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sexta-feira, 10 de julho de 2020

O Sentido da Vida

O propósito da vida somente surge da espontaneidade do livre-arbítrio, pois consiste na vitalidade e no autoconhecimento e objetivos, mas não somente em sua realização. A autonomia nasce apenas da autenticidade do autoconhecimento, enquanto você medir-se em alheios e imita-los você será apenas mais um como outro qualquer, da singularidade individual nasce a autonomia da liberdade somente possível pelo autoconhecimento, e não existe autoconhecimento pela imitação.

O propósito da vida está no valor que ela tem, que você tem, pois todo propósito consiste num valor e se é oposto a isso não há propósito. Se você tem mais vontade de dormir do que acordar é por haver algo de errado com sua vida.

O niilismo é necrófilo por mais que se camufle como o oposto, e quando a vontade dos outros sobrepõe o valor de alguns apenas isso consolida. Saber de suas vocações e não exerce-las, ter direitos e não poder utiliza-los é a curva de onde o sonho se torna pesadelo. Logo, tudo que é contra o propósito de vida é contra seu seu e não somente seu valor. Uma sociedade que fazem pessoas de objetos e dão mais valor aos objetos que pessoas a inversão polarizada consequentemente leva ao desvalor e despropósito.

Precisamos de uma crença significante para o espírito, um hobby para a mente e um esporte para o corpo. Da vocação em seu exercício, como ofício ou hobby, da plenitude social e sentimental, as ocupações do hobby, esporte, caridade ou religião o conjunto que perfaz o propósito da vida antagoniza a espontaneidade disto. Ora, mesmo a verdadeira caridade é contra a maldade e o ódio, logo não há caridade contra a justiça. De modo que tendo injustiça não há caridade ou propósito, mas a ilusão disso.

Porém, na verdadeira vocação reside o gosto e no gosto a vocação, ainda que nem todo gosto seja uma vocação, toda vocação é necessariamente um gosto. Um fato psicológico é que uma pessoa demonstra melhor aptidão naquilo que gosta, do prazer em exercer uma vocação psicologicamente saudável que ela se desenvolve.

Você tem que ter objetivos e motivos nobres, mas que não sejam maiores que o caminho para eles, pois os meios a que se chegam ao fim importam tanto quanto os objetivos, afinal um dia caso seus caminhos tenham sido bons você olha para trás não com vergonha ou medo, mas saudades. Você não terá orgulho dos tropeços, mas de como se levantou, não dos erros, mas como os corrigiu, poderão haver traumas dos que te induziram a cair tanto dos bons momentos que ficaram para trás com quem você amou, mas mesmo que tenham ficado para trás, eles estão lá, basta olhar para trás. Dos mesmos apenas não me orgulho quando parei e recuei, pois o objetivo está a frente, portanto não são seus objetivos que te fazem, mas os caminhos que escolhe seguir até eles.

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