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domingo, 6 de março de 2022

A Instrumentação dos Extremos

A moeda de um país é como as ações de uma empresa, a medida de seu valor é a proporção de seu sucesso econômico. Por isso quem controla a especulação financeira ou promove crises podem tornar ricos em miseráveis e economias uma ruína. Normalmente os que tem apuro ganancioso desse tipo investe em ouro, pois é a moeda mais antiga, sólida, e universal, além fronteiras e épocas. O bitcoin pode não passar de um experimento especulativo, aspirante a bolha e esquemas de pirâmides, o que pode ser implementado em substituição as moedas no futuro, mas apenas mediante o controle centralizado por isso. Os que agem com tais provisões, suas previsões são profecias autorrealizáveis, basta observar seus movimentos financeiros, logísticos e investimentos.

Ao contrário da teoria da ferradura os extremos (direita ou esquerda) opostos não se unem em fins, mas se assemelham em meios quando ambos contradizem a democracia em seu estado constitucional. Sendo nesse aspecto todas ditaduras ou totalitarismo similares ainda que a critérios e fins diferentes. Dentre as semelhanças estão a negação dos direitos individuais como liberdade de expressão, religiosa ou sexual à supressão de qualquer oposição ou discordância. A repressão através do medo coercivo e um duplo padrão moral normalmente acusatório. O que acontece quando a concorrência se torna rivalidade hostil é o direito a legítima defesa tanto quando o uso de força proporcional, o que leva a justificar uma posição proporcionalmente dura ante algo repressor ou opressor. 

Todavia, isto pode ser deliberadamente promovido afim de dissolver a democracia com fins de aniquilar esta pela promoção dos extremos ao induzir erros (deliberados, ou não) que busquem legitimidade em atos de agressão ou ditadura. Há vários exemplos históricos, de ataques de falsa bandeira pelo nazismo a justificar a invasão da Alemanha as ditaduras na América Latina implementadas ante a proposta dos erros de regimes comunistas mais duros. Logo, a disputa política passa a ser empurrada aos extremos e visa induzir erros que atenda o pretexto de legitimidade de erros similares ou ainda mais graves.

Enquanto o uso da força proporcional visa neutralizar um agressor primário com fins de restabelecer a ordem social e harmonia, este busca na realidade subjugar alheio em suas liberdades. A desarmonia não existe sem extremos e extremos sem a desarmonia, pois estes são siameses.


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