Páginas Sobre

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fronteiras do Tempo - Parte I

"Todo o mundo sabe que Einstein fez algo assombroso, mas poucos sabem, ao certo, o que foi que ele fez.”
FILLIPI, M. A., O Maior Cientista do Século XX: Einstein por Ele Mesmo: 112

Einstein em sua grande obra científica previu a dilatação do tempo, mas sem perceber que em suas ressoantes mais que se dilata como uma malha elástica, mesmo que não existam história de algum ponto de descontinuidade espaço-temporal, mas sendo ininterrupto tão pouco a água quando liga-se. Entretanto em 1964 um físico suíço ao calcular uma inequação da física demonstrou as ligações elementares às partículas em suas interações não tão próximas quanto se pensava, onde finalmente em 2008 na Universidade de Genebra um experimento realizado comprovou, seguindo os métodos típicos, que a velocidade provocada pela mudança quântica pode ser não somente mais rápida que a luz, como 10 mil vezes mais. Logo porque o tempo não descobrindo-se que a luz não é constante? E quem garante que a observação do tempo, na realidade, não foi o grande diferencial em tal observação de Einstein? Onde ele Errou?
Perguntas inerentes a estes fatos e concernentes ao romper da 'barreira do tempo' nos levam a crer que seriam necessários progressos tecnológicos ainda maiores ao que ocorreram durante a corrida espacial promovida para sustentar as missões Apollo tal como um senso cooperativo e ético-moral sem precedentes. Um novo tipo de energia potencial que não ocupasse tanto espaço, não produzisse tanta poluição, e pudesse ser virtualmente inesgotável, formas de tecnologia capazes de manipular e estabilizar o universo a nível quântico e criar campos vibracionais tão fortes quanto às promovidas pelo próprio tempo a fim de romper suas barreiras, essa é a ciência inicialmente especulativa por de trás da Saga dos Tempos, e que tem por função nos levar a conceber tais engenhos.

"O Princípio da Incerteza define que o observador influencia o comportamento das partículas, provocando o fenômeno chamado colapso da função de onda, que de um modo bastante simplificado, pode ser representado pela idéia de que o elétron só está naquele estado específico porque está sendo observado."
LANA, C.A., O fim do determinismo newtoniano

A Busca pela fonte de energia inesgotável é uma das grandes buscas da humanidade ao lado de sonhos concebidos apenas por escritores de ficção científica como as viagens temporais, que para tal, deve-se compreender estes supostos fenômenos e leis universais com exatidão. Em junho de 2010 os chineses desenvolveram um engenho capaz de absorver ondas de microondas em conversão de calor com 99% de eficiência. Por ser capaz deste feito em todas as direções tal tem sido considerado uma espécie de "buraco negro artificial" funcionando similarmente inverso a um Pulso Eletromagnético (PEM) com ondas eletromagnéticas de modo que agora pretendem criar um capaz de fazer o mesmo com a luz. Tal tecnologia, mais ou menos como especulado por mim, podem abrir precedentes não para ciências exatas, mas de novos tipos de armas potenciais com alto poder de aniquilação.
Apesar de muitas vezes colocada como sensacionalismo, muitos cientistas sérios debatem a possibilidade das viagens temporais. Entre muitas publicações relacionadas a personalidades do meio acadêmico temos 'Black Holes And Time Warps' (Buracos negros e dobras do tempo) de 1994, escrito pelo astrofísico Kip Thorne. Mas este adverte lucidamente: "mesmo se as máquinas do tempo fossem possíveis pelas leis da física ainda estaríamos mais longe delas do que o homem das cavernas das viagens no espaço." Teorias que qualifiquem as possibilidades não faltam perante as leis da astrofísica e da Relatividade Geral de Einstein, no entanto, por não serem experimentáveis pela ciência se limitam a serem apenas teorias. Claro que a astronomia como poucas ciências apresenta um diferencial crucial do qual pelas imensas distâncias espaço-temporais torna-se impossível qualquer experimento realmente direto sobre os fenômenos astronômicos e astrofísicos se não o da observação e analise de dados suficientes para se formular teorias funcionais e comprováveis em paralelos a eventos similares.

"O presente não é um passado em potencial, ele é o momento da escolha e da ação." 
Simone de Beauvoir

tempo37.jpgO problema é que existe a facilidade em se mistificar qualquer evento ou fenômeno um pouco fora do comum ou pendente de explicação, curiosamente levando muitos se aproveitar disso, lucrando e assim por vez até mesmo deliberando estes fenômenos, os OVNIs. Da grande e absoluta maioria de fraudes ou enganos, são poucos os casos gerais não explicáveis pela ciência e caracterizado como inexplicável, não obstante não significa que não seja passível de uma explicação lógica, mas apenas não conhecida, mas parecendo criar um culto em torno disso que seja capaz de realizar verdadeiros atos de loucura e até crueldade. Os charlatões não estão verdadeiramente comprometidos com a ciência e em explicar tais fenômenos factualmente de forma empírica, se não em forja-los de forma fraudulenta, sem fundamento, ou por vezes até mesmo impedindo contra descobertas científicas potenciais (Ciência do bem e do mal).
Mesmo que acredite que a ciência, religião e filosofia tenham uma busca comum é de suma importância se separar estas em suas metodologias específicas de forma clara para que se consiga resultados factuais consistentes. Deste modo o objetivo não é criar divisões, muito pelo contrário, buscar compreender tanto o fenômeno religioso sob o âmbito científico sem desqualifica-lo mas, muito menos este torcer a ciência a seu bel-prazer.

"Quem não sabe nada tem de acreditar em tudo".

Jan Neruda

A matéria exótica continua um incógnita aparentemente inviável. Mas ao submergir no estudo aprofundado da física e química notamos elementos que indicam algo do qual ainda não somos capazes de compreender plenamente e capazes de tocar, o que levaria inevitavelmente a Teoria que amarrasse todas as pontas da física da Relatividade Geral de Einstein. Um poder que abrange a matéria, energia, e o próprio tempo que se interagem conforme o previsto pela Relatividade como frequências e os supercondutores, e serviria para explicar elementos como a do fenômeno OVNI, suas materializações e feitos incompreendidos pela ciência. Mas justamente a busca pelos elementos discrepantes, a minoria incomum que foge aos padrões e aparentes esquemas de legislações é o ponto fundamental na busca pela compreensão da verdade concasual, onde a aparente ruptura da razão aos paradoxos se encontram no limiar do pensamento cientifico, seu âmago mais profundo e íntimo, o desconhecido. O Romper do impossível é o limiar dos milagres.
Dos conceitos da Relatividade Geral de Einstein que ocuparam da compreensão legislada e explicativa do funcionamento do universo a nível macro a menor das partículas do mundo micro dominado pela mecânica quântica deixou um abismo invisível suprido apenas parcialmente por teorias alternativas como das supercordas, mas sem trazer fatos conclusivos em relação a inúmeros eventos e fenômenos ainda pendentes de explicação perante a mesma ciência.
Mas onde Einstein errou? De sua popular equação E=Mc2 que divulgou a ciência a um nível pop jamais ocorrido, mas que talvez sua constante seja uma inconstante perante o tempo. Segundo a publicação da Nature de 15 de Julho de 2010 por Eugenio Bianchi e Carlo Rovelli as concepções da expansão cósmica parecem corroborar o 'erro de Einstein' em sua relatividade compondo-se a comprovar mais indícios de que as leis aceitas basicamente preveem e, funcionalidade num universo estático, sendo assim limitado, por faltar uma previsão sobre a expansão cósmica e pelo próprio sendo considerado seu maior erro a corroborar a validade das teorias aqui propostas. Estes consideram tal, entretanto, não como um apêndice, mas parte integrante do próprio corpo da relatividade geral.
O que pode responder tal fenômeno completamente inesperado para os cientistas? A expansão acelerada do universo mesmo mediante a as concepções da energia escura não se explicam. Mas e se o tempo conforme previsto pela relatividade de Einstein se comportasse de modo a nós visualizadores uma visão na realidade acelerada do tempo? Um fenômeno que somente em longas distâncias poderia ser observado a se comprovar. Se tal for verdade, pode nos permitir reformular equações que sejam capazes de criar um método de medição do tempo não somente baseado em comparações curtas, mas por meio deste calcular mesmo a influência deste fenômeno sobre nosso mundo e quadros que demonstrem a aceleração do tempo em seus diferenciais internos a nosso sistema e externos.
Não obstante, mediante a energia escura poderia-se comprovar mais um fator interagente não somente nos níveis de entropia, mas na própria gravidade e consequentemente a indicar mais uma vez a interação temporal. Os indícios são fortes, porém, não explicariam o porque da aparente aceleração geral do tempo se comprovado, adiando a outra pergunta, como e porque tal ocorre? Novamente, os conceitos da matéria escura se qualificam como parte fundamental deste fenômeno tanto a nível macro quanto quântico.
Se unirmos mecânica e informática criamos robores, mas e se conseguirmos finalmente unir a mecânica quântica com a relatividade geral? A conclusão - se é Deus ou não - fica a cargo do leitor, no mais, permito-me apenas a sugeri-lo, pois a opinião do autor é expressa num livro mais pessoal e autobiográfico. Milagres, não obstante, se demonstram assim como sendo não meramente mais o incompreendido e substancial sobre o natural, mas o intocável perante a potência do homem em sua natureza comum, e este livro entra em seu limiar desde que o homem foi introduzido a concepção da Mecânica Quântica e seus desdobramentos tanto perante a ciência quanto a física, e inevitavelmente está a se chocar com a religião cujos efeitos apenas dependeram da consciência e perspectividade de cada um, por isso concepções de mentes estreitas em compreensãos mediante formulações preestabelecidas de forma inflexível poderá ter problemas com tais concepções.
Tão sutil alteração prevista pela relatividade em sua medida de velocidade, seria como um pequeno progresso a nado contra uma forte corrente que é o tempo. Mas será que algum dia poderíamos romper tal barreira como um avião rompe a barreira do som?
As visões do 'Rio do Tempo' são corretas sob a concepção do transcorrer deste tempo para nós em igualdade sob este mundo - pois visões relativas em curto prazo não são perceptíveis - não de direção, mesmo que assim passe para todos os nós, pois estamos nós a nadar e criar ondulações para todas as direções podendo não intervir no rumo do rio, mas sim no nosso!

Trecho de Chronogenises - Gerson Avillez

Querem conhecer o universo de Gerson Avillez? Curtam a página do Filoversismo no Facebook: www.facebook.com/Filoversismo

Nenhum comentário:

Postar um comentário