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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Limiares da Realidade

Quantas dimensões definem um universo? Com quantas dimensões separamos um universo de outro? Como uma dimensão a mais (ou a menos) define e discerne esse universo de outro? A física em sua origem semântica grega de phyein poderia ser definida como a emergência, o mesmo poderíamos supor da matéria dos limiares quânticos como fronteira além universo?

A indefinição da singularidade parte do rompimento das medidas e paralelos como extrapolar de infinitude. Disso dos comprimentos de onda de luz os infinitos tons da eternidade lançam não apenas raios de cores, mas de escuridade contra todas probabilidades. Das singularidades positivas, as negativas são como recantos sombrios de escuridão ao resistir contra todo prognóstico senão como prismas de iniquidades físicas.

Tudo que é visível apenas o é por suas partículas reagirem a luz irradiando em ondas e frequências diferentes. Todavia a matéria escura por não ser o mesmo não é visível sendo apenas perceptível por efeitos que intuem sua existência. Mas o que seria, o quintessência, o eter? Elementos intrínsecos as próprias dimensões do espaço tempo como movimento do mesmo? Elementos emergentes do vácuo quântico ou além dimensão? Algo que sem dúvidas age e interage com o caos e a gravidade a influenciar o movimento de corpos celestes além influência da gravidade da massa de seus corpos.

Aos preceitos da incerteza de Heisenberg a luz é o fator que determina a natureza da realidade, de modo a intuir que assim mesmo a consciência pode demonstrar um fator análogo ao influir no estado de momento do espaço-tempo. Ainda que tal preceito seja intrínsecos a mecânica quântica elementos como da matéria escura assim indicam algo mais como se frequências e sincronismos fomentassem padrões no cosmos.

O princípio quântico do gato de Schrödinger é o mesmo aplicado a teoria dos mundos paralelos pelo fato de que não somos capazes de vivenciar mais dimensões além de nossa realidade, assim caso alguém fosse enviado ao passado e morresse num acidente ele teria morrido e não morrido até que intervisse selecionando a realidade. A exemplo da história isso não acontece pelo óbvio motivo de que a linearidade ter sido anteriormente vivenciada. Apenas a vivência seleciona a realidade a esse nível.

Na geração de randômica paira o singular das combinações, pois a medida de previsibilidade é a medida de padrões de repetições. Todavia por sua própria característica intrínseca a singularidade trabalha com estados de sobreposição dimensional, ou seja, a possibilidade de flutuações e variáveis de um hipotético multiverso. Por isso a medida e o colapso da singularidade tem relação com o livre-arbítrio, não a observação, pois a própria observação é uma escolha.

Trecho da segunda edição do livro 'Chronogenises' de William Fontana.

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