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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Inimigos das Artes e História

De tanto ser um geek enciclopédico desde os anos 1980 às origens da internet, a vanguarda das antigas que por ter profundo conhecimento da old school da cultura pop me inspirou, do cinema, tv e quadrinhos minha própria filosofia e histórias que inicialmente referenciada nisto (e posteriores livros clássicos) se tornou autoreferência. Se não apenas pelas descobertas e criações perfiz minha vida e obra sendo inicialmente registrado por revistas como 'Mundo Estranho' como recordistas de envio de perguntas aos mistérios do existente (onde tive mais de uma matéria inspirada em perguntas minhas) até a faculdade. Todavia, não é da certeza que nasce o intelecto, porém do questionamento à dúvida metódica que faz nos avançar, desbravando o território do desconhecido.

Disto a obra material possui dono, mas a autoria apenas é remetida a quem idealizou. Pois são as obras intelectuais, imateriais e artísticas que possuem autoria, não dono, da descoberta ou criação. Tanto quanto o pioneirismo é o insubstituível, não o recorde.

Nisso ao contrário dos que não sabendo nem escrever ficção e a própria vida se incubem de tentar ser braçal do torpe niilismo, fazendo a vida alheia para apenas avolumar um mundo de caos e incompreensão, de um mundo sem sentido.

Após emagrecer por problemas, uma profunda depressão se abateu sobre mim e o jejum de seis meses sem quase alguma leitura, escrita ao estancar as publicações de meu blogglopado e adulterado, mesmo o silêncio e mais de um mês sem videogames provaram que os problemas não mudaram por estes citados não serem a causa.

Quando as artes são relegadas a passatempo, hobby e terapia catártica sabemos que o status atribuído de artista é sinônimo de vagabundo. Antes ser artista, no Brasil, quando se ganha algo é pra perder. E quando é enquadrado como vítima de discriminação por origem e neurodiversidade é bandido ou maluco. Não importa quantos crimes sofra e por quanto tempo, os inimigos das artes como inimigos do que expressa a humanidade de melhor nos altos prazeres kantianos, apenas enxerga caolha o crime desesperado da vítima, esta por estar cansada de alardear o que sofre comprovadamente o que fez, antes, mais e pior aos que ainda repetindo acusa seu único práxis e assinatura que como modus operandi prova quem são.

Logo, todo mundo desaba e você que antes já era taxado preconceituosamente passa a ser classificado e discriminado. As artes são coisa de gente branca e rica, gente que está no horário nobre da Globo ou em Hollywood. Não quem produz ante os que apenas reproduzem negando o que este é, não sua inegável influência.

Assim é justamente quando a arte se torna ferramenta de luta e resistência intelectual. De revolta, resistência e crítica social ao rotulativo. As artes por estereótipos de caixinha  ainda que aquém dos altos salários ou de serem enlatados industriais. Isso que significa meus livros, sendo contos ou novelas.

Sendo seguido por Yoko Ono, chargistas Ique e o Ota (da revista Mad) a fracassada Allison Mack no Twitter (esta última uma lástima), colecionar centenas de celebridades (jornalistas, apresentadores, atrizes) como amigos no Linkdin, ou ter trabalhado com a inspiração de Raphael Portugal, o Marco Palito do Zorra Total, não prova ser rico e bem sucedido.

Arte não é elite e hater que é defensiva de gente com ego inflado mas de vidro, confiança de cristal e reputação de porcelana, os mesmos que puxam o saco dos famosos mainstream.

Por isso a oneiroína do livro é uma analogia ao legítimo conhecimento que ocultado passa a ser visto como droga quando é medicamento que deve ser ministrado em doses certas aos males da alienação e ignorância, ao contrário de entorpecentes que entorpecem a realidade gerando apenas vícios e dependência. Ao tomar ciência despertamos não apenas a verdade, mas do nosso valor. Realidade que lhe prende num torpeniilismo onde você não tem valor algum, a não ser como produto descartável. Uma referência as pílulas de Matrix.

Mas com demagogos e sofistas a incapacidade de refutação por réplica argumentativa pela lógica incorre ao roteiro clichê de falácias, inversão do ônus, negação, ofensa, deboche ou mera alegação de incompreensão como tangente circundante e normalmente evasiva de desqualificar a alegação na ausência de habilidade intelectual mínima de responde-la. Resta a estes decadentes então a chantagem, ameaça e outros subterfúgios inerente a sua única fonte de poder, o submundo. Aqueles que não constroem uma narrativa consistente e robusta serão os derrotados e condenados pela história.

Afinal, caso não tenham resposta, solução aos problemas que estes mesmos criam e induzem, não podem fazer melhor ou resolver o problema , mas antes nada a produzir na vida, antes apenas empata a vida de quem tem, este é o problema, não a vitima acusada por caluniosa lavagem cerebral. Dos únicos repetentes de erros éticos e legais que acham que podem ensinar e avaliar a vítima. Pois o remédio aos males que sofrem as vítimas é veneno e droga apenas a doença.

Prefácio de 'Conto dos Sonhos', de William Fontana.

Coluna no Lagos Notícia

Coluna agora semanal no Lagos Notícia, Crônicas Filosóficas. Clique aqui para acessar a edição. Clique na imagem para ler melhor ampliado.



sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Coluna 'Crônicas Filosóficas' no Lagos Notícia


A seguir divulgo a publicação de minha segunda coluna quinzenal no Lago Notícias, Crônicas Filosóficas, sobre o tema 'Origem das Desordens mentais', clique aqui para acessar seu exemplar digital gratuito! Clique nas imagens para amplia-las!




quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Feliz Mais do Mesmo

Dizem que o diabo é versátil pois ele toca todos ritmos e gêneros para mais do mesmo, pois mais fácil profanar do que sacramentar.

Por isso aos que se ocupam apenas de alternar fofoca e provocação - quando não, apenas atrapalham senão algo pior - feliz mais do mesmo, pois ano novo inexiste aos roedores que giram a roda reproducionista do classicismo. Não trate como rei quem te faz como peão apenas para se sentir no trono.

Digo isto com conhecimento de causa, quando este sempre tenta me tragar a criminalidade pela marginalização. Já morei na entrada da favela, minha casa era o mesmo caminho da boca de fumo a quem dava satisfação quando minha irmã tragada chamava a polícia.

Quem é relevante se ocupa da própria vida e não do que lhe diz interesse do que alheio, quem é renomado normalmente é ocupado demais para discutir ninharias da vida alheia, mas ideias. Célebres não se maculam com erros de discutir os que julgam menos, mas normalmente medíocres em sua pequenez o fazem com quem lhe é maior e melhor.

Não se trata de socialismo ou liberalismo, muito menos religião, porém, de saber que a realidade só é imutável e reproduzida se todos assim participarem. Estático é ruído da dissincronia da tevê, e girar para voltar ao mesmo ponto apenas nos tornam tontos.

Seja a mudança que deseja, ou feliz mais do mesmo! Ou fique a vagar dentro duma bolha?

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domingo, 1 de janeiro de 2023

Feliz 2023!

Meus votos aos leitores e amigos para o ano que tem começo. Com muita literatura e filosofia um ano Geek com muita Hype, três projetos iniciados ano passado e um futuro como colunista.