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sábado, 5 de fevereiro de 2022

A Mão de Obra Como Prostituição

A diferença entre o PRISM da NSA e o BBB é que a audiência do primeiro é exclusiva da elite. No mais tudo igual, não passa de voyeurismo normatizado e tráfico de informação banalizado. Assim as elites poderosas sempre acharam que a humanidade e a sociedade é um grande self service onde podem pegar quem quer e o que quer, a hora que bem entender. Porém, diferente de amar ganhando dinheiro ou com que ama dentro de seu direito, amar o dinheiro é a ganância como passo a corrupção, o último se chama capitalismo, no mais vocação.

O capitalismo propõe que todos pode ter um helicóptero, um iate ou uma Lamborghini, basta ter dinheiro suficiente para compra-lo, ainda que apenas 0,095 da população mundial consiga poder aquisitivo para ter dinheiro pra isso, pois é impossível todos terem essa quantia. Antes mesmo para que essa minoria tenha helicóptero é necessário que a maioria receba muito menos, ou seja, a Ascenção das grandes riquezas e fortunas similarmente aos esquemas de pirâmides necessitam passar por cima das outras classes como degraus. Não é você quem precisa ganhar mais, mas ganhar mais por alheios ganharem menos, a exemplo do trabalho terceirizado. Afinal é impossível todo mundo ganhar a mesma fortuna.

Como dito antes estas pessoas precisam necessariamente da desigualdade, não se tratando de uma hierarquia natural, mas que por isso promove intencionalmente a desigualdade e pobreza que perfaz a proporção de sua exclusividade por excluídos. Ainda que você tenha algo de interesse deles e do qual apenas você possa oferecer e ter, estes ofertarão no máximo a banalidade do que qualquer um pode ter para que o exclusivo assim seja por eliminação excludente, apenas deles. A elite é exclusiva por isso, pois exclui. E por esse motivo não há menor interesse em direitos individuais iguais, mas nivelamento minimalista pelo banal e torpe que apenas massifica num coletivismo a pretexto populista. Não podemos ter tudo ante o racionismo para que apenas eles tenham, e além de tudo de seu direito e necessidade, pois o excesso é a única necessidade do cobiçosos aspirantes a elite dominante.

Por isso não temos em nada a agradecer àqueles que deixaram de fazer o crime ou que não impediram o direito e conquista, pois inércia não é atitude tanto como dever não é favor, ao contrário dos que desejam impor o crime como dever e que ainda sejamos gratos como favor deles. A democracia não chega na casa de cidadão algum arrobando a porta pra trazer a palavra da constituição pelo ódio e medo. Apenas o despotismo de alguns começa com "era uma vez", somente a democracia com "por favor" e "com licença".

Mas o capitalismo nos ensina desde novos isso, como ratos atrás do queijo, buscar dinheiro, independente do tipo de trabalho ou vocação, mas apenas para subsistir e sobreviver num desvio de curva ineptocrata onde a desilusão de trabalhos insossos ou penosos levam a uma sociedade letárgica e apática nas classes baixas. Passamos nos vender em nossos corpos como mão de obra o que é uma exploração sendo como prostituição ou não. Tem mais haver com o capeta a oferta de trabalho em sacrifício donde o preço precursor num capetalismo fora preâmbulo dos herdeiros de Mamon hoje. Se Jesus era uma religião comunitária o paganismo era o oposto. Ao invés de vendermos serviço e produtos vendemos nossos corpos em prol disso, nossos corpos passam ser indissociáveis ao produto e serviço, sendo apenas frutos, não a árvore que disto advém.

Mesmo como consumidores com o escasso dinheiro passamos a ser parte da máquina. Se antes o cliente sempre tinha razão hoje o capitalismo deles é como o futebol, o freguês é quem sempre perde.

Se cristãos acusam o argumento materialista e ateu do comunismo, o capitalismo é contra Deus, enquanto o ateu, como o nome atheos sugere, é apenas sem Deus. Mesmo o radicalismo franciscano sabe que o amor ao dinheiro ser a raiz de todos males tanto como a gravidade da entidade que isso representa, Mamon. De Wallstreet a figura imponente do touro que figura desde a antiguidade (em sua era) vista na figura de Baal, é um simbolismo avesso ao cristianismo na expressão da força como a única forma de não conversão ao lado da violência.


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