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sábado, 18 de dezembro de 2021

A Iniquidade Hedionda de expor a iniquidade dos poderosos


“Quando expor um crime é tratado como crime, estamos sendo governados por criminosos”.
Edward Snowden

Pelo motivo acima não esperemos reconhecimento de nossos feitos e obras daqueles os quais os feitos e obras são crimes contra nós. A avidez pelo maior poder possível apenas acontece pela maior irresponsabilidade possível, ainda que sob a égide falsa do contrário. E isso apenas é possível pelo negacionismo em suas muitas vertentes, sendo por omissão, obscurantismo, secretismo ou esquecimento assim como pela desigualdade, motivo pelo qual esta é deliberadamente promovida sendo economicamente ou socialmente, pela discriminação. Disso o medo e ódio que sob as camadas da etiqueta se ocultam tanto quanto a língua bifurcada precede a peçonha. 

Por esse motivo a transparência é exigência comum ao século XXI ao contrário do voyeurismo fetichistas dos poderosos que a exemplo do Prisma podem a todos bisbilhotar, mas estes nunca serem expostos, regulados ou julgados senão em alheios pelos próprios crimes. Julian Assange é a prova disso num juridicismo circense que daria vergonha mesmo aos palhaços.

A lei é uma formalidade na vitrine capitalista da falsa democracia, onde os direitos constitucionais tem no preço da etiqueta um valor niilista. Mesmo Juvenal precedia isso com sua máxima antecedente a era da transparência: 'quem vigia os vigilantes', e hoje esse moralismo repugnante se esconde a vista de todos na oligarquia da legitimidade o qual iniquidade é expor as iniquidades dos poderosos. Papai Noel é uma lenda tão verdadeira quanto a democracia meritocrata destes, a não ser pra si próprios.

Quem nós defenderá dos que são donos de toda defesa? Quem nos fará justiça dos defloradores de Themis? Quem exporá a verdade dos que se julgam donos dela? Quem pagará nossos danos dos que são donos do pagamento? Somos a vergonha dos que não tem vergonha, pelo mesmo motivo que a vítima deve ser condenada, bode expiatório.


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