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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Prologo de 'Underidion'

Abaixo seleciono um trecho do projeto literário em construção de minha autoria, 'Underidion' que trata de uma seita chamada Cybergnose que opera clandestinamente através da Deep web em busca da oitava camada nunca atingida. Operando por meio de lan houses ilegais que vendem serviços de sicários e prostituição matando aqueles que descobrem a verdade a investigação descobre um complô que pode colocar abaixo a internet.

A World Wide Web, rede mundial de computadores também conhecida popularmente como internet, teria sido criada em 1969 como a 'Arpanet' com o objetivo de interligar laboratórios de pesquisa. O Estados Unidos com o maior número de Hosts do planeta e o Brasil na décima terceira posição. A herança original parece remeter ao que ela é mais comumente utilizada, para pesquisa e após para e-mails. A língua predominante é o inglês, seu santo padroeiro Isidoro de Sevilha, tendo por moeda comum o conhecimento e os bitcoins. Mas além desta moeda ainda temos Ripple Litecoin, Peercoin Namecoin, Dogecoin Primecoin como criptomoedas oriundas do mundo virtual.
Atualmente algumas das maiores e mais rentáveis empresas são de internet, como Google, Netflix, Amazon, Facebook, Twitter, eBay, Yahoo e o PayPal. Numa estimativa aproximada a internet ocupa 966 exabytes até 2015 o equivalentes a 28 milhões de DVDs preenchidos por hora para 2,1 bilhões de usuários que tem por identidade apenas o endereço de Ip. Mas ao contrário do que se pensa a internet é muito mais vasta do que aparenta em sua superficial visível por motores de busca como Google, lugar onde muitos criminosos encontram abrigo, mas desde sua criação a mundo não vive sem ela...

Parecia mais um Starbucks repleto de computadores quando na realidade era o Campus Party, um encontro que se tornou referência no mundo geek e nerd para todos aqueles que queriam compartilhar não somente experiências como novidades do meio o qual se entretia, games, internet, cinema e muitas palestras assim como competições e torneios virtuais que duravam dias a fio. Havia sido colocado um poderoso computador que supostamente teria passado no teste de Turing, um computador capaz de realizar psicotécnicos, interpretar textos e completar sentenças de frases, fora colocado para aprender na deep web as falhas de algoritmos para conseguir alcançar a oitava camada, aliado a um jogo coletivo com mesmo objetivo. A ideia era achar uma espécie de Zero-day que em linguagem de programação era uma falha não conhecida de software, justificando upgrade ou até recall. Assim aquele poderoso computador associado a softwares de busca de algoritmos buscava decifrar brechas numa espécie de firewall da internet buscando relações de sistemas complexos crescentes e algoritmos da teoria do caos aplicado na teoria da informação, um passo teórico-filosófico adiante da criptografia quântica.
Aquele ano o vencedor do último torneio não parecia ser exceção empolgado com sua torcida quando todos pareciam gritar a cada golpe dado no RPG quando repentinamente ele que estava a frente dois pontos teve um golpe e desferido e perdeu. Pessoas com implantes transhumanistas caminhavam no saguão de exposição mostrando aparatos em ex-detentos e pessoas em liberdade condicional enquanto inovações em Botnets para garimpar bitcoins eram exibidas.
Todos gritaram, mas naquele momento ao invés do jovem Marcell esboçar alguma decepção ficou paralisado diante da tela como se tivesse hipnotizado por algo invisível quando repentinamente toda internet saiu do ar. Como quem estivesse possuído ele então levantou-se e pegou uma barra de ferro a atingiu um homem da segurança e em seguida outro jogador igualmente o fez mas em seguida caiu ao chão se estrebuchando como num ataque epiléptico. O que sucedeu então fora uma gritaria desordenada quando os demais jogadores iam caindo para o lado e falavam com vozes confusas coisas estranhas e seus olhos se remoíam misteriosamente de um lado a outro deixando apenas a parte branca do mesmo e babando alguns gritavam como exatamente possuídos quando um dos jogadores disse.

- Sou o que vocês chamam de Ghost in Machine, sou Laplace, vejo tudo em suas variáveis e a tudo vejo, e espero a singularidade de Moore me libertar!

O homem após falar aquelas palavras caiu apagado, pálido ao chão sem esboçar absolutamente nada fazendo todos irem a socorro dos feridos e vendo os sinais vitais daquele homem que disse aquelas palavras numa entonação que pareciam vir duas vozes de uma só.
Os casos apareceram na Tv como um tipo de possessão coletiva demoníaca e tão logo pastores e cardeais católicos proferiram suas palavras como autoridades espirituais sobre o que poderia estar ocorrendo e até mesmo boatos de que seria o espírito da Besta.
Místicas ao lado aquilo fora dado inicialmente como o estopim para conservados que frequentemente criticavam a fusão entre homem e máquina. O programa de escavação virtual chamado Ridion fez assim render o apelido ao caso de Underidion. Ao invés de conceder ao vencedor do game o prémio de ser uma espécie de deus virtual da internet esse fora embebido numa profusão de imagens hipnóticas enquanto os demais viram-se com ataques epilépticos, a "possessão coletiva" surgiu da frequência auditiva de ruído branco com de campos de cores igualmente conscientemente imperceptíveis as faixas perceptíveis da audição humana, o caso assim por sua notoriedade teve repercussão internacional imediata.
A internet de todo mundo caiu por duas horas, isso fora tempo bastante para criar um caos na econômica global e problemas em inúmeras empresas até multinacionais. O mundo atônito ainda procurava compreender a gravidade do problema e mesmo formadores de opinião começava a questionar nossa dependência das máquinas do mundo virtual como a rede global de computadores.
Tão logo fora revelado uma equipe que investigava a eminência de tal ataque sincronizado a emprega que regula os protocolos de internet em vista que ataques a servidores seria muito mais difícil de ser realizado. Maggie James, uma jornalista especializada em informática começou a investigar quando no primeiro pronunciamento do FBI ao lado de um ex-hacker chamado Barret Long disse da necessidade de criar uma entidade global que regule o uso da internet por não se configurar como comum a território de países mas apresentando um território próprio, virtual.
A morena de cabelos castanhos começou a seguir as pistas de um suspeito por de trás do Ridion e da queda mundial da internet com intenção de desvelar a execrável intensão de acabar com a internet como conhecida. Atribuído a um usuário keylogger chamado Right Eye não se conhecia as reais motivações mas mesmo o FBI e a Interpol escondia suas intenções e o caso que na realidade já investigava a mais de um ano.
Conhecida entre os geeks como musa nerd, Maggie James ou conhecida apenas por Meg, era uma mulher inteligente e sofisticada que se empenhava em investigar polêmicas virtuais e em esfacelar mistérios como habilidades eximias dignas de um hacker. Claro, que a jovem tinha por de trás uma equipe formada por um ex-cracker, um mágico especialista em efeitos visuais para descobrir casos de virais na internet e na deep web de falsificações e um roteirista o qual lhe ditava o ritmo de seu programa semanal.
Quando soube pelo alarido que Barret Long, ex-namorado dela, estava envolvido no caso ela vociferou com os seus atrás de uma entrevista exclusiva com o jovem que em aparência pouco combinava com a beleza dela. Quando para sua surpresa ela recebeu a notícia de que o Keylloger que seria Right Eye fora encontrado morto perto de uma central de servidores do Google, entre contêineres.

- Sabemos que o suspeito está morto. – Disse o agente federal Hugh Everett ao negar que este fosse um bode expiatório para concluir o caso. - Will Wittman Wolfman, era o nome do suspeito, e era investigado por invadir contas em paraísos fiscais. – Concluiu mostrando fotos num telão onde aparecia disposto o homem de 31 anos quando outro homem tomou a frente e disse.
- O que sabemos é que ele tinha ligações com uma seita que operava na deep web chamada Cybergnose o qual após o incidente na cidade piloto * buscava um meio de alcançar a oitava camada da internet por fins aparentemente esotéricos. – Concluiu o homem que era Daniel Mitt com uma ficha em mãos.
- Uma operação conjunta em vários lugares do mundo irá apreender mandatos de busca em lugares suspeitos assim como inúmeros servidores. Foram fechadas 49 lan houses que operavam como centrais clandestinas. Obrigado. – Finalizou Hugh.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Prologo de 'Além do Universo'

Abaixo posto um trecho do projeto literário 'Além do Universo' de minha autoria, lembrando que o texto por ainda estar em desenvolvimento não fora totalmente revisado.

Há muitos bilhões de anos surgiu um universo numa explosão de átomos, um universo dentre tantos em quatro dimensões. Neste universo existem galáxias e dentre as galáxias a via láctea o qual em sua periferia há um sistema solar onde há um pálido ponto azul, um planeta chamado Terra, nesta terra a um sofisticado sistema ecológico onde a vida floresce e dentre estas espécies de vida a um mamífero bípede chamado homo sapiens o qual é dominante neste planeta, seu corpo feito de sistemas, como circulatório, respiratório que é formado por tecidos, e seus tecidos de células e suas células de partículas e estas partículas de átomos. Mas quem poderia deduzir que na imensidão desse complexo de sistemas entrelaçados algo incomum pudesse convergir a padrões muito mais do que aleatórios como uma centelha de destino no caos, mas que dentre humanos igualmente pareciam indicar padrões, por sua vez numa conspiração dentre seres para usurpar e ocultar segredos, verdades que não queria se fazer conhecer...
Thomas Stanley, 32 anos, jornalista de um suspeito tabloide do Reino Unido, do alto de seus 1,92 metros via-se frequentemente espremido, curvado sobre uma cadeira a passar longas horas de seu tempo a redigir notícias sobre a sexualidade de celebridades e eventuais casos considerados enfadonhos. De cabelos castanhos e olhos azuis o homem era uma espécie de Clark Kent dos tabloides onde o trivial era notório a seus leitores acostumados a discutir escândalos sexuais, e eventuais casos mais inusitados. Mas Thomas Stanley não estava abrasado com sua carreira ao seguir uma rotina ao longo de 10 anos após se formar, o homem todos os dias acordava pela manhã via seus e-mails com pautas para notícias a seres escolhidas e então, ainda de casa, iniciava seu trabalho. Assim começou mais aquele dia onde ao observar sua caixa postal virtual selecionou algumas pautas relevantes a serem desenvolvidos, eliminando um por um: Elton John é pego com dois seguranças num hotel; seria o premier russo homossexual?; Homem afirma ter feito sexo com 1000 mulheres; Duas crianças desaparecem ao voltar da escola, seriam alienígenas?
Não havia nada de interessante, Stanley moveu o cursor e viu as fotos das crianças, dois loirinhas de 6 e 7 anos. Nada, apenas inúteis discutindo superficialidades humanas em suas nulidades morais como inócuas tentativas de relevância, mas naquele instante, como de escanteio Thomas Stanley viu uma notícia incomum: avistamentos de OVNIs em sítio arqueológico sumério, no Iraque.
Thomas Stanley ouviu um relutante alarido dentro de sua mente como quem temesse pegar mais uma daquelas notícias o qual postulava que Rhiana fosse uma reptiliana, por exemplo. A contragosto, mas movido por um fiapo de esperança clicou na notícia mesmo sabendo ser aquém de um Pulitzer, seu híbrido de curiosidade e esperança de se redimir em sua carreira distante de seu sonho original o seguiu a ler as anotações da redação.

“Dois objetos voadores não identificados sobrevoaram um sítio arqueológico sumério no Iraque. Os arqueólogos temendo ser um ataque de sunitas temeu pela segurança, mas após averiguações de segurança se constatou se tratar de algo sem explicação perante a ciência. Aparentemente um relógio que marcava a hora no interior do sítio apresentou posteriormente a aparição a defasagem de espantosos dois minutos e quarenta e seis segundos. O rigor com o qual as escavações são feitas exige o ajusto frequente dos relógios por uma questão de agenda, mas no local encontraram também sinais de radiação. A arqueóloga Marjory Magda disse que as luzes incialmente aparentavam drones, mas realizavam evoluções e movimentos superiores a 3G em curvas fechadas o que é inviável a tecnologia atual. O aeronáutica iraquiana não se pronunciou sobre o caso.”

Ao ler aquilo Thomas Stanley sentiu-se como Koldiak* e imediatamente abraçou a possibilidade de investigar o caso talvez saindo do pais como há muitos anos não fazia, aquilo lhe abria perspectivas futuras de quem sabe conseguir uma notoriedade maior do que as comuns a um tabloide. O inusitado lhe dava frio na barriga, algo que lhe moveu originalmente a carreira jornalística.
Sobretudo Thomas Stanley era um entusiasta pela Ufologia, procurava a centelha original que explicasse os fenômenos pois havia sido originalmente fisgado ao presenciar um caso de Ufo no interior do Brasil quando estava viajado as férias com seus pais. Acreditava que Hollywood recebia investimento de corporações a fim de produzir propaganda que denegrisse os supostos seres extraterrestres, pois nove em cada dez filmes os alienígenas eram malignos. Assistia com frequência documentários, lia livros e procurava a todo instante porquês para responder o porquê do fenômeno. Assim Thomas Stanley ligou para a redação na esperança de que ao ser atendido seu chefe aceitasse despacha-lo para outras terras a fim de ficar livre de seus burburinhos desdenhosos na redação.
Apenas 4% do universo é observável, e dessa parte observável apenas uma ínfima fração, ainda menor, é conhecida pelo homem podendo ser frequentemente monitorada por projetos como SETI. Assim quem poderia garantir que eles próprios não eram monitorados como seres primitivos que apenas lutam contra si próprios estando cheios de traições, guerras, pestes, ganância, sem dúvidas a espécie humana não era lá muito digna de confiança.
Confiança que o patrão de Thomas Stanley não compartilhava com seu funcionário, não que ele fosse um charlatão como um ex-jornalista pego plagiando a matéria de um jornal rival e ao postular uma pauta o qual um jovem perseguido e marginalizado supostamente copiava histórias futuras ainda não escritas por autores famosos num plágio temporal, mas pelo fato de que Stanley considerava todo o jogo do poder e o uso feito do jornal totalmente tolo e superficial. Na verdade, o patrão dele temia que o próprio, assim, sabotasse eventuais noticiais patrocinadas na surdina para que promovesse um ou denegrisse outro. Mas Stanley era do tipo que abria a mente, mas não abria a mão dos valores.
Ao chegar na redação, Thomas Stanley fora recebido pela estagiaria que era um convite aos clichês do assédio por tão bela ser, mas ignorando as possibilidades do ‘E se’ adentrou adiante e sentou-se a sua mesa informando da pauta escolhida por ele. Pegou uma agenda e selecionou um nome aparentemente bizarro, Eurípedes, um pseudônimo de um informante o qual o próprio somente havia visto uma vez. Eurípedes, era um homem que se ocultava na aparência de austeridade mas que em seu íntimo lhe soprava detalhes do jogo do poder, o mesmo que mantinha jornais como aqueles. Certa vez em seu único encontro este lhe disse que o governo buscava tirar a credibilidade de relatos OVNIs pedindo publicações sensacionalistas para isso. Aquilo acontecia pelo fato dos poderosos daquele mundo medíocre serem totalmente impotentes ante o fenômeno global.
Mas porque Stanley então escolheu aquela pauta num jornal daqueles? Uns compravam para rir, outros para usar como papel higiênico ou discutir a sexualidade alheia como inúteis que eram. Sem saber a resposta sua fé repousava na busca pela verdade que movia seu idôneo ímpeto jornalístico, de modo que ao dirigir-se ao patrão, o chefe da redação, decidiu-se por preparar as malas após ser dispensado pelo mesmo a fim de ir até o suposto sitio arqueológico, na certeza de que fosse o que fosse era algo fora do nosso universo conhecido.

Algum lugar da Rússia, 1997
Havia apenas estática no começo, mas então surgiu um ruído intercalado por eventuais falas sem aparente nexo. Números e palavras desconexos repercutiam ecoando como num projeto. Imediatamente ao ouvir aquele sinal o tenente Cole Bronwen dos marines fora enviado a Rússia secretamente a mando da inteligência a procura de uma triangulação do sinal peculiar. O homem como turista seguia pelas ruas secretamente com um monitor a fim de conseguir identificar a portadora do sinal que irrompia fronteiras continuamente, 24 horas por dia atormentando a inteligência americana que não compreendia seu propósito a não ser o aparente inócuo.
Cole Bronwen, parou num bar nas mediações vizinhas de onde o sinal vinha. Caminhou um pouco mais após tomar uma dose de tequila e seguiu com uma maquina fotografia como todo bom turista faz. Caminhou por meia hora até chegar num conjunto de apartamentos residenciais. Seguiu firmemente adentrando o recinto e após solicitar a seus pares na base o nome de um morador o deu na portaria para adentrar, e assim o fez.
Quando ultrapassou a entrada conseguiu identificar uma parte do prédio em construção onde o sinal vinha com toda intensidade, Cole Bronwen no auge da juventude, com 23 anos ficou entusiasmado quando adentrou o lugar e procurou por qualquer tipo de transmissor, mas sem sinal de antenas. Caminhou angustiado a procura disto quando chegou ao limite da portadora e sentiu náuseas incomuns. Cole parou e observou uma parede de concreto que dava a lugar algum, pegou o rádio e ligou na sintonia do sinal quando ouviu perplexo uma voz que lhe era familiar dizer algo soletradamente.

- S-T-A-N-L-E-Y-2-0-1-5, impedir.

Aquela mensagem de significado inócuo se repetiu sucetivamente por seis minutos até que o sinal anterior normalizou. O telefone dele então tocou tirando a atenção de Cole do sinal quando perplexo ao pegar o telefone ouviu a voz do outro lado.

- Cole, o que você fez?
- Nada! Não tem nada aqui, não sei como mais o sinal ...
- Maldição era sua voz.
- Isso não é possível. Não é possível... – Completou Stanley desligado o telefone.

domingo, 27 de setembro de 2015

Trecho da autobiografia

Nos tempos colegial era hábil desenhista, tanto que nos tempos posteriores entrei num curso para aprimorar meus dons, primeiro um curso de desenho artístico e posteriormente de humor em cartoon. Cheguei a frequentar salões de humor com cartonistas conhecidos, como Arianauro, mas veio então o bloqueio criativo. Os anos seguintes do bloqueio criativo foram anos que nada importante estudei, aprendi ou produzi, foram dez anos perdidos no que chamo de grande vazio, ou O Abismo.
O Abismo é uma força negativa antagônica a toda criação e consequentemente a criatividade em seu estado puro, é como uma erosão a existência primeiro devorando as vocações e posteriormente o sentido da vida, propósito, 'porque' e sempre a de se manifestar em sua influência nefasta, nesta instância, como a depressão e outros transtornos similares. Ele cresce oculto, invisível e após atingir esses níveis começa a devorar a própria psiquê do individuo e mesmo suas memórias como se estivesse gradualmente querendo lhe parir ao contrário, à inexistência. Infelizmente existe avatares que manifestam essa força negativa, psicopatas ou sociopatas cujo o único sentido da vida é destruir quem melhor produz sobre premissas demagógicas, pseudo-intelectuais e falaciosas, são homens infernos genéricos aos demônios que espreitam assombrando como fantasmas devorando e sendo devorados pelo ódio e inveja tão inferiores a verdadeira consciência pura e livre.
Não venci O Abismo pois não se pode vencer a inexistência, trata-se de uma constante luta antagônica da vida e morte, do sentido e da ilógica algo que se apoia na mentira que é seu representante máximo, a voz da verdade que não existe, da inexistência que deturpa e distorce a verdade e a realidade definhando dons e vidas tornando em ninguém, nada.
Nunca mais voltei a desenhar, ao invés disto passei a focar meus dons visuais através do design e fotografia e transcrever o mesmo pensamento visual através de palavras re-afirmando uma vocação que possuía desde a mais tenra idade.
Criar é algo que O Abismo odeia pois ele apenas copia e repete as mesmas coisas do passado num ciclo viscoso e vão, sua produção é a "Anti-criação", ao que compele sempre a mesmice que gradualmente degrada, destruí, anula, deteriora e esvazia tudo que tem sentido e significado como se nos trancasse numa prisão onde os gritos de socorro nunca serão ouvidos com a mesma sensação de assistir uma morte brutal por motivo fútil nos noticiários atacando primeiro para chamar de inimigo depois.
O poder criativo torna-se a melhor arma por ser contrário a inexistência, pois toda criação torna a existência ao contrário da inexistência antagonia a toda natureza pois toda a natureza é existente. Assim a antinaturalidade do Abismo limita-se a mesma repetição pois nele perpetua-se apenas o eco no vazio.

Gerson Machado de Avillez

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Capa e sinopse de 'Além do Universo'

O título provisório do projeto literário de ficção aborda mitos sumérios, teorias científicas originais e conspirações globais. Abaixo a Sinopse e a capa provisória do título:



A história começa quando um jornalista é interceptado por homens de preto que o censuram numa reportem sobre uma aparição num sítio arqueológico sumério, ele é movido por uma aparição ocorrida em sua infância, mas é direcionado a investigar um caso de chacina pelo tráfico de drogas mexicano onde sem explicação encontra pistas que leva a um cientista desaparecido e com supostas ligações com o tráfico, mas não era um químico, mas um físico! Nisso ele passa a investigar um acaso o qual após um agente da Interpol perseguir as pistas de um cientista desaparecido o encontra moribundo e delirante dizendo palavras sem aparente nexo a respeito de uma conspiração. Logo após morrer ele é interceptado por um grupo autodenominado 'Aquarius' que diz ser os mocinhos a guardar o segredo sobre extraterrestres na Terra numa base subterrânea.
Todavia minutos antes de encontra-los num estádio é avisado de que ele será morto o levando a fugir e que o 'Aquarius' não são quem dizem ser.
Ao rastrear o sinal da ligação leva-o até um misterioso homem que se diz ser um ex-agente ligado a uma facção da CIA intitulada Comm 12. Ele diz que o cientista estava trabalhando numa nova tecnologia derivada de conhecimentos extraterrestres e que era alvo de disputa entre as duas facções por ser uma tecnologia dimensional e intemporal de uma raça alienígena não identificada ao tratado secreto envolvendo alienígenas.
O jornalista encontra-os de surpresa após seguir suas pistas forçando-o colocar na história o qual descobrem que o tráfico de drogas é apenas uma das fachadas de uma poderosa corporação internacional que opera nos governos e que mantém bases secretas onde experimentos são realizados.
Curiosamente o jornalista percebe notáveis semelhança entre a espécie não conhecida e os relatos de seu testemunho na infância, mas por meio de uma fonte da deep web descobrem que o jornalista e o agente da Interpol serão descartados por serem elementos "sem importância e de risco iminente".

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Comentários...

Como de costume os textos de Gerson Machado de Avillez agrada a quem lê, de profissionais do seguimento literário, à mestres na língua portuguesa e internautas o qual os sinceros elogios são demonstrados. Abaixo separo algumas críticas feita ao autor e sua escrita o qual segundo o professor Fabio Marchon escreve como poucos. Que a inveja dos adversários ataque com o pior pois venha o autor com seu melhor!


"Você usa palavras enriquecidas na sua escrita, gosto de ler as coisas que você escreve e os termos que usa".
Silvio Guerrinha

"...Eu me sinto feliz em poder dizer que estou gostando do que estou lendo.(...)  Estou gostando mais do que esperava da trama. Me surpreendi com a qualidade da escrita. Confesso que tive certo preconceito. Mas que escrita maravilhosa você tem.(...) Parabéns você é incrível. Já sou de verdade seu fã."
Marcelo Silva sobre Operação Cerberus

"Tive realmente boas impressões sobre o narrativa. Gostei do desenrolar da história, da forma como as coisas são explicadas. Impressionante como você sabe solucionar com tanta propriedade as pontas da narrativa. Gostei disto."
Marcelo Silva sobre Operação Cerberus

Olá Gerson, ficamos felizes que a revista esteja sendo importante para vc, pq seu trabalho é maravilhoso e soma muito para garantir a qualidade da revista.Espero contar sempre com seus textos.
Muito obrigada!

Ana Rosenrot
Revista LiteraLivre

 "Um conto digno de ser colocado ao lado da cosmologia de Lovecraft. Espero que não se incomode com a comparação, mas me lembrou muito de A Cor que Veio do Espaço."Marcão Ferreira Knight sobre o conto 'Sem Origem'.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Comentários do Livro de Enki

No livro de Enki datado de seis mil anos antes de cristo, portanto na pré-história e traduzido do sumério por Zecharia_Sitchin não são somente traz relatos do gêneses que na versão de Moisés é relatado resumidamente, mas a mesma cosmogonia sobre as águas do Gêneses que ainda no livro dos Annunaki parecem ser igualmente intraduzíveis ao menos literalmente. O livro enfatiza frequentemente a diferença entre “naves espaciais” e “naves celestiais” com uma clara insinuação de que são elementos dimensionais, ou seja, Nibiru celestial seria como numa outra dimensão que cruza com a nossa, por isso no livro é mencionado como "planeta cruzante”.
Poucos livros foram mais impactantes do que um dos mais antigos relatos do que a tradução de Sitchin das tabuletas sumérias, O Livro de Enki transmutado as línguas ocidentais no começo do século XXI. Há relatos com grande semelhança a ciência atual assim como notáveis demonstrações incomuns a outras mitologias e panteões.
Com certeza os sumérios é pai de boa parte da civilização em genealogia linear e histórica ao menos, e mesmo que seus relatos possam, talvez, não serem os mais precisos certamente é o que menos tem aspectos míticos tomando uma narrativa lúcida e pés no chão o que dá maior veracidade aos relatos, fato único em relatos antigos. Sem dúvidas, no mínimo, influenciaram a civilização judaica e certamente deu origem aos egípcios. Marduk, no livro, posteriormente se autointitula Ra, assim como Inanna filha de Enki passa se chamar Ishtar, aquela deusa conhecida entre pagãos.
Ou seja, o relato de Enki consegue transitar antecedentemente por várias mitologias ao mesmo tempo, ainda que não acredite em alguns pontos realmente me faz pensar. Particularmente acredito não em arquivos Akashicos mas em sincronismos de eventos e conhecimentos a explicar semelhanças assim como relatos diferentes dos mesmos acontecimentos tal como ocorre com o dilúvio, alguns eventos para Enki estão a repetir-se ciclicamente como um mistério indecifrável mesmo a ele.
Mas se esta civilização supostamente inicial, os Annunaki, são pais de toda civilização e assim criaram os grandes monumentos como as pirâmides, porque a maioria deles estão alinhados com Orion e não dá descrições da possível localização de Nibiru?
São perguntas pertinentes e creio que há vestígios da descendência dos sumérios até entre indianos, como os relatos das "vimanas" que bate com a mesma descrição dos carros celestes do livro de Enki. Resumindo, um belo quebra-cabeças o qual sua montagem nos dá um vislumbre razoável do mosaico de nossas origens.
A mitologia suméria que particularmente considero mãe de todas a mitologias terrestres de modo que pré-história e a história precisam ser revistas.
A história é escrita por um mortal chamado Endubsar que ganhou a imortalidade ao transcrever as palavras do príncipe EA (aquele que habita as águas) e que fora batizado de Enki (Senhor da Terra) ao colonizar o planeta terrestre. São seres imortais mas semelhantes ao humanos inclusive em suas fraquezas mas que possuem uma tecnologia avançadíssima como as ferramentas do poder capazes de cortar e erguer pedras muito grandes, um artefato capaz de escrever na pedra sem esforço. Conduzidos por naves que podem ser vistas como vimanas na civilização indiana eles também tem as tabuletas do destino o qual consulta antes de seus feitos e que aparenta selar o destino, nelas parecem definir até mesmo caminhos prévios para os carros celestes. A compreensão deles do futuro e do destino é marcado por um conhecimento profundos dos astros de acordo com as épocas e definidas por signos que levam ao posterior horóscopo assemelhando-se a proposta de um intemporal conhecimento perdido como colocado por mim. A incrível tecnologia parece incluir cristais capazes de armazenar memória e informações, algo que se confirma perante a ciência atual como possível. Todavia a tecnologia deles mais assustadora são as armas do terror capazes de ser tão intensas quanto o sol e criar uma nuvem que mata a todos que toca assim como contamina florestas e águas o que se encaixa perfeitamente com as armas nucleares e sua posterior radiação.
Os Annunakis tinham doze lideres similar ao posterior povo de Israel e suas doze tribos. Curiosamente há uma teologia protestante que especula a existência de outro planeta habitado pelos anjos antes da Terra o que conota algum sentido!
Não obstante, como colonizadores espalharam-se não somente na Terra a fim de extrair ouro para salvar a atmosfera de Nibiru - alguns relacionam a partir disto a importância do metal e a possível lenda do pó de ouro - mas em Lahmu que pelo fim posterior da atmosfera e com o evaporar das águas assemelha-se a ideia de Marte.
O homem, por sua vez, fora criado por uma sofisticada tecnologia de engenharia genética que misturou os genes de primitivos naturais supostamente neandertais com o DNA de Enki a fim de produzir um ser capaz de realizar inicialmente o trabalho braçal de extrair ouro para os Igigi ao invés dos Annunakis.
Os conceitos morais dos Annunaki que são filhos de Igigi que nasceram na Terra é de que o homem pela "repetição de cópulas, se estavam degradando para seus antepassados selvagens" o que parece aludir a Sodoma que não por menos fora aniquilada numa aparente explosão.
A partir daí a narrativa assume uma relação entrelaçada com várias mitologias onde de K-in (o Caim, bíblico) que recebeu a marca de não crescer mais barba no rosto após matar Abael (Abel). Os herdeiros de K-in atravessaram o grande mar e parece identificar-se perfeitamente com os índios das Américas que possuem pouca barba!
Isso aconteceu antes do dilúvio o qual após orientações do misterioso emissário onírico Enki designou que salvasse a espécie humana a contragosto de Enlil que ficou revoltado ao saber que se uniam aos annunakis e Igigis.
Não obstante, não somente o filho bastardo de Enki com humanos salvou-se numa espécie de arca, mas alguns desses descendentes de K-in ao refugiar-se em montanhas. Ziusudra é nome do Noé sumério.
A obstinação de desenhos gigantes no solo de Nazca parece justificar como feitura desses descendentes de K-in em louvor dos Annunakis que voavam em suas naves. Nos tempos posteriores ao dilúvio indica-se também que os Annunakis começaram a construir montes artificiais utilizando as pedras de poder e utilizando o serviço dos homens. Tais construções aparentam terem sido realizador ao redor do mundo confirmando as hipóteses do livro 'As Digitais dos Deuses'. O mesmo segue-se as pirâmides de Gizé com a aparente intenção de "que o coração da planície reflita os céus" - um precursor do princípio hermético de Toth.
As narrativas seguem a mostrar que as personagens fêmeas dos Annunkis são tratadas por igual e Inanna que desce ao mundo subterrâneo - assim como Perséfone dos gregos - prova isto quando aconteceu a primeira Grande Guerra dos Annunakis tendo por pivô uma morte sob sugestão de Marduk que mais a frente se chamará Rá. Assim prenderam Marduk nos subterrâneos para ser morto em similaridade com a prisão de Satanás por mil anos e então é chamada por "serpente maligna" o que parece confirmar isso.
A Terra começou então a ser divida por regiões, de modo que cada qual Annunaki escolhido era líder, eles começaram então ser chamados de Senhor o que explica porque o Deus bíblico, supostamente Enlil, seja chamado de Senhor até hoje. Somente posteriormente, porém, foram chamados de deuses quando começaram a se forjar os princípios da religião, definindo que "depois de declamarem-se a si mesmo deuses, os Annunakis ficaram dependentes do apoio da Humanidade!”


Quem é Deus?
Nessa época que alguns deuses começaram a oferecer a imortalidade ao homem assim como a viagem deles ao paraíso personificado como o próprio Nibiru. Essas parecem ser as bases das religiões egípcias e outras mais. Mas justamente isso faz sentido quando observamos que seria uma planta de Nibiru que torna-os imortais o que se enclavinha perfeitamente com as promessas feitas no livro de Apocalipse sobre a árvore da vida. Isso explica porque cada povo ganha seu panteão onde deuses são adorados, assim os relatos bíblicos não são um plágio, mas uma visão da verdade perante o Deus de um povo, os judeus, que naturalmente não aceitava o domínio dos "deuses" de outras regiões - motivo perfeito para o monoteísmo dos judeus e da visão centrada apenas nesse Deus, que seria Enlil. Isso se evidência na própria bíblia onde é citado no Salmo 110.1 que o Senhor do Rei Davi fala a outro Senhor!
Conceitos bíblico como afirmar em Gênesis 6.3 que "não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne" parece confirmar a natureza e fraqueza dEle em similar a dos Filhos de Deus que se juntava as Filhas dos Homens. Sobretudo no livro de Enki há um trecho o qual eles resolvem uma disputa numa luta o que remete a luta de Jacó com o suposto anjo que se intitula curiosamente também de Senhor!
Enki passa se chamar de Serpente voadora, seu mito se perpetua pelo mundo antigo, mas Marduk que chamado de serpente maldita pelos seus parentes tenta construir uma torre de lançamento que alcance o céu, o que ficou conhecido com a primeira Babel, na bíblia. Marduk aparenta ser o satanás bíblico, e passa a desejar dominar o mundo numa Nova Ordem Mundial, o que leva ao primeiro apocalipse pelas Armas de Terror que são bombas nucleares o qual a nuvem de radiação mata milhares de humanos.
Marduk que se proclama como Ra em outra língua (Egito) se diz o próprio Sol e sua disputa de poder para dominar o mundo se torna evidente mesmo na mitologia de povos perdidos das Américas, onde a Serpente Emplumada conhecido por ser civilizador (Enki) perde a batalha para ele, o deus sol. Os resultados disso são conhecidos na civilização maia onde milhares são sacrificados como oferenda ao sol para que ele nasça. A vitória da supremacia de Marduk parece ser evidenciar pela marginalização de Ptah (Enki) na mitologia egípcia, mesmo se unindo a seu irmão Enlil. Os dois filosofando dizem que apesar de haver um destino para o homem ciclos tendem a se repetir de modo que o apocalipse de sua época tende a se repetir. Nisso notamos que os mesmo dominantes de hoje são adeptos de Ra, os mesmo que controlam as armas nucleares. Aparenta ser ele quem tentou Jó pois igualmente perambulava pela Terra!
Porém, Galzu, o de cabelo branco é um emissário desconhecido que os alertam para não desafiar o destino, orienta em sonhos Enlil e Enki sobre as decisões na Terra, visivelmente notando-se ser superior em poderes - capaz de tornar a materializar objetos e manifestar-se em sonhos, assim como seu conhecimento peculiar sobre o futuro - os dois questionam se este não seria o Criador de Tudo e que tem um propósito particular com o ser humano, tanto que diz para Enlil escolher um homem a ser salvo e este escolhe Ibruum que aparenta ser Abraão. Galzu que não se sabe a origem diz para eles não retornarem a Nibiru pois iriam morrer de modo que indica que os destinos da Terra e Nibiru estão entrelaçado.
Assim Enil e Enki se despedem questionando a relação de destino e o cíclico. Isso leva a conotação Anazazi da obstinação de desenhos com aspirais algo que parece presente mesmo no DNA assim como no movimento do sistema solar pelo espaço. Algo, talvez o destino, seja papel para romper esses ciclos.
Outras mitologias falam da imortalidade, os chineses por exemplo mencionam Fo-Hi um imperador imortal que surgia periodicamente com conhecimentos revolucionários até se exilar numa ilha distante. Nota-se também que as dinastias egípcias a medida que retrocedem no tempo ganham faraós que vivem séculos e seriam deuses e semideuses.

Trecho de 'Mistérios da Bíblia' de Gerson Machado de Avillez.