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sábado, 19 de março de 2022

O Crime de se Defender do Crime

A obediência bovina dos judeus aos nazistas
conduzindo-os a obediência nazista de sacrifica-los
seguindo ordens.

Que tempos atrozes estes onde o gênio da lâmpada acusa assédio e exploração por esfregarem nele e esperarem ter seus desejos atendidos, dos condenados por não mais aceitar se sacrificar, sofrer e pagar para girar seus moinhos do sucesso?

Vivemos num mundo onde os dominantes podem fazer o que quer contra os direitos alheios. No entanto, por nunca responderem, serem reputados, penalizados ou pagarem como prova do elitismo não significa que temos que aceitar tudo e ainda promove-los sabendo sermos vítimas potenciais. Antes estes tentam nos criminalizar na legitimidade democrática de protestar contra isso!

Fácil impor uma vida de cão nos ensinando a agir como um, para acusar ser um, como se não isentasse estes da obra do cão. Enxadristas dão xeque-mate, comerciantes cheque e corruptos apenas mate. Não, não tenho que ser o louco para que meus inimigos sejam inimputáveis, dar a maior prova do valor do capitalismo apenas sendo cobrado e pagando, inclusive pelos erros e crimes alheios, mesmo que apenas me prejudiquem. E quando a menor discordância se torna desavença percebemos que a divisão que nos enfraquece é a força deles. 

A única união possível deles é o fascismo. De um lado fasces e de outro nos dividir e conquistar. Mais fácil que o inimigo nos atacar é nos induzir uns matarem os outros para preparar o terreno pra ele, facilitado.

Caso seja budista tenho que condenar o cristianismo mesmo sabendo haver bons cristãos. Caso sendo de direita tenho que condenar todos de esquerda como se todos fossem criminosos. A divisão é mãe da dicotomia na genealogia da desigualdade do classicismo, sendo ele falsamente entre bons e maus, criminosos e mocinhos, ou direita e esquerda quanto todos se igualam nos erros.

Tal apenas objetiva o exercício de ter direitos individuais significando atropelar os direitos alheios os tornando seu privilégio e a outra em vítima da desigualdade.

Há coisas que sabemos ser inevitáveis como o amanhecer, precisar respirar tanto como um dia todos irão morrer. Mas a diferença se perfaz no que fazemos durante isso. Ora, há diferença entre os ciclos e estações tanto como de circunstâncias e situações. Suponhamos que te façam um cerco onde criminosos obstinados na injustiça decidiram te estuprar e matar para ficar com os espólios, a qualquer pretexto. Não há policia no fim do mundo, e você está desarmado. O que faz? Vai pra fora e facilita para eles te matarem, se mata ou senta e espera? Ou talvez ainda faça propaganda pra eles? Caso você pegue câncer de pulmão por ser fumante passivo você deve abandonar os tratamentos ante a irreversibilidade e fazer propaganda do tabaco ou o contrário para ao menos impedir que outros morram?

Similarmente sabendo que será massacrado covardemente luta como espartano em 300, ou simplesmente busque só alertar o mundo todo sobre o perigo que estes são? Heróis foram os judeus que morreram lutando no gueto de Varsóvia, não os que aceitaram morrer como gado agindo como tal ao serem conduzidos subservientes ao abatedouro sem nenhum crime ter cometido. Se estamos condenados injustamente, justifiquemos a condenação lutando contra!

A escolha sempre existe e apenas a ilusão do oposto se dá pela suplantação do moral e volições. Como o ódio e medo é a vaselina do pensamento mágico e um passo para o fanatismo e extremismo que leva apenas a engrossarem o caldo de realidades fatalistas.

Porém, quem não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o que vier. Se o estoicismo e amor fati, para alguns é tão autoevidente isso prova de que você é obrigado a concordar e aceita-lo? A fatalidade tem início da imposição das ideias para que as atitudes se cumpram.

Mesmo Sun Tzu dizia que “quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte." Ao contrário o heroísmo não se engendra em vantagem, mas contra as probabilidades e a história está cheia desses casos "fatais" a vencerem pelo engenho contra as probabilidades e supremacia, do Vietnã ao Afeganistão, ou a Finlândia ante a URSS?


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