Páginas Sobre

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Capa oficial de 'As Duas Faces do Espelho'

Durante o advento da descoberta das viagens no tempo, crononautas e cronologos do futuro se apresentam a humanidade vindos do futuro. Enquanto isso numa conspiração para tentar matar o Rei George da Inglaterra parece ser mais do que local e oriunda de contemporâneos a ser o primeiro caso de um grupo antecessor a TEMPUS a investigar as interferências de mundos paralelos mediante um mundo ainda não acostumado ao ser recém aberto para o futuro. Para resolver o enigma procurarão vestígios em livros malditos e misteriosos que podem dar dicas como 'As Mil Palavras' para sob orientação direta do futuro onde eles descobrirem que estão apenas perto de alguns poucos livros da enorme biblioteca do tempo, onde um livro de apenas mil palavras poderá ter a chave para o enigma e impedir que o multiverso seja dominado pelos amorais crononazistas. Para ver a capa em tamanho original clique na imagem, para adquirir a versão beta do livro (não revisado) clique neste ponto.


Poemas de Metamorfoses Dimensionais

Dando continuidade ao livro 'As Duas faces do espelho' o embrião de livro será mais voltado aos poemas, dentre o qual alguns destes que tenho criado e desenvolvido como 'Metamorfose Dimensionais', que são essencialmente uma crítica as injustiças e abismos alimentado pelo mundo material condicionado pelo espaço e seu consequente tamanho sufocante, transcendendo fora do dimensional ante a teoria do tempo o qual sou autor e ao contrário dos fúteis que sempre voltam ao mesmo. Todos os trabalhos do autor que vem sido perseguido pelos Maus e Gananciosos é feito dentro do Direito Legal, registrados na BN, escritório de direitos autorais:

"Dissocial que invade e impõe a tortura se dizendo ternura mas apenas o fulgor do mal!
Sempre ei de pagar o preço pelo luxo do mal, pois sua graça é minha desgraça.
Invisível, mas carnal, possessivo como um demônio de possessão vejo-o anunciar a destruíção,
como as bestas-feras do passado no presente a suplantar a fé no futuro.
Não aceita que o livre-arbitrio me possua e eu a ele, pois o casório com a liberdade vos atormenta,
assim como a verdade com a justiça e a justiça de verdade, pois a injustiça é ilusão.
Cerrado estou nas cadeias da mentira e ilusão, para que quando dito seja loucura e em vão!
o mesmo vão do abismo a me tragar como o fumo que depois expele.
Só carne se passando por espiritual: cobiça, ganância e todo mal, qual afeição há?
Medo de ser ninguém, e ser tragado pela lama do lugar,
onde eles colhem o que não plantaram do terreno de minha mente.
Sabemos que o mal tem lugar, mas a fé é do tempo, somos peregrinos entre os dois."
Metamorfoses Dimensionais - Gerson Machado de Avillez

"O que consume nunca assume, oh devorador que vomita letras e come verdades inteiras,
Ostenta provérbios para deles tripudiar, pois apenas extrai a contradição
ladrão de meus pensamentos como dos sonhos, e sentimentos soprados por ventos do coração,
Pai de todos enganos e ilusões, nada se prova ou comprova a não ser o engano, é tudo em vão!
Cerrado está no espaço com toda matéria, seu tamanho é um desvairo de tal ilusão,
mas eu livre pelo tempo que mede a eternidade, pela fé estou empunhando o relógio de kairos
E quem pode tirar o que não é matéria? Quem cerra o tempo nas mãos?
Quem conquista não liberta, mas apenas matéria terás e com ela toda ilusão à mentes e corações,
pois a medida que se aproxima no espaço entre matérias afasta o que mais importa, a sensação."
Metamorfoses Dimensionais - Gerson Machado de Avillez

"Antes do espaço, antes da matéria, antes da luz, lá esteve e certamente lá estará após estes,
Enigmático imensurável como Deus, ser que faz do fim começo e do começo fim, 
cria a si mesmo a alcançar a eternidade com nada a lhe tocar, quem pode lhe deter?
Braços de Deus, sopro do vento, onda nas águas, tudo lhe é permissão, e nele estou a vibrar
suplanta lugar, faz ele vagar, suplanta o abismo mas nada lhe suplantará!
Os tolos copiam mas nunca saem do lugar, pois tempo sem verdade é apenas um vão a tudo tomar."
Metamorfoses Dimensionais - Gerson Machado de Avillez

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A verdadeira ideológia superior é a moral

Quando alguns tentam provar sua superioridade inferiorizando alguém provam que o são apenas a medida de sua idiotice.  Ao invés disso não perco tempo provando na verdade ter inveja, mas que sou superior a isso com resultados que estes não são capazes de oferecem, não me é de interesse provar a inferioridade alheia, mas a superioridade do meu pensar. Busco uma lógica superior ao ego, sobre o materialismo e o linear, mas substancial a um sentido e porque do qual os resultados são tangíveis e amplos numa compreensão filosófica.

Ser autor significa muito mais do que apertar teclas, mas a prática em feedback da leitura em conceitualizar conhecimentos e o fato do pensamento ser materializado em palavras que no caso do plágio limita-se a copiar. Convém ao tolo dizer que escrever é apenas apertar teclas quando ele apenas usa 'control + V'. Não sendo capaz de fazer melhor ou provar seu ponto de vista, tão pouco é depreciando que provará ser melhor, senão mais idiota, é pensar com ideias alheias quem o faz.

"Não vejo o futuro, eu o crio, não sou o que você quer fazer comigo, mas o que eu faço com o que faz comigo! Não se trata de ego, mas sou o que faço e faço o que sou, pois a criatura espelha o criador assim como o homem a um Deus, mas convém ao diabo a mentira do oposto. Mas somente a quem compreender que nossas três limitadas dimensões são apenas uma agulha no palheiro do infinito, que a realidade é uma ilusão e sua verdade nunca é plena. Mas lançar lama sobre a verdade pode ofuscar seu brilho, mas nunca apaga-la, apenas distorce-la, mas águas puras as limparão. Destruir-te-ei o que destrói, aniquilarei a lógica linear, e suplantarei o materialismo espacial, na verdade apenas tirarei esta capa o qual se esconde a verdade transcendental! Moverei os egos de suas orbitas, seguirão tais ideias com maldição, pois não poderão resistir a elas como Lúcifer a gravidade a que foste jogado. Dirão então tragar tais ideias, mas por elas serão tragados. A este o qual pensa com minhas ideias como o abismo minhas palavras ecoar, e o resultando é o mesmo: anular. Com desprezo pela memória terá como castigo a eternidade dela!"
Gerson Machado de Avillez - Underderion

A Ilusão de realidade e a Kripto.história

Lidamos com carrascos da história que se quer são capazes de amarrar as pontas soltas da história oficial sendo pior que um deus ex-machina do pior dos piores roteiristas mesmo, conceber que após o 9/11 o governo americano chamou roteiristas de Hollwywood como Steve de Souza ('Duro de Matar') para tentar prever algum quadro futuro. O que sucede-se, na melhor das hipóteses, são clichês inverossímeis onde que apenas aguçam o medo e as dúvidas como num insustentável filme de terror mesmo onde interrupções súbitas se travestem de falsos sermões na verdade falaciosos e demagógicos por uma evidente inabilidade de conduzir pessoas como descartáveis personagens que na verdade dominam contra sua liberdade como se ele as tivesse criado, assim vemos inversões de papéis como uma Al Qaeda que de heróis contra o comunismo liderado por Rambo em pessoa aos vilões do 9/11, esquisito? Lembro-me como ontem de um documentário sensacional sobre um viajante que topou por acaso com ninguém menos que Osama Bin Ladden. Recebido com cordialidade o sujeito nos momentos antecedentes ao 9/11 demonstrou-se duma educação ímpar que contrariava por completo aquela visão ocidentalizada de um monstro do terror. Não digo que ele fosse santo, mas que também uma mística fora criada a seu entorno culminando na 'Hora mais escura' quer seja verdade ou não.

A concepção disso em todas suas discrepâncias está exposto no livro 'Crônicas Atemporais' sob forma confessa de ficção e onde ninguém pode ser si próprio e contra toda vocação fazer apenas o que não nasceram de fato pra fazer numa cidade qualquer. Não há verdade, sinceridade ou espontaneidade, tudo é uma encenação de ilusão vazia de qualquer moralidade, mas apenas moralismo. Assim caminha a humanidade quando cortinas de bambu ou de ferro se abrem para o teatro das politicas internacionais. Kripto.história onde a conspiração é sinônimo de tetricidade como peças num Taboleiro de xadrez.
Os Estados Unidos são os donos da encenação. Não por menos possuem a maior indústria cultural de entretenimento do mundo, Hollywood o qual tem apenas a 'Bollywood' indiana para rivalizar. Os fatos são inegáveis de modo que se tirássemos o véu da história oficial perceberíamos que ao menos, no mínimo, 50% de toda história americana no século XX até a atualidade são engôdos, ilusão. São super-heróis, tanques de guerra infláveis utilizados na II Grande Guerra

Mundial para aparentarem ter um arsenal de mentira. São mestres em truques mágicos da história que desviam a atenção com muitos fogos de artifício mais poucos atos realmente dignos de uma moral que se digam ter. Respeito os efeitos especiais americanos, são os melhores, quando olhamos para a tela somos hipnotizados pelas cores que ganham profundidade em 3D que mesclados a atuação impecáveis de seus atores parece por vezes melhor que a "realidade" por que será? O segredo do sucesso icônico de 'Matrix' reside nisto: algo que incomoda na realidade que não parece REAL, são as veias da história oficial numa história por de trás história, por onde corre a kripto.história.

sábado, 23 de novembro de 2013

A Maldição de Aquário

Não é a "vitória" que determina o certo ou a verdade, assim o fosse a história não seria mais ficção que minha ficção como história, e sou prova disso. Não é só porque fui excluído da história que não tenha história, ou seja esquecível. O que o discriminador nunca vai entender é que a diferença não faz a inferioridade, mas sim a acepção e as atitudes! A beleza não está no ocultar, mas sim no revelar, ou existe pergunta mais bela que a resposta? Nunca vi um só invisível feio ou bonito!

Justamente deste conceito surgem a ideia de realidades divergentes e contrárias a si próprias na demonstração em similaridade a de um  aquário ante um ambiente oposto a ele, compõe as ideias inerente a concepção de engenharia de realidades e no  livro demonstrada como 'A Maldição de aquários'.

Memória oculta, ou esquecimento conhecido? Esquecimento é morte, lembrar é manter vivo dentro de si, assim o conceito de conhecimento encima abraça uma centelha de realidade ainda que estritamente emocional. A própria crença em Deus parte da fé que é mais sentimento do que racionalização afinal não há provas cognitivas bastantes para atesta-lo, de modo que um conhecimento de psicosofia torna-se necessário, e essencialmente metafísico assim como deste modo a fé interpreta-se como o sendo, pois Deus como uma figura metafísica que apesar de não controlar tudo é personificado como Legislador sendo concernente a ele intervenções eventuais.

Os conceitos dos sonhos coletivos que duram séculos a suceder a cada mente humana é uma concepção original  por mim criada em sucessão ao livro original 'Adormecidos' como modo de relacionar a espiritualidade  consequente do qual a manifesta em estados alterados de consciência não somente adormecido do qual a  concepção de anjos ou demônios podem cruzar mediante a conduta do mesmo ou por patologias mentais  especificas. A relação destes pode exceder o tempo linear por haver o estado onírico um tempo próprio que  alinhado a realidade provoca alterações ou até mesmo anulações como a realidade de Ofir que se vê detido em  tal estado de existência onírica. O tempo onírico porém, não vai ao futuro, mas apenas ao passado por  memórias igualmente emocionalmente compartilhadas no estado inconsciente tornando possível alguns raros casos  de encontros com mortos que a seu tempo dormiam embebido no mesmo sonho coletivo comum e atemporal.

Naturalmente que a realidade no livro é composta por camadas determinadas pela percepção inerente ao nível de  consciência onde a crença na mentira é uma destas a exemplo da conspiração que sucede na realidade de Aline  Foster como cortina de fumaça em contraponto a realidade onírica onde a história de Ofir procura emergir a  demonstrar a verdadeira natureza de todas estas realidades e levando Ofir a falar: desperte para a verdade!  Assim o livro é uma metáfora para a criação de 'ilusões' e 'realidades' conforme o conceito de Engenharia de  Realidades que se crer ser os Imperionautas ('Adormecidos: O Despertar de Hipnos' e 'O Império do Tempo') que  neste caso é quando ideias ao se tornarem meme ganham vida própria no coletivo e pode se tornar real, algo  vivenciado por mim.

A compreensão de meta-realidades inerente ao pensamento como precursores comuns a realidade levam a concepção de delitos cognitivos assim como no livro 'Adormecidos' e pressentido similarmente por George Orwell (Eric Blair) em 1949 com conceitos como 'crimes do pensamento', 'policia do pensamento', "think duplo" e "orwelliano" ainda que sem a aplicação precisa como demonstrada neste livro.

Os conceitos estipulados por mim conjecturam com igual antecedência o rumo cientifico de uma ciência da mente que leve a compreensão de realidades consideradas espirituais e transcendentes a existência neste mundo. Em 2013 o cientista biocentrista Robert Lanza, professor adjunto do Instituto Regenerativo de Medicina da Universidade de Wake Forest, tem a crença similar - coincidente ou não - a proposta no livro 'Neuroversus' e demonstrado similarmente em 'As Duas Faces do Espelho' onde propõe o paradigma filosófico de que o universo existe produto da consciência, e não o contrário. Mesclando conceitos igualmente similares a de Carl Jung propõe que muitas das coisas surgem por uma crença coletiva inconsciente em algo assim como a morte, pois a existência da "vida é uma ventura que transcende nossa forma linear ordinária de pensar. Quando morremos, não o fazemos em uma ‘matriz randômica de bola de bilhar ‘, mas em uma ‘matriz inescapável de vida’". Ainda que discorde dele no ponto de vista extramente oposto de que o ambiente é que nos molda, creio que o coletivo pode alterar a realidade não a cria-la como do "nada" pois levaria a conceitualizações contraditórias sobre a verdade transcendentes ao conhecimento de sua existência ou não assim como de realidades para nós não conhecidas. Robert Lanza afirma corretamente porém que “se tratarmos o tempo e o espaço como coisas físicas, a ciência escolhe um ponto de início errado  para a compreensão do mundo“. Isso porque o surgimento da realidade transcende o conhecido e mensurável pela ciência e o método científico por advir de realidades para nós não acessíveis.

A Verdade assim poderia ser a verdadeira fonte de toda realidade ainda que pode ser por nós desconhecida ou não, uma realidade absoluta ao contrário da física que por este aspecto é símile relativo de uma realidade ulterior a vivenciada por nosso consciente e que o inconsciente coletivo apenas se aproxima, o que justamente sintetiza o Filoversismo como a exemplo dos seguintes níveis de realidade abaixo:

Níveis de realidade
Verdade: compreensão da verdade primeira, original e concausual que sendo absoluta todas variações e(ou) distorções de realidade advém, por isso relativas. Não todo conhecimento é verdade, mas toda verdade é um conhecimento ainda que não conhecido, pois a ilusão do saber é ignorância porque a ignorância é o não conhecer a verdade.

Ilusão: Compreensão de algo que acredita-se ser verdade mas sendo diametralmente oposta a esta, podendo ser perceptível ou meramente conhecido, destas concepções surgem discriminações, e os mesmos preconceitos comuns a uma compreensão incompleta ou enganosa da verdade, pois é a ilusão do saber, e ela pode ser até considerada História.

Simulação: Um símile consciente de uma outra realidade o qual fora baseada.

Pré-existência: Estágio de uma verdade a tornar-se existente num campo temporal latente lateral ou frontal ante a realidade por nós cognitivo.

Realidade: Resultante de uma verdade absoluta com variações ou distorções que mediante sua intensidade pode se tornar uma ilusão, esta pode ser fruto parcial ou total da consciência coletiva.

Simulacro ou hiper-realidade: realidade de compreensão superior ao entendimento comum por uma consciência elevada similarmente a compreensão de uma verdade base e absoluta a toda ela, esta realidade pode assim apresentar diversos tipos de dimensões fora das três conhecidas a realidade comum.

A concepções propostas deste modo são uma relação de feedback do consciência versus realidade moldando e sendo moldado ao contrário de visões diametralmente opostas a exemplo de Robert Lanza e doutro lado a crença de Gaia, uma vez confirmado que não existe em absoluto quaisquer dados que confirmem a ideia de que o mundo material possua algum tipo de inteligência, mas a indicar que seja resultante de uma inteligência.

"A rejeição de uma metafísica resulta em uma idolatria muito lógica do ser humano e uma exaltação do indivíduo humano como a medida final e o medidor de todas as coisas."
Wolf Wolfensberger - The New Genocide of Handicapped And Afflicted People

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

10 Perguntas da Filosofia

Ontem, dia 21, fora o dia da filosofia e da memória, por isso sigo ao básico da disciplina como busca da reflexão consciente de perguntas elementares da existências, o que naturalmente alguns parecem se encaminhar diametralmente ao sentido oposto. As perguntas foram originalmente postadas no blog Dúvida Metódica e para ver clique aqui. As respostas partem de minha visão particular mediante minha síntese do Filoversimo.

1. Quando é que uma ação é moralmente correta?
Quando é aplicável também a quem aplica de modo imparcial.

2. Como distinguir a ciência da pseudociência?
O método e alvo da disciplina, a ciência vigente o que é existente, a metafísica o que a resulta.

3. Haverá ou não boas razões para obedecer às leis do estado?
Quando aplicadas com imparcialidade, pois onde a lei é exceção e exceção lei, a justiça é ilusão.

4. O que é o conhecimento?
Toda forma de ciência ainda por vias diversas e sensoriais não necessariamente comprovada e podendo ser falsa.

5. Como deve uma sociedade organizar-se para que exista justiça social?
Abolindo abismos e defasagem de direitos e impedindo a exclusão social.

6. Devemos respeitar todas as tradições de sociedades com uma cultura diferente da nossa?
Não quando elas provocam danos aos direitos e liberdades individuais seguindo o padrão da primeira
pergunta.

7. Deus existe ou não?
Afirmação de cunho estrito ao conhecimento pela fé tanto quanto da crença do não existir, ainda que atribuí-se inúmeras vezes as suas criações ou milagres.

8. Existe "a verdade" ou cada um tem a sua verdade?
Concebendo que a verdade é uma definição não pode haver duas verdades divergentes, ou uma é falsa ou as duas! Sobretudo sua composição ainda que encoberta é legítima pois o desconhecimento de verdades não implica que inexista.

9. Se afinal vamos morrer, que sentido faz viver?
Para ser lembrado e ter seus atos a ter a diferença de obras diferentes ao comum, o eterno é um fato quando o passado existe.

10. O que é a realidade?
Resultantes da interpretações de ideias ou verdades concebidas como tal mediante o visível.

Fontes: Dúvida Metódica, por Sara Raposo.

Matemática das emoções

A Matemática é um sistema de pensamento relacionado a concepção de compreensão do mundo visível e real que mediante o Filoversismo são as resultantes de causas iniciais, pré-existentes ou metafísicas inatingíveis pelo mesmo por ser essencialmente de singularidades. Assim compreendo que a matemática segue um curso apenas de entendimento a resultante destas verdades insondáveis entra o conceito que rompem medidas pois a matemática essencialmente o é. A exemplo do cálculo de singularidades no livro 'Síndrome Celestial' assim como de números e tempos imaginários tangem próximos a uma ciência que poderia compreender resultantes em sua fonte original e consequentemente uma compreensão sobre a caótica e até mesmo o destino a exemplo da teoria da 'Ancora do Tempo' que demonstra que para isso essencialmente é necessário romper a realidade comum a dimensões temporais e espaciais fora da nossa. Isso se daria evidentemente com um pensamento não somente não linear como a compreender um universo em múltiplas dimensões. Nosso cérebro acostumado as três limitadas dimensões espaciais e uma temporal linear teria de lidar com uma expansão de consciência que necessitaria essencialmente "sentir" esse multiverso invisível para nós (concepção do Sentido Perdido) por meio de paradoxos num conhecimento mais aproximado a dos sonhos que da cognição desperta e assim uma psicosofia ('Adormecidos: Réquiem dos deuses'). Para isso uma "matemática" procuraria interpretar dos emoções e suas combinações consequentes assim como as que levam a maldade como os exemplos abaixo:

Cinismo (Diferença + acepção = discriminação) + exclusão = marginalização

Discriminação + cinismo (Ganância + amoralidade = furto) x obstinação = maldade e injustiça

Verdade + Mentira = contrariedade

Conhecimento + Imaginação consciente (reflexão) = Criatividade

Razão + Sentimento (empatia x reflexão) = Consciência

Egoismo + razão = Psicopatia

Ideias + atitudes + normas = realidade

Informação + percepção = memorizar +  sentir = compreensão

Diferença  + Respeito = Individualidade

Obviamente que os conceitos de lógica e ilógica são suprimidos por uma concepção prática de sentido substancial pois subentende-se que assim como a lógica e o egoismo levam a psicopatia, e consequentemente ao mau, essas são más.
Nota-se que alguns pensamentos sempre apenas rodearam uma verdade inatingível plenamente pela compreensão que é resultado do conhecimento sentido, ou seja, a ganância, por exemplo, leva apenas a uma visão egoísta de seus objetivos distorcendo a verdade do alvo. Evidentemente que creio que assim como no livro 'Neuroversus' existam muitos outros sentimentos e emoções nunca registrados, entre eles o sentido perdido que daria a compreensão do infinito e de múltiplas dimensões. Nota-se igualmente que a soma de emoções combinadas sempre resultam em compreensões errôneas ou corretas e consequentemente equivalentes atitudes a exemplo do que o autor passa pelos maus.

Gerson Machado de Avillez - 2012

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Doar ou não doar, eis a questão!

Eu doo, doo a verdade para fazerem dela mentira, doo a autoria para que o não autor se revista dela como se fosse as armaduras da verdade que não se prática pois nega-se a origem.

Doaria se isso tirasse mendigos da rua, acabasse com a fome do mundo, o sofrimento de bichos, para acabar com a injustiça e impunidade, desigualdade, e discriminação, mas não doo pois ao doar a verdade a ser sacrificada em sua autoria seria justamente todas essas coisas, uma ilusão!

Poderia doar, talvez, a quem merecesse e precisasse, alguém que não tenha casa, carro, trabalho ou mulher, mas esse já sou eu e como um miserável poderia ajudar o outro? São os cegos que querem que enxergue o que, sua própria vontade simplesmente?

Poderia doar meus rins, meu fígado, poderia me doar por completo, assim como todos soldados que se doam nas infindas guerras de sempre, cada esfomeado na África se doa para que os mesmos ricos comam sempre em banquetes de festas e orgias, a cada estuprada que se doa pelo gozo do estuprador, a cada cachorro que se doa a ser açoitado para agradar o sadismo do dono, a cada verdade que se doa para dar lugar a mentira e a sinceridade doada para hipocrisia. Mas isso nunca melhorou o mundo, pois se doar ao mau, não mudará o mundo, mas antes o torna como é!

Se Jesus que sendo a verdade se doando não resolveu talvez ele esteja certo ao afirmar que o mundo jaz no maligno, e isso não é culpa de quem o aceitou. Pois a empatia é a capacidade de amar o próximo, mas se o próximo não me amar como a si mesmo, então terá sido em vão, pois gratidão é justamente lembrar e sem gratidão é em vão como o vão do abismo.

E quantos se doaram para ser esquecidos? Quantos se doaram diante do abismo, para que ao não honrar suas memórias demonstrasse que nada aprendemos que preste e que muito menos somos dignos de tal doação, são favores nunca merecidos para os ingratos de sempre, são tantos "jesuses" desconhecidos!

Não, não sou eu quem estou morto, são os idiotas que estão vivos! Não porque recebi uma cruz na lápide, mas uma estrela ao nascer a me exilar na existência como se inexistisse, isso é lógico ou ilógico?

O fato ser excluído da história não faz de mim esquecível, mas sim o esquecer comemorável, assim como a cada "doação" apenas o mesmo enriquecimento de sempre, a ilusão. O problema do mundo é que os idiotas são os bons, e os sinceros os idiotas, se cada um se colocasse em seu lugar o mundo poderia não ser perfeito, mas ao menos seria melhor pois ao menos saberíamos a quem poderíamos nos doar ou não!

É o esquecimento o Titanic do mundo moderno, ele engole a si próprio pois lembra apenas de esquecer, pela ingratidão, pois não sendo possível mudar o mundo vivo, não o mudarei muito menos me doado, jazido. Mas são os que não são capazes de honrar os vivos de muitas obras, os não dignos de serem honrados quando mortos.

Gerson Machado de Avillez

sábado, 9 de novembro de 2013

As oito antigas seitas e sociedades secretas perdidas e suas tradições

São inúmeras as seitas existentes hoje no mundo. Porém, muitas das antigas se perderam e provavelmente muitas outras se quer tivemos ciência da existência. Entre as pouco conhecidas temos os setianos mencionados em ‘Sombras dos Tempos’ assim como os cainitas. Todavia algumas outras criadas nos livros de ‘Corpus Ad Ventus’ indicam tradições comuns ainda que contrárias a ideologia kairiniana do Filoversismo. As principais são os ‘Eterlinos’, ‘Cronomitas’, e a exemplo deste livro os ‘Abdomitas’. Neste breve texto uma síntese de algumas de suas tradições perdidas cheias de significados ocultos em menção a adoração a seus ideólogos. Doutro lado há os ‘setianitas’ do qual são distintos dos setianos, algumas das tradições destes são exemplificadas em ‘Manuscritos dos Tempos’.

Cronomitas
Os ocultos Cronomitas antigos utilizavam apostar corrida crendo que seriam agraciados por Cronos aquele que vencesse e o ultimo por ele devorado como quem o tempo cronológico lhe alcançado, assim a mesma corrida pela 'vida' era realizada todos os anos no 31 de dezembro e o derrotado sacrificado a ele. Cronos era visto como um algoz dragão a ser alimentado perpetuamente por ser faminto pelo infinito neste caso temporal, o fogo que saia de sua boca fazia arder aqueles consumidos pelo tempo trazendo a conotação de que o tempo é o fogo o qual ardemos. Ele ansiava alcançar Kairos e destituí-lo por muitas vezes tornar o último (seu alimento) em primeiro, isto é, ressurreto. Assim os cronomitas acreditavam que a primeiras das corridas aconteceram por seus filhos levando o próprio pai (Cronos) a devora-los ao alcança-lo, na realidade ao tentar fugir dele correndo enquanto seu pai dizia: "quem pode fugir de cronos? Meu tempo a todos alcança, eu e a morte somos um."
Na verdade a figura de Cronos pouco se distingue da morte ainda que esta ligada ao lugar pois o cronológico se submete ao espacial, mas tendo inspirado ou não o começo dos jogos olímpicos antigos daqueles primeiros atletas que consideravam burlar Cronos, e consequentemente a morte, como signo de status e triunfo ainda que físico. Mais tarde com o advento do catolicismo os jovens corriam e diziam que o 'último a chegar seria mulher do padre' com a conotação na verdade de que o Cristo os ressuscitariam. Conforme descrito em 'Chronomicon' e verifica-se mediante a relatividade que o ato de quanto maior a velocidade mais atrasa-se o tempo de Cronos levando todos a perpetua corrida da modernidade pois concebe-se assim que todos estamos no corredor da morte, isto é, de Cronos, uns com relógios internos pela doença e outros a espera de se perder o fôlego e serem alcançados por ele, o que os Cristão creem, ser resgatados por Jesus.  Só os imortais fogem de Cronos.

Abdomitas: Dogmas do Abismo
Não se sabe ao certo como começou a desconhecida seita dos abdomitas. Preza a lenda que após o dilúvio Deus teria permitido que Abdom capturasse os mortos para a região entre o inferno e o Hades. Todavia ao ver que muitas das mulheres mortas eram formosas ele teria entrado nelas e assim gerado os primeiros nefelins abdomitas que teriam a proteção diretamente do abismo.
Os abdomitas celebravam 'a maldição do tempo judeu' como a contagem regressiva de seu fim ante o começo por relacionar que a visão judia do tempo é o contrário, assim o ritual era uma ofensa a kairos não linear tornando a criação de seth ao contrário e assim destituindo o plano divino igualmente como faz a imoralidade com a moralidade aqui em culto. Assim uma dança em sentido anti-horário entorno de um antigo relógio de pêndulo era feito por homens vestindo saco nos rostos, o pêndulo do relógio por sua vez havia um boneco pendurado como quem fosse morto enforcado do qual o tempo zero dos ponteiros que voltavam atrás indicariam o lugar onde um sacrifício humano seria realizado com o parar do pêndulo a meia-noite sobre o mapa, e este sempre deveria ser realizado a meia-noite daquele dia, dia primeiro de março, chamado por eles de 30 de fevereiro como menção não a um dia perdido mas o dia do abismo, ou Abdom, justamente o da inexistência com que a vítima seria lançada num nascimento inverso, e assim um túmulo era aberto e permanecia vazio como sina de que o abismo o tragou e junto documentos ou pertences da vítima eram queimados dentro, neste caso o autor destituído da verdade ao ser jogado ao inexistir. Não se sabe o que eles fazem com o corpo das vítimas, mas alguns especulam que estes o comeriam por crer serem parte do abismo a absorver a vida deste, mas após sua morte costumavam entoar a seguinte sentença: "ele agora é ninguém, do nada veio e do nada tornou.

Fobonitas
Uma tribo perdida e extinta antes da descoberta do Brasil e que prestaria culto a uma suposta entidade chamada Asmofobos. Conhecidos como os que plantavam espinhos, gostavam de se utilizar da evocação de tal entidade do medo para aniquilar seus inimigos a maioria das vezes mortos literalmente de medo, esta entidade seria um desconhecido e bastardo filho aparentemente de Zeus cujos olhos arregalados imprimiam um profundo medo ante uma visão tremule e pálida de sua presença ante um gélido ar como um tipo de arquidemômio do medo que promove todas as fobias conhecidas. Diz-se que ele teria assombrado as mediações duma ilha na costa verde do Rio de Janeiro, Brasil onde teriam morado os últimos remanescentes destas tribo misteriosa e extremamente violenta que de acordo lendas de outras tribos diziam se alimentar não meramente da carne de seus inimigos, mas do medo deles ante tal entidade!

Onirikers
Relacionados ao livro ‘Adormecidos’, os onirikers – muitos dos quais eram considerados sleepners - é atribuída toda criação que leva a humanidade a 'adormecer' para a verdade assim como ao 'sono moral' como uma anestesia de insensibilidade as mazelas do mundo. Estes praticam o que acreditam ser projeção astral adormecida a mundos oníricos que se entrelaçam ao espiritual e acreditam que ao mergulhar a humanidade num sono de consciência levará a expor tal realidade adormecida. Veneram a imortalidade do sono por Hipnos e assim suas oferendas é a imersão de suas vítimas num estado de coma por hipnose onde acreditam que a mente (e alma) da vítima será absorvida pelo sonho de Hipnos que é a realidade adormecida a que buscam até que ele seja despertado a fundir as realidades. Aqui então tornam-se oposição a Morpheus que procura deixar separado o sono - e consequente sonho - de Hipnos do mundo. a tudo quando se afaste da realidade e verdade é considerado, dos vícios que submente a nossa vontade sobre nós aos enganos comuns.

Bruderschaft der Schatten
Mencionado no livro ‘Sombras dos Tempos’ a desconhecida Irmandade das sombras, eram uma sociedade secreta primitiva da germânia no século V. De acordo com seus dogmas ela seria formada por descendentes diretos dos Atlantis, na verdade uma facção que teria sido responsável pela destruição de Atlântida. Guardando segredos duma estirpe decadente veneravam as sombras  como ecos do abismo provavelmente nutrindo uma semelhança com os abdomitas, onde pelas diferenças, acepções, desigualdades se exaltavam como constrastes assim como pela evocação de deuses nórdicos e de outros povos antigos da Germania como Mudelföri. Dizia-se que com seus rituais onde vidas de inocentes eram oferecidas as sombras lhes conferiam poder sobre a sombra de seus inimigos permitindo assim atormenta-los e até mesmo mata-los. Todavia eles teriam tido um fim súbito e misterioso.

Eterlinos
Ainda que pouco conhecido seus dogmas no livro ‘Defcon Zero’, essa seita de extremistas e fanáticos tinham uma visão do Éter como dona de toda verdade assim como uma concepção de idolatria aos ciclos por acreditarem que o infinito era uma sucessão das mesmas coisas de sempre do passado de modo que lutavam contra o que era realmente novo e qualquer coisa que ameaçasse os ciclos que acreditavam inclusive de fim do mundo. Entre os rituais estava um onde uma pessoa era entregue em sacrifício humano na hora do nascimento de um dos seus pois acreditavam que as memórias, espírito e alma transmigrassem diretamente ao corpo do recém nascido.

Herdeiros do Destino ou Ordo Christianitas Ad Ventus
Diferente dos setianitas do século próximos ao de Jesus Cristo cuja visão esotérica da reencarnação do espírito do primeiro Seth era vista, os setianos eram considerados os herdeiros originais do propósito primeiro de Deus aos homens assim como de conhecimentos relacionados ao futuro ante a astronomia. Extremamente perseguidos ao longo do tempo sua miscigenação atual parece ter tornado aparentemente impossível identificar os remanescentes chamados Herdeiros do Destino, ainda que tradições comuns tenham sido herdadas posteriormente pela mítica Ordo Christianitas Ad Ventus onde por traços comuns agregava e acolhia membros como remanescentes destes assim como supostos segredos inerentes ao futuro e o destino da humanidade. Benévolos, altruístas, e resguardados tinha um código moral muito rígido quanto suas condutas de modo inexorável e imparcial. Algumas das tradições deles são relacionadas a identificação de destinos conforme relatado no livro ‘Manuscritos dos Tempos’ onde o líder numa cerimonia a beira dum rio lançava sete pedras  cujas ondulações, cada qual tinham significado de paralelo com o livre-arbítrio do homem e seu impacto ao longo da história e o sétimo, conforme o livro dos Nefelins era a prevalência do destino final. Sendo ou não a OCAV herdeiros legítimos deles a herança de tais práticas são muito semelhantes numa meditação filosófica sobre o fluxo do tempo em suas várias direções do qual acreditavam que Jesus rompia os ciclos das primeiras ondas e assim se tornaram cristãos, sobretudo a estes é atribuída uma quase veneração ao tempo kairos contrariando a visão do tempo cronológico,  pois especula-se que guardariam segredos das viagens no tempo.

Bug’s Times: a seita sem origem
Não se sabe ao certo como começou muito menos se ela existe ou existiu de fato. O que se preza porém, são histórias contraditórias de várias origens para este grupo entre elas de que teria surgido no futuro e procure alterar a história da humanidade. Estes teriam sido os fundadores dos cronomitas após um pacto com Cronos com a queda de Éden em associação com os cainitas. Supostamente cientificada teriam até mesmo influído no nazismo e entre seus dogmas era uma luta para destruir a verdade e sua linearidade de origem cujo mentor máximo seria um homem misteriosos chamado Desginnium que de acordo com ‘Os Manuscritos Dos Tempos’ eram um setiano desviado e bastardo que agora lutava contra o destino original estipulado por Deus ainda que algumas histórias digam que veio literalmente de tempos prévios e seria ninguém menos que o deus egípcio Set a promover o caos no mundo. Seus dogmas são muito vagos e pouco conhecidos na verdade por aparentemente atrelar uma espécie de síntese das demais seitas tendo características comuns dos cainitas, cronomitas e abdomitas, nem ao menos seu nome se sabe ao certo, mas estipula-se que Bug’s Times seja relacionado a uma variação dimensional do qual seres insetitoides similares as sombras seriam capazes de viajar pelo tempo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Uma visão do I Ching de Fo-Hi

A visão filosófica e pessoal do autor sobre a milenar obra atribuída a Fo-Hi associada a concepções do filoversismo e mesmo a bíblia propõe que o I Ching não é ciência, nem religião ainda que posteriormente tenha ganhado contornos esotéricos com ideologias como a do 'ying e yang', ainda assim é inquestionável como o I Ching influência a ciência, especificamente a tecnologia da informática a exemplo do código binário. Pondera justamente o aspecto dual do universo a formular composições inerente s suas combinações tal como um programa de computador ainda que por não ser religiosa, mas filosófica não leve em consideração intervenções sobrenaturais mas valores morais aplicáveis ao cotidiano tornando tornando real como um placebo ao ser aplicado na sugestão de orientações assim as influenciando. Como numa encruzilhada onde cada rumo levará a um destino e consequente conclusão, pode alterar o destino e orientar a guiar-se por ele.
A observância dos elementos da natureza como a água trouxeram o I Ching assim como inspirou Sun Tzu numa ímpar estratégia ainda que rígida, moral e repleta de valores refletidos, pois ao contrário daqueles que se inspiram os selvagens em seus instintos se igualam a eles ainda que a sobrevivência nos seja comum, pois o verdadeiro ímpeto é descobrir com suas propriedades e movimentos a exemplo do kung fu e da anatomia como um Da Vinci. Nisto nota-se a verdadeira humanidade por aqueles que buscam humanizar tudo a seu entorno ante semelhanças, não animalizar os demais por diferenças. Ao observar a natureza constatamos que a superioridade e inferioridade são existentes mas nunca relacionadas necessariamente a força ou tamanho a não ser ante o comportamento destes seres antes os algozes na perpetua relação entre presa e predadores. Assim notamos o nivelamento ainda que coexistente do I Ching pois ainda que compreenda as interações como elementares (água, ar, terra, fogo) e natural tal procura uma visão homogênea sem grandes abismos ou acepções do qual cada qual tem um papel a zelar.
O I Ching teria surgido em 1143 a.C. ainda que não tenha consenso sobre isto. Aprimorado pelo duque Wen quando encarcerado, este analisou os trigramas de suposta autoria de Fo-hi o que resultou nos atuais 64 hexagramas. O que se segue posteriormente é que ele ao ser solto moveu uma guerra vitoria contra o imperador ainda que após os quinze anos de duração não viveu para ser coroado em vida, mas após morto. o trabalho com o I Ching seguiu sob a tutela de seu Tan após sua morte por quarenta anos levando finalmente a primeira publicação sob o nome de 'O Livro das Mutações'. O título relacionado justamente a adaptabilidade mediante as variações ramificadas do tempo ter por principio comum defendido por físicos como Everet, Wheeeler e Cooper que postulam: "A cada ponto do seu percurso, o tempo se separa em ramificações diferentes das quais podemos dispor à vontade".
Um dos nomes atuais mais importantes a estuda-lo fora o psicólogo Carl Jung do qual advém a ideia do sincronismo como uma alternância a teoria do caos sem relação direta e priorizada ao tempo afinal o livro preza a conquista do Tempo pelo homem. Naturalmente concebe-se que a cerne a própria ideologia do I Ching mesclasse com a filosofia antiga do Imperador Imortal (Fo-Hi) como da inexistência do espaço e um tempo não cronológico muito similar a concepção de kairos a exemplo do império do tempo.
Ainda que seus conselhos sábios e virtuosos sejam transcendentes a qualquer religião por uma moralidade comum e aparentemente universal não consegui ver aplicação de "sortilégio" sendo que uma 'caixinha de promessas'  bíblicas consiga tirar algo mais relacionado ao solicito e o momento. Todavia mais que conselhos sábios o I Ching fora a base para a formulação de batalhas como a de Pearl Harbor por Blofeld e hipoteticamente todo desenrolar da guerra sino-indiana de 1962, assim como nos EUA é algumas vezes utilizados por médicos para auxiliar no diagnóstico de doenças.
Curiosamente a história do livro cruza-se não somente com a lenda de Fo-Hi em suas origens aparentemente contraditórias - ora dizem ter vindo do céu com extraterrestres, outro por uma virgem engravidada a beira de um rio - mas com a da própria alquimia do qual teria sido parte dos avanços promovidos por Fo-Hi no período assim como da pólvora. 
Naturalmente que a alquimia chinesa da época diferencia-se da medieval europeia não tem uma origem comum a ambas, todavia a luta dos chineses contra os chamados 'sacos vazios' são emblemáticas - ou metafóricas - as sombras(?) e somente vencidas por Fo-Hi. Sendo ou não verídico os postulados históricos e culturais me servem de inspiração filosófica para todos os livros de ‘corpus ad ventus’.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

As pedras que se movem sozinhas

No leito de um rio seco Racetrack Playa num ponto remoto do Parque Nacional do Vale da Morte, Califórnia, pesadas pedras parecem se mover sozinhas do dia para o noite, pedras que chegam até a 320 kg. Frequentemente atribuída a brincalhões, alienígenas ou até mesmo campos magnéticos não há quaisquer testemunhas de tais pedras terem se movido. Ainda que outras teorias formuladas por cientistas como da influência da poeira e mesmo o vento sobre as pedras as teriam movido, nada ficou comprovado até o presente momento.


Não há nenhum fenômeno conhecido que explique o movimento das pedras, mas ao meu ver a única possibilidade seria de que algum tipo de anomalia seria capaz de alterar o campo gravimétrico local. Naturalmente não há nada conhecido ou parecido com isso na Terra, de modo que mesmo o objeto mais denso na Terra (um asteroide cuja massa por ser tão pesada ninguém foi capaz de mover do lugar) seria capaz de alterar tal campo o que implicaria num tipo de distorção similar a de um buraco negro ainda que em menor escala. Alguns exemplos semelhantes - e não menos inexplicados - podem dar uma ideia do que seja a exemplo do Triangulo das Bermudas. POrém, o que deve ser observado são padrões de direcionalidade em que seguem as pedras mediante seu tamanho de modo que se não seguir um padrão comum denotará não o ser, notado as pedras seguiam direções comuns de até 250 metros normalmente retos ou quando não com leves curvas combinadas o que indica um ponto para o dito fenômeno. Algo que poderia justificar isso seria o fato de que a região por ser muito ativa sismicamente de alguma forma campos magnéticos criados pelo atrito subterrâneo de rochas poderiam alterar campos inclusive gravimétricos, naturalmente uma hipótese demasiada exagerada, mas ainda assim hipótese.


Um cientistas da NASA, Ralph Lorentz, analisou o lugar em comparação a fenômenos meteorológicos com a de um lago Ontario Lacus da lua titã para analisar como as pedras poderiam se mover sobre a superfície do lago levando a conclusão de que as pedras poderiam ter congelado e o gelo ante o solo lamacento com o fim do inverno poderia favorecer o movimento delas com o vento.

Uma anarquia cristã é possível?

O Anarquista francês Pierre Proudhon nos século XIX pronunciou como dialogo de síntese a seguinte frase: "Propriedade é roubo, Propriedade é liberdade! Vocês dois estão errados Propriedade é impossível!" Naturalmente que somente com a ideia de propriedade que surge a ideia de roubo, assim como a ideia de crime apenas emerge sob a concepção de uma lei. O conceito anarquista que nega uma autoridade ou representatividade de um povo deste modo mostra o nonsense inerente a mesma pois sem lei - e naturalmente sem quem zele por elas - a arbitrariedade fica nas mãos do bom senso individual.
Num breve retrospecto a politica em suas bases agrega filosofia e psicologia pois a empatia é a base dos valores morais e estes da lei do qual o direito alheio é seu dever, e seu direito é dever alheio, a cerne da lei neste ciclo quando quebrada leva ao dolo ou a vilania assim como a razão sem sentimentos é psicopatia que por isso não tem moralidade.
Define-se então que a base do convívio em sua moralidade e da base das leis que apesar de aplicadas sem sentimentos trata-se da capacidade consciente de alguém ver algo ao alheio que não desejaria a si mesmo e assim se apiedar ao contrário dos maus, o mesmo principio se aplicaria a uma anarquia como uma regra de convívio comum.
A base da anarquia é a auto propriedade, ou seja, por meio da liberdade ter pleno domínio sobre si mesmo, algo que por si só está sujeito a interpretações subjetivas, psicológicas e filosóficas, afinal, um sujeito sem autodomínio, isto é, dominado por vícios ou suas emoções é realmente livre? Não compreendendo o ato de ser 'dono' de si próprio e de seu consequente livre-arbítrio implica essencialmente a dita consciência de modo que dissociais nisso não se enquadrariam.
Não bastando isso implica no direito de escolha, opinião, de liberdade de expressão e a ser reconhecido como um individuo, o que naturalmente sob a rigidez de determinados regimes como o mesmo fascismo não sucede, estes passam a ser como propriedade do estado totalitário. Mas onde está o equilíbrio entre um e outro? Da escravidão em suas diversas maneiras e mesmo distorções fantasiosas comuns ao mal, o direto requer o compromisso de dever alheio de modo que o próprio senso de liberdade anarquista é novamente contestada.

"Geralmente os anarquistas são levados a um beco sem saída quando tentam defender a praticabilidade de suas visões, quando as pessoas perguntam por exemplos históricos. Se destacarmos que ainda não houve um experimento anárquico completo, isso é tratado como uma prova de utopianismo."
James Tuttle - Tradução de Robson Silva. Revisão de Ivanildo Terceiro

Mas sobretudo é possível haver direito sem lei? Pois naturalmente pressupõe que seu direito é o dever alheio, e naturalmente temos um conjunto de leis implícitas a definir a linha entre um e outro. Por mais este motivo creio que o anarquismo atual é apenas uma 'tabula rasa' disfarçada, e quando extremada leva justamente a seu outro extremo, as mesmas ditadura de sempre. Ao longo da história da humanidade vimos como tantos governos surgiram e caíram, com ênfase nas anarquias (sempre curtas) e governos totalitários e fascistas, do nazismo ao comunismo, restando apenas a democracia como o mais prevalecente dos sistemas. Naturalmente que alguns países instauram uma teocracia a exemplo de países árabes mas normalmente com resultados duvidosos graças a extremistas e outras cepas do mesmo ramo, de modo que ainda que na bíblia proponha um governo teocrático o versículo determina "e cada um dará conta de si mesmo" como uma visível característica anárquica.

"Não há razão para que uma pessoa nascida no ano 2100 deva ter menos direitos que uma pessoa nascida no ano 2000, mas se toda a Terra tornar-se propriedade privada, e os donos de propriedade possam estabelecer as regras para sua propriedade, então toda pessoa nascida após essa data irá nascer como um escravo, e a autopropriedade se tornará uma piada."
James Tuttle - Tradução de Robson Silva. Revisão de Ivanildo Terceiro

Naturalmente enquanto isto não ocorre, entendo que a anarquia é o extremo da democracia enquanto o fascismo, comunismo e variações mais agressivas do mesmo estão noutro extremo, e o ponto chave nisso é justamente a propriedade, quer a si mesmo ou de bens e pertences que possui. De novo na bíblia vemos exemplos utilitários sobre governos, a propriedade é presente desde tempos remotos até os vindouros ou relacionados ao espiritual, afinal concebemos um Deus galardoador, ou seja, nos confere posses mediante as obras aqui realizadas. porém, aqui a transição é sutil mas que como num detalhe faz total diferença, o material ao imaterial - neste caso espiritual - propõe que possuímos uma alma e consequentemente o direito de escolha a interferir no destino desta para a redenção ou condenação. Ora, se possuímos alguém sua liberdade - e consequente culpabilidade - torna-se igualmente consequência do possuidor como um cão que faça excrementos na rua, deste modo associando tal a mesma discussão filosófica do determinismo: se Deus é nosso dono e consequentemente de nossas escolhas, logo não temos culpa por nada que fazemos, mas sim Deus!
O absurdo da questão mediante aos que tudo confundem numa sofisticação sofista interminável, é novamente resolvida pela bíblia sob a forma do livre-arbítrio onde Deus literalmente tirou nossa hereditariedade como Pai mediante ao pecado, até ante a redenção pela conversão a exemplo do cristianismo onde então voltamos a ser seu filhos, e filhos não implica ser dono, mas um equivalente a autor. Autoria é exatamente o ponto de interseção sob como de posses definem todo conceito de poder, controle e liberdade, na própria bíblia novamente vemos dicas do comportamento do verdadeiro deus àqueles que não são legitimados no poder. Baal, significa senhor, todavia não confunde-se ao conceito de Senhor, pois aqui Baal trás uma conotação - em suas variações - bastante similar ao do feudalismo e consequentemente material em que ele é dono, não autor ou pai, assim como o ato de escrever o livro implica autoria e quem compra o exemplar dono de modo que o ato de tomar uma autoria como o pressuposto do diabo com o homem pelo pecado demonstra não somente furto, mas mentira por negar o inerente a sua origem, como ditar que um pai não é pai. Curiosamente essa concepção sempre está atrelada ao materialismo que não por menos identifica os anjos que caíram neste mundo a exemplo de elementares e etc.
Considero patético e previsivelmente inútil instaurar conceitos antigos e ultrapassados do feudalismo associados a uma comunismo capitalista, não somente por ter sido abandonado anteriormente por reprovação popular, mas de que isto naturalmente prevê um fim similar, ainda que não menos sangrento, pois o materialismo que o é, sempre teve uma história maldita - do petróleo, ao dinheiro e suas variações - que se exemplifica o versículo que diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.
Todavia usemos outro exemplo comum mas sem relação a bíblia. Os índios tem uma concepção diferente de propriedade a da civilização ocidental, os hopi, por exemplo, nunca se consideram donos do solo, mas o solo donos dele. Mesmo que tal concepção divirja totalmente do cristianismo demonstra que a verdadeira concepção materialista é ilusória como o ditado popular que intuí que aquele do qual possuí muito dinheiro, o dinheiro é que na verdade o possuí. Faz-se legítima tal prerrogativa sob a óptica do consumismo capitalista que leva a uma falsa noção de liberdade por aquisições, pois tais bens materiais não são nossa extensão. Digo então não como cristão, mas politicamente, talvez a bíblia esteja certa novamente, pois no fim o que importa não é a materialidade, mas a verdade como herança - vide autoria - assim como o imaterial que pode-se traduzir perfeitamente a uma capitalização do conhecimento tão louvado por verdadeiros sábios gregos. A liberdade verdadeira assim está relacionada a sua auto propriedade e carga de conhecimento assim como hereditariedade, dando significado a máxima budista que diz: "não tenha nada além do que consiga carregar."
Examinando novamente a palavra de Deus constatamos que Josué não carregou o que possuía, mas lhe foi dado por onde passou seus pés. Aqui a posse novamente trás a conotação mais de hereditariedade posterior do que um exercício de mero domínio materialista. A antiga sabedoria bíblica judaica estava certa, pois Deus nunca disse para servirmos ao solo, mas antes que nos sujeitássemos todas essas coisas, o contraria a consequente conotação materialista do capitalismo atual.
Porém, retornando ao imaterial encontramos outro proeminente a ser resolvido, os sentimentos, como se concebe a liberdade requer responsabilidade e consequentemente consciência não somente sobre si mesmo mas aos demais conforme dito no começo do texto, aqui e cristalizado pelo dito popular "não faça com o próximo o que não deseja que faça consigo mesmo". Aqui notamos outra base comum para uma anarquia funcionar e que sentimentalmente tem um equivalente sentimental na bíblia, o mandamento de Jesus: "Ame o próximo como a ti mesmo". Isso define perfeitamente a consciência em determinação de afeição e base consequente de todas demais as leis de modo que os sentimentos são parte vital de tal liberdade assim como de uma anarquia, mas que pela própria colocação de Jesus incide uma lei ainda que atrelado a Graça, desde que dentro dela. Ou seja, se há lei, não é anarquia ainda que o apostolo Paulo mencione que a lei é para os que vivem sem (contra) a lei. Sobretudo mediante esse afeto como responsabilidade concebemos as relações que como um rede forma a sociedade. Quando falamos que somos responsáveis pelo que cativamos falamos de respeito por aqueles que nos amam demonstrando uma rede de feedback constante o que não é inerente a personagens como o anticristo ("não tem respeito pelo amor das mulheres) como em Isaias, assim como o respeito por sentimentos aos demais.
Como base a conclusão que se chega de uma anarquia é que tal não opera sem sentimentos comuns e que o materialismo ilusório assim como posses num espaço, levando aos únicos bens relevantes do qual a liberdade é consequente, o amor afetivo, a verdade inerente ao conhecimento e sua origem, e o tempo que temos nesse mundo. O espaço é consequente e fútil materialismo hereditário, mas com estes três imateriais o ciclo perfeito leva a herança única que importa, o destino. De igual modo não creio num anarquicapitalismo, mas que na própria bíblia dá uma ideia de uma perfeita governança que pela responsabilidade individual torna-se uma anarquia espontânea, não meramente teocracia.
Tenho como exemplo alguns pontos dos Estados Unidos onde comunidade inteiras vivem sem intervenção normal do governo federal ou local, a presença do estado se faz cada vez mais presente mediante a necessidade de intermediar conflitos ou uma situação de caos de igual modo que pede-se uma representatividade de liderança em momentos difíceis que ocorrem com Israel com figuras como Moisés que fomentam a aparições de messias e variações do mesmo assim como em períodos posteriores a Jesus - que não fora aceito justamente por se propor ser um libertador, não material, mas espiritual - com tantos falsos messias dada a acentuação situação pelo cativeiro de Roma.
A relação do sentimento é vital e vejo na figura de Jesus o combustor mais inacreditável jamais visto, somente como figura história é o maior vulto existente até hoje, certamente o personagem mais influente que justamente pelas ideias e conhecimento atrelado ao amor e a verdade - Ele se diz a Verdade - influenciou o surgimento e queda de governos em todo mundo. Porque? A palavra chave como dita é o amor que com sinceridade trás a conotação do que é verdadeiro, originalmente marginalizado pelos romanos e os próprios judeus justamente por tal condição aglutinou gradualmente os marginalizados por uma sociedade injusta pois trazia uma palavra de fé e esperança a estes como: "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Compreendendo de igual modo o não materialismo propunha que nós apesar de estarmos neste mundo e sujeito a ele, não pertencemos a ele, ou seja, ainda que podemos prosperar não devemos nos apegar ao materialismo pois é justamente inerente ao mundo de modo que nossas posses não definem nossa liberdade assim como quem somos, mas quando materialistas o contrário pois tal definição é colocada mediante as obras, ou seja, o que fazemos, produzimos e atitudes numa relação clara com a autoria atrelada a verdade.
O amor é vital pois é base da moralidade como dito antes e sem moralidade, valores que coloquem limites, não castrações, a nossa liberdade são igualmente vitais, notem que o ciclo perfeito do amor, verdade e tempo se relacionam linearmente pois se dependem, afinal amar sem verdade é engano, e verdade sem amor não é moral assim como ambos sem tempo não acontecem pois é nosso tempo que define o que fazemos no mundo. A moralidade consequente é justamente que definiu a posição de liderança amada por seus discípulos, pois o injustiçado (humilhado) recebe o que chamo de transferência moral onde na realidade ganha mais valor que seu algoz e isso trás a conotação da fé.
Naturalmente que uma vez falando sobre a bíblia notamos que o tempo tem uma relação bastante implícita na bíblia, enquanto os consumistas e trabalhadores para tal não possuem tempo todas as demais coisas falham justamente por trazer uma conotação materialista e assim mais relacionada ao espaço que ao tempo. Ao contrário do que se propõe, os judeus fora um dos primeiros povos e ter uma visão particularmente cíclica e linear do tempo, como dito em 'Manuscritos do Tempo' os judeus consideravam o futuro oculto de modo que de costas a este era o passado que estava a sua frente pelas lembranças, e cíclico pois naturalmente atrelava a conotações não somente de estações climáticas como mesmo de suas datas de sacrifícios. Porém, algumas dicas são dadas quando notamos que Jesus é referido como o cajado que rompe os ciclos curiosamente similarmente ao cajado de Moisés ao abrir o mar vermelho como uma emblemática metáfora multifacetada do tempo.
Possuir tempo é vital, mesmo o Rei Davi pedia a Deus "corações sábios" para que pudesse contar seus dias sob a face da Terra, de modo que o bem comum a todos indivíduos que realmente importam são sempre são imateriais, e Salomão que apesar de considerado tão sábio se corrompeu justamente pelo mesmo materialismo a exemplo de suas mulheres e riquezas.
Resumindo todo o texto o conceito de anarquismo tenta sintetizar a liberdade individual, mas falha ao ser limitada a uma versão generalizada do materialismo como posse esquecendo-se que são justamente os combustores imateriais - e por vezes metafísicos - as motrizes de todas as relações sociais posteriores para se tornar possível tal.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sinopse de "Adormecidos: Réquiem dos deuses"

Após dois anos da segunda parte ('Adormecidos: O Despertar de Hipnos') retorno ao universo dos livros de Adormecidos onde publico a sinopse oficial para o livro que começarei a desenvolver em breve.

Adormecidos: Réquiem dos deuses - 2014
Numa realidade aparentemente diferente da de Ofir o mundo submerge num sonho coletivo, mas estranhos padrões indicam vestígios de um sonho anterior impossível que ao ser investigado a jovem cientista Aline descobre ser os restos de uma realidade aparentemente perdida onde estranhamente discrepâncias de datas indicam que o tempo se modificou. Tratando-se na verdade duma conspiração onde a verdade suplantada por uma falsa realidade montada através da mentira desconfia-se se eles é quem estão adormecidos ou não, e que uma empresa chamada 'Rosa de Gaia' propõe que a Terra tem seus próprios sonhos que varam mesmo o tempo, na realidade para tentar utilizar o consciente coletivo por sua vontade adormecida a criar um novo tipo de realidade onde a mentira se tornaria verdade, e a ilusão realidade.
Agora, Aline uma perita em sonhos, se vê perseguida ao ter em mãos a verdadeira natureza de sua realidade e passando a viver na marginalidade procura um modo de despertar o mundo a uma realidade aparentemente adormecida onde trará de volta Ofir, a pedra base da realidade original.