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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Capa e trecho da Monografia: Exemplos práticos de antropatias

Os mitos não devem ser mortos mas reinterpretados como lembranças de um Ethos adormecido e por isso dominados por símbolos muito semelhantes ao freudiano, eles carregam traços que permitem compreender as origens e personalidade do Ethos atual assim como lados mais primitivos do ser humano ainda como animal, não civilizado e social. Um exemplo disso pode ser demonstrado na exemplificação do psicólogo Carl Jung ao afirmar que o nazismo como Ethos acontecia por uma manifestação mítica do deus nórdico Wotan que favorecia uma antropatia endêmica. O mesmo acontece no sexismo brasileiro pelo emergir do mítico demônio Baphomet e na Índia pela manifestação gradual e coletiva de Kali, ambos a estados antropáticos. A emergência de figuras míticas direta ou indiretamente demonstram uma manifestação involutiva de um Ethos anterior, de idade inferior.

No caso do Brasil a ausência de uma personalidade cultural nacionalista de seu Ethos, ao contrário da Alemanha, favorece não apenas uma invasão cultural mas um consequente choque de Ethos com a inserção de mitos não oriundos de nossas terras e que se confundem com o místico que ao emergir adoece a cultural radicalmente.

(...)Enquanto figuras heródicas emergem ante a dificuldade, e até mesmo de uma antropatia como seu remédio, remete ao conceito instintivo de "emergência" de modo universal e intemporal, mas igualmente males ancestrais pode igualmente emergir trazendo a tona tudo o qual a humanidade já acreditou ter superado e vencido, da escravidão, exploração sexual, discriminações como sexismo, machismo, racismo e etc. A resistência a esse progresso somente ocorre numa mescla dos instintos e do senso comum. O que me ocorre, é a prova inquestionável disso.

Trecho da Monografia 'A Evolução do Ethos e sua Formação pela Educação e suas deficiências no Mundo.'

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