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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Conceitualizações da Natureza

Caso não possa ter a pureza consagrada do sobrenatural, prefiro ter a espontaneidade e ingenuidade do natural, pois mais fácil o contato com Deus na natureza que nas cidades coalhadas de corrupção moral. Concordo nesse sentido com o filósofo Jean-Jacques Roussea numa busca ao retorno a natureza ante a civilização segundo uma ordem antissocial de exploração do homem pelo homem como não sendo homem, mas objeto muitas vezes de função unilateral, na prática de sociedade de alguns. A sociedade está contaminada por cobranças, de taxas a impostos, e infectada pela ganância e ódio na busca insaciável pelo poder, o egoísmo e o individualismo predomina levando a uma situação letárgica de apatia. Não há qualidade de vida, mas apenas vitrines, aparências e fachadas, tudo está a venda, tudo consome e é consumido, mesmo a tecnologia não nos dá conforto e segurança, mas provoca dependência.
Na natureza paira apenas necessidade, sem grandes perseguições, traições, ou desejos desacerbados, a maldade é inerente ao homem enquanto com conhecimento na natureza se torna possível viver com melhor segurança. Na natureza uma simples doença física pode matar, mas não há doença espiritual e moral como na sociedade, em tudo permeia a relevância, não a insignificância de vontades unilaterais predominantes, mas a básica relação de troca que a sociedade humana se privou com o passar do tempo, dos pássaros que ao comerem frutos semeiam a floresta, aos insetos que espalham o polém das flores, a simbiose é um fato natural, não humano.
O inferno é humano, não natural, a natureza é o meio termo entre o paraíso e o inferno. Mesmo a violência na natureza não se trata por uma questão de prazer ou imposição, mas sobrevivência, pois na razão paira a necessidade, não na maldade. Sobretudo a natureza não mente, as palavras não são vitais, mais sim as atitudes.

Trecho do livro 'Memórias de uma ilustre desconhecido'.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Criação do Espaço pelo Tempo

Numa publicação de um estudo do Departamento de Física da Universidade da Califórnia propõe que espaço é criado por variações temporais a exemplo da colisão de dois buracos negros que provocam ondas gravitacionais, conforme pode ser visto no link a seguir: http://pos-darwinista.blogspot.com.br/2016/09/o-agora-e-o-fluir-do-tempo.html
Assim me leva a concluir além. Minhas hipóteses sobre o tempo - que conclui sua não inexistência mas quatro dimensões universais igualmente a mencionado estudo - é de que variações temporais criam espaço (nunca o contrário) ainda que meu postulado isso propõe no aspecto de criação de dimensões paralelas. Mas a partir desse estudo poderia fazer uma relação da variação temporal com a expansão do universo em espaço (?), ou melhor, essa criação espacial poderia perfeitamente empurrar o universo fomentando explicações para a energia ou matéria escura. Isso prescrevi nos meus postulados.

Mais uma contribuição minha para o mundo e não só para a ética e moralidade... rs