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terça-feira, 1 de abril de 2014

Trecho de 'Os Infinitos tons da Eternidade' de Gerson Machado de Avillez


Quando Albert Einstein (1879-1955) publicou sua Teoria da Relatividade em 1905 não fazia ideia da revolução científica que criaria. Ainda que não tenha levado à Teoria do Tudo e mesmo com complementos que o próprio Einstein procurava junto a recém descoberta Mecânica Quântica, a Relatividade Geral e Restrita fora o mais próximo que o ser humano chegou perto de uma compreensão total do universo físico. Porém, ficaram lacunas a serem preenchidas, mas que nunca foram preenchidas em sua totalidade, quer da junção da mecânica quântica com a relatividade ou da exemplificações de inúmeros eventos e fenômenos como da energia escura, levando a uma série de outras teorias com não menos limitações ainda que explicassem parte destes elementos quer isoladamente ou não.
Talvez pelo fato do Tempo como visto pela ciência e física ocidentais como uma entidade abstrata que mesmo sendo uma das quatro dimensões, seja por vezes como inexistente. Em qualquer momento os cientistas não são capazes de estuda-la diretamente, mas apenas a medir sua sucessão de eventos em linearidade entrópica quer como contagem de tempo ou na concepção de medidas de velocidade. A relação espaço-tempo tornou-se como gêmeos siameses inseparáveis por continuidade ainda que hipoteticamente dimensões separadas. O fato é que tão pouco pode se sondar as propriedades básicas do espaço, uma vez que somente é imaginado como algo preenchido de alguma forma com energia ou matéria.
Naturalmente que da interação destas duas dimensões todo o universo parece suceder como um lugar previsto por leis que apesar de não ser numa lei que torna quase mecânico como o universo de Newton é capaz de se conjecturar leis que mesmo a despeito do caos torne o universo quando não previsível, compreensível, como da concepção de gravidade de Einstein. Porém, o que compreende-se em suas fronteiras onde nas singularidades tais leis parecem não funcionar corretamente e tão menos pode-se mensurar de modo preciso? Seria o Tempo uma ilusão?
Não somente por fragmentos de filosofia dos antigos parecerem indicar um caminho oposto a atual ciência ocidental, como da concepção chinesa de que é o espaço que inexiste onde objetos se sobrepõe temporalmente pode não ser tão loucura quando aparenta. Justamente isso que compõe a idade duma Relatividade Ondular, onde o tempo mais que elástico pode se comportar de modo a criar mesmo ressonâncias, numa junção de filosofia a abranger até mesmo outros campos de modo mais que contemplativo e explicativo, mas como uma extensão da Relatividade Restrita podendo até mesmo a crença de uma real possibilidade de se viajar no tempo.
O ponto principal é a crença confirmada pelas leis da termodinâmica de que o tempo segue apenas a uma direção como demonstra a entropia. A ideia da 'seta do tempo' é antiga conhecida da física. Porém, como sabemos a nível quântico as variáveis são uma escolhida dentre tantas outras de modo que o mesmo pode se suceder a nível macro que apesar de não notarmos poderíamos o tempo todo estar a escolher a direção a que seguir no tempo.
O termo temperatura não por menos carrega a conotação de tempo em seu radical da palavra, pois este é medido pela gradual ordenação entrópica que determina variáveis do caos de acordo com a temperatura. A certeza no momento é que o caos tem realçam direta com o tempo mediante a ondulação, de modo que alterações ainda que não perceptíveis a nós. Os números mostram resultantes que indicam a verdade, mas padrões imensuráveis.
A teoria que pode indicar isto a nível macro é a concepção de números imaginários e o dito tempo virtual e onde justamente surgem as ideias do multiverso necessárias para se explicar o que ocorre no interior de um buraco negro uma vez que igualmente nenhuma informação deveria se perder no universo em sua linearidade ao contrario da concepção duma anomalia que a devora e anula.
Tal tem seu equivalente na mecânica quântica a exemplo do principio da Incerteza de Heinsenberg e mesmo do entrelaçamento quântico demonstrando formas de troca de informações mais velozes em teoria que a própria luz. O existir e inexistir de Hensinberg assim como a indefinição da velocidade e posição deste modo extrapola as dimensões conhecidas para onde justamente vão as variáveis numa possibilidade ainda que apenas quântica.
Naturalmente como se sabe as probabilísticas aqui tomam o campo antes dominado pela inflexibilidade previsível de Newton, a exemplo da função de onde o que pode ser perfeitamente ser transcrito ao mundo macro numa concepção de comportamento do tempo.
O fato é que mesmo que proibitivo ao mundo macro as viagens no tempo são uma possibilidade quântica igualmente a exemplo dos laços de tempo e as Curvas Fechadas de Tempo concebida por partículas ainda que em diminutas frações de tempo mas o bastante para revolucionar a computação quântica que num tipo de criptografia quântica poderia criar máquinas muito mais velozes que os computadores atuais.  Mas como aplicar isso a física macro?
Temos na realidade todos os indícios que corroborem com as possibilidades de um comportamento ondular do tempo – conforme discutido no livro ‘Chronogenises’, de modo que para isso temos apenas que observar de modo diferente o universo de modo que se quer contradiz a Relatividade de Einstein, mas antes sob outra perceptiva a amplia. Para isso temos que compor um paradoxo perceptivo do 'passageiro' e do 'motorista' onde para o motorista este é quem passa assim como para o passageiro ao sair do ônibus, este é quem passa para ele. Igualmente aplicável a concepção a observância do tempo einsteniano a exemplo do paradoxo dos gêmeos, medidas observativas de tempo diferentes. De igual modo poderíamos conceber que estamos apenas numa única curva singular do universo - o presente - onde naturalmente podemos ver apenas a parte observável do tempo dando-nos a impressão de seta do tempo. Naturalmente que num universo não podemos enxergar além das quatro dimensões de modo mensurável, mas podemos sentir a interação de outras dimensões com a nossa no que chamo de ressonâncias similarmente a teoria das supercordas, mas do qual as vibrações da 'corda' que seria o trajeto temporal seriam ressonâncias de outros tempos apenas imaginários a nós, mas que poderiam se sentir de alguma forma através da energia escura e em parte mesmo a matéria escura, as explicando, numa Teoria Geral do Multiverso da explicações para a probabilística pois como se sabe a gravidade surge da curva do espaço e do tempo, porém, não necessariamente assim ligada a massa de um corpo mas resultante de grávitons, resultantes de um campo de onda por ele gerada a se propagar no universo. O paralelo com as ondulações da água são simples, assim como um corpo com massa cria algumas ondulações na água, tais ondulações criam variações e oscilações em sua superfície como a exemplo da onda de choque de uma explosão.
Tal paradoxo de perspectiva nos serve para explicar a quântica sob a relatividade onde numa só figura pode-se conter os dois apenas a distância - perto ou longe - pois sob este aspecto o universo é uma ilusão porque na realidade é apenas parte de um multiverso.
Deste modo o universo em expansão demonstraria que desde o principio uma onda de tempo cresce assim como cresce suas variáveis e direções numa relação perfeitamente explicável a entropia e a demonstrar que na realidade estamos apenas numa infimamente pequena borda desse multiverso. Ou seja, tais dimensões extras são de números crescentes ainda que seu nível de realidade seja inferior a nossa.
Naturalmente que corpos com massa são capazes de gerar campos gravimétricos, mas tais ondas de 'tempo' assim deveria igualmente ter massa, o que não é uma essencialidade na verdade, pois não sendo espacial, mas uma dimensão própria apenas interage com as demais dimensões como força primordial de onde advém os bósons de higgs posteriores a criar a massa das partículas e que dita o ritmo de todas demais variações assim como das proibitivas quebras de velocidade da luz podendo ser em grande parte igualmente percepções variadas de tempo onde ao vermos um tempo "externo" mais lento que o nosso e poderíamos ter a impressão de que pode-se movimentar mais veloz que a luz o que seria possível apenas por fora de nossas dimensões pela do multiverso, algo virtualmente capaz de romper essa 'onda de tempo' a exemplo dos buracos de minhoca.
A concepção das fronteiras de nosso universo - não somente em seus limites de extensão espacial - são as singularidades que levam a contemplação plena de um multiverso para onde vão as excedentes informações e variáveis probabilísticas que eventualmente se interagem interdimensionalmente a criar o caos imprevisível assim como forças de empuxo no universo observável. Mas a medida de sua influência e cruzamento é a separação entre o macro e o micro, ou seja, o universo dimensional conhecido apenas encosta nas dimensões fora deste a nível macro tornando seus efeitos apenas sentido neste, porém, sessões de ruptura por singularidades a exemplo de buracos negros demonstram justamente onde eles se cruzam.
As leis macro provam a inviabilidade das viagens temporais quando a filosofia da ciência temporal é essencialmente quântica, pois é ondular, aplica-se o conceito ao macro, tornando o impossível em milagre com a concepção de função de onda antes atribuída exclusivamente ao quântico.


Trecho de 'Os Infinitos tons da Eternidade' de Gerson Machado de Avillez

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