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segunda-feira, 27 de junho de 2022

A Origem das Desordens Mentais

“Uma operação na cabeça” (1550) do pintor holandês Pieter Bruegel. 

Uma vez que as desordens psicopatológicas e psiquiátricas advém da dessincronização entre indivíduo e coletivo, ou ambiente, fica pungente como a diferença e diverso pode levar a interpretação neurofóbica que se concretiza em desigualdades opressivas. Todavia, a diferença dentre o elemento reprimido que disso adoece pelo trauma não segue a mesma ordem de critérios de desalinhamento informacionais dos processos psicológicos em sua objetividade, como a emergência de fantasias torpes e viciadas da subjetividade pela pulsão agressiva sobre alheios, ou o puro e total alienamento informacional aos motores das razões de julgamento ético-afetivo aos discernentes dentre fantasia e realidade. Antes o discriminado e perseguido sobre o caminho inverso as muitas alcunhas que independente da neurodiversidade os processos distintos de funcionamento cerebral não são sinônimo necessário da alienação delirante ou alucinação como as vistas em alta periculosidade a ordem social e pública. Quando a alienação é social, esta sendo exterior, como a exclusão e segregação, ainda que se impunha na taxação estereotipada e jocosa tenta perpassar as circunstâncias a vítima. 

Os caminhos são opostos ainda que ambos alienantes, pois diferente da pulsão megalomaníaca de alguém com síndrome de Deus, sádico, parafílico, narcisista e voyeur, a vítima disso passa a ter seus processos informacionais psicológicos reprimidos, desde seus desejos e necessidades humanas básicas aos sociais e sentimentais. Ocorre uma alienação da própria humanidade em suas características e valores intrínsecos, através do mal-estar permanente e reducionismo instintivo e sobrevivencialista ao transpassar em rompimento o alinhamento social por seu oposto como a suspensão permanente de segurança e certezas, a não ser em males adjacentes disso.

O pensamento até tornar-se linguagem exteriorizada (oralizado ou escrito) ou a mera intensão de comportamento, mesmo que mediante seus direitos, passa ser indesejado e assim silenciado, censurado e abafado gerando uma ruptura informacional de indivíduo e coletivo, ou ambiente. A interrupção disto é vista nas adjacências sociais que perpassam classes a graus ainda mais graves de desigualdades, constando o motivo pelo qual a menor minoria é o indivíduo. Ora, a pulsão viciada dos motores informacionais psicológicos dos dominantes é projetada ao exterior buscando forçar o alinhamento negacionista de suas alienações de vontade fóbica a se impor como realidade volitiva sobre a vítima. 

O anseio passa ser suplantar a própria persona da vítima por traumas e estresses contínuos afim de deforma-la, como visto em ‘Verbogonia' . A vítima aqui é personificada sob todos aspectos de gravidades distintas ante graus variados de insalubridade psicológica e social, sendo por crimes diretamente perpetrados ou por condições sociais e circunstâncias construídas forçosamente. Como Marx alude sobre as ideias dos dominantes, estas necessitam suplantar como informações a psiquê do submetido, subjugado ou excluído ou simplesmente sua mente tirada de seu domínio através da neurofobia misericordiosa por não saciar-se em tirar o domínio do corpo da vítima e suas escolhas em seus direitos agora marginalizados. Ora, uma vez destruindo ou dominando a mente por tais meandros, a perda do domínio do corpo é o resultado objetivado, a exemplo da guerra psicológica, sendo a nível de indivíduo, grupo ou povos.

Trecho do livro 'Processos Informacionais do Psicológico' de minha autoria.

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