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quinta-feira, 20 de março de 2014

Mistério da fé


Mediante do incógnita, do desconhecido, o medo aflora. O sentimento e as emoções humanas afloram não somente como modo de relacionar-se com o universo e os semelhantes como para compreender melhor tais relações na resultante chamada consciência. Porém, dentre todos os sentimentos o mais improvável e igualmente incógnita é a fé. Colocado como uma forma de crer sem comprovar ainda que não vá contra o comprovado, a fé remete a uma compreensão adiante, sobre o abismo a estabelecer um vinculo, isto é, pela crença, com algo considerado improvável ou
desconhecido. A fé assim demonstra-se mais como uma forma de sentimento do que razão, assim como relacionada mais ao tempo do que ao espaço, pois compreende um aspecto fora do tempo presente que no futuro ou fora do tempo cronológico e consequentemente espacial. O mistério da fé assim, tirando a pagã que volta-se a natureza e ao solo, aflora como motriz de um fenômeno não somente social, mas cultural ao tocar a concepção de religião criando conhecimentos próprios pela 'divina providência' quer pela inspiração divina e(ou) profética. A primeira concepção de fé denotada na bíblia me parece ter papel simbólico na pedra o qual Jacó dormir (28.10-17) o qual a
partir disto teci um argumento extra bíblico como exemplificam-te de um poder transcendente relacionado diretamente com a própria natureza da religião pois a fé nos liga, em hipótese, a Deus como uma visível ponte o qual os ditos anjos poderiam transitar. A pedra de Jacó creio ser uma representação síncrono do próprio Jesus o antecipando, pois como autor da fé criou uma ponte até Deus por onde transitavam os anjos. A representação dos sonhos como fé é importante pois é representada de igual modo por está ponte demonstrada sob a forma de escada.
A concepção assim não somente é bíblica mas de cunho metafísico e consequentemente filosófico na concepção por compreender aspectos de uma fenômeno não por menos relacionado ao coletivo, ou seja, na formação de uma realidade social ainda que mais voltada nos aspecto religioso. A fé é como o café, serve pra não dormir.
O fenômeno notado, conforme demonstrando em 'Adormecidos: O réquiem dos deuses' coloca justamente sua relação com o inconsciente coletivo representando majoritariamente pelos sonhos a empurrar padrões o que definitivamente tem respaldo científico em projetos virtuais e mesmo do 'consciência global' numa relação indireta descrita por Carl Gustav Jung como sincronidade. as peças se juntam e o mosaico é formado sob o signo dos sonhos colocando
uma obra de ficção como uma metáfora a condição espiritual humana e a luta de alguns para domina-la ou ser dominado.
A trama acrescida de modo extra bíblico forma um conjunto de hipóteses aproveitando lacunas não preenchidas pelo livro sagrado como os presentes dos reis magos, e a representação simbólica da fé sob a forma da pedra esfênio entregue por estes ao menino Jesus como herança de Jacó. Sobretudo demonstra uma luta travada entre ideologias humanas, das religiões e ao ceticismo. Os demais personagens por vez aparente ter uma existência dual entre o estado angélico (onírico) e físico assim como Ulva Sansone pois a concepção de futuro não existe. Sobretudo a fé como os demais sentimentos tem por fim compreender algo, e este, nada mais é que a busca de um porque. Busco porquês, pois, é o porque do que buscar.


"‘Porque’ ou ‘por que’ é simultaneamente a pergunta e a resposta do verdadeiro universo, porque ele é o propósito, motivo e assim combustor metafísico, assim como moral ao mundo dos homens. O porque não pode ser respondido binariamente com um 'sim' ou 'não', mas denota valores e consequentemente propósitos."
Dfecon Zero - Gerson Machado de Avillez


Não acho que dos dominadores falem minha lingua, na verdade, nem inglês ou português, pois a verdadeira língua humana é a liberdade de expressão. Não é permisso falar sobre qualquer lingua, quando se quer podemos falar.
Tudo no univrso é uma troca reativa, assim como a comunicação, pergunta e resposta, 'porqu'e. O que pode tira-la se não uma aberração?
Meu corpo de conhecimento é uma provocação moral, criei meu motivo e o motivo dos algozes, uma isca apenas para testa-los e tirar-lhe a mascara. Eles aceitram o desafio... A maior valor no Filoversismo é moral, porque pra mim a única vitória que importa é a moral, o mais é fachada.

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