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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Adendos Sobre o Conto "Loteria do Mal"

Livro que explicita o holocausto sob a
fabulosa figura com que suas vítimas
eram tratadas, ratos a serem exterminados
.


O conto “Loteria do Mal" fala diretamente sobre a conceptualização da fortuna em sua origem semântica como a personalidade encarnada na riqueza através da desventura e aventura, da sorte. As figuras míticas e universais dos anjos tanto como dos vampiros que necessitam drenar nossa vitalidade, direitos, bens e por fim a vida como signo cristão e civilizatório do que apenas nos usa e abusa em descarte e destruição. O expoente científico é fato clínico no histórico comprovado dos psicopatas que trabalham igualmente pelo inferno universal.

Os azares do infortúnio nascem da desventura randômica do caos, é a desigualdade aleatória como roleta da hegemonia. Do dissabor dos sofrimentos que nasce da desarmonia que o caos a tudo conecta, ao contrário do mútuo empático de amores e caridades universais, do medo e ódio apenas a única possessão de consciência coletiva na impotência do saber opressor, do que apenas do ardor do sofrimento pode somente ser reproduzido de modo pestilento. Os métodos vários da crueldade sob a sistematização da discriminação demagogicamente criteriosa, ou não, tem fundamento apenas na dicotomia manimaníaca dessa desarmonia que leva aos prazeres sádicos donde a maldade emergente infernal advém no labor de arquétipos, dos passivos e ativos, dos que matam ou morrem, comem ou são devorados pela máquina desse sistema malévolo. Aos dominantes resta desacreditar a intencionalidade e banalidade do mal como isso, uma mera loteria de interesses meramente letárgicos a alheios, como se ao desconstruir os termos dos males provasse que vivemos num parque de teletubbies onde tudo é acidental, quando na verdade senão esse mal que como aberração cresce. A maldade é a própria desarmonia como toda desigualdade, mas num mundo cosmopolita polivalente na prevalência da justiça a coexistência e convívios pacíficos desse poder não prevalece, senão no oposto. Advenha então oh medo e ódio como os chicotes para o cavalo do sofrimento e desigualdade do qual monta o ideal utópico do despotismo da perfeição sádica! Aonde a máxima aberração nos condena por sua mentira e colhe a bênção alheia pela maldição de seus atos!

Sejamos prudentes ao se jogar no abismo da desigualdade e fatalismo, sejamos Santos de aceitar a loucura de não discernir e tudo aceitar contra a lei e fatos, tenhamos coragem de morrer pelos tiranos como propaganda impossível do oposto!

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