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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Uma visão do I Ching de Fo-Hi

A visão filosófica e pessoal do autor sobre a milenar obra atribuída a Fo-Hi associada a concepções do filoversismo e mesmo a bíblia propõe que o I Ching não é ciência, nem religião ainda que posteriormente tenha ganhado contornos esotéricos com ideologias como a do 'ying e yang', ainda assim é inquestionável como o I Ching influência a ciência, especificamente a tecnologia da informática a exemplo do código binário. Pondera justamente o aspecto dual do universo a formular composições inerente s suas combinações tal como um programa de computador ainda que por não ser religiosa, mas filosófica não leve em consideração intervenções sobrenaturais mas valores morais aplicáveis ao cotidiano tornando tornando real como um placebo ao ser aplicado na sugestão de orientações assim as influenciando. Como numa encruzilhada onde cada rumo levará a um destino e consequente conclusão, pode alterar o destino e orientar a guiar-se por ele.
A observância dos elementos da natureza como a água trouxeram o I Ching assim como inspirou Sun Tzu numa ímpar estratégia ainda que rígida, moral e repleta de valores refletidos, pois ao contrário daqueles que se inspiram os selvagens em seus instintos se igualam a eles ainda que a sobrevivência nos seja comum, pois o verdadeiro ímpeto é descobrir com suas propriedades e movimentos a exemplo do kung fu e da anatomia como um Da Vinci. Nisto nota-se a verdadeira humanidade por aqueles que buscam humanizar tudo a seu entorno ante semelhanças, não animalizar os demais por diferenças. Ao observar a natureza constatamos que a superioridade e inferioridade são existentes mas nunca relacionadas necessariamente a força ou tamanho a não ser ante o comportamento destes seres antes os algozes na perpetua relação entre presa e predadores. Assim notamos o nivelamento ainda que coexistente do I Ching pois ainda que compreenda as interações como elementares (água, ar, terra, fogo) e natural tal procura uma visão homogênea sem grandes abismos ou acepções do qual cada qual tem um papel a zelar.
O I Ching teria surgido em 1143 a.C. ainda que não tenha consenso sobre isto. Aprimorado pelo duque Wen quando encarcerado, este analisou os trigramas de suposta autoria de Fo-hi o que resultou nos atuais 64 hexagramas. O que se segue posteriormente é que ele ao ser solto moveu uma guerra vitoria contra o imperador ainda que após os quinze anos de duração não viveu para ser coroado em vida, mas após morto. o trabalho com o I Ching seguiu sob a tutela de seu Tan após sua morte por quarenta anos levando finalmente a primeira publicação sob o nome de 'O Livro das Mutações'. O título relacionado justamente a adaptabilidade mediante as variações ramificadas do tempo ter por principio comum defendido por físicos como Everet, Wheeeler e Cooper que postulam: "A cada ponto do seu percurso, o tempo se separa em ramificações diferentes das quais podemos dispor à vontade".
Um dos nomes atuais mais importantes a estuda-lo fora o psicólogo Carl Jung do qual advém a ideia do sincronismo como uma alternância a teoria do caos sem relação direta e priorizada ao tempo afinal o livro preza a conquista do Tempo pelo homem. Naturalmente concebe-se que a cerne a própria ideologia do I Ching mesclasse com a filosofia antiga do Imperador Imortal (Fo-Hi) como da inexistência do espaço e um tempo não cronológico muito similar a concepção de kairos a exemplo do império do tempo.
Ainda que seus conselhos sábios e virtuosos sejam transcendentes a qualquer religião por uma moralidade comum e aparentemente universal não consegui ver aplicação de "sortilégio" sendo que uma 'caixinha de promessas'  bíblicas consiga tirar algo mais relacionado ao solicito e o momento. Todavia mais que conselhos sábios o I Ching fora a base para a formulação de batalhas como a de Pearl Harbor por Blofeld e hipoteticamente todo desenrolar da guerra sino-indiana de 1962, assim como nos EUA é algumas vezes utilizados por médicos para auxiliar no diagnóstico de doenças.
Curiosamente a história do livro cruza-se não somente com a lenda de Fo-Hi em suas origens aparentemente contraditórias - ora dizem ter vindo do céu com extraterrestres, outro por uma virgem engravidada a beira de um rio - mas com a da própria alquimia do qual teria sido parte dos avanços promovidos por Fo-Hi no período assim como da pólvora. 
Naturalmente que a alquimia chinesa da época diferencia-se da medieval europeia não tem uma origem comum a ambas, todavia a luta dos chineses contra os chamados 'sacos vazios' são emblemáticas - ou metafóricas - as sombras(?) e somente vencidas por Fo-Hi. Sendo ou não verídico os postulados históricos e culturais me servem de inspiração filosófica para todos os livros de ‘corpus ad ventus’.

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