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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Críticas ao 'Manifesto Comunista'

Trecho do livro 'Confissões de uma mente autista'. O livro que compõe uma série de comentários e críticas do autor Gerson Machado de Avillez é uma espécie de segundo volume de sua autobiografia.

O 'Manifesto do Partido Comunista' surgiu como uma resposta ao efeito colateral da revolução industrial, o proletariado e as desigualdades perpetradas pela nova burguesia, uma evolução do que levou a revolução francesa. Naturalmente que assim em tempos atuais as ideias propostas demonstraram-se com uma certa defasagem ainda que tenha tocado problemas ainda hoje presentes. Todavia as propostas soluções aparenta não ter alcançado os objetivos almejados na resolução dos problemas propostos demonstrando-se ineficazes na prática, quando não resultando em outros problemas tão graves quanto, ou até mesmo mais. O resultado visto em ditadoras comunistas é funesto, demonstrando que o problema instaura-se não em sua exacerbação radical, mas crítica. Não se substitui opressão por opressão, o duplo padrão moral que permeia hoje todos os lados é uma viva condição do fracasso socialista.
A diferença entre libertar e conquistar é o que explica o motivo pelo qual nenhum revolução deu certo a longo prazo na história humana, todas elas começam fazendo o primeiro e terminam apenas com o segundo, de modo a configura apenas mais uma luta de classes como o próprio manifesto acusa. Por isto talvez uma das saídas sejam a dissolução do radicalismo fomentando-se como crítica e oposição ao corrupto poder vigente demonstrando resistência aos retrocessos e instaurando gradual social-democracia. Abaixo uma lista de atitudes que a médio e longo prazo poderia surtir efeitos positivos na diminuição das desigualdades:

- Promover a transformação de toda mão de obra barata em automatizada e robotizada e instituir uma lei que obrigue cursar até o ensino médio;
- Elevar o piso salarial da mão de obra técnica e especializada e eliminar privatizações e trabalho terceirizado;
- Cobrar mais das grandes empresas e anistiar alguns casos de dívidas de pequenos empresários;
- Não permitir que os bancos controlem a economia e o capitalismo, forjando, se necessário, a intervenção estatal no mercado de ações e capitalismo;
- Incentivar maior acesso ao ensino superior com maior número de bolsas;