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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Intolerância: A Arte de Condenar Alheios Pelo Próprio Crime

Idiotice não tem religião, etinia ou cor, nem se conjuga com gênero, pois apenas é algo em si mesmo independente destes, mas iguais onde esteja.

Uma coisa é alguém de uma etnia, religião ou raça ser julgado por um crime que comprovadamente fez, outra é defender uma doutrina que promova o crime a pretexto de ódio e medo apenas por estes serem de outra etnia, religião, raça ou origem. Uma coisa é você não apoiar o sionismo, outra é ser antissemita, uma não gostar de banqueiros judeus ou apostatas como Jacob Frank, outra é apedrejar e discursar ódio aos rabinos sem crime algum terem feito. 

O problema do ódio é o mesmo da discriminação, como a exemplo do nazismo, é em condenar suas vítimas não por atos criminosos em si como ato criminosos próprios. É como por não gostar de reggae ser motivo de condenar os jamaicanos que os fizeram. E essa era a Nova Ordem Mundial que o Nazismo anunciava no discurso de Hitler na primeira transmissão de Tevê do mundo, nas Olimpíadas da Alemanha. Algo que alguns reacionários ainda hoje insistem. Os mesmos que criminalizam o mero ato democrático de oposição e discordar tanto como ser livremente diferente e autônomo, normalmente são os que se julgam ter direito ao discurso de ódio, por ofensas, calúnias e ameaças arraigado em nenhum crime alheio senão os próprios. Assim como a honestidade desagrada corruptos dominantes, a diferença desagrada a discriminação em prol da desigualdade, pois na verdade os dois são os criminosos ao não respeitar direitos democráticos e liberdades individuais alheias.

Por isso o extremismo e fanatismo devem ser combatidos como crime, estes por terem, sobretudo, a irônica falta de isenção e transparência de alguns que visam apenas tornar invisíveis seus próprios erros, atacando seus próprios deméritos em alheios. O preconceituoso não tem nada contra você caso não lhe dê motivo e provas, ele tem apenas o próprio crime e ódio de discriminação, pois em suas mentes pequenas de nanismo intelectual a retórica é de que se um pombo cagar na sua cabeça ele prova que você é a privada. O preconceituoso mentaliza a inferioridade que a discriminação tenta consumar ao impor posições humilhantes e desiguais.

Tudo por inadequação social do qual apenas um séquito acrítico de fanáticos e intolerantes (que desejam ser tolerados) seguem. Por isso uma falácia é caracterizada por nunca ser aplicada a si mesma! Por mesmo não sendo liberal o axioma que é o paradoxo da tolerância de Karl Popper é irredutível e irrefutável.


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