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terça-feira, 23 de junho de 2015

O Aumento das flutuações na entropia provariam o aumento do multiverso

Vindo do postulado a comprovar a existência do tempo, que é a entropia, seria possível prever quantos universos há e qual a taxa de crescimento do universo pelo nível de aumento da entropia. Quanto maior o número de flutuações, maiores as variáveis e, sobretudo, notamos que tais flutuações são sempre ondulares em caos e tempo a demonstrar porque o universo está em expansão, porque a energia ao contrário das leis da termodinâmica não se dissipa mas aumenta exponencialmente no caos e tempo a medida que as flutuações no universo aumentam numa relação direta com universos paralelos. Isso poderia explicar o que é a energia escura, resultando da exponenciação inter-universos.
Isso fora colocado indiretamente no livro "Os Infinitos Tons da Eternidade' de minha autoria. O vídeo da palestra de Sean Carroll para a TED, legendado em português, Carroll explica alguns fatos sobre o tempo de modo bastante didático e que naturalmente nos leva a compreender melhor os meus postulados, assistam abaixo:


segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Caverna das Memórias Póstumas


Somente uma grandiloquência divina pode ser contemplativa o bastante para dimensão da natureza como todo, repercutiu aquele grupo de jovens espeleologistas ao fim de uma trilha de horas quando se depararam, em meio a uma floresta, com a abertura colossal de uma caverna que adentrava as vísceras da terra.

O líder do grupo, que parou diante daquilo para pegar água, fez com que o grupo visse naquilo a oportunidade para tirar fotos, fazerem vídeos e claro, jogassem papo fora numa social para relaxar a longa e extenuante trilha até aquela caverna isolada da civilização a justificar que somente em tempos recentes após a guerra do Vietnam fosse descoberta, ao menos oficialmente.

Carregando um livro de literatura clássica da ‘Divina Comédia’ de Dante Alighieri, o líder do grupo tirou uma anotação em papel com as coordenadas em GPS, de dentro do livro, justamente na parte do Inferno de Dante. Ao observar que a abertura da caverna estava encoberta pela vegetação, e por isso de difícil visualização, o carregador da expedição tratou cortar a vegetação ao redor levando-os a contemplar uma cena mítica que remetia a boca temorosa de um grande lagarto alado, um dragão. Impressionados com a pareidolia coletiva como num quase folie a deux eles seguiram em frente.
Mas aquela caverna não exalava fumo, mas exalava mistério e tão logo quando entraram justificou-se o esforço da equipe ao fintar nas paredes inscrições rupestres antes da escrita, ou seja, pré-histórica. Haviam desenhos de olhos e mãos, e rostos assustados com suas próprias sombras como no mítico conto de Platão, de modo que levou ao primeiro a nomeá-la a chama-la de caverna dos olhos, ainda que para os inveterados viajantes visse naquilo como a Caverna das Memórias Perdidas por ater histórias de vidas jamais contadas, e não somente antes da história do homem começar.

Um dos carregadores que lá já havia pisado antes, disse que seu avô contou a ele que seu pai (bisavô) ouviu de um homem que conhecia um homem sobre o mito daquela caverna o qual os únicos que adentraram foram homens pré-históricos com indícios de ter encontrado algo aterrador em seu fundo, algo que teria implicações com a própria evolução da humanidade e o surgimento de religiões antigas.

Os primeiros minutos, ainda com a fonte de luz natural externa, transcorreram tranquilos entre o impulso dos exploradores em ter cuidado em nada destruir e a curiosidade quase infantil de desbravar cada metro daquela gigantesca garganta cavernosa que se abria diante de seus olhos. Mas à medida que desciam pela enorme garganta as luzes de seus capacetes ligados à câmeras se fizeram precisos para que eles desvelassem a verdadeira natureza daquele monumento em suas vísceras com maior clareza.

Tão logo o som de águas foram ouvidos mas não vistos. O espeleólogo, líder do grupo, chamado John Plato, tentou segui-los mas deparou-se com um paredão de onze metros de altura o qual em seu topo havia uma abertura.

Intrigado com aquilo pensou em exercer suas habilidades de alpinista, porém, antes de ousa-lo a voz de sua companheira Joaquina observou algo nas paredes, eram pegadas que vinham do chão até o topo marcando toda rocha.

- Como qual ser seria capaz de vencer o desafio da gravidade e deixar marcas pela pedra? – indagou John Plato.

- Só há algo assim numa caverna do Brasil, mas como, não faço ideia - respondeu Joaquina.

Quando então John Plato fincava as primeiras presilhas no paredão ouviu gritos aglutinados que vinham do interior da caverna, era como um reboar de um estomago gigante faminto.

- Socorro! Nos tirem daqui! – Diziam as vozes. – Ajudem-nos, vão nos matar!

- Onde vocês estão? – gritou Joaquina ficando pálida de nervoso como se fosse uma assombração.

- Aqui-qui-qui-qui... – repetiu a voz no fundo da caverna a ecoar – Estamos perdidos há dias.

- Fiquem tranquilos, vamos tira-los dai! – Gritou John Plato.

Sem pensar duas vezes o grupo seguiu atrás das vozes abandonando a misteriosa parede que subia a lugares a eles ainda mais ocultos. Mas ao invés disso descia por um extenso corredor com cerca de vinte metros de altura o qual parecia declinar vertiginosamente em espiral. Onde as luzes de suas possantes lanternas tocavam desvelavam formas cada vez mais assustadores onde as sombras delas ainda mais, parecia mostrar quimeras com grandes presas prontas e esfola-los vivos.

As intrigantes formações rochosas declinavam por vezes a assemelhar-se a rostos, e por vezes a demônios, quando então ofegante pelo esforço de descer com técnica John Plato parou diante de uma formação calcária onde jurara ter visto o rosto de Joaquina em aflição e pânico. Achando se tratar apenas de mais uma pareidolia, ignorou ele a si mesmo e seguiu em diante. Mas naquele instante Joaquina tropeçou em algo caindo e quase rolando o desfiladeiro de centenas de metros naquela garganta ao fundo.

- Por Deus, você está inteira? Simplesmente não fazemos ideia onde é o fundo disso, Joaquina. – disse John Plato a pegando pelo pulso.

- John, olhe isso, olhe no que tropecei.

Ao virar-se e junto aos demais iluminarem o ponto do tropeço contemplaram eles três corpos mumificados. Aproximaram-se apenas para perceber que tinham uniformes de soldados, era soldados norte-americanos e um vietcongue, sendo que o norte-americano, com olhos arregalados segurava em prantos o braço do vietcongue.

- O que seria tão avassalador de cruel a fazer soldados adversários se ajudarem mutuamente? – indagou Joaquina perplexa tendo apenas o eco de sua própria voz como resposta.

- Você notou que a voz que ouvimos parecia-se com a sua? – indagou um dos homens do grupo a Joaquina.

Nisso John Plato olhou ao redor pra observar que haviam inúmeras entradas e cavernas subjacentes cruzando-se por aquele caminho, um verdadeiro labirinto. Deu uns passos subindo quando perceberam eles que após andar algumas centenas de metros haviam se perdido. Esperando uma decisão do líder do grupo, Plato apenas disse que seguiram mais alguns metros antes de retornar, queria parecer ser forte ao invés de revelar que estava nutrindo um enorme medo por dentro assim como a caverna em segredo a lhes reservar.

Assim eles fizeram até perceber que a medida que adentravam aquele lugar, era a medida que pareciam estar perdidos em níveis gradualmente mais profundos e que seguiam padrões peculiares que pareciam se repetir a todo entorno, assim como Joaquina ao deparar-se com uma pedra se indagou.

- Olhem isso, não parece uma quimera com rostos humanos distorcidos pela formação calcária de séculos?

- As formações simétricas e de repetição em espiral dessa caverna são muito peculiares, parecem quase artificiais. – indagou Plato quase concordando.

- Como seria possível tendo milhares de anos? – indagou um dos homens.

- O mito sumério. – disse Plato – ele preza que haviam minas de minérios para os primeiros humanos criados para serem escravos dos anunakis.

- Ou melhor, uma prisão. Você disse que isso poderia ser uma mina muito antiga? – indagou Joaquina.

- Talvez refúgio subterrâneo de uma raça superior ante um cataclismo na superfície. – indagou o outro homem.

– Isso poderia ser a base de religiões pagãs. – sugeriu Joaquina.

- Como lhe digo, apenas mitos. – completou Plato. – E Mitos são apenas sombras na história. Vamos retornar. - Disse Plato quase transparecendo o medo à medida que níveis cada vez mais profundos levava-o a questionar se é uma criação da natureza ou de deuses obscuros que a humanidade não conhece.

Porém, a certo ponto, em meu a iminência da exaustão não sabiam mais eles se estavam se quer subindo ou descendo, saindo ou entrando mais fundo naquele lugar. De modo que bússolas ficavam loucas com a presença de minérios magnetizados e sem qualquer sinal de GPS. A medida que fica mais profundo mais os mitos pareciam se tornar mais reais assim como os medos e as sombras que parecem ganhar vida a conceitos ancestrais que fundamentaram os primeiros pagãos.

Quando as horas eram por demais avançadas e tardias, o grupo resolveu estender barracas para um camping, haviam se passado oito horas desde que adentraram a caverna como infantes num front de mistérios não conhecidos. Naquele momento então um dos homens ouviram uma voz na língua dos vietcongues e uma sombra se esgueirar sorrateira entre as pedras que pareciam estatuas enfileiradas cobertas por séculos de estalagmites.

- Deus, é a voz do vietcongue morto! – disse o carregador local. – Ele está a subir procurando a saída com os americanos. Estão em prantos a ponto de se unirem.

- Delírios! – Disse Plato. – Como ecos poderiam por décadas reboarem e ressoarem por entre estas pedras?

- Preza o mito – disse o vietnamita – que as pedras gravavam os gritos dos perdidos e as rochas formavam seus rostos em prantos.

Joaquina, porém, mais lúcida - e cética - mediu os níveis do ar para constatar que havia um aumento bastante severo no gás carbônico e na diminuição do oxigênio. Aquilo fomentou a hipótese de que eles poderiam estar gradualmente ficando senis com a escassez do ar puro de modo a justificar o hábito de colocar canários em gaiolas para, em caso de morrerem, denunciar o perigo de gases tóxicos fatais. Talvez o carregador fosse o canário deles.

Todos, apreensivos, dormiram por algumas horas no pressuposto de noite, em vista que naquela caverna se vivia uma noite sem fim como numa masmorra precursora das prisões modernas. Quando, algumas horas mais tarde, todos levantaram-se assustados com um grito.

Pensou-se tratar da alucinação que cortava lentamente as vísceras de seus miolos pela ausência de oxigênio, porém, aquilo fora compartilhado de modo síncrono por todas as mentes naquele local.

- Vocês ouviram? Gritos de dores! – disse o carregador. – Falavam uma língua ancestral.

- Sumério. – Disse Plato. – estudei em arqueologia. Estavam tentando se libertar da escravidão, a julgar pelo que diziam.

O mito dos sumérios prezava que o homem fora criado por deuses ancestrais para ser escravos assim como os neandertais, considerado um rudimento mais forte e tolo que o homem, mas que ao ficarem inteligentes não queriam mais se submeter a escravidão.

- Todos os gritos parecem fugir de algo. De um ataque fatal. – disse Joaquina. – Mas como faremos para fugir disso? Estamos perdidos, e temos mantimentos para menos de uma semana.

- Talvez somos nossos próprios demônios. Nossas próprias memórias, sombras e ecos nos assombrando? – indagou o carregador.

O líder do grupo, já visivelmente cansado nada respondeu a não ser desarmar seu camping e colocá-lo na mochila e partir, até que após os minutos de silêncio ele mesmo o irrompeu dizendo.
- Não sei como sairemos, mas sei que se tiver de morrer morreremos tentando.

Sem opções todos resolveram seguir o líder e confiar em seus instintos, mas à medida que adentravam em mais de um dia naquela caverna, mas as formas pareciam indicar ser uma construção artificial, não uma caverna natural. Entrincheirados todos caminhavam juntos não por concordância, mas por temerem ficarem perdidos sós naquele lugar e temendo os ecos do próprio rufar de seus pulmões como se eles pudessem ser vítimas de seus próprios ecos. Isso até o momento o qual olharam ao redor para se darem conta que dois dos homens haviam desaparecido, haviam se perdido a justificar os gritos ouvidos minutos atrás, as sombras lhes assombravam mas sem amparo eles resolveram seguir adiante.

Mas então entre as formações rochosas John Plato notou algo comum a reluzir como uma bota, e ao se aproximar era um homem em trajes medievais a comprovar que em tempos históricos aquela caverna houvera de ter outros visitantes. Plato abaixou-se e buscou em seus bolsos qualquer coisa que o identificasse apenas achando uma espécie de diário em latim. Todos sobre o corpo mumificado que estava de boca aberta e olhos profundos arregalados notaram que aquele papiro indicava uma espécie de catalogo da caverna como uma construção solida quilômetros abaixo da superfície. Eram nove níveis dentre os quais estava marcado com o ‘X’ o quinto, aquele o qual estavam presentes. Aquilo era praticamente um labirinto do qual independente de pra onde corresse não haveria saída.

Spelaeum ad plato
Spelaeum ad umbras
Spelaeum ad amnestia
Spelaeum ad fobos
Spelaeum ad oikos
Spelaeum ad vacuus
Spelaeum ad mentionica
Spelaeum ad speculum
Spelaeum ad Inferno

John Plato leu lentamente as inscrições e como em cada nível, assim como no inferno de Dante da divina comédia haviam características próprias. Segundo os relatos do viajante medieval aquela “caverna” havia inspirado Platão em seu mito, pois ela, era na verdade a descrição dos povos sobreviventes que fundaram Atlântida. Porém, a saída era tida como “vômito das tiranias” por onde os então escravos de deuses se libertaram após o levante começado por um mestiço de homens com deuses e que lhes revelou o conhecimento que levou ao apogeu da humanidade. Interpolados por aquele mito que parecia ter a pretensa de rivalizar com a bíblia, notou que havia menção a inscrições de uma espécie “pura e ingênua” dos jardins que com eles se mesclaram.

O primeiro nível era 'Spelaeum ad plato', a Caverna de Platão onde os mitos era quase externos, o segundo nível 'Spelaeum ad umbras', era a Caverna das Sombras o qual as sombras parecial gradualmente ganhar vida, 'Spelaeum ad amnestia' o terceiro era onde as memórias começavam a se perder gradualmente, enquanto no quarto 'Spelaeum ad fobos', os medos começavam a aflorar ruídos, e no quinto 'Spelaeum ad oikos, o vazio que eles proporcionavam eram sentidos pela ausência de sentido que perdiam de direção como de vida até se tornar no sexto nível, 'Spelaeum ad vacuus', onde o vazio alcançava o status de vácuo, e o sétimo, 'Spelaeum ad mentionica' a inversão emergia onde a mentira se tornava verdade e a verdade mentira, pois no oitavo, 'Spelaeum ad speculum', como num espelho a inversão era definitiva a moral espelhando sobre si mesma até a ponto definitivo e fulminante, 'Spelaeum ad Inferno´, a caverna do inferno.

Os ecos sentidos eram como de um minério o qual armazenava o éter de memórias passadas que os antigos ao interpretarem foram levados a crer se tratar de reencarnações presas num hades, a origem da crença nas reencarnações. E como um labirinto, em seu centro, um deus cruel exige um sacrifício para que consigam escapar com vida. A Caverna mantém a escuridão original do universo, de quando Deus ainda não havia feito a luz, mas cá ela era a luz. Os ecos eram as vozes da escuridão falando que a bondade é má, e a maldade é boa, o comum é loucura e a loucura é sã, o certo era errado e o errado era o certo, a medida que mergulhavam na ‘Faucibus ab inferno’ que era a Caverna do Inferno, o nível mais profundo da mesma.

- O que é ‘faucibus ab inferno’? – Indagou o carregador perplexo ao ouvir a explicação, e Plato respondeu. - Garganta do inferno. Diz também que seu centro é o ‘stomachum’, ou seja, onde se exige o sacrifício para saciar o ser sumério que seria a caverna, um estômago. Uma clara alusão ao devorador bíblico.

O grupo seguiu a diante, mesmo sem saber se o adiante era realmente o adiante ou estavam apenas dando voltas em círculos naquela espiral. Mas a medida que seus medidores indicavam estarem mais fundo, mais temerosos ficavam e arrefecidos com a escassez de oxigênio de modo que começavam a ver alucinações ou elas eram mais reais do que sua lucidez dissipada poderia fomentar. As sombras ganharam contorno, mas suas vozes pareciam indicar uma grande confusão que ecoava pelo tempo naquele ponto.

Não mais era possível ver o rosto de nenhuma de suas vítimas que gradualmente parecem fazer parte de suas paredes de estalagmites formadas por milhares de anos, em dúvida se aquilo era provocado pelo ar gradualmente tóxico ou não. O carregador então cai tonto ao chão, num estado de desorientação severo ele não consegue saber o que fazer e começa a trocar palavras sem contexto algum. Sentindo-se seguida por algo avassaladoramente cruel Joaquina começa a gritar ao ouvir vozes ao fundo conversando normalmente.

- Socorro! Nos tirem daqui! – Disse. – Ajudem-nos, vão nos matar!

- Onde vocês estão? – gritou então a voz do outro lado.

- Aqui, estamos perdidos a dias! – respondeu ela quando então John Plato colocou a mão em seu braço e lhe disse sussurrando.

- Somos nós mesmos, estamos ouvindo ecos de nós mesmos, assim como antes éramos nós aqui gritando!

- Não é possível isso! – gritou ela desabando em prantos – como poderíamos ouvir nossa própria voz vindo então do futuro?

John Plato ao notar o homem desacordado a ergue pelos braços e quase a arrastando tenta seguir arrastando-a a diante num fiapo de esperança de encontrar a saída e retornar com socorro. A mulher se recompõe ainda tonta pela falta de oxigênio e segue trocando eventuais passos quando então veem um vulto mais nítido que o normal.

Plato corre em direção ao vulto e quando a toca, na esperança de ser um dos seus homens da equipe perdido observa, ao virar-se, ser um homem sem olhos. Assustado com o homem que era albino e andava maltrapilha observa que sua pele era quase luminescente, mas o homem esboça um sorriso e lhe ampara.

- Depois de décadas, alguém. – disse ele com um sotaque arrastado.

- Por favor nos tire daqui! – disse Plato ao ver sua mulher caída sobre uma pedra respirando ofegante.
- A caverna cobra seu preço, é o preço do abismo. – respondeu o ser humanoide.

- Quem é você? – indagou.

- Aquele que por milhares de anos sobreviveu ao limbo, e a esse limbo só se pode sobreviver sem amor, sem bondade, sem ética, mas uma vida sem essas coisas o que é? Vamos siga-me, vou leva-los para fora da fonte de todos os ecos.

‘A fonte de todos os ecos’ o lugar segundo o qual o diário dizia que ecos não só vinham de todos lugares, mas outros tempos e refletiam-se, pois eram ecos do éter, ecos da memórias de vidas que procuravam um sentido para viver, viver saindo fora daquela caverna onde eram assombrados por si mesmos, onde eram seus próprios inimigos.

- Tem que compreender, enfrentar essa caverna é como olhar para o mais profundo espelho de sua alma, mas apenas a emergir todos seus medos, e maus instintos, aprendemos a viver por gerações sem a luz da verdade, a luz de fora dessa insanidade, mas apenas com a luz da escuridão.

Ao caminharem viram então eles uma profusão de sombras se digladiando, dos ancestrais humanos a procura de libertar-se daquele lugar diabólico a inspirar os mitos mais sombrio dos homens por séculos, e milhares de anos. Após caminharem por horas, um filete de luz cortou do alto, era branca, pura, não feria os olhos a não ser da pele daquele ser, Plato se esgueirou lentamente por entre as pedras a tentar alcança-la como se pudesse palpar a luz e quando tocou o topo arrastando sua mulher viu o luar luminoso irradiando a luz do sol do outro lado do mundo, era noite, mas a noite mais clara que jamais viram, pois estavam livres da noite perpetua das luzes da escuridão daquela caverna. O inferno é uma caverna por onde os gritos ouvimos os ecos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O Culto aos OVNIs

O Fato comum é que o fenômeno OVNI se antes resultou em grande influência cultural principalmente nos Estados Unidos por atingir diretamente o imaginário popular não demorou para que a febre torna-se literalmente culto. Diversos tipos de círculos esotéricos que relacionam cristais e outras ‘artes’ tão duramente criticadas por cientistas levantam uma legião não de fãs, mas fiéis dispostos a matar ou morrer por seus ideais, de supostos contatos telepáticos de psicografias com supostos alienígenas onde relatos cientificamente pouco contundentes de habitantes de inóspitos planetas do sistema solar não soam como criaturas típicas de um habitat, mas literalmente espíritos a justificar o único modo de subsistência – mesmo, que não seja este o ponto de discussão. Mas o problema não somente é o inverossímil científico, mas atitudes de extremos como o ocorrido em 27 de março de 1997 onde membros de uma seita ufológica chamada ‘Heaven´s Gate’ (Portal do paraíso) fundada em 1970, que se sacrificaram numa mansão de San Diego, Califórnia. Segundo seu líder Marshall Applewhite a crença de que se morressem no momento da passagem do cometa Halle-Bopp seus membros pegariam carona na cauda do cometa onde residia ocultamente uma nave espacial. Foram 39 os suicídios onde todos os membros vestindo preto com tênis nike parecia mais um sórdido comercial do referido tênis, antes praticavam rituais onde se castravam. O curioso destes que muitas vezes cruzam-se com ciências onde mesmo alguns ufólogos – que naturalmente ainda recebem resistência de ser visto como uma ciência pela monoclatura científica – se associam, mesmo que não se generalize, ufólogos que inclusive analisam os fatores do impacto antropológico sobre a civilização como Vanderlei D'Agostino categoriza muitos destes como charlatões ou os de boas intenções, sob contextos de que forças de outros mundos compelem realizar suas missões neste mundo.

"Pesquisas revelaram que pessoas que não têm vínculos com igrejas, mas afirmam ser religiosas, reagem de maneira especialmente forte à possível vida de extraterrestres. Para elas, a ufologia é uma espécie de religião substituta." Gerald Eberlein

Outra seita que tomou a impressa pela resultante cruel foi a ‘Lineamento Universal Superior’ fundada pela brasileira Valentina Andrade em Buenos Aires com seu marido, o argentino José Teruggi que pregavam que seriam salvos do apocalipse resgatados em naves espaciais, mas em sua “missão” na terra incluíam diversos casos onde crianças de 8 a 14 anos deveriam ser castradas e seus pais mortos, o que teriam ocorrido entre 1989 e 1993, em Altamira, no Pará. Mesmo que segundo depoimentos que ao invadirem a casa destes sob mandato judicial encontrarem fitas onde Valentina em transe dava ordens para matarem criancinhas, estes foram presos em 2003, mas absolvidos por falta de provas sendo presos apenas outros quatros acusados. Valentina que era católica dizia ter ouvido vozes extreterrestres que lhe pedissem para parar de orar e que somente os adeptos de sua seita seriam resgatados do fim eminente. Em seu livro ‘Deus, a grande farsa’ ela ataca diretamente o cristianismo assim como outras religiões, como típica extremista se alegando ser detentora de uma verdade maior, onde alguns dizem ter mesmo envolvimento com rituais de crianças sob alegação de serem encarnações de demônios. Segundo escrito no dicionário Aurélio Século XXI, a palavra seita significa "doutrina ou sistema que diverge da opinião geral e é seguido por muitos. Um conjunto de indivíduos que professam a mesma doutrina ou uma comunidade fechada, de cunho radical”. Sabendo-se que uma religião verdadeira busca a espiritualidade primeiramente, não o material como foco inicial, logo tal seria uma seita, tem por princípio padrão ante a natureza da sociedade antropológica representar a moral e conte-la por formas de doutrinas e dogmas ante a necessidade do homem em acreditar em algo superior em relação do homem ao sagrado. Essa visão céptica funciona justificando-a como solução para muitos que buscam suprir seus anseios e conter seus medos ao se agarrar em algo maior que as traga paz de espírito. São inúmeras as seitas, grupos e associações ufológicas com tendências religiosas. Um destes exemplos encontra-se a cientologia. Fundada em 1952 pelo escritor de ficção-cientifica L. Ron Hubbard em, que o escritor Lloid Arthur Eshbach o próprio Hubbard teria afirmado que criaria uma religião para ganhar dinheiro indicando caminhos para tal. A cientologia só fora oficializada dois anos depois como religião. Baseando-se nos escritos sobre de Dianética de Hubbard do qual seria uma subdisciplina da cientologia que tem diretas influências no budismo e hinduísmo, tal como na psicologia onde prega-se que o ser humano é o que se determina um "thetan" um ser único de corpo e mente essencialmente bons que buscava a sobrevivência após chegarem a este mundo vindos de outros lugares do cosmos. Na história tipicamente de ficção-cientifica estes teriam chegado quando Xenu líder da "Confederação de Galáxias" formada a 75 milhões de anos os enviou para cá para ser mortos por problemas de superpopulação gerando assim o ser humano. Apesar de se propor desde seu nome como ciência estes se determinam como religião. Porém, muitas personalidades são reconhecidas pelos benefícios psicológicos das ditas terapias da cientologia do qual nomes do porte de Tom Cruise e John Travolta participam como bons exemplos do mesmo.
Na realidade não existe nada de considerado fanático ou extremo tirando-se suas controvérsias a cerca de alguns ex-adeptos que a processam sendo seguido pelo governo norte-americano em que diz perseguir ex-adeptos e além de práticas de lavagem cerebral e ensinamentos iniciáticos apenas compreendidos por membros mais avançados o que caracterizaria como uma característica não de igreja, mas círculo de culto secreto onde outros acusam de cobrar valores extorsivos de sua prática a seus seguidores de US$ 750,00 a US$ 8.000,00. Muito mais excêntrica encontra-se os raelianos. Fundado em 1975 por Claude Vorilhon, um ex-jornalista esportivo francês que se autodenominou 'Rael' e afirmava ter sido abduzido na década de 70 e após estas experiências teria se transformado no messias, concedendo-lhe a missão de construir uma "embaixada" na Terra para recebe-los levando assim ao motivo da fundação, cuidado de sacerdotes e adeptos e desde então passaram a ter 55 mil membros espalhados em 84 países, inclusive no Brasil. O curioso é que a conceitologia de raios cósmicos conforme descritos podem se enquadrar tanto na Ufologia quanto no esoterismo e ocultismo. Segundo este ainda, criaturas chamadas "elohim" (Deus, em hebraico) teriam sido responsáveis criação do mundo. Entre seus preceitos estariam a da "meditação" sensual que segundo este permitiria aos praticantes alcançar o orgasmo cósmico, uma espécie de magia sexual, sexo cultual. Estes buscam a imortalidade por meio da clonagem além da eugenia, o melhoramento da raça humana pela genética, o que os levaram a fundar em 1997, a empresa Clonaid, nas Bahamas, para realizar as primeiras suposta clonagens humanas e de sua comercialização pelo preço de US$ 200 mil. Dirigida pela química Brigitte Boisselier disse que utilizaria a técnica fusão de célula adulta com óvulo desnucleado que deu origem a ovelha Dolly. Boisselier chegou anunciar em 27 de dezembro de 2002 o nascimento da primeira menina clonada. Supostamente chamada Eve teria nascido de cesárea com 3,1 quilos às 14h55 (horário de Brasília) do dia anterior, no entanto, tais fatos foram questionados e jamais comprovados e recebendo protestos do Comitê Nacional Francês de Ética onde demonstrou sua indignação ao anuncio duvidoso, resumido por Jacques Montaigut como uma "corrida fantástica em direção à imortalidade, aos bancos de órgãos e aos negócios" que ainda inteirou: "Precisamos proibir a clonagem reprodutiva em todo o mundo. É uma questão que envolve os direitos humanos". A Clonagem humana é proibida em mais de 30 países. Segundo um sócio, o francês Frédéric Lenoir este definiria a seita de seguinte modo: "não se trata de uma seita mortal, porque seu objetivo não é a destruição da pessoa, mas é perigosa por sua ideologia, principalmente por causa da eliminação, pelas manipulações genéticas, das raças consideradas inferiores." O número de tais seitas se multiplicam em grau, número e quantidade por todo o mundo, dais quais as selecionadas abaixo não tem quaisquer intenção se não revelar a imensa variedade criativa de tais, quanto mais poderosos se tornam, mas inimputáveis e perigosos ficam:

Cultura Racional 
Surgiu num centro espírita no Meíer em 1935 sob a premissa de movimento cultural por Manoel Jacinto Coelho atraindo inúmeros fiéis nos anos 70 e 80 entre o eles o cantor Tim Maia, com bases no livro 'Universo em Desencanto'.

Comando Ashtar
Baseada na crença de que uma entidade alienígena supostamente irmão de Jesus Cristo - segundo alguns - um "comandante intergaláctico" chamado Ashtar Sheran cujo nome significa "o sol que mais brilha", que seria um alienígena loiro e alto da constelação de Alfa Centauro que surgiu vestindo roupas de astronauta nos anos 50 como modo de evitar que as bombas nucleares destruíssem o mundo colocando em risco o império galáctico. Pertencente a Frota Intergalática - não se sabe ser a mesma pertencente aos Raelianos, cientologias e outros - estabeleceu como contato no Brasil Paulo Fernandes que inclusive escreveu o livro 'O Jovem que se Comunicava com Extraterrestres'.

Grupo Rama 
A seita surgida no Peru pelos irmãos Sixto e Carlos Paz acabou por criar uma dissidência brasileira quando Carlos brigou com seu irmão ao se mudar pro Brasil resultando no Grupo Amar (anagrama invertido de Rama). O Culto aparentemente pacifico costumava organizar vigílias em locais para aguardar a chegada de OVNI dos quais dizem vir da Constelação de Orion, mas que perdeu a credibilidade por fraudar alguns contatos comprovadamente, deixando de existir posteriormente.

Projeto Portal
Fundada na década de 90 por Urandir Fernades de Oliveira em Corguinho (MS) sob o mando da representação alienígena na Terra recebe inúmeras denúncias mesmo de Ufólogos como o presidente da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil, Rafael Cury em que teria "causado grandes estragos na vida de inúmeras pessoas que o procuram na busca de curas e contatos com ETs". Tendo uma ficha criminal, Urandir "profetiza" dizendo que o mundo será castigado por uma grande inundação que não atingirá somente a 'Cidade dos ETs', o lugar onde ele prega.

Trecho do livro "Kriptus: A Ciência do desconhecido" de Gerson Machado de Avillez.

Ameaças ao autor dos livros

A todos que seguem meus trabalhos e sua legitimidade - por ao contrário dos charlatões que invadem minha casa e pegam as mulheres que gostam de mim, é tudo dentro da lei - observa-se o meu ímpeto e perseverança na luta por preservar os bons costumes, valores humanos e numa luta sem abismos, pro direitos individuais e de propriedade particular e imaterial, luta pelo qual uso-me como exemplo de não me conformar com abusos de denigrem de animais, crianças, idosos, deficientes a mulheres indefesas, luto por transparência que dissipe a corrupção e impunidade em todas escalas, inclusive dos crimes que não vemos. Todavia não somente isso parece incomodar profundamente alguns poderosos pelo qual nada fiz contra a não ser atrapalhar quem tais coisas lutam contra, mas um conhecimento ímpar pelo qual venho criado como autor ao logo de muitos anos de privação, conhecimentos o qual partes são colocadas nos blogs e páginas e que não representam nenhum risco por não fazer apologia a drogas, fanatismo, neonazismo e muito menos de conhecimentos comprovadamente roubados de terceiros. Mas inveja e quanto recebemos certos tipos de ameaças, sejam verídicas ou meramente para nos assustar, das duas, uma, ou é uma mentira, ou sou importantíssimo no que venho lutando e criando ao longo dos anos.
Num breve giro por estes blog maior parte desse conhecimento é demonstrado, mas pela situação de isolamento de anos que sou compelido sob constante coação e privações severas - se quer mulher cogito ter por resultar em tragédias para elas. Semana passada registrei um RO sob ameaças de que caso publicasse meus livros matariam meus bichos e minha família, o RO disponibilizo abaixo, clique para ampliar:


Na realidade essa não fora a única ameaça e mesmo tentativas de homicídios, agressões físicas e verbais inclusive na internet, não serão comentadas mas comprovadas por processos no Ministério Público assim como da Procuradoria da República e em Petições na 75 DP de São Gonçalo o qual sou ameaçado de morte quase retorno. Não citarei nomes, todavia as condições insalubres socialmente mentalmente o qual sou submetido tem sido insustentável a ponto de sofrer de Síndrome de Pânico e Depressão onde o estress extremo me tem levado a usar tranquilizantes para me dopar.
Hoje porém, um cidadão com nome falso infiltrou-se num grupo a querer inserir ideias duvidosas até que ele começou após me chamar de maluco, louco e doido me ameaçar coisas como as colocadas no poste abaixo:



As ameaças claras tiveram a intensão de me assustar, sendo verdadeiras ou um blefe que me induza a fugir de onde estou. Todavia como um homem como ele poderia ter ideia de informações sigilosas de que a NSA teria interesses em me sequestrar ou me matar? Seria ele mesmo um espião a me monitorar na internet?

Sobretudo, pergunto-me o que raios teria feito a inteligência norte-americana para render tamanho gastos de recursos financeiros e logísticos para me perseguir e realizar uma operação internacional para me capturar? Não sou um terrorista, não roubei, comprovadamente dados e informações de qualquer agência de inteligência norte-americana, não tenho uma bomba nuclear, nem segredos sórdidos que coloque em risco a hegemonia desses imorais senhores gringos.

Penso unicamente que a menos que estes promovam crimes e corrupção no Brasil que combato talvez meus conhecimentos  criados e descobertos por mim possa ser um desejo de cobiça, pois sim, ameaças anteriores sucederam por registrar teorias filosóficas e embrionariamente científicas sobre o tempo e outras hipóteses e teoremas relacionados em meus 37 livros em 25 registros na Biblioteca Nacional. Trabalho fruto de esforço, empenho, determinação e dons ainda que em maior parte autodidata. Alegações de acadêmicos que atribuem mais valores a títulos de status de diploma e por cálculos que tais conjecturas comprovem não justificam todo uso de recursos caros para alguém que constantemente consideram sem importância, ou tentam isso.

Várias vezes acordo com helicópteros sobrevoando baixo sobre onde moro, normalmente militares, aparentemente da marinha, mas nada aparentemente internacional. a luta obstinada pela exclusão e pilhagem de meus direitos é emblemática há anos. Ao solicitar a FOIA da DIA no Pentágono anos atrás perguntando se havia documentos relacionando ao meu nome completo estes responderam haver alguma coisa, mas pediram uma carta para liberação. O problema é que ao enviar não recebi a carta de volta, pois eles alegaram não terem recebido nada.

Já sofri ameaças de sequestro, morte, de forçarem acidente, infarto, e sei que mesmo conhecidos tem sofrido iguais coações por simplesmente terem alguma aproximidade, mas não sei até onde isso vai. Sei que sou inocente, pois conforme disse nada fiz que tenha sido criminoso a não ser lutar por nossa liberdade e direitos, mas se isso é o bastante para que me faça algo isso prova não que sou jesus, mas eles o mal, Algumas coisas me tem ocorrido como ameaças a alegações abaixo, confissões de presunção de crime ou brincadeira?



Mediante os processos e denunciados feitos assim como esses registros, 
caso algo me aconteça todos saberão a verdade, pois não desejo 
servir meus dons a pessoas o qual os meios são criminosos, 
pois certamente os objetivos muito menos serão bons.
O drama que segue em meu cativeiro há anos é assustador e não 
sei como será o fim. Deus nos guarde!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Deus, vos escrevo uma carta...

"Deus, vos escrevo uma carta... Vos proclamo um apelo...
Ao sentir o mister da sete artes humanas, de sua ciência tão formidável, sua tecnologia, sua ética, peço a Deus, no Juízo final que as julgue igualmente como obras de suas mãos, pois elas vieram de bons sentimentos e promoveram bons resultados, pois seu Filho não conheceu a todas elas.
Desejo que Deus veja acima de todas atrocidades, matanças, covardias, furtos, hipocrisias, guerras, violência, traições todas as coisas bonitas que a humanidade fez ao longo de sua breve história em escala astronômica, ouça todas as de todos os gêneros musicais, olhe todas pinturas, fotos, desenhos, cinema, leia todos livros e versos, reflita todas filosofias, interprete suas ciências como um ato solitário, sem Deus, de procurar Sua verdade.
Que ele olhe para suas histórias, e as vezes que o homem olhou para os céus O procurando, sentindo-se só, órfão, que Deus sinta seu amor que moveram a cada criação, à seus atos heroicos que trouxeram fé ao povo, ao fraco e oprimido. Mas que Deus, sobretudo, sinta como o homem sentiu pois Ele criou uma criatura criadora que como ele é criador.
Que seu juízo seja feito sobre a epopeia épica humana uma sucessão não somente de cair, mas se levantar, não somente de pecar, mas se redimir, não somente de se tornar arrogante, mas humilde ao reconhecer sua condição falha e imperfeita, mas sobretudo compreender que, o ser humano, flertou com a perfeição não somente pela humildade, mas pelas sete artes e ciências que criou.
Que Deus olhe toda caridade com suas demais criaturas pois elas também são de Sua autoria assim como sua Fé que moveu o renovo de multidões por séculos. Que Deus sinta todos paladares de sua culinária, ouça todas as línguas desde Babel, sinta todos odores de perfumes que o homem criou, sorria com cada sorriso sincero e pueril, sinta suas dores como seu Filho sentiu, que torça pelos seus melhores esportes, que olhe na cartilha penal e constitucional de todas as nações e as julgue também por isso, que, Deus, ao fim de seu julgamento com seu veredito avalie todas as culturas, todos seus Ethos, todos seus progressos, toda diversidade que nos faz tão complexos e singulares e que diga, por fim, que somente queria declarar seu amor por sua mais completa criação, o homem e a mulher."

Carta póstuma de John Octavios na Caixa de todos povos, 'Sombras dos Tempos' de Gerson Machado de Avillez

Setas e Seths

As Palavras soltas abaixo são as mesmas de significância moral judaica cristã e por isso sob forma da escrita sagrada, similarmente ao livro 'Manuscritos do Tempo' do qual sou autor. As divagações não são meros devaneios, mas atestados de uma vida de tribulações e injustiças pelos maus que se proclamam o bem!

Setas e Seths
1. 7 Bilhões de pessoas desejando viver do que plantam e achando que isso é o fim do mundo.
2. Como, sendo este a querer o cataclismo e a peste pra se proclamar Noé? Pior que o corrupto é o corruptor, aquele que lança tropeços é pior do que nele caí.
3. Pois ensinam a roubar, matar e destruir, para se dizerem herdeiros do trabalho alheio que por não ter sido pago não dizem trabalho.
4. É destes que mentem repetidamente suas mesmas desculpas para tentar chamar o injustificável de justiça!
5. Se achando duros, sua maldade inflexível apenas os emburreceu, fogem da verdade como a quem o diabo da cruz, tornam o bom em mal apenas para caçar o justo!
6. Sendo eficazes apenas para arruinar vidas e lares! Como os que nunca colhem seus maus frutos querem ser herdeiros do que nunca foram ou plantaram?
7. Pais de toda covardia e hipocrisia, não mais possuem consciência, não estando nem de acordo com o Deus dos que se dizem descendentes, nem de toda ética, lei e ciência humana.
8. Por quanto esses condenam-me por meus bons frutos, julgam-me como a dois mil anos atrás, ferem o próximo apenas por comigo ter relação, nada convertem, tudo subvertem!
9. Para estes toda sorte de crime é premissa, mas jamais justiça a vítima de sua mão negra!
10. Expelem o que é bom, e colocam todos contra mim pregando consequências apenas por clamar e procurar justiça! Mas jamais vencerão pela lei e pela moral, pois somente está certo que dentro da moral está.


domingo, 7 de junho de 2015

Sinopse do projeto: O Cidadão Proibido

O projeto de Gerson Machado de Avillez que não foge a regra de transdimensionalidade num contexto de realismo fantástico segue em sua premissa embrionária mas dentro da mesma ideia de crítica moral aos valores e bons costumes como forma do ativismo do autor pela ética, e dignidades humanas ou animais.

Após uma orgia de sangue onde pessoas se mutilaram e se canibalizaram durante um ato sexual coletivo, um homem percebe estar diante de algo nefasto que atua na humanidade a séculos e parece emergir, ele é um cidadão proibido, pessoas os quais são obrigadas a viver em exclusão pela atuação de poderes misteriosos. Os Orter Paradinos, uma organização secreta que atua nos bastidores do mundo ao longo de toda sua história impedindo a independência e evolução livre e ética da raça humana por meios de guerras ocultas e acordos secretos, mas quando um homem considerado uma posse dos Orters faz uma descoberta e uma criação notável percebe-se cercado por estes a manipular seu destino para que impeça que uma revolução no conhecimento e ética ocorra. A descoberta deve ser impedida pois levará a emancipação dimensional pela singularidade dos seres controladores que são na realidade de uma outra dimensão e se alimenta da energia vital humana e mesmo de bichos, especificamente do sexo, subjugação e da aflição. Atuando nos bastidores da história humana, o homem terá o papel de tentar romper os grilhões que lhe cercam sob ameaças e atos ocultos terríveis numa série de eventos que poderá desencadear o apocalipse. Mais incomuns, porém, seres redentores que alimentam-se do amor altruísta podem ser o ponto para a libertação da humanidade ante uma corrente crescente de aflição e agressão onde a inversão moral desses nefastos seres propõe que o visionário homem deve pagar por sua criação como precedente ao próprio apocalipse!

terça-feira, 2 de junho de 2015

O Ethos das Mitologias e da linguagem

A desconstrução da mitologia é necessária para a investigação de seu Ethos e a este ponto chegamos a cerne das religiões naturais mais primitivas. Mesmo hoje toda fantasia é alimentada por uma centelha de instinto. Somente desconstruindo o passado podemos construir um futuro melhor aprendendo com ele. Esse conhecimento mítico espontâneo e arcaico era a forma primeira de se ensinar valores e conhecimentos a ser sucedido posteriormente pelas escolas filosóficas até chegar a ciência atual. A filosofia surgiu posterior aos mitos como a evolução natural do conhecimento e do Ethos, um próximo passo além dos deuses de Homero, sob o aspecto ocidental.
Freud percebeu no indivíduo o que é a manifestação coletiva do Ethos instintivo, pois na infância o ser humano nasce apenas o inato o qual é oriundo, nasce animal e forma-se homem, de modo que até mesmo as construções de arquétipos dos pais são figuras igualmente similar as míticas de quando o ser humano aprendia a ser homem. Os pais são como quase deuses dos filhos, não por menos essa transcrição pode ser vista no coletivo a exemplo da bíblia como os 'Filhos de Deus' ou 'Pai do céu' demonstrando a necessidade de uma figura paterna coletiva como forma não somente de responder anseios mas regular comportamentos em sociedade, justamente o primeiro papel, em instância, da religião. Mesmo alguns padrões de símbolos e figuras de sonhos padrões podem ser atribuídas não ao indivíduo mas em decorrência desse Ethos mítico coletivo.
Mesmo a manifestações dos sonhos sob o conceito Freudiano tem aspectos coletivistas em símbolos que podem ser universais ao Ethos. Assim poder-se-ia fomentar determinados tipos de padrões oníricos que denotaria possíveis alterações positivas ou negativas no Ethos em seu estado mítico, algo que de modo intrigante em algum grau parece interligar mentes. O conceito parece ter respaldo em experiências como 'Consciência Global' o qual emoções coletivas intensas parece de alguma forma empurrar padrões aleatórios coincidindo a ser explicado pela teoria dos campos morfético num aspecto mais amplo. Isso abordei através da ficção nos livros da série 'Adormecidos', mais especificamente 'Adormecidos: Tormenta Onírica'.
O Ethos social é posterior, um regulador moral e comportamental do Ethos instintivo edificado sobre ele, se a sociedade humana edifica-se em tais níveis, o mesmo se faz no indivíduo. De modo que assim como Freud falava de uma 'arqueologia da alma' pode-se falar de uma 'arqueologia do Ethos' que ao invés dos sonhos de Freud estudará os mitos coletivos. A medida que o Ethos social é aprendido e assimilado na infância esse começa a se formar homem, normalmente em primeira instância pela educação familiar assim como a figura dos deuses, ou Deus, ensinou o homem a se conduzir e se comportar numa escala coletiva.

Trecho da monografia 'A evolução e Formação do Ethos pela Educação e suas deficiências no Mundo' de Gerson Machado de Avillez.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Capa de 'S7 - O Cidadão Proibido'

O Projeto embrionário de Gerson Machado de Avillez é uma crítica a inversão de valores e a falência moral da sociedade a demonstrar de modo emblemático o que pode acontecer quando uma força nefasta, não se sabe de onde nem porque, atua alimentando-se da aflição de todas criaturas, O Cidadão Proibido, tem seus arquivos furtados onde teria respostas para medos milhares da humanidade e algo que atua através de sua história criando guerras e atrocidades. Clique na foto para ampliar:


Capa e trecho da Monografia: Exemplos práticos de antropatias

Os mitos não devem ser mortos mas reinterpretados como lembranças de um Ethos adormecido e por isso dominados por símbolos muito semelhantes ao freudiano, eles carregam traços que permitem compreender as origens e personalidade do Ethos atual assim como lados mais primitivos do ser humano ainda como animal, não civilizado e social. Um exemplo disso pode ser demonstrado na exemplificação do psicólogo Carl Jung ao afirmar que o nazismo como Ethos acontecia por uma manifestação mítica do deus nórdico Wotan que favorecia uma antropatia endêmica. O mesmo acontece no sexismo brasileiro pelo emergir do mítico demônio Baphomet e na Índia pela manifestação gradual e coletiva de Kali, ambos a estados antropáticos. A emergência de figuras míticas direta ou indiretamente demonstram uma manifestação involutiva de um Ethos anterior, de idade inferior.

No caso do Brasil a ausência de uma personalidade cultural nacionalista de seu Ethos, ao contrário da Alemanha, favorece não apenas uma invasão cultural mas um consequente choque de Ethos com a inserção de mitos não oriundos de nossas terras e que se confundem com o místico que ao emergir adoece a cultural radicalmente.

(...)Enquanto figuras heródicas emergem ante a dificuldade, e até mesmo de uma antropatia como seu remédio, remete ao conceito instintivo de "emergência" de modo universal e intemporal, mas igualmente males ancestrais pode igualmente emergir trazendo a tona tudo o qual a humanidade já acreditou ter superado e vencido, da escravidão, exploração sexual, discriminações como sexismo, machismo, racismo e etc. A resistência a esse progresso somente ocorre numa mescla dos instintos e do senso comum. O que me ocorre, é a prova inquestionável disso.

Trecho da Monografia 'A Evolução do Ethos e sua Formação pela Educação e suas deficiências no Mundo.'