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terça-feira, 18 de março de 2014

Culturas como determinantes de realidade e seu aprendizado

A conceitual de realidade antropocêntrica é basicamente de cosmovisão sendo assim multidisciplinar abrangendo aspectos psicológicos, sociais, filosóficos e físico, a cosmovisão busca a observações de padrões comuns a estes

A cultura é exemplo de organismo vivo coletivo, considerado uma alma coletiva inconsciente e involuntária onde dentro de uma realidade social é definida e define a cultura como conjunto de costumes, tradições e mitos dentro de uma diversidade étnica ainda que hibridizada pela potencialização da globalização e efeitos duma comunicação global.


Naturalmente preconcebe como resultado da comunicação do individuo ao coletivo onde hábitos ou ideias de hábitos tornam-se virais, memes ou modas deliberadas ou não. Nisso reside um conceito de uma filosofia de educação de transformação ao abranger pela psicologia individual os padrões do coletivo por um senso comum ante tal alma coletiva, de modo que tal educação especulativa tem por fim justamente o feedback não como transformação meramente social e comportamental, mas de realidades em suas dimensões, a construção de uma cultura consequentemente.

A determinação parte basicamente da ficção como principal ferramenta especulativa de transformação, assim como J.R.Tolkien criou um universo literal com seus mitos, genealogias, línguas e cultura o mesmo pode ser projetado na sociedade em algum grau a ser determinado pelo feedback coletivo mediante o grau de interação consequente a identificação favorável a absorvição de tais valores propostos nas ideias num senso comum de moralidade. O elo comum desse antrocentrismo não é meramente ver o futuro, mas guiar até ele, carrega-lo e moldar o comportamento a sua criação, mas que falhará não acompanhando a proporção de igual avanço moral e ético.

Um modo de aprendizado pela especulação onde mais que receptores, mas mentes refletem uma ideia que de tão poderosa ganha vida própria e assim conduz mais que um aprendizado, mas hábito e prática, pela identificação e compressão que esta propõe e assim não somente como ferramenta de transformação social, mas literalmente de realidades, os resultados são evidentes, e os exemplos são de memes, virais a moda mas ganham valor dimensional quando alteram a própria natureza
antrocentrica.

Não seria proibitivo imaginar que, por exemplo, Napoleão Bonaparte ao invés de recusar a proposta de um jovem inventor em investir numa tecnologia de locomoção marinha por vapor poderia ter vencido a guerra e hoje certamente a realidade demografica e geopolítica seria substancial e completamente diferente. A especulação assim não limita-se a refletir a dedução vigente, mas o 'e se' variavél e divergente a compreender que, sim, as ideias como os verbos, movem o mundo e
alteram a realidade.

A mente (psicologia) infere a fenômeno da realidade social (sociologia) pela imersão em tais ideias (pedagogia por vias virais, marqueteiras entre outras) a transformar a realidade de modo antropocêntrico. O melhor modo disto acontecer são por cosmovisões que abrangem vários aspectos e esferas de um universo humano.

Um corpo de conhecimento que leva a uma cosmovisão tem que ser uma filosofia de não abstração, mas a concretizar o abstrato do pensamento humano como elo entre ciência e religião como um 'porque' comum que move numa diretriz onde a reatividade tem função moral e elementar como base dos demais valores intrínsecos que permeiam a existência ao contrario da doutrina que na prática é um principio do elo entre o inferno e a terra, pois apenas abstrai o sentido ao incumbir-se de camuflar a ausência de porquês com significados circunstanciais que apenas orbitam a verdade. A crítica de valores tem caráter dialético ao contrário de Nietcze em apenas aniquila-la, o qual o fim natural e espontâneo surpreende ao cortar o véu que se esconde a natureza metafísica do universo. Das monarquias feudalistas ao capitalismos apenas se alterou as formas para o mesmo fim, assim como regimes ditatoriais e fascistas o qual os mesmos frutos determinam ser um mesmo tipo de arvore maquiado de modos diferentes a outorgar valores distorcidos a moral comum de acumulo de poder onde procura deter mais que riquezas materiais, o conhecimento pela ignorância aberta e a verdade fechada.

O porque na cosmovisão de um filoversismo é do especular que reflete a própria natureza do universo em procurar harmonizar-se em simetrias, do qual pela dedução filosófica da soma do passado no presente leva a intuir um futuro, e suas variáveis, pois todos os tempos estão refletir-se variavelmente. Fortalecendo mentes, pois a mente forte, o que diferencia o homem dos demais animais em seu poder cognitivo o qual a confirmação física é veemente, não somente por atitudes, a ideia refletida poderia perfeitamente alterar a cognição e consequente comportamento.
As soluções preconcebidas são apenas 'maquiagens' para a realidade e a verdadeira natureza de seus problemas, do feudalismo, capitalismo, ao socialismo apenas distancia o regime que mais importa, o sensorial e da cognição originalmente forjado pelos antigos pensadores gregos, de Sócrates, Platão a Aristóteles. Não limitando-se a falha retumbante de suas práticas sendo apenas eficaz em criar realidades de abismos sociais, financeiros e culturais, que agradem exclusivamente a vigência dos dominantes, e sua soma seria a mescla apenas de todas as mazelas a tirar as qualificações que justamente elevam o esplendor humano, o pensamento e sua relação verbal com o conhecimento produzido e interpretado onde a morte da liberdade de expressão e a censura demonstra seu definhar.

O nível de uma cultura somente poderia ser determinado justamente pelos valores morais que a precompõe, pois não há dúvida que um povo primitivo que sacrifica seus filhos, escraviza, estupra suas mulheres e comem seus inimigos não tem o mesmo valor que uma cultura onde os talentos são valorizados e não há quem seja descartado. Onde há discriminação em todos seus modos, há inferioridade moral e ineficácia de valores imparciais ante a incapacidade de nivelar a população conforme suas aptidões. Termos de miserável denota a pregação da miséria, do desgraçado a desgraça e do párea um rotulo a propor quem deve ser perseguido ou não. Propor a depreciação de um por ser 'perdedor' denota apenas que os 'vencedores' se quer são dignos de tal vitória. Toda cultura edificada pela retórica demagógica é falsa e como todo sistema ilusório, é inferior a verdadeira natureza da realidade.

O único fator determinante assim de superioridade ou inferioridade determina-se na concepção de valores homogêneos e sua aplicação imparcial numa moral comum o que não é interesse a vigência atual o qual impõe classes pela ignorância, imposição e marginalização fora destes aspectos orgânicos naturais a empurrar padrões culturais principalmente mídia.


Convém então a uma educação de transformação que a medida em que conserve o status quo da consciência individual e coletiva, transforme o sistema derivador da realidade em algo libertador.
Reside assim o valor da reflexão filosófica, pois filosofia é o porque, e o porque também é a moralidade pois compreende as causas reativas ou iniciais das relações e atitudes humanas em sua metafísica, quando não á substância e consistência nestas atitudes a não ser perante o ego, demonstra-se um factoide de valores inferiores ao comum proposto, uma vez que nunca é aplicável ao próprio aplicador, mas ante uma doutrina de opressor e oprimidos. A determinação do nível de uma cultura assim não é o status quo e social, mas seus valores e aplicações.


Trecho 'Ars ad Speculum' de Gerson Machado de Avillez

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