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sábado, 23 de novembro de 2013

A Maldição de Aquário

Não é a "vitória" que determina o certo ou a verdade, assim o fosse a história não seria mais ficção que minha ficção como história, e sou prova disso. Não é só porque fui excluído da história que não tenha história, ou seja esquecível. O que o discriminador nunca vai entender é que a diferença não faz a inferioridade, mas sim a acepção e as atitudes! A beleza não está no ocultar, mas sim no revelar, ou existe pergunta mais bela que a resposta? Nunca vi um só invisível feio ou bonito!

Justamente deste conceito surgem a ideia de realidades divergentes e contrárias a si próprias na demonstração em similaridade a de um  aquário ante um ambiente oposto a ele, compõe as ideias inerente a concepção de engenharia de realidades e no  livro demonstrada como 'A Maldição de aquários'.

Memória oculta, ou esquecimento conhecido? Esquecimento é morte, lembrar é manter vivo dentro de si, assim o conceito de conhecimento encima abraça uma centelha de realidade ainda que estritamente emocional. A própria crença em Deus parte da fé que é mais sentimento do que racionalização afinal não há provas cognitivas bastantes para atesta-lo, de modo que um conhecimento de psicosofia torna-se necessário, e essencialmente metafísico assim como deste modo a fé interpreta-se como o sendo, pois Deus como uma figura metafísica que apesar de não controlar tudo é personificado como Legislador sendo concernente a ele intervenções eventuais.

Os conceitos dos sonhos coletivos que duram séculos a suceder a cada mente humana é uma concepção original  por mim criada em sucessão ao livro original 'Adormecidos' como modo de relacionar a espiritualidade  consequente do qual a manifesta em estados alterados de consciência não somente adormecido do qual a  concepção de anjos ou demônios podem cruzar mediante a conduta do mesmo ou por patologias mentais  especificas. A relação destes pode exceder o tempo linear por haver o estado onírico um tempo próprio que  alinhado a realidade provoca alterações ou até mesmo anulações como a realidade de Ofir que se vê detido em  tal estado de existência onírica. O tempo onírico porém, não vai ao futuro, mas apenas ao passado por  memórias igualmente emocionalmente compartilhadas no estado inconsciente tornando possível alguns raros casos  de encontros com mortos que a seu tempo dormiam embebido no mesmo sonho coletivo comum e atemporal.

Naturalmente que a realidade no livro é composta por camadas determinadas pela percepção inerente ao nível de  consciência onde a crença na mentira é uma destas a exemplo da conspiração que sucede na realidade de Aline  Foster como cortina de fumaça em contraponto a realidade onírica onde a história de Ofir procura emergir a  demonstrar a verdadeira natureza de todas estas realidades e levando Ofir a falar: desperte para a verdade!  Assim o livro é uma metáfora para a criação de 'ilusões' e 'realidades' conforme o conceito de Engenharia de  Realidades que se crer ser os Imperionautas ('Adormecidos: O Despertar de Hipnos' e 'O Império do Tempo') que  neste caso é quando ideias ao se tornarem meme ganham vida própria no coletivo e pode se tornar real, algo  vivenciado por mim.

A compreensão de meta-realidades inerente ao pensamento como precursores comuns a realidade levam a concepção de delitos cognitivos assim como no livro 'Adormecidos' e pressentido similarmente por George Orwell (Eric Blair) em 1949 com conceitos como 'crimes do pensamento', 'policia do pensamento', "think duplo" e "orwelliano" ainda que sem a aplicação precisa como demonstrada neste livro.

Os conceitos estipulados por mim conjecturam com igual antecedência o rumo cientifico de uma ciência da mente que leve a compreensão de realidades consideradas espirituais e transcendentes a existência neste mundo. Em 2013 o cientista biocentrista Robert Lanza, professor adjunto do Instituto Regenerativo de Medicina da Universidade de Wake Forest, tem a crença similar - coincidente ou não - a proposta no livro 'Neuroversus' e demonstrado similarmente em 'As Duas Faces do Espelho' onde propõe o paradigma filosófico de que o universo existe produto da consciência, e não o contrário. Mesclando conceitos igualmente similares a de Carl Jung propõe que muitas das coisas surgem por uma crença coletiva inconsciente em algo assim como a morte, pois a existência da "vida é uma ventura que transcende nossa forma linear ordinária de pensar. Quando morremos, não o fazemos em uma ‘matriz randômica de bola de bilhar ‘, mas em uma ‘matriz inescapável de vida’". Ainda que discorde dele no ponto de vista extramente oposto de que o ambiente é que nos molda, creio que o coletivo pode alterar a realidade não a cria-la como do "nada" pois levaria a conceitualizações contraditórias sobre a verdade transcendentes ao conhecimento de sua existência ou não assim como de realidades para nós não conhecidas. Robert Lanza afirma corretamente porém que “se tratarmos o tempo e o espaço como coisas físicas, a ciência escolhe um ponto de início errado  para a compreensão do mundo“. Isso porque o surgimento da realidade transcende o conhecido e mensurável pela ciência e o método científico por advir de realidades para nós não acessíveis.

A Verdade assim poderia ser a verdadeira fonte de toda realidade ainda que pode ser por nós desconhecida ou não, uma realidade absoluta ao contrário da física que por este aspecto é símile relativo de uma realidade ulterior a vivenciada por nosso consciente e que o inconsciente coletivo apenas se aproxima, o que justamente sintetiza o Filoversismo como a exemplo dos seguintes níveis de realidade abaixo:

Níveis de realidade
Verdade: compreensão da verdade primeira, original e concausual que sendo absoluta todas variações e(ou) distorções de realidade advém, por isso relativas. Não todo conhecimento é verdade, mas toda verdade é um conhecimento ainda que não conhecido, pois a ilusão do saber é ignorância porque a ignorância é o não conhecer a verdade.

Ilusão: Compreensão de algo que acredita-se ser verdade mas sendo diametralmente oposta a esta, podendo ser perceptível ou meramente conhecido, destas concepções surgem discriminações, e os mesmos preconceitos comuns a uma compreensão incompleta ou enganosa da verdade, pois é a ilusão do saber, e ela pode ser até considerada História.

Simulação: Um símile consciente de uma outra realidade o qual fora baseada.

Pré-existência: Estágio de uma verdade a tornar-se existente num campo temporal latente lateral ou frontal ante a realidade por nós cognitivo.

Realidade: Resultante de uma verdade absoluta com variações ou distorções que mediante sua intensidade pode se tornar uma ilusão, esta pode ser fruto parcial ou total da consciência coletiva.

Simulacro ou hiper-realidade: realidade de compreensão superior ao entendimento comum por uma consciência elevada similarmente a compreensão de uma verdade base e absoluta a toda ela, esta realidade pode assim apresentar diversos tipos de dimensões fora das três conhecidas a realidade comum.

A concepções propostas deste modo são uma relação de feedback do consciência versus realidade moldando e sendo moldado ao contrário de visões diametralmente opostas a exemplo de Robert Lanza e doutro lado a crença de Gaia, uma vez confirmado que não existe em absoluto quaisquer dados que confirmem a ideia de que o mundo material possua algum tipo de inteligência, mas a indicar que seja resultante de uma inteligência.

"A rejeição de uma metafísica resulta em uma idolatria muito lógica do ser humano e uma exaltação do indivíduo humano como a medida final e o medidor de todas as coisas."
Wolf Wolfensberger - The New Genocide of Handicapped And Afflicted People

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