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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Trecho da Segunda Parte de Minha Autobiografia

A maior luta que travo comigo mesmo seria não deixar que pessoas tão odiáveis e desprezíveis faça germinar o ódio que plantam em mim ao transformar a revolta das injustiças no mesmo. Pessoas que me culpam por tudo que fazem, tudo que é errado e tudo que dá errado trabalhando contra minha autoestima e meu amor próprio não permitindo que os ame a medida que me amo. O niilismo é uma energia negativa que antagoniza a energia vital, niilismo vertido por superstições que de tão agressivo e alto destitui a vida de qualquer significado, o que tira mesmo o medo da morte. O único propósito desses na existência é testar nossos limites e fé por quererem nos arrastar no mesmo limbo existencial que a vida medíocre de aparências deles estão, ao se comportarem como maldição encarnada expressam a morte em si ainda que em vida. O preço destes custa o sentido da vida, pois tudo que é ilógico e enganoso se quer é inteligência ou verdade, mas ilusão destas. Mas não se cogita deixar de viver e ser feliz meramente por estes não assumirem o que fazem caso o consiga, a inversão necrófila é reproduzir a infelicidade em alheios projetando seus próprios deméritos em suas vítimas. Não se pune os bons pelos maus se considerarem inimputáveis.

Algumas pessoas por não serem felizes não admitem que também sejamos, sendo velhas de alma em seu ranzinza estado tóxico querem que também sejamos velhos e nunca usufruamos da juventude, por serem incapazes de conquistar algo por talento e aptidão próprios não admitem o mesmo pra gente. Não tendo amor de verdade nem pela verdade nos vetam igualmente que o mesmo nos alcance. Na verdade a luta moralmente inferior dessa gente não é para se superiorizar de modo grosseiro e antiético sobre nossa humilhação, mas nos iguala-los ao fracasso que são como gente, pois ao tentarem nos iludir como se fôssemos inferiores eles é que se iludem com a falsa superioridade. No máximo seremos apenas espelhos de seu próprio caráter torto ao projetar seus próprios deméritos na gente, pois o ódio desses contra a gente não passa do ódio contra a própria incapacidade. A infelicidade não admite estar a sós, assim como o diabo no inferno.

Quão tola e vazia a luta estoica dos repetentes que sendo incapazes de carregar o próprio enfado de seus erros necessitam joga-los em terceiros como se mesmo Jesus fosse em vão. Quando começará a caçada aos justos e honestos para que os irresponsáveis que amontoam erros possam continuar a se rastejarem no lodaçal existencial o qual pertencem?  Vermes glorificai-vos em vossa inutilidade!

Quão fútil é a luta do poder pelo poder. Ganância, inveja, ódio e avareza! Meus perseguidores são cavalos do pecado sob as rédeas dos demônios dos maus instintos. Mas dos que acham que podem me condenar pela mentira, apenas por esta aprisionar, a verdade de Deus me liberta. Não da inglória guerra, mas da Vitória sobre ela que advém as glórias, e qual maior glória que não seja a paz? Ai dos que criam perdedores afim de justificar despojos. São estes quem criam guerras para roubar!

sábado, 27 de outubro de 2018

A Hipótese do Universo Mental

A proposta amplamente discutida no livro de ficção 'Neuroversus' demonstra a essência da ideia de um 'filoverso' de onde advém a ideia de filoversismo ao propor a ideia de um um 'verbo' criador, ou seja, algo que do imaginário torna-se real. Naturalmente as inspirações são de base bíblica.

Experimentos científicos indicam que nosso cérebro trabalha com mais dimensões que as presentes no universo físico, algo similar a premissa da teoria das cordas, mas e se a mente for capaz de realmente criar um universo imaginário interior tão real quando o exterior? A proposta ao contrário da ideia do Cérebro de Boltzmann não propõe que a percepção sensorial do exterior seja inerente ao interior de uma autoconsciência ante a inexistência do universo exterior, mas que apesar da percepção sensorial do exterior a percepção interior não corresponde integralmente a esta assim como conjecturas dedutivas sobre um futuro próximo nunca corresponderam a realidade com precisão. A hipótese do universo mental propõe que isso ocorre pois quando a mente apresenta um universo próprio ele nunca será exatamente igual ao universo exterior o qual pertencemos assim como a subjetividade e interpretações da realidade ou verdade objetiva nunca corresponderão exatadamente as mesmas denotando a explicação do motivo de cada qual ter 'uma verdade' para si. Similarmente ao solipsismo esse 'universo' não é mensurável diretamente por ser parte do subjetividade, mas apresenta uma coesão de variáveis as memórias experimentadas de seu portador no universo exterior a exemplo dos sonhos. Seria como uma versão humana da ideia de um 'universo mental' resultante da consciência de Deus o qual se pertenceria, ou seja, universos dentro de universos. Ou se a mente tem contato com universos paralelos como parte integrante de sua consciência pois ao se compreender o livre-arbítrio se trata inerentemente de variáveis somente de existência plausível em mundos alternativos similarmente como se trata algumas condições da física quântico a exemplo do princípio da incerteza de Heinsenberg. 

A mente ao tomar decisões reflete nas possibilidades derivadas dessas alternativas de maneira a criar imagens mentais do resultado dessas decisões possíveis como indicativo de que a liberdade nasce dentro da mente humana, mas literalmente como insights de uma realidade paralela o qual, no entanto, mesmo as escolhas tomadas os resultados não correspondem exatamente o concebido por esse universo mental, o mesmo capaz de criar universos ficcionais o qual somos 'deuses' soberanos como autores a vivacidade da criatividade partiria assim de uma maior complexidade desse universo concebido exteriormente como imaginário, o qual a depressão e mesmo a morte psicogênica demonstram-se um gradual estreitamento negativo dessas possibilidades mentalizadas resultando o pessimismo, como resultado de condições abioticas de vida social. A convergência de eventos exteriores negativos que compelem ao pessimismo coincidem gradualmente no mundo interior levando sempre a eventos de possibilidade comum que como um buraco negro traga vidas na sua própria psiquê criando uma separação ou morte desse mundo interior o que culmina na aboulia. A exemplo dos loucos ou passionais apresenta-se um universo excêntrico que se afasta em similaridade do universo exterior.

Trecho de 'Cronogenises' de Gerson Avillez

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Contos no Maldohorror

Acompanhem os contos de Gerson Avillez publicados no site de escritores fantásticos Maldhorror. Esse mês com o conto 'Filhos do Destino', clique aqui ou na imagem para ler gratuitamente.

http://maldohorror.com.br/gerson-machado-de-avillez/filhos-do-destino/



quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Aos Que Realmente Me Inspiram a Vida e Obra

Hoje há poucos nomes o qual a personalidade e vulto inspiram-me a crescer e perseverar numa sociedade doente, criam em mim um espírito que me torne melhor. Verdadeiras autoridades em suas áreas o qual a vida e obra me fazem debruçar-me sobre o ombro desses que são verdadeiros gigantes em grandeza de inteligência e virtude como Bruce Lee ou Marques de Maricá. Seja pela coragem, intelecto ou poder criativo como Carl Jung, da ciência as artes personalidades como Albert Einstein, Alan Turing, Leonardo DaVinci, Galileu, Niels Bohlr, Werner Heinsenberg, Nikola Tesla, Carl Sagan (Astrônomo), Stephen Hanwking ou das artes personalidades como Goya (pintor), Edward Much (editor), Henri Cartier-Bresson (fotografo), Orson Wells, Charlez Schutz assim como os das letras J.R.R.Tolkien, Philip K.Dick, Dalton Trumbo, Umberto Eco, Arthur Conan Doyle ou pela coragem, integridade e isenção Mark Felt, Rondonn e Michael Moore. Lógico que faltam muitos nomes (tal como de mulheres) assim como aqueles inveterados o qual não tiveram justo reconhecimento ante forças antagônicas a isto, mas os quais os feitos relevantes levam o mundo a frente. A estes sim dedico minha gratidão por existirem ou terem existido, muito do que sou e faço dedico a estes por sua perseverança tão norteadora significativa me compele ante o vazio da niilidade devoradora da coerência.