diabo.

Nisso os mais extremistas que combateram as cruzadas, os templários, foram os que mais apostataram e se contradizerem, como exemplo histórico. Se atrocidades se cometem em seus próprios nomes, em nome de Deus apenas isso se camufla como seu oposto.


Os que permanecem muito tempo no charco correm o risco de se tornarem parte dele. Pois nesse jogo do mata ou morre, quem vence é culpado e quem perde é vítima. Por isso deixar de ter para que outro tenha, ou ter menos para que outro tenha mais é pior que compartilhar uns entre outros o que todos tem por igual. Mas disso a homogeneidade defende a cópia e imitação uniforme como igualdade, não direitos individuais iguais ou com equidade.

A única coisa que o corrupto planta a seu favor são provas, apenas lava dinheiro, e a maior higiene que tem é étnica o que pretende no fim toda homogeneidade.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Melhores Frases e Pensamentos de Janeiro de 2022 - Parte 2

A seguir seleciono a segunda parte das melhores frases e pensamentos de minha autoria em janeiro de 2022. Clique nas imagens para amplia-las.







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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

O Paranauê do Fluxo de Conhecimento

Assim como Frankstein era o doutor, o patinho feio era o cisne, muita dissociação semântica pega carona na evolução linguística em deturpação filológica e sua cultura. Disso surge o Prometheus Pós-moderno dos retalhos relativistas.

O senso comum pode ter a mesma valia empírica caso não exacerbe a deformação de um conceito ou tradição em declínio dos valores civilizatórios ou afastamento da verdade.

Há termos que a medida com que evoluem mudam sua conotação mediante o contexto prático, como 'super' e 'radical'. O termo super, advém de superar ou superação. Ainda que outro derivado venha do termo superior este hoje significa normalmente associado ao termo do que é excesso, muito. O próprio Friedrich Nietzsche usava o termo 'Super' nessa conotação ao se referir ao Super-homem, como transcender a própria humanidade a superando, o Übermensch tão deturpada pelo nazismo.

Outro exemplo semântico equivocado está no termo 'esquerda', ainda que no italiano que como origem do latim essa posição significa 'sinister' ou 'sinistro'. Todavia, diferente da posição política no contexto originário da revolução francesa - que na época era a burguesia ao contrário da esquerda socialista, por exemplo. Tal pode ter aproximação no bíblico mesmo que lembrando que a concepção de tempo hebraico apresenta uma posição diferente a do ocidente, por exemplo. O passado é a frente e o futuro atrás. Logo, tais diferenciações são ambiguidades irrelevantes aos atos como o crime de 'sinistro' que significa furto ou roubo. Seria o motivo pelo qual alguma elite ao perder a posição social acusa seus opositores de ladrões mesmo sem roubar literalmente?

O mesmo dizemos do termo radical que a origem é similar ao de fundamento, ao buscar as bases e raízes do pensamento em sua origem. Todavia, o termo usualmente é usado para designar igualmente práticas extremas e insufladas a exemplo de grupos terroristas. Logo, a conotação e contexto pode alterar o significado do termo tornando justificável a clareza e objetividade que precisa a filosofia, pois como o nome diz, o preciso, de precisar é precisão tanto como objetivo, objeto advém de objetividade. Deturpações semânticas do léxico em ambiguidades obscuras e vagas se tornam nesse caso um passo para o sofisma e demagogia.


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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Céu e inferno na Hierarquia Fálica

A megasena da virada é um imposto de sortilégio travestido de rifa. Similarmente as lotéricas da vida que sorteiam o que nunca conquistariam livremente, a sociedade hierárquica usa de indivíduos aleatórios, independente do esforço ou talento de alheios, como amostragem na vitrine a inspirar os demais cidadãos em sua roldana de engrenagens como hamsters atrás do queijo inatingível, estabelece padrões e objetivos ilusórios por serem arraigados apenas no status quo ausente de solidez. Nessa luta social por posições tão favoráveis a predadores sociais levam uns a lutarem por medo de perder e outros por desejo apenas de ganhar. Isso leva a liquefação de valores civilizatórios e éticos consistentes quando essa luta passa se tornar um vale tudo sem limites éticos ou legais a salvo a própria vontade e status em si.

O medo da vítima é o aperitivo que apenas abre o apetite dos predadores para atrocidades maiores. Quem destrói a mente da presa por dentro tem meia vitória garantida, por ela mesma decretar sua derrota pelo moral. A maior vulnerabilidade tem início na mente de cada um, quando a hostilidade exterior a invade para somente assim você cooperar com a própria injustiça que sofre.

Quem normalmente ataca apenas o circundante e os efeitos, geralmente é a única causa quando não vítimas desesperadas em busca de aplacar em pactos o mal que isso provoca sobre elas. Assim é a discriminação e desigualdade que é reproduzida para agravar a realidade a impondo adiante, sobre alheios, para estes mesmos não sofre-la. Para estes o único meio de não ser oprimido é oprimindo ao estender uma cadeia alimentar predatória que apenas confirme as elites como seu topo super-predatório. É a antissociedade pelo qual para não ser vítima é preciso ser algoz, não ser presa é ser predador. Logo, a pretexto do prático ou realidade apenas promove-se o erro na destruição de virtude, honra ou ética. Por isso a inimizade é uma das melhores maneiras de impor a desigualdade para que por meio da perda de um outro ganhe

Para estes, o qual o estado definitivo é de crise e conflito orwellianos permanentes, visa ter em nossa desesperança sua esperança assim como a desesperança destes nossa esperança, pois seres parasitários definham sem quem ter a quem fazer mal. 

A seiva da guerra é o ódio e medo, sua raiz violência e injustiça e seu fruto a morte e destruição, e por isso no eterno conflito desse despotismo fascista a paz e a democracia são ilusões.

Por esse mesmo motivo a sociedade espera sempre produzir alguns cidadãos passivos e subservientes, motivo mesmo pelo qual perdedores alimentam os valentões, e masoquistas alimentam sádicos e nessa pirâmide hierárquica precisa das classes baixas para essa ascender. A manimania vai além, mesmo a potência ao se estender ao coito vem em toda forma de passividade de sujeição como um fetichismo classicista classificado apenas por CID de transtornos da sexualidade e de personalidades antissociais.

Interesse objetivado aos neoliberais, progressistas do erro que veem em sua hipocrisia algumas doenças antissociais e crimes como tabus a serem quebrados, mas não a discriminação e desigualdade disso derivada, pois para estes a democracia se torna uma teoria e a constituição um idealismo em prol do único práxis, a do sobrevivencialismo social onde o despertar do sonho leva apenas ao pesadelo da realidade. Disso a sociedade onerosa como esquema de pirâmide precisa de muitos na base infernal para os poucos no paraíso do topo, um topo uranos aos sonhadores debaixo.


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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Conto "Projeto Janus" no Site do CLFC

Conto "Projeto Janus" da antologia Mapa dos Sonhos de minha autoria no site do CLFC (Clube de Autores de Ficção Científica). Para leitura gratuita acesse o link!


O conto narra a história de uma atendente do serviço de emergência. Ao receber a ligação do que aparenta ser um trote, apenas muitos anos mais tarde ela irá perceber se tratar de uma ligação do que era futuro! Nesse futuro dispótico um governo global aboliu todo etnocentrismo e línguas estrangeiras onde apenas se pode falar inglês e qualquer produção intelectual deve ter permissão do governo.

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domingo, 16 de janeiro de 2022

A Grande Aventura do Egocentrismo

Quem te elogia em particular contigo, debocha em grupo, certamente de calunia escondido. Tanto a crítica e elogios são construtivos caso legítimos e respaldados, não na busca egoísta de algo em troca e apenas te usar. De igual modo o bom amigo elogia em público, te crítica em particular e te defende em oculto. O oposto dizemos do inimigo e o meio termo do hipócrita, até ao menos se revelar ou se sentir seguro para assumir em você a submissão e sujeição. A sinceridade da verdadeira amizade não visa destruir senão o erro e a mentira, e incentivar o melhor no criticado. Ao contrário da soberba que cresce sob a humilhação alheia e a adulação inverídica pra si o objetivo da crítica nunca é o desequilíbrio da autoestima, própria e alheia. Por isso reputar grandeza pelo ego e status, não obras e virtudes, é o mesmo que julgar tamanho por distância, não diâmetro e envergadura.

Mas quando alguns tem ambições apenas a proporção da crueldade, não aptidão e talento para estes ausentes de honra e virtude sempre tem por frutos no caráter o preconceito e corrupção. Ainda a despeito da hipocrisia pensa que respeito é medo e ódio sobre a vítima a quem se impõe. Da exceção despótica medimos a proporção do contraditório, e do contrário a auto-refutação.

Excessivos egos supermassivos são sempre onerosos a vitalidade psicológica e social por isso, ocupa um espaço disfuncional a serventia geral, na realidade apenas drena e nada que presta devolve. Por isso na natureza tanto como na sociedade, a maioria dos vícios são predatórios ou levam ao predatório, a desigualdade do excesso pra si necessita sempre de vítimas, oprimidos e presas.

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sábado, 15 de janeiro de 2022

O Guarda-Chuvas da Comunhão de Todos Despostas

A fictícia corporação da franquia Resident
Evil, uma farmacêutica que sob a fachada
humanizadora de remédios e bem-estar
gerou o apocalipse de monstros canibais.


Quando ganhamos menos e pagamos mais para que outros ganhem mais e paguem menos sabemos que o termo é desigualdade. Disso a política sistematiza burocracias que no mínimo geram morosidade ao pobre, que honesto, não possui as facilidades dos privilégios licenciosos impunes dos dominadores. Logo, ponderamos um capitalismo draconiano que nunca falha na cobrança do fraco, pobre e oprimido, mas sim aos abastados. E se a paz e democracia são exercitadas no práxis do direito e da justiça, a guerra é o oposto, onde os ataques nunca serão pela justiça, mas a busca pela suplantação e submissão do indesejado. 

Sendo esta guerra declarada abertamente, ou não, o impedimento a constitucionalidade e dignidade humana adjacente sempre serão não apenas um crime por omissão, mas uma guerra, ainda que velada,  contra a própria humanidade. Independente dos discursos, políticas ou crenças conhecemos isto pelos resultados e frutos, ainda que sob a forma de um despotismo ou oligarquia engomadinha por diplomacia de fachada. Sua possibilidade é apenas exercitada por um hipocrisismo medido a proporção de suas exceções, quando não ausência absoluta de virtudes e honra no exercício arbitrário de sua antiética. 

A ilusão da manobra narrativa como fachada negacionista e omissa, no entanto, sempre deixará visível a verdade pelas ranhuras funestas que na realidade não passa de um grande guarda-chuvas que abraça corruptos de todas matizes e facções sob si, para protege-los das frequentes chuvas de críticas.

Demagogos e charlatões pseudointelectuais conhecidos por contribuições de relevância positiva pífias em suas áreas quando não usam argumentos falaciosos e sofísticos apelam ao circundante e indireto como pretexto para os próprios erros. Isto na tentativa de envolver alheios em seus planos corruptos e vícios. Escorregar para códigos fantasiosos comuns a quadrilhas são exemplos distorcidos do uso mesmo da linguagem e seus símbolos. Associações como o ato de fritar um ovo remeter a estes a fertilidade (e assim um pedido ao culto sexual) culpabiliza quem o frita tanto uma mulher bonita com roupas provocantes ser estuprada por isso, ou um autista ser morto em São Gonçalo por olhar muito uma mulher (o que também é prova e motivo o bastante para quem o fez alegar a mera "esquisitice" como motivo), não alguém que balance as partes íntimas me encarando em desafio num bairro chamado hospício. Alegar que o Mc Bochecha matou o pai (que não existem provas conhecidas disso) prova que se eu coçar a bochecha é um código velado para matar meus parentes, ou mesmo o ato de fazer pipoca ser um pedófilo pelo fato de anos atrás nas lonas culturais onde trabalhei um pipoqueiro apelidado desse nome ter sido preso em flagrante molestando crianças. 

A paranoia desses é em perseguir obstinadamente o mal que está apenas neles, na óptica deles. Se tocar o órgão genital me desafiando na rua fica por isso mesmo, por ele ser branco, o mesmo para racistas, neurofóbicos e outras cepas preconceituosas acusa a "intencionalidade dolosa" de tocar meu corpo no meu quarto caso um porco esteja me espionando sem permissão como um voyeur tarado - ainda que estes participem diretamente de redes de exploração sexual e tráfico de pessoas. Esses hipocrisistas (digo isto, pois todos estes independente das facções ideológicas, política ou de credo tem comunhão única com o cinismo hipócrita da corrupção e discriminação) preferindo negar descaradamente crimes que eu sofra, ou denuncias por mim feitas envolvendo até mesmo atentado ao pudor na rua e obstrução de via pública à agressões verbais. Mas antes estes que me acusam sob tais argumentos vexatórios se escondem por de trás de títulos, cargos, status e canudos como sacerdotes da razão e verdade (relativa).

Num país onde o tratamento é diferenciado mediante o circundante preconceito, não os atos, é o mesmo que respeita crimes e corrupções apenas por alguns terem mais status, títulos e diplomas do que a vítima do ato. O apelo a autoridade abnega qualquer critério, ética ou técnica isenta e imparcial, antes usa da posição, status e títulos para taxar arbitrariamente a vítima. É a posição que define a elite, ou você "não sabe com quem está falando"? Caso sua posição não seja de prestígio o bastante você pode sofrer qualquer crime de quem tem mais posição que você.

Na realidade estes usam tais chantagens criminosas rocambolescas para justificar seus crimes em si, para privar os direitos de suas vítimas, promover ódio e miséria social a desigualdade econômica ainda que dissimulando o contrário. 

Todos os códigos criminosos estão lá, dos jargões ao frenético utilitarismo e merecimento obsessivo. Para estes o mero fato de ter sofrido algo justifica o mesmo com quem teve relação indireta, no máximo, dentro desses sofismas sujos que apelam as consciências alheias na ausência deles mesmos terem as deles limpas por remorso ou empatia. Essa escória segue uma marcha silenciosa mesmo que ruminante a progressão da desgraça como traças ao imperativo ético e constitucional, independente do pretexto. Sou prova, tais germes antissociais há anos vem plagiado e mesmo pirateando livros e textos meus sob a jura cegamente obstinada na fixação maníaca de destruir todos meus frutos no idealismo utópico de que assim suas mentes medíocres de cérebros de noz provem finalmente minha inferioridade ao me objetificar de modo desumanizante e descartável. A prova cabal de uma operação do erro, de carrapatos que crescem apenas a medida com que nos definham. O idealismo utópico de vencer a verdade e nossos direitos está aí, e finalmente se vã gloriar da desigualdade reconfortante de se sentir em melhor posição daqueles que deixou em seus caminhos de destruição e miséria. A marcha dessa barbárie é lenta, ruidosa em sussurros e insinuações obscuras, mas implacável! E sua torre de marfim é panóptica!


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Conto 'Filopatia & Patofilia'

"Ninguém merece as tuas lágrimas, mas quem quer que as mereça não te vai fazer chorar".  - Gabriel Garcia Márquez

O amor sensato nunca fora classificado como doença ao contrário do oposto. Porém, sempre que Clarice Cameron sentisse atraída por algum garoto ela transpirava. Caso aquilo viesse a evoluir em sentimentos de paixão coceiras e tremores a tomavam e em seguida cacoetes. Ainda que fosse formosa ao ter um corpo bem torneado, cacheados cabelos castanhos sentia a evolução de seu quadro psicossomático progredir a medida da progressão de seu envolvimento sentimental com o alvo de afeto até que ao se tornar amor ela tinha espasmos e tonteira seguida por sensações de enjoo que no último encontro fez ela vomitar na mesa de jantar. A condição recém diagnosticada na nomenclatura psiquiatria se chamava filopatia, uma doença desencadeada por uma reação psicológica as enzinas geradas pelo amor por condições neurológicas diversas e ainda mal compreendidas pela neurologia. Havia alguns casos onde ela ficava catatônica com um sorriso tolo fitando o vazio de modo que o indicado nesses casos era um remédio que inibidor das reações químicas precursoras de tais sentimentos atrativos e sexualmente sentimentais leva-a a efeitos colaterais e apatia na ausência de afeto. Assim ela sentia sua vida vazia e sem significado por não poder amar e ser amada rendendo em seus últimos encontros algo frígido de relação e tendo por parte dela mesmo ojeriza ao sexo a tornando assexuada ainda que nunca tivesse sofrido qualquer trauma. Era uma doença que repelia o amor.

Porém, a história de Clarice iria mudar ao tomar ciência de uma outra nova psicopatologia não menos peculiar enquanto servia aos estudos científicos desses raros casos na nomenclatura científica, a condição recém catalogada era chamada de Patofilia e se tratava de uma espécie de manifestação psicológica oposta a dela, onde as pessoas portadoras do Transtorno de Personalidade Patofílica tinham atração por pessoas que apresentavam quadros extremos de Filopatia como o dela. Pareciam sentir enorme carinho e afeto ante a condição do que logo descobriram ser vulgarmente o que chamavam de 'reação alérgica ao amor' por causa de ataques imunológicos as enzinas e propriedades químicas que levavam a pessoa a se sentir apaixonada ou amando. Ao pesquisar sobre o caso ela descobriu um desses raros expoentes que ao contrário das dicotomias excludentes ou anulativas parecia se enclavinhar com os ditados populares de que "cada panela tem sua tampa". Logo que ela viu a ficha do homem sob a mesa do pesquisador ela sentiu um abalo de tremores em seu corpo ao ler o nome do sujeito portador do transtorno, Joelson Nogueira, um homem pardo e de óculos que frequentemente procurava mulheres enfermas ou terminais para namorar e dar todo carinho.

Joelson era chamado de 'rei dos viúvos' por esse fato, mesmo que as mulheres sem quaisquer posses ele sentia um amor avassalador por mulheres doentes e sonhava um dia encontrar por uma que era literalmente doente de amor quando igualmente soube do caso dela. Havia namorado paralíticas e mulheres com tumores cerebrais, mas nada se comparava com aquele sonho que misteriosamente parecia detê-lo em seu íntimo levando-o a se apaixonar sorrateiramente por ela ao ver a foto da jovem, como se ele tivesse nascido para aquilo.

Ao saber que ele sabia dela, Clarice entrou em crise de paixão, ficou em transe, catatônica e paralisada por dois dias, o que fez ele ficar ainda mais apaixonado de o que gerava um feedback que eclodiu neles similares efeitos psicossomáticos avassaladores.

O caso único registrado na história das neurociências chamou a atenção da peculiar doença do qual as existências pareciam serem feitas uma para outra. Logo, sob condições laboratoriais e  com doses de medicamentos experimentais um encontro fora engendrado buscando suprimir as reações alérgicas da enzina do amor no cérebro de Clarice. Mas quando Joelson adentrou o consultório ficou pálido e transpirou ao notar que ela havia dado convulsões como num surto epiléptico ao fitar seu corpo. Ele a abraçou firme dizendo.

— Fiquei apaixonado por você desde o dia que soube que você existia, em meus sonhos mais íntimos. Amar alguém que tivesse alergia ao amor.

Clarice espumou levemente a boca e os tremores pararam dando lugar a um sorriso espasmódico ao fita-lo em seus olhos e disse para ele com dificuldade.

— Nunca nenhum homem suportou essa minha deficiência e me abandonou e por isso sempre sonhei com um  homem como você.

Os dois se abraçaram e choraram juntos enquanto tremiam e transpiraram, sabiam agora que em seu íntimo mesmo sob a alcunha de doenças psiquiátricas singulares haviam de fato a existência do termo 'almas gêmeas', ao contrário de doentes com parafilias como a relação entre masoquistas e sádicos hedonistas há muito classificados por CIDs psiquiátricos tanto como uma nova e recém descoberta doença, a manimania.

Ainda que sob todos cuidados médicos e constante terapia os dois se casaram, porém, quando ele teve sua primeira vez na vida ao seu lado na lua de mel, ela acordou no dia seguinte morta, jazia sem vida mas com um sorriso feliz pois havia amado e sido amada verdadeiramente ao lado de seu amor que igualmente havia entrado em coma em estado definitivo.

Conto da antologia "Mapa dos Sonhos" de William Fontana.

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Contos na Literomancia Número 10 - Edição Especial

Literomancia Edição 10, Especial com todos os contos publicados em todos números da Revista. Participo da edição com dois contos: 'Homo Omni' (pág.61) e 'A Mala' (Pág.135). Essa publicação chegou a ser citada como referência brasileira por publicações internacionais especializadas em ficção fantástica e horror, a renomada revista Locus. Clique aqui para acessar a edição digital gratuitamente.




quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O Alienado Utopismo Idealista da Homogeneidade

Quando não há discernimento entre crítica do erro e sua promoção, é por este não ser melhor e muito menos capaz de resolve-lo. Sem critérios normalmente acham ter cem critérios, mas apenas de ilusões circundantes e preconceituosas. Em sua mediocridade intelectual acredita que a alienação de combater o autêntico e diferente trará a utopia idealista da homogeneidade. Suas argumentações seletivas e oportunistas (quando não descamba para sofismas e falácias até crimes de ofensas e ameaças) mostram apenas o oportuno, nunca a totalidade senão o totalitarismo da própria vontade pelas ranhuras da parcialidade e ambíguo.

A maldade é uma lente que vê o mundo apenas pela própria vontade, como os cães que enxergam tudo cinza, acha que todo cio se cruza em qualquer lugar e qualquer hora. Sendo falando da bondade, leva a maldade, sendo buscando afeto e amor mútuo leva ao tumulto, se fazemos caridade igual atrocidade, e caso critique isso a crueldade é única necessidade. Quando criticar o problema é o problema, quando fugir do problema é o problema, combater o problema é problema, é por pregarem que apenas o problema não é o problema. Tudo é lama para quem está na lama e essa é a única igualdade!

As vezes estes tem um pensamento espelhado, como inversão e ofensivo, tal o menino do Acre pensa a verdade ser o oposto como a novilíngua orwelliana. O diálogo tem que ser lúdico e infantil por fábulas e fantasias floreadas pacientemente. Os mimos requerem cuidados egorrágicos quando essa infância eternamente fascista tem o poder de adulto atroz sem responsabilidade cidadã ou código de honra de um cavalheiro. O problema se agrava quando temos que ser responsáveis pela sua falta de culhões, e trocar suas fraldas como se a cagada fosse a nossa. Para estes quando a razão para morrer contrapõe a razão de viver é por seu código de ética ser tóxico e venenoso. Toda crítica a estes é válida! E por isso escrevo até ter o que é direito, como de escrever!

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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

O Sacerdócio da Religião do Relativismo

Seria a falácia do apelo a autoridade o novo
sacerdócio da religião da relatividade?

Se as únicas coisas que penetram a contra gosto nesse país é rola ou bala, a vacina é opcional. Ante o frenesi corporativista e oligarca, mas velado, pela luta do monopólio da verdade, lei e razão almejam torna-la uma rainha universal dum despotismo, onde o apelo a falácia da autoridade torna seus adeptos sacerdotes. A ciência não é uma vaca sagrada, mas crer na onipotência antiética da "lei" apenas demoniza os direitos e liberdades individuais através de versões alternativas da ciência e verdade. O mero ato de discordar da vontade, opinião e desejo dominante e alheio se tornou um ato de profanação, uma violência da subjetividade permissiva a desproporção da verbalização literal e física de crimes objetivos ao sabor dos agravos de sermos diversos a discriminação disso. Essa subjetividade tornou o “ego divino” à onisciência verídica de seus desejos arbitrários o qual o ápice da ebulição é precedida por ruidosas entrelinhas da obscuridade ao negacionismo. As fabulas hediondas de mundos paralelos interiores, mas antagônicos ao exterior apenas reproduzem o horror que torna essa realidade um agravo.

Se nem gosto é discutível, os fatos e leis acima destes ainda menos, todavia o primeiro tenta submeter o segundo. E por símbolos da fantasia que suplanta a objetividade em mitos e arquétipos do desejo.

A "ciência interior" da subjetividade (individual ou de um grupo) logo desponta no oposto do que se propõe se tornando negacionista a proporção do que se diz o contrário, abnegando preceitos biológicos, psicológicos, físicos e até matemáticos básicos a crianças da sexta série. Como seitas pseudocristãs de um lado uma severidade cruel e de noutro uma apostasia hipócrita. Como diz o trecho do prefacio do livro "Verbogonia do Filoversismo": 

"...o pensamento independente que se atém apenas a isenção dos fatos serve para que alguns não tentem te por numa garrafa a pretexto de pensar na caixa, apenas para usá-lo. Tais ideologias dogmatizadas servem apenas para limitar e controlar o pensamento (e direitos) que se torna instrumentalizado dentro de suas arestas e fins, gera uma industrialização enlatada de pensamento uniforme e homogêneo na busca por abolir a autonomia, autenticidade e espontaneidade. Sendo uma forma de controle deseja submissão e sujeição aos que assim desejam controlar seus atos e pensamentos. Os sinais disso são inequívocos por exceções e contrassensos ao próprio viés do proposto práxis, doutrinário, político ou de crença proposto com a severidade de uma obediência incondicional e inquestionável ao tornar seu líder e detentor uma espécie de guru onisciente.
Abrir o pensamento a possibilidades e hipóteses que não sendo contraditórias aos fatos e lei amplia mentes ao contrário do "pensamento bonsai" aparado pelo engessamento e cristalização do pensamento taxativo que para isso deve se libertar da homogeneidade intelectual na vastidão de saberes e pluralidades de leituras e vivências. O oposto se torna um pensamento viciado não apenas pelo condicionamento e senso comum, ao passar exerce-lo como acriticamente, mas fechado em si mesmo como o extremismo do qual sem ajustes no percurso pode levar tragédias."


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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Melhores Frases e Pensamentos do Mês de Janeiro de 2022 - Parte 1

Seleciono a seguir a primeira parte de algumas das melhores e pensamentos de minha autoria no mês de janeiro. Clique nas imagens para amplia-las:








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domingo, 9 de janeiro de 2022

A Bola da Vez, a bola de sempre!

Idiotice não se conjuga gênero, nem cor ou origem senão o ato em si. Ganha seus contornos em relação ao gênero de seu feitor, pois ela na verdade é como a bola, não tem lados, ideologias ou crenças senão o de si próprio.

A bola como o boleto não tem time, joga em todos lados, a rede em que entra é gol, sempre vence como o boleto. A bola que é desleal de todos ângulos leva a vitória do inimigo como a de si mesmo. É o algoz do qual todos correm atrás pensando estes usar a bola, quando a bola são seus vícios, quem mais mantém a bola pra si é o vencedor dos grilhões!

Sob a ilusão do triunfo mesmo o futebol quando através da alcunha do fanatismo é apenas um ópio de ilusões. Como esporte é um apogeu civilizador, como política é como o grego com as cabeças dos perdedores.

Todavia, as pessoas tendem a acreditar no que tem vontade, normalmente ante o predomínio de suas volições emocionais e de desejos preferem validar suas crenças baseadas apenas no que lhes faz sentido, não as evidências e fatos científicos ou jurídicos. O que o time vencedor irá melhorar no Brasil? Assim é a bola do bastião da corrupção a cada geração, gestão e classe dominante. Como a hipocrisia nunca valida a si mesma pelo práxis, ficando apenas em discursos e exceções contraditórias e utilitárias da mesma raiz do liberalismo. É a revolução do mesmo, de novo e novamente.

Sob o estandarte das Ilusões todos homens marcham. E mesmo o nazismo fora feito de muitos homens bons, mas que fizeram atrocidades pelo dever e utilidade de seguir ordens provando que uma cadeia de comando poluída contamina todo restante, quando o dever é com o poder e ordem dos dominantes, não com a lei e verdade a tragédia é a única necessidade. A bola da vez são apenas as vítimas disso, ante a bola na rede dos vencedores! A idiotice e a corrupção é como a bola de neve, independente de quem ganhe se avoluma mesmo que (só)negado pelo vencedor e apontando em alheio por quem domina. Como todo vício condiciona pelo bem estar do aparente domínio e traumatiza os demais. Mas como toda droga é apenas ela quem vence, como o entorpecente da corrupção!

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sábado, 8 de janeiro de 2022

Efeito Labirinto

O motivo científico pelo qual o sadismo e a psicopatia sempre serão inaceitáveis na sociedade é por não ter função social na sociedade e bem comum, pois o que é com um pode ser com outros ou todos. Esse é o mesmo motivo pelo qual os maus precisam de calúnias intencionais para legitimar sua perseguição e ódio contra alguém que deseja apenas fazer sofrer e perder, pois a análise do legítimo altruísmo busca a compreensão da integridade e sinceridade do gesto. 

A primeira moeda da humanidade é a social, origem dos valores morais e éticos tanto como base de algumas tradições, sua deturpação assim deram lugar ao classicismo e discriminação ao vaidoso obsessivo pelo status. O caráter assim determina que altruísta ao fraco e oprimido não exibe seus atos beneficentes, ao contrário do hipócrita vaidoso que oculta apenas seus erros e males. Doutro lado a legitimação moral deste parte da autojustificativa per si ante um mal supostamente comum, inventado falsamente ou promovido ocultamente, sendo desse ócio ético e moral a procedência contraditória de muitos males a benefício do poder em exercício em si. Os que abnegam o bem comum sempre precisam de um mal comum para justificar-se. A maldade assim tem que ser desacreditada, não banalizada, desarmada em seus sofismas, não escorada em omissões e parcialidades. Há a rotina, o condicionamento e o vício, o vício sendo a versão extrema e excessiva do anterior nasce disso como tais ciclos.

A banalidade do mal pela filósofa Hannah Arendt personifica sua normalização por critérios similares como o de dever. Assim muito menos acobertar o crime e a maldade se torna o certo ao protege-lo, pois o negacionismo gera no máximo ilusões negligentes tanto como usar de inversões e janela de overton para promovê-la. A crueldade deve ser exposta como exemplo do que deve ser combatido em antagonismo ao signo da violência simbólica, destrinchado em seus meandros pela crítica conscientizadora, como muitos autores da ficção fazem em seus futurismos distópicos e pós-apocalípticos.

Doenças físicas e mentais são identificadas pelo histórico conjunto de sintomas. O mesmo dizemos desses males sociais ainda que nunca estampados e escancarados diretamente.

Curioso e irônico como para aqueles os quais o menor gesto é um ato político, ter direitos individuais não. Nisso os contraditórios não precisam ser refutados, eles refutam a si mesmos. A cada exceção um espasmo da morte moral entre discursos e práticas.

Similarmente dizemos da discriminação racial, de gênero, origem e religião como apenas o desejo de quem não está interessado em combater o erro, crime, desigualdade e mentira que niilidades torpes em perseguir isto provocam.

Assim sabemos haver diferença prática entre os bons e maus, os bons tem algo para o mundo, e os maus apenas querem algo dele. Os primeiros tornam este mundo melhor, levam a verdades e elevam o pensamento, os segundos apenas o oposto. Se para estes antes eu era um problema de arredondamento agora sou de enquadramento! Dos que desejam me imputar e reputar ordens antissociais passivas e jocosas.

A adulteração do número de visitações de meu blog comprova esse fato: de que meus inimigos trabalham com números imaginários e virtuais pra provar que sou caro e sempre devo.

Incuráveis de caráter de nada adiantam, recebem apenas vacina contra a verdade de quem inciste com "C" de crime, e onde frauda e fralda não tem diferença alguma por cagadas análogas.

Suas cavernas platônicas são masmorras da torpeza, das sombras que nascem da desigualdade entre a luz e as trevas, pelo contraste que as projetam deformadamente. Toda essa torpeza circundante provoca um desnorteio social a que atribuo um 'Efeito Labirinto'.

Ante esse ruído social e análogas assombrações apenas respondamos o que é objetivamente alegado, nos responsabilizemos pelo que diretamente controlamos. Quem diz a verdade vem a luz para ser visto, quem faz o certo e apenas seu direito vai a juízo sem medo.

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Liberdade em Tempos de Tirania

Se devolver a bola vira
partida, o ideal é ser grilhão.

"De acordo com o artigo 149 do Código Penal, quatro elementos podem definir escravidão contemporânea por aqui: trabalho forçado (que envolve cerceamento do direito de ir e vir), servidão por dívida (um cativeiro atrelado a dívidas, muitas vezes fraudulentas), condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida) ou jornada exaustiva (levar ao trabalhador ao completo esgotamento dado à intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida)."
Leonardo Sakamoto

Como discuto em meus livros, a escravidão como antigamente éramos forçados ao trabalho para ter alimentação, moradia e condições mínimas de higiene. Todavia seria justo quando um assalariado não tem condição nem disto pagar? Um escravo poderia se casar numa senzala tanto quanto um preso receber visita íntima, todavia para a vida que tem um escravo não é necessário cometer nenhum crime comprovado senão ter meramente nascido. E casos de estupro e abusos sexuais de negras eram comuns entre os peões de chácara e senhores de engenho. Hoje, porém, mesmo que oficialmente proibida, da constituição ao código penal, a escravidão mudou para se adaptar camufladamente, sendo ela da exploração sexual a trabalhos na indústria têxtil e lavoura. Porém, talvez além dos quatro critérios definidos todos nós assim possamos viver algum grau de escravidão ainda que inconsciente ou condicionado, especialmente minorias vulneráveis e pobres. 


Gráfico sobre a escravidão e sua versão moderna,
da faculdade Metropolitana, clique para ampliar.

Sabemos como o capitalismo é limitador ao acesso a bens e serviços essenciais donde falha o Estado em supri-los, deixando o cidadão carente no não cumprimento dos direitos constitucionais individuais.

Dos quatro critérios de escravidão me identifico sempre com infindáveis cobranças de que devo, ainda que fradulentamente, a ceder bens imateriais e materiais para estes - que nunca pagam ou respondem por seus crimes, na anistia não oficial da impunidade como foro privilegiado não confesso. As condições também incluem ataques diretamente contra a dignidade humana e saúde mental, do isolamento anterior a pandemia ausente de qualquer convívio social ou sentimental possível. As aias das frontiras desse despotismo obscuro quando exposto advém a ferocidade do ódio e medo, ao partir para meios mais incisivos para subjugar.


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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

A honradez da Integridade

7 princípios do Bushidô, código de honra dos Samurais.

O código de honra é a virtude institucionalizada pela tradição, um percursor da ética a filosofia de vida. Não tem hierarquia a não ser a si mesma, não tem exceção senão contra seu oposto. É dura, mas justa, e por isso apenas sofre a si mesma caso a quebre. Por isso apenas a integridade e isenção conhecem a honra.

A integridade não é sobre nunca errar, mas ter humildade em reconhecer em si mesmo o erro que não deseja sofre-lo, é a capacidade de autocorreção, autocrítica e arrependimento.

O resto é despotismo, mesmo travestido do oposto, pois no mundo de hoje os fariseus pós-modernos do relativismo e duplo padrão moral usam sempre os mesmos práxis apoiado no pilar da impunidade, a da ostensiva propaganda, sendo acusatória sobre alheios do que os mesmos fazem em agravo, e das cobranças. Normalmente estas todas estão associadas no mesmo mote como partes do mesmo todo, o erro apenas existe no opositor o qual as atenções de suas próprias falhas, crimes e erros são desviadas ou justificadas sobre um inimigo que vise legitimar seu moralismo ainda que seus erros sejam de gravidade intencionais e por excesso em tons hediondos de cinza. Com estes não há progresso social ou econômico pelo bem comum, mas progressão despótica desse utilitarismo egoísta e unilateral a pretextos de variáveis sofismas.

A honra e ética assim perfazem a diferença entre o curioso observador e o fofoqueiro, é que o primeiro busca aprender e chegar a verdade e justo, o segundo acusar e manipular. A diferença entre o exibicionista e quem dá testemunho de vida, é que o primeiro é hipócrita e vaidoso, o segundo íntegro em caráter ao ser o mesmo visto do que não visto. A diferença entre moralidade e os hipócritas moralistas.


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