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sexta-feira, 4 de março de 2022

O Crime da Guerra é Contra a Paz


Uma guerra não tem leis, pois não é um regime ou sistema político governamental, mas o confronto de um deste com outro. Não há leis, pois não há árbitros isentos a julgar os dois lados ante os fatos, quanto mais na ausência de observadores internacionais e jornalistas independentes.

Tecnicamente ambos lados ao romperem a paz conflagram atos contra os direitos individuais e democráticos. Ainda que o direito a legítima defesa abrange do indivíduo a um povo, tratados e convenções internacionais que tentem regular e limitar tais conflitos por regras afim de impedir os ditos "crimes de guerra" (crimes que normalmente são os mesmos que conflagram os próprios conflitos), são exteriores e de adesão na prática opcional, em particular aos de que detenham supremacia narrativa ou bélica. 

O calor do combate torna a razão opaca, e os ânimos aflorados levam a excessos de ambos lados pelo ódio, como maus-tratos e torturas de rendidos ou capturados, e de execuções a estupros. O medo e ódio é a guerra e a guerra é o ódio, o motor de todo conflito! Mas aos que procuram o desentendimento por isso não aceitam entender.

 Por isso toda guerra é um crime, pois ao atentar contra a justiça é um crime contra a paz, sendo a guerra contra a guerra a única guerra aceitável, pois em valores sociais e humanitários as fatalidades são dos dois lados e os dois povos sofrem. Mesmo que defendamos o mais fraco e oprimido, a posição deve ser contra a guerra, não contra os povos envolvidos. A verdadeira lei é exercida como justiça na paz, pois a paz é a base de todas as leis de um sistema político, a salvo os totalitários, despóticos e ditaduras desejáveis apenas a um pequeno séquito de sádicos e açougueiros, ainda que sob a fachada de legitimidade.

Da legitimidade ante crimes que justifiquem ações a proporção do perigo, a maior ambição que existe é aquela o qual não aceita concorrência, nem os limites do direito alheio. Alguns que invadem a casa e vida alheia sem motivo ou serem convidados, sabotam convites que recebemos, mas cobram respeito disto de nós, pois apenas confundem licença com licenciosidade. Você pode não ser nobre, mas caso tenha princípios virtuosos e honrados será melhor que muitos que são nobres. Por isso quando a reputação corresponde ao caráter é pelo caráter transbordar, quando não, é por você estar no lugar errado ou fazendo a coisa errada. Disto a nível de uma nação é a diferença entre narrativa como busca por reputação ao caráter daa legitimidade histórica ante os fatos. A história deve ser juíza da razão, não os que inventam fatos para escreve-las como velhos relíquias genocidas que dão aula de diplomacia, defensores de ditaduras, aula de democracia.

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