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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sistemas Anárquicos

Anarquismo s.m. Doutrina política que rejeita toda autoridade, em especial a do Estado, e preconiza a liberdade absoluta e a cooperação voluntária.

Ditador s.m. 1. Chefe de Estado que governa arbitrariamente e sem controle democrático; autocrata. 2. indivíduo autoritário.

Sistemas anárquicos; problemas das hierarquias; lei e comportamento; caos harmônico;

Creio não expressar a opinião geral dos que creem no anarquismo, todavia as implicações filosóficas e antropológicas acerca do tema creio ser relevantes às questões e dúvidas acerca disto. O problema crítico do anarquismo, assim como da humanidade, é comportamental análogo ao conflito hierárquico, justamente o ponto central que a anarquia combate. O texto do autor a seguir expressa após um longo exercício de reflexão e pesquisa, inclusive análogas a filosofia e física, um sistema de crenças que aspiram a uma cosmovisão por um corpo de conhecimento original.
A fim de compreender a anarquia temos que ter uma compreensão do sistema de desordenação da matéria, a entropia assim como consequentemente da teoria do caos. Ainda que possam haver fluxos e padrões o caos não segue hierarquias ou é espacial. Dela deriva-se mais informação do que energia ainda que possa se dar por exponenciação.

A lei são normas comportamentais, mas quem comporta-se não precisa de leis, por isso um sistema anárquico deve ser plenamente de consciência coletiva e individual onde a única lei é o bom senso, justamente a consciência ao compreender que um não pode estar acima do outro em suas liberdades, pois anarquia é ausência de hierarquia.
A Anarquia não significa inexistência de um sistema, pelo contrário, representa sua diluição completa, pois é o único sistema não hierárquico pleno. Sistemas sempre estão presentes, na natureza, física à biológica e o mesmo segue a fatores antropológicos. Mas quando hierárquico contradiz a própria essência anárquica, na prática explicando porque que muitas vezes falha pateticamente ao ser aplicado como exercício, um sobre o outro em suas liberdades. A anarquia é um compromisso não somente com a própria liberdade, mas a alheia.
Os problemas das hierarquias tornam-se quando acentuam-se abismos, ora o problema não está encima ou embaixo, mas justamente nos abismos que os criam. As discriminações, por exemplo, representam a acentuação das diferenças sem justificativas coerentes, o discriminado é rejeitado, não tem oportunidade, porque é julgado como inferior seja na cor, sexo, raça, orientação sexual, altura, crença ou etnia. Não existe discriminação que não tenha pretensa hierárquica. A discriminação é um recurso barato e imoral de hierarquização afim de submeter a quem é indesejado, e argumentos fracos ou falaciosos tendem ser compensados por força bruta.
A escravidão torna-se um exemplo de como a discriminação é hierárquica, o feudo ao animal selvagem territorial e o sexismo e machismo a igual estado análogo ao selvagem macho alfa. Mas estes não compreendem que ao abandonarmos as savanas desenvolvemos algo chamado socialização e cooperação, habitamos cidades, não selvas onde somente há conceitos retrógrados e antiquados de predadores e presas. Hoje são chamados de psicopatas, predadores sociais que tornam a sociedade insociável, estes tornam impossível a democracia plena quanto mais uma anarquia benevolente e altruísta.
Enquanto houver avidez pelo poder hierárquico, haverá discriminação, perseguidos, injustiçados e abismos. A discriminação, obstáculo a igualdade, superficial e vulgar não permite oportunidades iguais, pois a oportunidade torna o poder, poder almejado por indivíduos gananciosos, o ganhar a todo custo vem disto.
Ao honesto é mais importante estar certo do que vencer, pois sua vitória não está sobre o alheio, mas sobre si próprio, um valor que deve ser onipresente na anarquia. Quando necessita-se de inimigos a combater é porque se quer se soube conviver, àquele que briga por pequenas coisas é porque é grande a mesquinhez. A raiz do ódio, que demonstra-se na discriminação, não se pode agradar pois o ódio só se satisfaz na miséria e destruição de sua presa. O resultando anárquico pleno é vencer a própria condição humana de antagonismo e abismos, um ideal, não uma realidade.
Porém, observemos o caos como explicação adequada. Nele o tamanho não importa, ou seja, uma suposta posição hierárquica que a exemplo do efeito borboleta e sistemas complexos diz-se que mesmo uma borboleta pode provocar um furacão noutro lado do mundo. Um ser de posição aparentemente insignificante tem potencial anárquico que pode ser volátil. No caos não existe hierarquia de interações, não ordenança, mas influência.
A anarquia verdadeira assim é um sistema complexo de caos, uma rede que deve trabalhar harmonicamente pois subentende-se que a harmonia não é ausência de caos, mas sua presença equilibrada como fato entrópico. A anarquia sempre vai falhar quando o indivíduo sobrepor ao outro em seu poder ou liberdade, criando desequilibro e rompendo com os próprios princípios ao se sobrepor. A anarquia deixa de sê-la a tornar-se algo sem equilíbrio.
Melhor esquerda ou direita do que em cima ou embaixo, pois o poder ao manifestar-se hierarquicamente normalmente é perigoso, todos exemplos de conflitos, sem exceção, ocorreram em algum momento por má gestão hierárquica ou desejo por ela.
Todos conflitos da história humana foram na verdade conflitos de poder em sua hierarquização sendo na centralização dele ou na luta pelo domínio que fomentou a luta de classes de Karl Marx. Na luta de classes de Marx ele estava apenas circundando um problema pelo eterno paradigma da sucessão de hierarquia. Não se pode ir a frente quando se dá voltas em círculos.
Nestes casos a anarquia pode apresentar-se apenas como meio, um ponto, normalmente sem equilíbrio que leva a transitoriedade do poder. Mesmo isso pode ser demonstrado no capitalismo que fora uma criação feita para derrubar o sistema de governo monárquico a exemplo de revoluções. O domínio de capital leva a dominação de poder assim como a maioria dos sistemas totalitários ou autoritários.
O sistema democrático é o mais coerente hoje em voga nesse sentido, mas somente sofre crise de representatividade o que precisa ser representado. Ora, o melhor governo que existe é o que não precisa estar presente.
A verdadeira democracia é uma anarquia amena pela representação, mas quando o representante serve ao povo, não o contrário. Isso porque em teoria o poder deve estar centralizado no povo, não no governante, na constituição, não no indivíduo que deve zelar por ela. O preço da democracia é a oposição, da anarquia a harmonização, anarquia plena é um sistema com ausência de conflito e adversidades, pois o bom senso e o consenso é o melhor dos governos.
Os sistemas anárquicos assim dispersam o poder através da harmonização do consenso e bom senso e da conscientização. Somos parte integrante do sistema que criamos, mas uma anarquia somente dará certo sendo responsável individual e coletivamente.
Sobre casos de calamidade uma anarquia sempre deve estar abastecida de indivíduos de guarda, formadores de opiniões e intelectuais modelos prontos para tornar a harmonia o sistema anárquico, eles formariam um comitê permanente de membros alternadamente rotativo de opiniões e conselhos. Estes se permitiriam pedir e sugerir, tornando apenas necessário a ordenança em caso de calamidade onde um estado provisório se instalaria. A influência é melhor que a ordenança, o povo responde melhor a sugestão do que a obrigação. Isso porque o mais perto de hierarquia seria o conhecimento, indivíduos que possuam mais conhecimento devem ser mais ouvidos, no caos o que mais influí é a informação, não a energia ou a massa da matéria.
O papel desse governo provisório é transitório a um estado anárquico harmonioso, sempre que há problemas sociais esse manifesta-se até resolve-lo, isso seria uma anarquia organizada. A associação da anarquia as calamidades sempre levarão a seu oposto antagônico, a calamidade exige guias e líderes, pois a orientação se torna imprescritível quando há pânico.
Assim a anarquia vem sendo utilizada como antítese ao Estado, quando não é. É, na verdade, a síntese da harmonia igualitária entre indivíduos ante o coletivo, o povo é o estado. A anarquia é apenas antagônica diametral a ditadura e autoritarismo.
O totalitarismo aspira a unanimidade, assim torna-se arrogante, irresponsável e circundante. Os que se dizem impecáveis e inquestionáveis são os que mais se deve desconfiar, pois todos ditadores aspiram a essa pretensão. Os mais ávidos pelo poder são os que mais precisam é ser governados, poder e ganância são compatíveis apenas com regimes totalitários e autoritários, porém, seus resultados sempre são catastróficos.
O conceito de utopia dos tiranos seria um delírio unilateral de parasitismo onde os inferiores devem ter função dobrada para os que não tem função pra nada, uma ineptocracia autoritária. O modelo não é bom, nunca foi praticável, pois somente funciona para os que dele se privilegiam, poucos. Isso prova apenas que os abastados precisam dos pobres, não o contrário.
O impacto do sistema anárquico é uma representação antropológica do caos, não territorial/espacial como nas disputas de animais selvagens que se reproduzem aos homens pela disputa de poder e fronteiras ou luta de feudos, mas social inerente ao estado avançado de civilização madura, temporal pelo ícone da informação, a única verdadeira hierarquia o qual não precisa submeter a não ser pela retórica, pois o caos não nutre respeito hierarquia e pela dimensão espacial, mas a temporal. A melhor compreensão de suas premissas são expressas no livro 'Ars Ad Speculum' do qual igualmente sou autor.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Fluxo de Sentido e as ondas e informações

A complexidade emerge do micro - ou nano - ao macro num sistema de relações que transitam uma quantidade enorme de informações de modo que não seriam processáveis nem pelo mais potente dos supercomputadores. E justamente de tal relação caótica que a relação da ondularidade o qual se expressa que é definida na dinâmica de fluídos. A aleatória dos átomos é imprevisível até se tomar um fluxo definido como o equilíbrio no caos, mesmo não sendo água a dinâmica de fluídos assim como função de onda tem aspectos comuns a física quântica por isso pois o caos e o fluxo comporta-se como fluído. Tudo são ondas e informação, e como percebemos o tempo tem íntima relação com esses eventos que dele testifica, afinal o que é o fluído?
Mesmo os átomos formam um sistema de ondularidade como se a nível micro e nano tudo fosse na realidade fluídos somente consistentes pelo fluxo que nele dar-se-á equilíbrio a nível macro, afinal há pedras e objetos concretos consistentes de modo que deduz-se constantes nisso. Como dito anteriormente mesmo a gravidade pode ser interpretada como fluído. A entropia alarma a concepção temporal que deduz o qual o tamanho assim não tem a mesma importância que normalmente se tem na física de newton. Mesmo sistemas emergentes e de complexidade a exemplo de imãs supõe um fluxo que dá consistência e neste caso síncrono e mesmo a supercondutividade interpreta-se como uma super fluidez. Tudo isso porque o tempo e flexível não como elástico, mas como fluído o qual partículas incomuns como cronotons poderiam criar seu campo, as ondas por si só, por isso sob tais condições podem ser vistas eventualmente algumas variações temporais e relações com demais forças pois todas elas se interligam pela fluidez. O comportamento emergente e de complexidades somente ocorrem graças a tal concepção de fluídos, afinal o próprio conceito de ‘emergência’ vem de emergir, ou vir a tona algo que pode ser encaixado perfeitamente dentro do intuitivo conceito de horizontes de realidades previsto por mim nos capítulos anteriores.
As leis que regem tais interações assim podem surgir nos horizontes de realidade e serem aparentemente igualmente flexíveis mediante dados eventos incomuns pois o comportamento pode ser previsto dentro da margem de fluxo, não o contrário onde excede previsões pelo caos. Poderia assim supor que há, no tempo, uma força o qual dá forma e esse fluxo o que filósofos poderiam interpretar como destino, mas refiro-me como um mapa de informação do universo, como seu DNA, uma lei das leis. E essas seriam as leis mais elementares e básicas de nosso universo.
O horizonte de realidades apresenta interações de complexidades assim como diversos níveis da mesma, por vezes de modo escalar – a exemplo de fractais – e noutras com eventos e fenômenos próprios de sua natureza micro ou macro, mas todas de importância ímpar. Compreender esses sistemas complexos é a chave para se compreender a relação que interliga todo universo e mais, e a chave está as margens do horizonte de realidade.
O caminhar de um fluxo de tempo indica não um conceito mero de seta do tempo, mas que há algo prévio a onde chegar com variáveis. Mesmo turbulências gravitacionais de buracos negros força a um ponto não somente do espaço, mas do tempo e assim supor que seria algo fora de nosso tempo é o que rege o movimento desse fluxo o ordenando com razoável precisão ainda que havendo inúmeras flutuações e variações em diversos níveis e graus. O fluxo atua em momentos e não o tempo todo presente, mas soa como lago que dá consistência ao universo quase o moldando, esse fluxo é como uma aspiral de DNA que diz para onde deve rumar parcialmente o universo com um nível de ordenação razoável, não somo um rio.
Seria assim mais do que leis, mas uma espécie de fluxo que indica flexivelmente o comportamento de átomos a eventos e fenômenos de nível macro numa sincronicidade ímpar, esse fluxo que poderia ser interpretado parcialmente e superficialmente como destino é o tempo a própria dimensão que emerge a guiar o rumo das demais. Como um oceano o qual a diversas correntes assim é o universo a indicar mesmo explicações para a matéria escura e a energia escura.
A vida definida como um fluxo de informações de via dupla emerge de tais complexidades interagentes, talvez ela mesma pode ser definida como parte de um fluxo de sentido, não uma mera receita de bolo químico. E quanto mais complexa é a forma de vida maior é o fluxo de via dupla de informações o que definem inteligências e consciência. Assim a evolução é uma maneira de ordenação e adaptação de informações em feedback. Ou seja, esse é o conceito de um ‘evolucionismo bio-quântico’ pois deriva-se de um fluxo de comportamento análogo a mecânica quântica a nível macro. Talvez isso deriva-se de um conceito de um fluxo de informações que ressoem não somente de um presente, mas síncrono de modo intemporal onde um exemplo quântico poderia ser expresso no entrelaçamento quântico onde o espaço não importa e o qual os trechos de um fluxo ainda não completamente compreendido por nós se expõem.
O Fluxo de sentido é uma temporalidade constante num universo de variáveis e desses fluxos emergem não somente sistemas, mas forças operacionais no universo, em diversos níveis e escala, é o que lhe dá forma tanto espacial quando de suas leis que regem as interações como uma equação variante esse fluxo é a constante lhe dando coerência e forma.
Sistemas complexos não podem ser explicados e compreendidos por uma concepção espacial a geometria euclidiana limitada a formas espaciais não explicam os fractais de autosimiliaridade, por exemplo. Os fractais não são representados por números inteiros, se quer, mas de dimensões fracionárias como intermediários entre números como 1 e 2. Isso compreenderia quadros caóticos de padrão que novamente se confirmam, assim, como não espaciais pois ligam-se ao tempo, não espaço. Padrões caótico determinam o fractal, onde parte equivale ao todo nutrindo peculiaridades com a simetria. Esses padrões seriam assim formados por um fluxo de sentido onde a replicação a nível micro poderia alcançar o macro.
Os fractais que são aplicados em vários ramos da ciência, da computação à química e presentes mesmo nos flocos de neve demonstra um padrão de fluxo de sentido que no caos determina-se como dinâmica de ondas como parte integrante de complexidades. A resolução de tal equação poderia fomentar respostas a previsão do tempo, reações químicas e mesmo a formação de cristais. Imagine então um fluxo desses interdimensional, poderiam surgir objetos impossíveis fractais?
A relação de ondas num fluxo assim é intermitente a informação. As "ondas" criam informação de variáveis e constantes, informações que se interagem refletindo-se em diversos graus e criando por demais outras ondas que quando orientadas por um fluxo especifico de sentido elas vão em rumo a uma direção, declinam a resultados específicos e disso pode surgir, em condições propriedades mesmo a vida. De modo que esse fluxo pode orientar determinada complexidade a uma espécie de ‘plano’ determinando reações e reatividades ante a aparente aleatória.

Trecho de 'Os Infinitos tons da eternidade' de Gerson Machado de Avillez

domingo, 19 de outubro de 2014

Sobre o autor

A maior parte dos livros e de seus conhecimentos já foram realizados, feitos, registrados e estão seus trechos - isto é, do corpo de conhecimento - sob forma de postagens e vídeos pela internet, a autoria é ética e indelegável signo da honestidade epistêmica ao contrário do empirismo mítico do abismo que representa sua oposição. Restando apenas algumas páginas para finalizar 'Sombras dos Tempos', 'os infinitos tons da eternidade' e 'O Livro Maldito' talvez somente posteriormente eu pegue 'Os oito Filhos dos Anjos', 'Underidion' e 'O Tempo e o Amor' pela quantidade de material já reunido assim como seguimento a obra sintética de minhas criações com 'Mistérios da Bíblia'. Naturalmente que no percurso tenho muito o que ainda aperfeiçoar, especificamente quanto a ortografia em seus eventuais erros de pontuação e acentuação, principalmente.
Apesar de nunca ter me pago pelo extenso trabalho de seis anos, a perseguição ao autor prova seu valor por uma classe parasita que cresce as custas da subjugação, obrigam uma mentalidade de classe inferiorizada de servidão. Todas as características de agentes regressores em oposição ao avanço que representa as ideias estão presentes: inferiorização, infantilização, ameaças, torturas e ganância mórbida através do desejo incontrolável de me deixar pobre e isolado como provas de que estou certo. O fato é que minha família está sendo ameaçada e mesmo sofrendo males por estes retrógrados que não aceitam que seja autor do que sou e por isso peço socorro a quem ler tal postagem, pois o mesmo autor que voz fala já tentaram matar e mesmo sequestrar. Ainda que com processos, inquéritos e registros de ocorrência feitos a lei fajuta em voga nada faz para impedir a não ser permitir as diretrizes do diabo de matar, roubar e destruir. Sobrevivo num inferno astral por esse fascismo nas entrelinhas.
Poderia ser mentira do autor, porém, a evidência de algo importante feito por mim seria a única justificativa - ainda que não moral - para tamanha perseguição comprovada ainda que fútil. De espionagem - invasões a contas virtuais comprovadas - a chantagens desses charlatões salafrários, qualquer meio é válido para seu fim escuso de luta obstinada e insana pelo poder absoluto.
Convém a obsoleta força retrógrada utilizar fraudes e de detalhes como prova do incomprovável, a obsessão pela mentira denota não somente a não confiabilidade destes, mas de que eles não são mãe de nada a não ser do que a humanidade já reprovou unanimemente, tirando os próprios. Que o ódio e ganância deles seja guia de sua vontade do qual de onde veio, o abismo onde o vazio é lei e a insignificância norma.
O Trabalho aqui realizado não necessitei matar, estuprar, escravizar, ou saquear quaisquer pessoas, mas antes todas as fontes e inspirações são colocadas nos apêndices, o mais vem diretamente do território da mente do autor e desafio aos acusadores mentirosos provar o contrário. A sociabilização é uma condição natural e seu oposto considera-se uma aberração.

Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 - Presidência da República  - Lei dos direitos autorais.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm?  - enfâse no artigo 46.

Coisas sobre uma Ineptocracia...
- Adaptar-se a uma ineptocracia é um contrassenso em termos.
- Numa ineptocracia você não é o que faz e suas vocações, mas o que se permite ser dentro da realidade social.
- Numa ineptocracia não se produz a própria riqueza, se tira ou explora quem produz. Não faz, ordena fazer.
- Considerar-se-à um demérito ser criativo e inteligente numa ineptocracia.
- Não há de existir obstáculo maior do que portas fechadas, porque daqui só abre a dos sanitários.
- Para atrapalhar e atrasar todo inapto é muito capaz!
- O "merecimento" é o mando dos inaptos! E até hoje só vi meritocracia estuprar...
- Quando se dá volta em círculos, esquerda e direita são irrelevantes, pois sempre chega-se ao mesmo lugar.
- Alguns não são caso pra filosofia, ciência ou religião, são um caso pra depressão.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Críticas a Política

Há alguns anos assisti uma reportagem no Fantástico – quando ainda era bom – sobre uma cidade no interior dos Estados Unidos em que o governo quase não era presente. O experimento social que se seguiu involuntariamente parecia dar razão a alguns pressupostos do movimento anarquista. Não havia crimes, tão logo não havia necessidade de polícia, economicamente mantinha-se com autonomia e maturidade social.

Aquilo me impressionou e me levou a questionar o modelo convencional de política e consequentemente a crise de representividade no Brasil. Uma sociedade debilitada, com problemas sociais, econômicos, na saúde, educação e transportes é preciso um governo para procurar intervir em resoluções práticas aos problemas sociais, ou seja, o governo é preciso para os que precisam ser governados.

Compreensível que mesmo as leis existem para guiar a conduta e comportamento humano numa sociedade servindo de guia a suas obrigações e direitos, como diz o apostolo Paulo, a lei é para os que estão sem lei, no contexto de não terem uma conduta coerente. Precisamos assim de alguém que represente nossas necessidades e não só, mas ser melhor do que nós para orientar, guiar e governar, ora mesmo médicos se fazem necessário por haver doenças assim são os políticos.

Mas o problema se agrava quando as imperfeições da sociedade são utilizadas como instrumentos da convocação do poder, dos que não nos governam, mas a si próprios, não estão interessados em liderar, mas dominar. Há daqueles o qual a política aproveita-se das dificuldades como se vendesse um remédio por uma doença, graças a doença. Por isso o experimento social da anarquia nunca deu certo: não havia preparo evoluído e maduro o bastante para a autonomia social.

Um exemplo disso são as ditaduras, o regime fascista e tantos mais, ainda que mediante uma situação caótica e de calamidade se faça necessário líderes, heróis, polícia e médicos a de ser considerado um retrocesso numa sociedade anarquista benevolente e altruísta onde a sociedade atingiu um nível de evolução e maturidade ímpar e creio que mesmo os sistemas de castas e classes não se fariam necessário, como diz na bíblia ‘cada um daria conta de si’.

O governo funciona assim como um pai ou mãe, eles são precisos até que a criança se torne adulta e madura, evoluída o bastante para que cuide de si mesma sem a necessidade do governo dos pais ou uma governanta, que recebe esse nome justamente por isso. Para ver a discussão original sobre anarquia clique aqui.

Problemas sociais não se curam sozinhos, por isso o modelo ideal de anarquia é um fim não um meio. A anarquia como meio é caos e calamidade, como fim é utopia. Enquanto houver problemas sociais o estado e o governo serão precisos, assim enquanto houver crime será preciso polícia e havendo doenças é necessário médicos. Governo é para quem precisa ser governado.