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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

O Sacerdócio da Religião do Relativismo

Seria a falácia do apelo a autoridade o novo
sacerdócio da religião da relatividade?

Se as únicas coisas que penetram a contra gosto nesse país é rola ou bala, a vacina é opcional. Ante o frenesi corporativista e oligarca, mas velado, pela luta do monopólio da verdade, lei e razão almejam torna-la uma rainha universal dum despotismo, onde o apelo a falácia da autoridade torna seus adeptos sacerdotes. A ciência não é uma vaca sagrada, mas crer na onipotência antiética da "lei" apenas demoniza os direitos e liberdades individuais através de versões alternativas da ciência e verdade. O mero ato de discordar da vontade, opinião e desejo dominante e alheio se tornou um ato de profanação, uma violência da subjetividade permissiva a desproporção da verbalização literal e física de crimes objetivos ao sabor dos agravos de sermos diversos a discriminação disso. Essa subjetividade tornou o “ego divino” à onisciência verídica de seus desejos arbitrários o qual o ápice da ebulição é precedida por ruidosas entrelinhas da obscuridade ao negacionismo. As fabulas hediondas de mundos paralelos interiores, mas antagônicos ao exterior apenas reproduzem o horror que torna essa realidade um agravo.

Se nem gosto é discutível, os fatos e leis acima destes ainda menos, todavia o primeiro tenta submeter o segundo. E por símbolos da fantasia que suplanta a objetividade em mitos e arquétipos do desejo.

A "ciência interior" da subjetividade (individual ou de um grupo) logo desponta no oposto do que se propõe se tornando negacionista a proporção do que se diz o contrário, abnegando preceitos biológicos, psicológicos, físicos e até matemáticos básicos a crianças da sexta série. Como seitas pseudocristãs de um lado uma severidade cruel e de noutro uma apostasia hipócrita. Como diz o trecho do prefacio do livro "Verbogonia do Filoversismo": 

"...o pensamento independente que se atém apenas a isenção dos fatos serve para que alguns não tentem te por numa garrafa a pretexto de pensar na caixa, apenas para usá-lo. Tais ideologias dogmatizadas servem apenas para limitar e controlar o pensamento (e direitos) que se torna instrumentalizado dentro de suas arestas e fins, gera uma industrialização enlatada de pensamento uniforme e homogêneo na busca por abolir a autonomia, autenticidade e espontaneidade. Sendo uma forma de controle deseja submissão e sujeição aos que assim desejam controlar seus atos e pensamentos. Os sinais disso são inequívocos por exceções e contrassensos ao próprio viés do proposto práxis, doutrinário, político ou de crença proposto com a severidade de uma obediência incondicional e inquestionável ao tornar seu líder e detentor uma espécie de guru onisciente.
Abrir o pensamento a possibilidades e hipóteses que não sendo contraditórias aos fatos e lei amplia mentes ao contrário do "pensamento bonsai" aparado pelo engessamento e cristalização do pensamento taxativo que para isso deve se libertar da homogeneidade intelectual na vastidão de saberes e pluralidades de leituras e vivências. O oposto se torna um pensamento viciado não apenas pelo condicionamento e senso comum, ao passar exerce-lo como acriticamente, mas fechado em si mesmo como o extremismo do qual sem ajustes no percurso pode levar tragédias."


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