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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Antropatia, exemplos de possessões coletivas

Carl Jung parecia presumir os antecedentes da teoria de meme de Hawkins onde o termo "demônio" era atribuído a ideias que penetram a mente e assim se dissemina. Exemplos por esse mesmo notório psicólogo ex-amigo de Freud por divergências posteriores foram dadas, o III Reich seria o mais veemente exemplo de resultado de uma possessão coletiva do demônio nórdico chamado Wotan. E realmente isso perpetua-se como a ideia de um meme assim como a premissa de 'Adormecidos' coloca similarmente Anil onde o futuro não se distingue dos sonhos, ainda que neste caso, a de Wotan segue elementos muito mais aproximados de uma doença psicológica coletiva por atuar num alma cultura ou consciência coletiva, uma antropatia.
O livro 'Ars ad Speculum' praticamente "profetiza" sobre esse pressuposto onde a psiquê, neste caso coletiva parece se intercalar com a proposta literal de espiritualidade onde ideias ganham vida por padrões do comportamento negativos.
Seria acaso ou mera invenção do autor que vos fala? Evidente que determinados tipos de comportamentos dentro da antropologia não poderia identificar a inferioridade ou superioridade de uma cultura quando a mudança de comportamento a algo nocivo para ser indicativo a uma sequência de crimes e impunidade pandêmicas ou endêmicas a exemplos de países corruptos e dominados pela miséria.
Ainda que determinados tipos de crenças poderiam propriamente perpetua-las assim como a dos demônios propriamente ditos, como Shiva, Kali entre tantos outros.
Uma olhada pela demonologia percebe-se não somente como ela cruza-se com a cultura popular como muito de seus demônios carregam em si a própria ideia de moléstias, crimes, violência e etc de modo que a relação de Jung com demônios numa possessão coletiva fora o caminho natural para essas premissas serem relacionadas e verdadeiras e que pela degeneração e falência moral são facilmente notáveis justificando o termo antropatia. Assim como cada povo tem seu santo padroeiro, estima-se haver cada qual seu demônio a assombra-lo e por isso não é incomum ver personagens mitológicos serem demônios.

Trecho do livro 'Kriptus: A Ciência d Desconhecido', para adquirir um exemplar clique no link:
https://clubedeautores.com.br/book/136469--Kriptus?topic=realismofantastico

Novas capas de 'O Império do Tempo' e 'Neuroversus'

Abaixo disponibilizo uma capa nova para o livro 'O Império do Tempo' de Universo diamante e 'Neuroversus' de introversos, clique nas imagens para ampliar.




segunda-feira, 28 de julho de 2014

Fotos & Vídeo sobre os livros de Gerson M. de Avillez

Abaixo algumas fotos de parte da coleção dos livros de Gerson Machado de Avillez e um vídeo de apresentação. O vídeo, o autor apresenta, alguns de seus livros da coleção 'Corpus Ad Ventus' que significa 'Sistema de ventos' para designar o seleção de ideias e teorias entrelaçadas.

Gerson M. de Avillez com alguns de 
seus livros da coleção 'Corpus Ad Ventus'.

Todas versões em A já impressas na coleção, 
aproximadamente 1/3 de 30 livros finalizados.

Interior do livro 'Uma Vida em 150 Fotos', exemplar 
completamente ilustrado com fotos e com citações
do autor.

Vejam o vídeo onde o autor apresenta os livros.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

A Filosofia dos paradoxos

Conforme o dicionário Aurélio e tantos outros determinam um paradoxo, este se define como uma afirmação verdadeira que leva a uma contradição lógica, assim normalmente colocada como sinônimo de contradição, ou uma situação que contradiz a intuição comum. Esta última concepção é o ponto de partida inicial para um estudo mais aprofundado, mesmo que inicialmente filosófico, dos paradoxos, no que resulta na Paradoxologia. Estes paradoxos ao longo dos tempos acabaram sempre vistos como um propulsor comum não somente a filofosia, mas a ciência e matemática. Na verdade não existe uma datação exata da designação do termo, sua etimologia remota de textos da Renascença a mais de 500 anos atrás. Suas primeiras variáveis vieram do latim paradoxum e no grego paradoxon, do qual sabendo-se que o latim deriva-se do grego não permite precisão quanto à origem. Determina-se Para como "contrário a", "alterado" ou "oposto de" terminada pelo sufixo nominal doxa que quer dizer “opinião” (ex:. Ortodoxia e heterodoxo). Porém, o termo Paradoxologia se refere não aos paradoxos no sentido do termo etimológico, mas o resgatando da contra-lógia ao status de fenomenologia, por isso podendo-se também se chamar paralógica, por lidar com conceitos da lógica, ilógica e a chamada sobrelógica por se demonstrar acima da lógica comum, não contraria a esta. Assim a Paradoxologia não se trata da busca dialética por verdades contraditórias [ver Parte IV] , ou oposicionismos ideológicos, mas de que aparente opostos podem se conter num paradoxo, não significando porém que são confrontivos anulativos ou contrários em afirmação como a contradição. Para se iniciar descarta-se os paradoxos considerados expressivos como o dito por Alfred Korzybski "O mapa não é o território".
Mesmo assim é muito fácil confundirem a Filoversia com a proposta meramente dialética, de sucessões e contrariedade. Não se trata de paradigmas. O paradigma no meio científico explica uma parte não se explicando o todo, representa apenas a funcionalidade especifica perdendo função parcial ou totalmente diante do funcionamento geral do universo, mas os paradoxos podem bem faze-lo. Para isso, no entanto, é necessário separar ambos distinguindo as palavras “contradição” e “paradoxo”, assim como Infinito versus eterno, como sendo expressões que apesar de compartilharem semelhanças e traços incomum são irremediavelmente distintas em propósito e significado. A contradição tem correlação direta com a artificialidade e autonegação ao passo que o paradoxo refere-se a harmônica não de auto-negação anulativa por conceitos e afirmações que se confrontam diretamente, mas existente por si só, não é confrontativo. Um Paradoxo não tem origem, mas sim começo: Não existem coisas infinitas, mas sim infinitas formas de coisas. De acordo com o quadro definido por W.V.Quine em 1962, dividia-se os paradoxos em duas classes: os verídicos que por mais absurdo que fossem os resultados são verdadeiros (ex: paradoxo do aniversário de Frederic na opereta The Pirates of Penzance) e os paradoxos falsídicos que são falaciosos ou contradições comprovadas. Poderia-se ainda se classificar nisso as chamadas antinomias, bastante similar aos paradoxos falsídicos. Paradoxos irracionais consideram-se os três primeiros, são contradições ou como se pode determinar aberrações, começando pelo Paradoxon Anomia que nem consegue se encontrar no quadro dos seis Paradoxos, por se considerar uma excedente, mesmo que apenas os dois primeiros (anomia e flacus) sejam negativos e reais positivos, onde o moralis pende mediante sua resolução. Substituí-se a contradição antiga pela tradição com e dos paradoxos. Assim abaixo faço uma divisão em nível crescente dos paradoxos de acordo com a veracidade e grandeza, do qual nega-se parcialmente o esquema definido por W.V.Quine:

0 - Paradoxon Anomia: Este paradoxo é representação anômala, uma espécie de paradoxon flacus com maior potencialidade na natureza, mesmo que de forma incomum, uma falsa exceção, mas que na realidade se demonstra como uma espécie de “erro” na concepção das leis naturais de modo que estas não se aplicam comumente a este. Algo que consegue ser contra as leis naturais e(ou) morais, assim podendo transitar entre as duas denominações de paradoxos abaixo, sendo da classe de paradoxos irracionais e negativo podendo por em risco a estrutura do espaço-tempo.

1 - Parodoxon Flacus: Este é um paradoxo da estupidez, paseudo-paradoxo ou paradoxo do mal: contradição auto-anulativa, pode se dar, por exemplo, a afirmações que se contradizem ou conceitos contrários em anulação mutua, não presentes na natureza, mas inerente ao homem.

2 - Paradoxon Moralis: Dilemas, paradoxos morais, muitas vezes resultantes da perceptividade da realidade (verda ambiguia ou parcial) que podem levar ao Paradoxon Flacus, demonstrando-se por duas afirmativas contrarias não contratitórias. Este é outro paradoxo antropológico (exclusivamente neste caso), mesmo que o paradoxon anomia pareça um dilema para a ciência, de modo que os dilemas científicos sobre a atuação do homem em determinados casos são paradoxon moralis.
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3 - Paradoxon Absolutus: É um Paradoxo real conhecido por ser cíclico, existente por si só, mas apenas em seus elementos sendo dependente de outros. Considera-se [semi]eterno: temporal. Os paradoxos absolutos se demonstram na natureza e os ciclos naturais, por exemplo, e tem correlação com o infinito, não necessariamente eterno, por sempre se suceder e não sendo imutável, mas absoluto no modo de atuação por suas leis naturais, por exemplo: as águas evaporam, formam nuvens que se precisam como chuva que congelam que ao derreterem e evaporarem formam novas nuvens que as levam cair novamente como chuva assim sucessivamente.

4 - Paradoxon Aeternus: Este Paradoxo real é não cíclico, sendo existente por si só, eterno, na concepção por exceder a noção de espaço-tempo comum, logo não sendo passível de aplicações como a da relatividade de Einstein. Estes paradoxos estão diretamente ligados ao paradoxon-mor ou servem como claros indícios, podendo assim ser parte deste.

5 - Paradoxon-mor: Paradoxon-mor é um Paradoxo Real de primeira grandeza, definição de Deus ou de potências 'oni', por meio de eventos, elementos e fatos pode-se levar a contemplação-esboço do que se considera Deus, ou sua potência, que pode se enquadrar neste quesito elementos não passíveis de explicação pela ciência mesmo que jamais contraria a ela, a exemplo dos elementos inexplicáveis na teoria da evolução, como o Olho de Darwin, por exemplo, não é algo ilógico, mas alógico.
O Porque dos paradoxos Primeiramente posso te fazer uma pergunta? Bem, acabei de fazer uma, ou seja, pedir para fazer uma pergunta é ilógico porque já é uma! Isso implica no fato de estar seguindo uma regra (de ser educado e perguntar antes) e quebrá-la ao mesmo tempo. Em resumo um semiparadoxo que dará volta em torno de si mesmo infinitamente, está mais para um paradoxon moralis. Então de nada adianta falar dezenas de belas palavras para explicar algo se a lugar nenhum chegamos. Chamo isso de redundância intelectual, ou masturbação de QI. Afinal os paradoxos em geral estão no mundo para provar a existência do eterno, como concausa absoluta. Ora, o mundo, o universo, é feito de paradoxos, há dezena deles em diversos tamanho-grau-grandeza e acredito que possa haver um modo de medi-los de acordo com sua magnitude, conforme descrita anteriormente. Inclusive Deus acredito que possa ser medido como o maior dos paradoxos devido sua complexidade e grandeza auto-abrangente. O mero fato de comprovar os paradoxos como existentes explica que nem tudo é explicável, logo devemos nos preparar para o inexplicável cuja resposta são em parte os paradoxos. Mas isso é outro paradoxo? Isso porque o universo material é uma grande equação em busca de equilíbrio constante. E o que aconteceria quando se este encontrar sua forma final? Essa é a certamente a maior e mais relevante das perguntas...

Trecho do Livro ‘Ecce Libro’ de Gerson Machado de Avillez – 2012 ® Sigam-me no Twitter @GersonAvillez e visitem http://gersonavillez.blogspot.com

Querem conhecer o universo de Gerson Avillez? Curtam a página do Filoversismo no Facebook: www.facebook.com/Filoversismo

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Capas e sinopse de 'Mistérios da Bíblia: A simbologia perdida das águas'

Abaixo a sinopse e capas do projeto do livro 'Mistérios da Bíblia' onde abordará os aspectos originais da filosofia inspirativa na bíblia da coleção de livros 'Corpus Ad Ventus' sob as origens mitológicas dos seth e os segredos da água bíblica. Vejam:

O Livro tem a única pretensão de sintetizar toda filosofia inspirativa dos livros de 'Corpus Ad Ventus' voltada a interpretação metafórica das águas como signo para o tempo e sua influência caótica que incrivelmente relaciona-se com incrível precisão a ciência moderna (vide 'Os Infinitos Tons da Eternidade' e 'Kairos: O Livro do Tempo). Uma filosofia que creio ser real e perdida mas que as peças desse formidável mosaico podem ser juntadas no maior de todos os livros, a Bíblia Sagrada. Justamente é tal a missão desse livro. Creio assim que este livro deseja com todas as forças voltar ao estado mais puro da filosofia bíblica, o original. Vejam os tópicos dos capítulos:

Tópicos de capítulos e temas:
- A Gênises das águas
- O Tempo kairós (A bíblia e os 40, os 37: versiculos e ocorrências do 37 na bíblia)
- João batista e o segredo do batismo
- O designo de seth e ás aguas, Uma viagem de flavio Josefo
- Profeta das águas: Nostradamus e Leonardo Da Vinci0
- Temol e Marchal: direções do tempo (Rios e anjos)
- Preciência: a ciência perdida dos Seth (Conjecturas de um primeiro megalítico devotado ao tempo profético)

- A Teoria da fé

Abaixo as capas:



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Trecho de 'O Livro Maldito' de Gerson Avillez

Abaixo seleciono um trecho da continuação do livro 'Herdeiros do Destino' de Gerson Machado de Avillez.

Ao levantar-me pela manhã a primeira coisa que faço e ir aos sanitários para tirar a água do joelho, todavia ao sair pela porta do sanitário vejo um corredor completamente diferente do normal. Brinquedos de crianças largados ao chão quase me fizeram tropeçar enquanto procurava meu chinelo e sentia um cheiro forte de café vindo da cozinha ao lado do ruído de fritura do dejejum. Após atender a voz de uma mulher atender um trote telefônico o qual a ligação é identificada, esta coloca um walkman e vai a cozinha fazer arroz com um coador de arroz quando liga o rádio do walkman mas um balão elástico cai no quintal com uma mensagem incomum. Intrigado, eu ouvi nisso um grito de criança que em seguida riu e uma sombra que veio em direção ao ruído, lado o oposto de uma Tv a cores daquelas de tubo do século XX onde passava uma sequência de um coelho ao lado do personagem Donnie Darko num cinema, num filme me mesmo nome, isso quando tropecei num carrinho e escorreguei batendo de cabeça e apaguei tão brevemente quanto despertei.

Quando despertei vi-me cercado por quatro olhos, dois pares que me olhavam atentamente e sorriam me dizendo e por um breve momento pensei eu ser a simpática donzela que via atender o trote. Estava me pós-graduando em filosofia e após um incidente anos atrás meu livro se tornou best seller, minha vida social então deslanchou e prosperei em todos os setores como se tivesse cruzado o caminho da felicidade e prosperidade onde a paz e sucesso eram as vias adjacentes.

- Esqueceu-se da hora desta vez? – disse uma voz, a senhora minha mãe.
- Não fazes ideia que já são quase 11 horas? – disse a outra voz e de um amigo meu Petrônio Fonseca.
- Não gosto de acordar deste modo. – respondi eu emburrado.
- Mas parecia compenetrado em sonhos tenebrosos do além. – retrucou Petrônio.
- Apenas Gárgulas do passado, talvez... – respondi eu erguendo-me contrariado como se o sono (e sonho) fossem melhores.
- Pois temos novidades que o deixariam animado para o dejejum. – retrucou Petrônio. – Aparentemente o sistema multidimensional de processamento é um hesito como predito. O sistema que interpreta reatividades síncronas de gravitação de eventos em sistemas complexos e dinâmicos cuja probabilística cruza da previsibilidade a predileção percentual espaço temporal no caos. – disse Petrônio empolgado tirando um jornal onde enunciava na capa do caderno de ciências “A máquina de predileção do futuro” e continuou - Tudo isso somente acontece por causa da informação que relacionada ao caos e ao tempo dá tudo preciso sobre energia e matéria susceptível. Seu pensamento tem que ser essencialmente multidimensional.
- A vidência assim não passa de informação pré-existente num sistema dinâmico por padrões que favoreçam ao aderir. Na realidade harmoniza todos os eventos multidimensionais a convergirem harmonizadamente a um evento de destino. Conseguiram replicar isso em laboratório? – conclui perguntando tendo um aceno de positivo de Petrônio.
- O Crocodilo tic-tac nunca para Gerson. Preza a lenda de uma arma de reatividade síncrona seria de impossível incriminar. Suponhamos uma arma de caos que cria eventos indiretos a atingir o alvo aperfeiçoada em relação ao visto na Espanha, mas que apenas faz um pombo defecar em sua vítima alvo, este escarnece, mas ao debochar ser apenas isto, faz ele tropeça ao limpar os olhos e cai de cabeça e morrendo. A culpa é de quem?
- Pensou escrever isso para contos surreais? – indaguei eu. – Mas diga-me duma vez, você não veio aqui somente para isto.
- Não mesmo. – disse Petrônio revelando-se pra mim. – um incidente misterioso parece ter exposto alguns projetos negros que parecem nutrir com um mítico projeto da marinha norte-americana. Todos mortos, inclusive quatro crianças sem aparente porque.
- Como sempre o essencial não está na mídia. Seria um remanescente do projeto Philaphelfia? – concluí perguntando e tendo um aceno positivo de Petrônio.
- Acho que ficaram alvoraçados com as possibilidade de que a probabilidade não é coisa somente dessa dimensão, mas multidimensional. Diria, por fontes extraoficiais, que era um experimento de transpassar dimensões. – completou.
- Quero meu café bem quente hoje. – disse eu lavando meu rosto no banheiro percebendo que o dia apenas estava começando. – As crianças foram identificadas? – completei enquanto enxugava o rosto na toalha.
- Um autista e três com Síndrome de Asperger.
- Típico. – concluí – poderia figurar entre elas. Quais as habilidades?
- Não tenho informação, mas acho deduzível.

Naquele momento fui a quarto novamente e abri um convite que mostrei a ele, escrito ‘Clube dos Pioneiros’.

- Para que recordes, são para os superáveis, pioneiros são inexpugnáveis. – disse Petrônio com uma dose de ironia.
- O que conhece de fato sobre eles? – perguntei.
- Homens e mulheres interessados no singular, no inédito e insuperável.
- Singularidade está no vocábulo deles?
- Sim. Naturalmente, inclusive lei de Moore e essas coisas todas mais. Descobridores do novo e visionários sempre são convidados. Considere-se honrado.
- O que posso eu ter pra eles e eles pra mim? – perguntei.
- O que? – perguntou respondendo Petrônio com um riso. – Essa gente tem acesso a livros malditos, coisas que deixariam o leigo babando como mongoloides dopados. Num dos livros perspectivas duma mesma história.
- Naturalmente isso é providência sua... – conclui eu.
- Não, mas estão sempre investigando nos arquivos do Vaticano, Coppernio, Pitágoras, Newton, Faraday esse tal pessoal.
- Membros?
- Honorários, mas preza a lenda que o grupo esta por ai desde o épico de Gilgadesh fora escrito, defensores da verdade e tudo mais.
- Os maus adoram contar essas histórias antes de nos fazer domir.
- Não eles! Não estão interessados em posições para dominação como algumas sociedades secretas, na realidade, estão interessados em acumular todo conhecimento possível da verdade para protege-lo de um cataclismo. Compreendem que boa parte da história, principalmente a atual, é uma farsa.
- Não estou certo quanto a eles, os maçons, por exemplo, se dizem defensores dos bons costumes e parece que alguns parecem ter patrocínio em me rasgarem ao meio sexualmente impunes com louvor.
- Não são esotéricos ou místicos do ocultismo. Mas formado por cientistas, pensadores, formadores de opinião como você. – disse Petrônio acompanhando-me até a cozinha onde coloquei meu café e prontamente coloquei o dele também. - O Clube dos pioneiros são pesquisadores do improvável, imersos na verdadeira realidade da história oficial, procuram os fatos antecedentes aos eventos históricos como meta-historiadores duma kripto.história, procura o antes do antes, e deduz o depois do despois, da com causa numa quase metafísica histórica onde elementos científicos e filosóficos encontram-se e em sua surpresa aparentemente pode romper o linear ante fatos marginalizados de mundos igualmente marginais não aos costumes, mas as leis físicas. Busca os primeiros, aqueles que antes do descoberto oficial haviam o feito, e não somente dos desbravadores do novo mundo, mas aqueles o qual desbravaram mundos diferentes e tempos sem igual, os pioneiros, aqueles que formam o seleto grupo invejado pelos incapazes, e formam um grupo seleto e exclusivo, o clube dos pioneiros.
- Isso tudo é muito bonito, bonito mesmo, mas se aprendi algo, é que quando a beleza aparente é demasiada, o interior não o corresponde. – respondi comendo um pedaço de pão francês com queijo prato.
- Você mudará de ideia quando ver os livros que eles têm a lhe mostrar, faz parecer Jacquer Bergier menino do jardim de infância. Mas um livro que os tem perturbado, ‘A Filosofia da Viagem no Tempo’.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Conto: Engrenagens do Destino

“Ter consciência da própria ignorância é o início da sabedoria” 
– Marion Zimmer Bradley

O Homem natural em seu estado cru e bruto não poderia compreender a natureza que lhe cercava de modo que diante de sua grandiosidade apenas imaginavam. Sem conceber as causas via no enorme brilho solar algum ser de extrema potência a surgir todos os dias, e assim adoraram ao sol como sendo um deus e nos eclipse eles se desvaneciam de medo. Durante tempestades sem compreenderem o poder da natureza e sua grandeza, os ventos murmurantes foram cortados por um raio e assim estes acreditaram ser um deus do trovão em sua voz gutual. Ai daquele que o desafiar!
Pelo medo do desconhecido, certamente surgiram a maioria das religiões do mundo demonstrando sua potencial semelhante em diversos pontos do mundo onde em paralelo ao pouco que conheciam comparavam, e ao que não sabiam chamavam por 'deus'. Tinham medo do finito e não compreendiam o infinito, como muitos hoje. Não fora por milagres e tão pouco pelo inominável sobrenatural, mas pelo mero natural incompreendido. E assim nasceram tais religiões. Com o passar do tempo a ignorância se tornou fé que se tornou religião.
Orbitando seus atos em torno desses deuses presentes por todos elementos de suas civilizações, a ignorância tornou-se a religião onde se ofereciam sacrifícios a estes deuses como animais, comidas e mesmo gente, como eu e você. Porém, o que havia de saciar a fome do deus do vulcão ou daquele responsável pela estiagem? Cada força natural haveria de ser um deus!
A de ser quimeras os deuses naturais do paganismo que aflora o ímpeto humano a seus atos rotulados por uma fé resistente ao conhecimento e que gera passos de equivalência a cada avanço da ciência que vêem nela até mesmo pareidolia. E assim a humanidade cresceu, e encontrou seus pares de civilizações perdidas ou paralelas as ocidentais, matando milhões e milhões por qualquer tipo de fé que justificasse a carnificina. Tal homem por suas crenças se tornou intolerante e amargo.
Quem diria que em pleno século XXI do parélio à pareidolia não motivaria multidões onde veriam deuses, "jesuses" e "senhores" num biscoito a uma mancha de óleo. Do extremismo ao fanatismo a religião se tornou ferramenta de controle e até mesmo arma, apenas olhemos ao Oriente Médio.
Fora neste mundo que assim que descobriram o bóson de Higgs que teve de ser chamado por partícula de Deus enquanto as maravilhas tecnológicas se desenrolavam como um pergaminho herege aos tempos medievais. A ciência cresceu, mas sem jamais abandonar a crendice, a cada passo uma supertição. E assim no ano de 2075 um novo projeto de ciência era desenvolvido numa sociedade conflitante entre a fé e a ciência. Como o maior maquinário de acelerador de partículas do mundo fazia parecer o Cern o buraco de uma agulha. A fascinação dos cientistas pelas partículas pra compreender o universo sucedeu a um investimento sob protestos de indianos que criam que geraria o fim do mundo. E pasmem, desta vez estavam certos! Os cientistas atônitos com descobertas das singularidades não conceberam que a ciência delas apesar de magistral era perigosa a mãos tão pequenas como a dos homens. Sim, eram as forças do universo que falávamos!
Ocupando quilômetros e quilômetros aquele acelerador de partículas fora escavado por de baixo de quatro paises da Europa por um enorme túnel que fechava-se a si mesmo fazendo um círculo, e agora estavam certo os cientistas que romperiam as leis da física comum a um universo de singularidades, sem saberem que pior que apontar-lhe deuses a tudo era acreditar que poderiam ser um deus!
Convidados para aquele momento de triunfo dos homens sobre o natural estavam lideres de estado e cientistas junto a jornalistas que a tudo noticiavam enquanto num habitual movimento de inauguração o presidente da União Européia com uma tesouro cortou uma fita métrica e sob aplausos e sorrisos iniciou a inauguração do complexo de túneis donde era o centro, um lugar enorme de máquinas e engrenagens.
Dirigindo-se a um painel coberto ao lado da placa de inauguração, sob a transmissão ao vivo a descobrir, e em seguida homens de jaleco, vieram com uma pasta para que ele assinasse um frutífero acordo científico entre nações. Com sorriso ele abaixou-se ao encostar a pasta numa mesa e pegando uma caneta ele fora assinar tal documento.
A caneta com inscrições em prata tinha desenhos medievais e era herança de família para aquele homem, passado de geração em geração. Assim ele a destampou e escrevendo no papel assinou quando as luzes do lugar se acenderam e um ruído começou a indicar o funcionamento do maquinário. As pessoas aplaudiram aquele homem entusiasticamente como se ele mesmo fosse um deus responsável por tudo aquilo e ele virando-se para trás para contemplar a máquina funcionando com suas engrenagens igualmente aplaudiu com a caneta nas mãos.
Rico, famoso e poderoso ele não concebera, porém que um erro faria com que a caneca escorregasse de sua mão e batendo na barra de ferro da pequena passarela onde estava sobre a máquina cairia ricocheteado até dentro das engrenagens.
Ele sorriu desconcertado com aquilo e as pessoas riram, afinal deuses também erram! Porém, o ruído aumentou e com ele estalos contínuos e pequenos estrondos quando repentinamente faíscas saíram do maquinário e assim tudo tremeu uma vez num só estrondo. Agora os aplausos tornaram-se gritos, e com as vibrações os seguranças do homem lhe pegaram e levaram para a porta de saída enquanto câmeras filmavam a tudo e naquele momento um zunido forte surgiu e num só clarão as imagens de televisores de todo mundo sumiram.
Tivemos um problema técnico! Falam os jornalistas até conceber que aquele havia iniciado uma reação em cascata derrubando transmissões e não somente matando a todos presentes no lugar, blecaute, satélites e uma fisão similar a nuclear devastou os paises onde estava aquele acelerador de partículas.
O mundo tornou-se um caos paradoxalmente apocalíptico mesmo para aqueles homens tão cheios de si! Abrindo um micro buraco negro o que constaram é que tal tomou enormes proporções criando um tipo de 'implosão nuclear' a literalmente sugar a luz, energia e tudo mais ao redor de todo um continente. O que restou fora uma cratera como o mar da serenidade no 'deus' lua. Por um capricho do destino os povos do mundo olhavam atônitos o que seguia ao quase hecatombe sem saberem que os governos do mundo ainda tinham uma carta na manga realizada em segredo por eles quando descobriram segredo do tempo. A viagem temporal.
Um comitê sem demora se formou para analisar o caso e tentar enviar um homem ao passado para deter o apocalipse iminente, e nele se via uma placa que dizia em latim: Felix qui rebus dissolvit sacramentum.
Começaram então eles discutirem e procurar sondar o passado para tentar descobrir o que poderiam impedir tal incidente.

- Somos homens lúcidos! E como tais, coerentes e de ímpeto desbravador devemos escolher matar o presidente da União Européia! - disse um homem de barba branca.
- Barbárie! Não o façamos, devemos retornar e avisar sobre o que pode acontecer!

Vendo isto, o comitê então decidiu fazer uma tentativa criando em segredo uma rede de comunicação com o presidente exclusivamente para avisa-lo sobre tal. Porém, ainda assim o incidente aconteceu quando ele fora no local assinar maiores prazos para a segurança do projeto.

- Ora, façamos então o seguinte - disse o autointitulado sábio de barba branca - mudamos o projeto para que à parte das engrenagens sejam feita em outro lugar.

E assim fizeram no passado mandando as informações de um novo desenho do projeto. Levou-se anos até que se realizasse, mas suas resultantes foram sentidos imediatamente por ondas de reflexão temporal. Mas o buraco permaneceu.

- O que aconteceu? - falou um homem
- Vejamos os documentos históricos - respondeu o homem de barba e assim fizeram.

Ao olharem notou que o presidente assinou o documento sem problema no lugar predito, longe das engrenagens, mas quando ele fez um passeio pelas instalações tropeçou num cabo e a fez cair de seu jaleco indo parar justamente nas engrenagens que estava em funcionamento.

- Então o matemos! Façamos com que tal caso seja em segredo, parecendo um atentando terrorista de um fundamentalista! - falou o homem de barba, contrariado, e assim fizeram.

Era o dia da inauguração. Todos presentes sorriam sob flashs quando um homem tenso, transpirando de nervoso tinha uma arma em punho e este vendo a oportunidade diante das câmeras correu e puxando a arma disparou sobre o presidente que caiu de joelhos e se estrebuchou no chão. Todos pularam sobre o assassino, um homem que havia tido o cérebro programado para agir e falar assim.

- Ninguém pode ativar esta máquina em nome de Jesus! - gritava ele tremendo e suando frio. - Não vão destrona-lo!

Os dias se passaram e tudo finalmente parecia bom. Notando que os problemas haviam sanado então resolveram reativar o projeto sob medidas de segurança maiores e assim seguiram.

- Conseguimos! - falou o velho de barba branca. - Mudamos o destino!

Naquele dia da nova inauguração mesmo diante da perplexidade de tal atentado o povo aguardava ansioso pelo inicio do projeto a ser inaugurado pelo então vice-presidente que se apossou no lugar do falecido.

- Agora, com o auge de nossa ciência mesmo com os danos provocados pela má fé vamos iniciar tal projeto.

O povo presente aplaudiu entusiasticamente com flashs e filmagens.

- E para honrar a memória daquele que aqui morreu, vamos usar a mesma caneta que a lhe pertencia! - falou o agora presidente, e assim o fez.

O homem assinou o papel sem incidentes mesmo que aquilo não estivesse previsto para o velho de barba branca que se acalmou após ver que tudo corria tranquilamente. E o presidente caminhou por entre as instalações quando a máquina começou a funcionar entregando a caneta para um jovem assistente. Todavia este homem o seguiu pelos corredores do túnel, quando este tropeçou num cabo e a caneta caiu de seu jaleco indo parar nas engrenagens e fazendo tudo explodir tal como antes. E o mundo mergulhou num caos apocalíptico.

- Agora sabemos o que realmente causa todo o mal, de alguma forma é essa caneta! - deduziu o homem de barba branca para o comitê presente. - Tiremos ela deste homem para que não mais provoque qualquer mal.

Assim fora designado para o caso um viajante do qual deveria retroceder ao século XX roubar a caneta do bisavô do presidente e retornar com o artefato. E assim o fez.
Viajou anos e anos ao passado aquele homem para despercebidamente caminhar em meados da década de 90 tirar a caneta do bisavô dele numa visita oficial a família real inglesa. A escondendo o homem antes de ser pego como um tipo de protesto contra documentos assinados por ele com aquela caneta, fez com que aparecesse na mídia coisas estranhas como:

"Homem misterioso rouba caneta de premier suíço" ou "em ato de protesto misterioso ativista toma caneta de premier antes que assine documento e desaparece".

Aquilo fora visto como um golpe da direita para impedir que documentos da União Européia fosse assinados não permitindo asilo político a algumas pessoas o que fora muito aclamado mesmo que a caneta valesse bastante.
De volta ao seu tempo, aquele homem se dirigiu ao comitê pessoalmente para relatar seu feito que a despeito das consequências obtivera súbito êxito!
Sem a caneta o presidente (vivo) pegou a caneta de um cientista e a assinou lhe devolvendo em seguida e assim caminhou tranquilamente por toda instalação sem se saber o que aconteceria caso tivesse assinado com sua caneta familiar.
E o mundo se maravilhou com o funcionamento do maquinário que revelou segredos e proezas das vísceras do universo, os aplausos ecoaram quase em perpetuo, quanto mais quando o segredo que faltava sobre o tempo fora confirmado por experimentos, e assim o homem de barba branca decidiu diante de seu comitê que era hora de revelar o mundo a proeza que haviam feito.

- Temos aqui em nossas mãos, algo que de acordo com nossos estudos poderia ter destruído nosso mundo conhecido. A despeito de seu tamanho demonstra que as possibilidades da teoria do caos expressas no experimento realizado podem ser afetadas profundamente como um ínfimo de tamanho perante o caos. - falou o velho sob aplausos. - Revelamos esta caneta, que tirada dos punhos dos ancestrais de seu parente há décadas atrás salvou a humanidade!

Aplausos entusiásticos a aquele homem que como um profeta revelou a encarnação de um deus em forma de caneta. E a noticia se espalhou mesmo que inicialmente alguns relatassem que era ridículo tal situação.

- Hoje fora revelado que numa primeira viagem temporal em segredo homens conseguiram mudar o destino salvando nós de um colapso provocado por uma caneta! - disse o comentarista rindo, era bisneto de David Letterman. - Quem pudera conceber, que um objeto imóvel poderia provocar tanto estrago heim?

Risos se ouviram naquele momento.
Todavia o comitê mostrou provas contundentes de que estava certo sobre aquilo onde mesmo o presidente sob flashs recebeu a caneta de volta pelas mãos do velho de barba branca.

- Durante tantas décadas pensamos se tratar de um crime sob forma de protesto, porém, finalmente compreendemos a verdade, esta caneta é perigosa! - falou o presidente da União européia rindo.

No mês seguinte a caneta estava na capa da revista TIME e outras publicações similares com o título "Caneta do Apocalipse". E assim o presidente passou a usar apenas para assinar documentos onde dariam salvo conduto a perseguidos por políticas de outros paises e tanto o mais, de modo que a visão negativa daquele caneta passou a se inverter.

- Essa caneta salvou minha vida! - exclamou uma árabe salva de ser morta a pedradas por ter se casado com um homem que a família dela não queria que se casasse.
- Acho que, sobretudo se tal documento não tivesse sido assinando com tal caneta estaria hoje morto. - falou outro homem que fora perseguido por ter escrito um livro sobre os árabes que não gostaram.

Nos jornais era discutido como tal caneta se tornara um trunfo nas mãos do presidente enquanto alguns religiosos passaram a discutir seu suposto poder sobrenatural.

- Acredito que ela (a caneta) seja um conduto a poderes sobrenaturais para que deste modo nossas ações sejam refletidas sobre nós mesmos. Serve assim para punir a humanidade assim como nos abençoar. Ela deve ser preservada, é um avatar metálico para Deus! - disse um judeu durante um encontro do comitê.

Assim o presidente revolveu mesmo antes de suas visitas oficiais mandar primeiro a caneta dele como quem manda uma tocha olímpica antes das Olimpíadas, e passando por multidões uma mulher que estava doente a tocou e fora curada de um câncer.

- É um milagre, essa caneta me curou! Estava sob tratamento e agora não tenho mais nada! - disse ela aos telejornais.

Assim os mulçumanos passaram a ver em tal caneta como um enviado metálico de Alá para orientar homens sobre a terra e numa visita ao Oriente Médio um atentando aconteceu, matando 37 pessoas entre elas brasileiros, judeus e suíços.

- Essa é a caneta com que Alá escreve a história! - gritou o homem antes de explodir os judeus presentes.

Aquilo gerou uma ação de consequência fazendo com que ataques fossem efetuados a faixa de gaza matando vários árabes, inclusive crianças e mulheres. Naquele momento, o Presidente assinou um documento, com a caneca sagrada impedindo árabes de participar de um evento onde ela estaria. A resposta fora imediata, um tiro lhe atingiu o matando, era outro árabe que protestava, a caneta não deve ser usada para assinar contra Alá.
Num caos, forças internacionais invadiram a palestina matando árabes aos milhares nos meses seguintes sem saberem que em segredo alguns terrositas tinham uma arma nuclear que fora explodida em Londres.
Diante daquilo, os Estados Unidos atacou a palestina riscando-a do mapa, sofrendo represarias de todos paises árabes que atacaram Israel e generalizando num guerra global.
A caneta fora roubada na confusão. Mas reapareceu diante dos olhos do mundo numa passeada diante das cinzas revelando que um homem havia escrito um livro com ela, o Livro do Destino. Tal livro fora escrito nas cavernas do mar morto e dizia-se que a caneta lhe inspirou. Nela diziam que árabes e judeus deveriam se aniquilados assim como russos que passaram lhe apoiar, e num desespero assim o fizeram, não sem notar que uma hecatombe lhes sucedia por várias fissões nucleares em torno do planeta.
Nada restou do mundo tal como com o incidente do acelerador de partículas.

- O que fizemos de errado - disse o velho de barba Branca escondido num abrigo subterrâneo.
- Talvez devemos voltar no passado e impedir que a caneta seja revelada ao público. - falou um dos homens - Ela deve ser adorada em segredo.

Porém, aquilo ao ser sondado pelas viagens temporais de nada adiantaria. Com o passar dos anos uma disputa secreta ocorreria pela caneta levando igualmente ao fim quando um homem assinasse a proibição dos judeus participarem de reuniões em Jerusalém.

- Tantas descobertas prodigiosas, e feitos extraordinários, fomos como deuses, no que erramos? - disse o homem já cansado pela idade, em seu leito de morte como últimas palavras.

A ignorância humana sempre tem um equivalente a determinado conhecimento assim como a ciência tem uma pseudociência, e ela, a caneta, como metálico de placebo se tornou seu símbolo maior mesmo que tão pequena, a canalização para a estupidez humana, como quase bode expiatório da mesma. Enquanto a humanidade não vencer a si mesma sem um guia moral e de bom senso, estará destinada a se autodestruir sozinha. Diz o clichê, se embriagueis com mais do mesmo, um vinho para o novo, pois ao tentarem mudar o passado apenas selaram o próprio destino.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Vídeo do autor sobre O Advento

Em todos os povos e suas respectivas religiões ligadas ao conceito de uma moralidade comum por valores universais creem num advento onde o retorno de um mítico ser precederá catástrofes. Não por menos análogo a  ciência a ideia de portais dimensionais parecem relacionar os ditos extraterrestres como sendo na verdade, seres ultraterrestres. A falência moral de tais religiões será o precursor de algo terrível mesmo? Sendo ou não uma antropatia atesta como esta sendo uma verdade lastimável. Vejam abaixo o vídeo com comentários do autor e imagens feitas pelo mesmo.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Página Filoversismo no facebook

Quer conhecer mais sobre atualizações as hipóteses originais complementares a teoria do tudo? Veja a "listinha" abaixo:

- Hidrocriptografia
- Teoria da fé
- Relatividade ressoante ondular
- Ancora do Destino
- Paradoxologia
- Teoria do caos do multiverso
- evolucionismo bio-quântico
- Expodenciação dimensional de micro ao macro (singularidades)
- Sistema não paramentral
- Matéria Espelhada
- Ordo Christianitas Ad Ventus
- Centro do Universo
- princípio de antropatia
- o Sonho de séculos
- Linhagem dos seth

Para receberem no feed de noticias de seu facebook muito mais, visitem  curtam a página Filoversismo & Paradoxos e conheça os fundamentos do Filoversismo. Clique no link para acessar e curtir!



 www.facebook.com/Filoversismo

terça-feira, 1 de julho de 2014

Citações Gerson M.de Avillez

Abaixo algumas citações de Gerson M.de Avillez.






Trecho de "As Mil Palavras"

Dimensão 136 – Anúbis: Dimensão o qual uma seita poderosa por considerar inferior e ter profundo ódio contra cães pretende extinguir a espécie canina (cães, lobos, coiotes) por meio de uma doença manipulada geneticamente de gene especific, mas sofre uma mutação e se alastra entre outros mamíferos destruindo o ecossistema e extinguindo o próprio ser humano, estes homens tenebrosos que fazem o são tremer nas bases, são conhecidos como “Senhores das Desculpas” e parece ter um ódio ancestral contra o personagem egípcio Anúbis.

Dimensão 137 – Marijuana: Dimensão o qual a planta chamada canabis nunca foi ilegal e antes é utilizada em escala industrial na manufaturação de tecido, alimentos e medicamentes contra o câncer. Tal dimensão vende o mesmo para fumo ao lado de cigarros comuns apesar de campanhas contra o tabagismo. A planta é tão importante quando o café, a cana e o milho em outros períodos da humanidade.

Dimensão 138 – Verne: Com o entrar de uma era glacial após a erupção do supervulcão de yellow stone a humanidade se vê obrigada a explorar o misterioso e gigantesco oceano subterrâneo que passou ser chamado por geoceano e meta-oceano a mais de 660 quilometro de profundidade com a descoberta de todo um sistema ecológico próprio, normalmente por seres luminescentes a comprovar que o mito das histórias de Julia Verne não eram tão ficção quanto se pensava.  Águas mornas repletas de microrganismos e ricas em minerais onde até mesmo diamantes e cristais gigantes são encontrados e um sistema de cavernas estranhamente com ar que indica claramente haver seres humionedos vivendo nos subterrâneos.

Dimensão 139 – Cybercracia: Dimensão análoga a variável da dimensão 61 o qual é dominada pela tecnologia ainda que mais virtual. Após a implementação da ‘nação virtual’ da internet ganhando estatutos, leis, moeda e documentos de identificações próprios aos cyberhabiantes no ano de 2025, não somente as senhas passaram a ser substituídas por chips engolidos como pílulas e por biometria e mesmo reconhecimento de tensões na voz e pupilas, mas pílulas meio drogas, meio chip, que ao ser utilizadas em conjunto com chips implantados no cérebro é capaz de criar e modificar memórias onde mesmo arquivos mnemônicos são guardados dentro do cérebro com expansões de memórias onde este usuário pode ter mais de uma vida e mesmo realizar tarefas sem que tenha conhecimento consciente. Todavia hackers com bio-Fi, uma espécie de wi-fi para a mente como telepatia conseguem invadir e coletar dados de um cidadão remotamente fazendo com que a distância ele seja guiado a matar um político importante. A Cybergnose, um  seita que crê que seu deus Hélios emanaria de um avatar virtual emergindo da deep web e que manteria contato de conhecimentos com dimensões paralelas.

Dimensão 140 – Intrepidez: A história começa em Nova Estocolmo, uma cidade erguida das ruínas após a III Grande Guerra, quando um ex-soldado rejeitado recebe uma série de implantes no corpo tornando-se um hibrido máquina e homem. Porém, sem sua consciência alterada após uma pandemia psicossocial coletiva (antropatia) onde casos generalizados e pandêmicos de depressão e insanidade violenta cresciam forçando, ao fim da guerra, criarem inúmeros manicômios judiciais aos sobreviventes no que ficou determinado como Síndrome Antropática pós-história. Orson, o nome do transumano, reúne um grupo que enquanto tentar desvincular a imagem da mulher como mero símbolo sexual decretam o fim da humanidade, do homo sapiens, após ser classificada psicologicamente como um novo tipo de ser violento em "evolução" onde os traços ancestrais e retrocessos do neandertalismo pareciam emergir enquanto ONG que defendiam a humanidade manifestam-se que isto trata-se de uma involução. Essa nova raça chamada Homo Sardenelis (em homenagem ao cientista que assim classificou e foi vítima), começa se organizar em busca de direitos de matar e conquistar seu espaço através da violência enquanto seitas poderosas e perigosas se proliferam pelo mundo nada agindo para impedir a onda infindável de violência. Resta, então a Orson, ao juntar-se a Resistência dos Sobreviventes Unidos (RSU) batalhar para defender o que restou das características da humanidade em extinção, o ser sociável e repleto de afetividade capaz de amar e respeitar o próximo e suas mulheres. Batalhando contra sua próprio condição de semi-cyborg que lhe trás vantagens e limitações sociais, Orson, batalhará para que não seja vítima junto a seu grupo dos impunes ataques dos Homo Sardenelis.
Resta a estes serem defendidos pelos únicos seres humanos que realmente evoluíram a uma espécie não somente com uma consciência capaz de serem empatas, mas de responder respostas não respondidas desde quando misteriosamente desapareceram coletivamente antes da chamada Grande Aflição, enquanto os homo sadernelis apresentam severos regressos cognitivos como a ausência de criatividade (Transtorno Anticriativo).