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quarta-feira, 8 de junho de 2022

A Hipótese do Autoconhecimento Empático

Caso a ideia do Dr. Daniel Goleman sobre a inteligência emocional seja verdade ao dizer que a empatia é em proporção ao autoconhecimento, isso explica o motivo do narcisista se aproximar da psicopatia ao desprezar o sofrimento alheio e desdenhar do talento e inteligência alheia, pois ele não pode reconhecer alheio caso não reconheça a si mesmo. O narcisismo como um autoconhecimento parcial e exagerado de si pelo ego inchado é um espelho torto do qual a medida que distorce a si mesmo para cima, distorce alheios para baixo. Sobretudo, semelhantes melhor se identificam, e pelo motivo que alguém estúpido não seja capaz de reconhecer o talento e inteligência alheia, um charlatão e criminoso faz o mesmo com a honestidade de terceiros. Similarmente os de baixa autoestima agem ao amar alheios mais do que si mesmos, tornando o amor uma relação obsessiva e doentia. 

O psicopata como um vampiro não se enxerga no espelho do autoconhecimento, ante os excessos do ego que suprimem suas falhas graves de caráter sobre suas vítimas. Não podemos identificar em alheios o que não identificamos em nós mesmos, por isso uma pessoa mais inteligente está mais propícia a empatia com terceiros, pois alguém que não sabe desenhar nunca poderá fingir desenhar bem, ao contrário do desenhista hábil poderá rabiscar desenhos ruins. Por esse mesmo motivo alguém inteligente pode ter empatia com alguém que não tenha a mesma inteligência ou conhecimento, ao contrário do narcisista ou psicopata. 

O ego inchado e inflamado do egoísta disso nasce como prevalência da própria vontade a negando para alheios o que deseja pra si, tanto da imposição sobre suas vítimas em injustiça o que não aceita pra si mesmo. Esse ego parasita ao invejar em ganância não admite que a vítima seja, faça ou tenha o que ela acha que apenas ela pode, deve ou merece ter ou ser, pois ela não conhece a si mesma, e muito menos é capaz de entender sobre humanidades, muito menos quando não tem as mesmas habilidades e vocações do invejado. Antes a empatia ao se colocar emocionalmente no lugar de alheio e sentir suas carências e dificuldades. Tal sabe a mesma proporção reconhecer seus próprios erros em si mesmo, tanto quanto os limites de seu conhecimento, ao contrário da vaidade e hipocrisia dos narcisistas em sua mania de grandeza. A megalomania como a síndrome de Deus é um transtorno da desigualdade induzida necessitando da inferioridade da vítima para sua vã glória e exaltação, quando esta extravia aos excessos cruza a linha da mitomania em delírios narcisistas como surtos psicóticos egorrágicos. Tais surtos equidistante da realidade efadonha do próprio ser sempre terá por traço do péssimo autoconhecimento o alto grau de toxicidade e negativismo abusivo e manipulador com a vítima. Essa última instância do autoconhecimento é a oneração do ego na negação dos fatos e suspensão total, ainda que temporária da razão em absoluto desalinhamento informacional da exterioridade objetiva como visto em análogo a insanidade, ainda que esta controlada conscientemente.


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