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sexta-feira, 11 de março de 2022

O Conhecimento da Razão e o do Poder

Há conhecimentos diversos, todavia mesmo que a exemplo do conhecimento nascido da lógica e dos fatos há o conhecimento gerado com fins não na razão, mas no poder. Ora, se Thomas Hobbes proferiu que conhecimento é poder, da informação privilegiada, propaganda, narrativa a multiplicidade de saberes o controle sobre estes é em si um exercício de poder. Similarmente as palavras da razão estão para o discurso filosófico as palavras do poder estão para retórica sofística.

O conhecimento das elites contemplam e compreendem os problemas do mundo, todavia usa-os como sua fonte de poder e dominância sistematizada. Cobra-se o pobre e se anistia os ricos, extingue-se a classe média para alargar abismos ao invés de extinguir apenas as classes baixas e altas. A hierarquização classista é intencional como degrau do qual todos interesses de mudança das elites visam apenas centralizar seu poder e consolidar ainda mais seu domínio. Sendo por crises, guerras ou pestes são nos problemas que os poderosos crescem enquanto os libertadores, os combatem. Nosso inimigo é a guerra, combatemos a inimizade, lutamos contra a violência, atacamos a injustiça e odiamos o ódio buscando exterminar apenas a desigualdade que por tais meios se perfaz.

Todavia, o conhecimento do poder é oposto, e tem seus cinco principais pontos abaixo:

- Principio classista: Promover a sistematização da desigualdade de direitos e do bem comum afins de assegurar os privilégios e domínio próprios e sua elevação;

- Princípio da Imperfeição: Justificar a manutenção e centralização de poder por meio desses problemas sociais negligenciados, induzidos ou produzidos;

- Princípio Maniqueísta: Buscar legitimação moral sobre um inimigo induzido ou inventado a que deve ser culpado por todos erros dos dominantes;

- Princípio Narrativo: Domínio narrativo por meio midiático de propaganda mendiante a parcialidade, informação velada (ruído) ou ausência de fatos;

- Princípio Predatório do Medo: A coerção alarmista ou de apelo ao terror psicológico mediante a não aceitação das disposições desses dominantes sendo sob moralista, pseudolegalista ou consequencialista;

Princípio do Medo: A coerção alarmista ou de apelo ao terror psicológico mediante a não aceitação das disposições desses dominantes sendo sob moralista, pseudolegalista ou consequencialista;

Da ganância sobre o bem comum dos poderosos é vendida como por um bem maior, o ódio misantrópico se traveste de filantrópico, as massas são indesejadas, menos os que tenham utilidade de vassalagem a ampliar seu poder, lucro e glória. Os meros direitos individuais e constitucionais são um risco ao maior poder possível apenas pelo exercício insalubre e ocioso sobre os cidadãos médios que desejam apenas viveram de seus direitos. Disso as ilusões que alienam da realidade democrática, e quando ao negarem os fatos de ocorrências que passas te chamam de louco é provavelmente pela loucura ser um frenesi coletivo, não individual. Os bons resolvem, harmonizam, esclarecem, revelam e libertam, ao contrário do oposto conhecido apenas pelo contrário, geram problemas e divisões, desequilibram, criam medos e dúvidas, ocultam e se contradizem, pois apenas desejam conquistar, não libertar.


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