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domingo, 30 de março de 2014

Concepções de Antropatia

A consequente falência moral atinge consequentemente a ideológica e obviamente altera a realidade podendo a implodi-la socialmente eclodindo em atos imprevisíveis e caóticos, no que chamo por Antropatia, o qual falarei mais adiante. Ocorre, pois simplesmente a moralidade tendo relação com o porque e o vinculo emocional consequente e a liga da informação estagna e assim cria rupturas da ideologia entre a prática.
Não se pode prever todas as variáveis do livre-arbítrio humano, são apenas percentuais de flutuação determinados a esta forma de controle como anomalia, mas sendo os próprios quando vão de encontro a verdadeira natureza da liberdade que é a aceitação livre de conceitos, conforme demonstrado o povo não aceitará a longo prazo a ideologia de morte, mas muitos dentre estes aceitam morrer por suas ideologias quando estas concerne aspectos de significado moral e porque. Dentre todas as coisas do universo a única que não se aprende é morrer, mas os dublês fingem que sabe. Enganam-se aqueles que se dizem minha espinha dorsal quando são apenas as crucifixão de Jesus, não sua ressurreição.
Faz-se valer o uso da dúvida como ferramenta perspicaz do especulador.  Assim como a dúvida leva alguns a errar ou perder a fé, a dúvida é chave e a pólvora que pode acender uma luz ante a verdade ou a explodir, pois o ato do pensamento incomoda os que enganadores dominantes ao acordar as pessoas de da falsa realidade ante o condicionamento social por esta engenharia, falamos assim duma engenharia ainda mais superior que abrange filosofia e ciência, uma engenharia dimensional, onde essencialmente convém uma comunhão com a mente coletiva conforme demonstra mesmo conceitos cristão de um corpo.
Duvidar é acordar pra dentro ante a falsa realidade, é questionar e deixar a posição passiva ao inquerir o porquê das coisas, é ativar um modo de mastigar a informação com o cérebro, não engolir pelos olhos e ouvidos. Duvidar não é certeza, mas ante a mentira afirmadamente da falsa realidade, a pergunta nunca mente, enquanto ter certeza na mentira é aceitar tal ilusão forçada ante uma realidade adormecida.
A formula do sucesso do cristianismo é justamente a transferência moral a seus mártires, assim como a concepção do acolhimento e amor algo que o regime gelado não oferece muitas vezes, os envolvem a uma crença que mesclada ao temor por seus pecados e compreende um aspecto mais abrangente do perdão, redenção, salvação e misericórdia o que as seitas jamais poderão oferecer em seus aspectos duais de doutrina, dum lado permissão ao dolo e apenas direitos e doutro apenas deveres e castigo, o fracasso é certo e decorrente de tempos em tempos, pois alimenta abismos e criam realidades divergentes, é a doutrina dos devoradores e dos pães. Isso leva a choques e convergência de realidades neste mundo essencialmente moral quando crenças e costumes diametralmente opostos se conflitam, mas as ideias do especular tem papel não de meramente mediar, mas altera-las pelo clamor comum.
Como se percebe o meio primeiro é o mais intenso e forte, por estar relacionado justamente as cosmovisões e compreensões mais plausíveis de realidades e condizendo a verdades que naturalmente ao compreender sentidos morais e de significados inerentes as perguntas essenciais apresenta um aspecto de apego emocional por estar relacionado ao ser humano, enquanto os outros dois são contradizentes a estes ou simplesmente são rasos e sem qualquer relação a uma prática compreensível a não ser meramente social. Não existe imunidade a verdade, por isso minhas ideias são invencíveis.No mundo dos virais e da propaganda compreende-se a linguagem de justamente isto, propagar ideias, mas podendo carregar aspectos pedagógicos ao declinar opiniões as formando ou deformando, e um meio comum do especulador é a dialética que montadas como forma pretensiosa de declinar assuntos a conclusões especificas aos resultados desejados podem também apresentar falhas dependendo se seu nível. A dialética é uma ferramenta e como tal utilizada para construções boas ou má, porém, sem um sentido silogista pode perpetuar-se indefinidamente como um sofismo circundante a verdade. A maiêutica de Sócrates prova a relação básica da comunicação universal como reativa de perguntas e respostas. Assim sendo a comunicação reflexiva. O vídeo a seguir o autor explana um pouco mais sobre a ideia de sociedades doentes:


Isso ocorre quando a discussão das ideias não condizem a prática em sua aplicação e não atribuí igualmente valores psicológicos práticos a estes, mas sim aos que propõe falhando no vinculo emotivo e sentimental. A relação de “aprendizado” e “decorar” tem estrita relação com isto, pois uma estabelece prática e outro sendo apenas necessidade e exigência em dado momento.
Os virais como variável de modismos possuem uma característica comum ao serem atribuídos como memes ou virais de ideias, sua duração pode ser curta, mas os efeitos são capazes de criar grandes alterações e mudanças no pensamento indo da moda ao estilo e por fim a filosofia ou de vida ou compreensão. Para isso temos que compreender como funciona a mente e suas leis provocativas.
O termo cunhado por Richard Dawkins numa sentido análogo ao comportamental do gene incialmente aplicado ao interesse pela leitura de Darwin. Todavia, coincidente ou não o mesmo conceito evolucional atribuído a uma ‘genética ideológica’ denota uma evolução não em si mesma, mas no corpo de uma realidade consequente onde as ideias mais fortes, isto é, como genes, prevalecem e se perpetuam como replicadores inicialmente por mentes e corações. Por isso não por menos tal concepção adere a ideia de uma entidade cultural em sua complexidade, pois há de compreender o comportamentalismo que o ser humano em imitador em algum grau, quer conscientemente ou não modificadamente a surgir outros memes derivados mas de possível rastreio assim como a genética faz com as heranças e exames de DNA, pois as ideias são o DNA da realidade. Clinton Richard Dawkins tem sido um crítico expressivo da teoria filosófica de Gaia, criada pelo cientista independente James Lovelock.
A própria ideia do meme parece ter sido herança, não origem de Dawins, tendo sido proposto algo similar pelo biólogo alemão Richard Semon em 1904 no livro Die mneme (The mneme, na versão em inglês de 1924) onde propõe a transmissão cultural de experiências, similarmente no livro The Life of the White Ant (1926) de de Maurice Maeterlinck, conforme proposto por John Laurent. Por fim o autor James Gleick descreve tal conceito como a "sua invenção mais famosa e memorável, de longe mais influente do que seus genes egoístas ou mais recentemente do seu proselitismo contra a religiosidade".
Similarmente parece haver os sonhos que replicam experiências vívidas num estado de consciência não desperta. Os sonhos são uma porta a um estado mental de quase dimensão própria onde as leis de seu universo não são seguidas por ser regida por emoções não razão, um combustor do inconsciente a atingir o consciente podendo ser também espiritual, pois por ele cruza, mas todos sonham, até os animais. Os sonhos que mais me intrigam são os que não lembramos, pois o fato de não ser lembrados não significa que não tenhamos sonhado. Os sonhos inclusive possuem um tempo diferente ao real e que nunca sente-se for física, pois a mente rejeita o que doí. Conseguir controle parcial dos sonhos é um desafio a poucos no estágio REM, mas fatores externos podem influir como a música.
Demonstra-se justamente na emersão do subconsciente e do inconsciente o encontro do verdadeiro estado mental do ser humano comum o de vínculos. A mente humana tem necessidade de pontes e sendo social de estabelecer ligações e relações respondendo a natureza do próprio universo, informação. Isso ocorre sempre tendo equivalentes emocionais a dada informação o que flui ao aprendizado e nas escolhas conscientes ou não. De cores, a odores, músicas as pontes criam elos de vínculos com o universo que normalmente são mais receptivos que ativos ao contrário dos hábeis especuladores que conseguem atribuir novos vínculos a tais conceitos.

Trecho de 'Ars ad Speculum' de Gerson Machado de Avillez

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