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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Guia do Viajante do Multiverso - Capítulo VIII

A linhagem dos psíquicos é oriunda dos seth (a do qual John Roberts pertence), uma espécie de tribo judaica perdida que como emissários angelicais se tornaram guardiões por dons especiais. Foram eles que através da dimensão da subjetividade coletiva criaram os arquétipos universais, e nesse tempo que houveram seu próprio domínio donde alguns se perverteram (como os nefelins de outrora) e assim passaram a usarem seus dons para serem adorados como ídolos. 

Eles eram a maioria dos deuses e divindades da antiguidade e disputavam territórios fundando suas próprias religiões no fundamento da dimensão das subjetividades coletivas. Por seus poderes, inteligência e sedução as mulheres se desvaneciam e famílias e homens entregavam ofertas e oferendas,  e alguns sacrificavam até filhos e virgens a pedidos deles, em troca de favores. Fundaram assim civilizações enquanto o domínio não desviado dos psíquicos (que eram poderosos como arcanjos) guardava Israel e estabeleceu sua primeira conexão global de psíquicos. 

O glorioso domínio de sua benevolente rainha, porém, fora infiltrado pelas divindades inimigas de outros domínios. Egípcios, babilônios e assírios adentravam mentes e possuíam proliferando a corrupção e libertinagem, tentando conduzir ao mesmo fim do primeiro psíquico pervertido, o de Sodoma.

Assim, mesmo a linhagem desses psíquicos se dispersaram passando abarcar os demais domínios, muitas vezes dos psíquicos inimigos. Por eles terem sido derrotados ao usar seus poderes pro mal deram lugar ao Deus Jesus Cristo reduzindo a linhagem desses psíquicos ex-divindades, a de bruxos e feiticeiras e dos bons de guardiões e protetores dá humanidade ao qual os mitos e arquétipos se referem como deuses, o que a Policia deveria ser sido em sua ausência. Os genes dos bons que por vezes se miscigenavam com a dos demais ao longo dos séculos levaram ambos serem confundidos. Porém, a grande maioria deles passaram a andarem entre nós como meros desconhecidos enquanto ilusionistas e charlatões passaram a se passar por estes com a queda do webbrain. Os maus ídolos que persistiam a serem adorados como divindades criavam sociedades secretas corruptas tanto quanto alguns o fizeram para tentar mantê-los sobre controle e ter favores. Esses maus se esconderam nos subterrâneos. E uma das primeiras sociedades secretas floresceram em segredo nos subterrâneos de Dédalo donde um dos mais cruéis e poderosos psíquicos, Minotauro se escondia. 

A Ordem de Dédalo buscava romper o domínio da subjetividade coletiva para viajar ao futuro e possuir pessoas de nosso tempo para adulterar o destino no desatino do malgrado dos azares e agouros. Para nós um pesadelo passado que tenta despertar na realidade trazendo as ruas orgias de sangue, estupro e pedofilia. Houveram psíquicos poderosos que no passado enviaram seu desdobramento a impedir a emergência desse pesadelo em lugares públicos e aos populares. Hedi Ofir, que através de Anil era exemplo para impedir o maior psíquico da subjetividade Hipnos. 

As divindades de outrora sonham emergir do submundo e dos pesadelos para trazer o caos e horror a todo mundo, ao transpassar as camadas inferiores da dimensão da subjetividade coletiva destruindo a desse mundo onde habita a bondade, empatia, afeto, amor, remorso. As camadas dos quais os níveis inferiores de emoções e desejos evocam as divindades malignas. Da centelha do desejo e vontade a possibilidade por onde flui as subjetividades, porém, agora o maior psíquico da atualidade tenta ir ao passado da dimensão psíquica destruir Dédalo do qual o ensejo é tornar a subjetividade um emanharado labiríntico de sincretismo contraditório que evoque o emergir apenas das camadas más da subjetividade. São dos desejos, vontades, e sonhos donde advém e fluem as possibilidades de probabilidades do livre-arbítrio.

Porém, Ozak Fortuna era uma aberração peculiar nesse multiverso probabilístico. Havendo vários tipos de seres poderosos, tanto quanto de adeptos das viagens no tempo (como os do livro ‘Operação Cerberus'), apenas um percentual ínfimo de espécies do multiverso são capazes de adquirir ciência e tecnologia dimensional e temporal para conseguir atravessar o multiverso. A exemplo dos Cronologos da dimensão diamante, normalmente utilizam de viagens temporais para alcançar ou criar desvios temporais as dimensões almejadas e que não conseguem alcançar por vias comuns, porém, algumas espécies humanas dimensionais ainda mais avançadas realizam tais viagens sem problemas, a exemplo dos kairologos. São as seguintes principais espécies com capacidade e avanço de viagens dimensionais:


Kaironautas: Humanos ressoantes da dimensão Kairos. Não são constantes setianos, porém, alcançaram um domínio dimensional e temporal capaz de criar uma dimensão própria e mais elevada como semideuses, porém com senso de valores e códigos morais rígidos e imparciais. Os Kaironautas buscam harmonizar o multiverso em sua ordem natural como protetores não somente das leis do multiverso, mas como manutenções dos bons costumes daqueles que adquirem tecnologia a viajar por ele.


Imperionautas: Setianos da dimensão Dourada, os mais evoluídos da espécie que possuem domínio de viagens dimensionais pelo espaço e tempo e pululando um planeta em plêiades.


Muanitas: Humanos de uma dimensão ressoante onde a Ilha de Mu não afundou (Dimensão Mu). Desenvolveram-se de tal modo cientifica e moralmente que fazem parte do conselho multimensional. Comum entre estes a prática do turismo dimensional, onde excursões são realizadas as muitas dimensões ressoantes.


Atlantis: Seres da dimensão desvio Atlântica como eco criado por uma ressonância quando tal ilha afundou na realidade por algum tipo de sabotagem de uma de suas facções. Apesar de serem avançados cientificamente, possuem uma moral ambígua e são racistas, algumas vezes criado mazelas em dimensões ressoantes por onde passam. Atribuem-se traços de que eles próprios (re)criaram sua espécie do futuro ao passado. Estes vão de dimensão em dimensão não criando desvios, mas sendo cautelosos em apenas curvar o destino destes em mundos por todo tipo de conspiração nos bastidores do poder. Estes invasores são responsáveis por ir de dimensão em dimensão recrutando variações do mesmo homem para algum projeto obscuro.


Crononazistas: O tipo mais degenerado de viajantes dimensionais, conseguiram tal feito graças a intervenções de um seth corrompido, Designnium o qual estabeleceu o projeto Netuno capaz de ressoar invasões por todo multiverso, sendo apenas impedido pelos Cronologos da Dimensão Diamante. Posteriormente eles encontraram os Atlantis onde alguns destes crononazistas foram por eles absorvidos como descendentes comuns. O objetivo comum destes era simplesmente se proclamar donos do multiverso e todo seu conhecimento.


Multiversícos (seres): Provenientes de uma das dimensões mais antigas relacionada ao centro do Universo. O mais poderoso dos seres conhecidos e com total domínio dimensional e temporal onde alteram sua evolução a formas bio-quânticas de existência tornando possível viagens naturais pelo multiverso como semideuses. Porém, alguns destes cobiçando se tornar deuses procuravam meios de conspirar nas dimensões bases, ao lado de Crononazistas e tornando necessário os cronologos se aliar aos imperionautas para derrota-los. Podem ser vistos no mundo como os mothmans, ou homem-mariposa. Eles são o bug do milênio dimensional.


Chronis: Um alienígena na realidade descendente de humanos após o fim da Terra. Evoluído a possuir dotes mentais posteriormente torna-se quase um semideus preso a terra, em seu passado, por vezes auxiliando alguns cronologos da dimensão Diamante.


O Viajante: Após uma convergência, um humano normal ganha poderes de atravessar o multiverso tendo sua vida engolida em seu passado e envelhecido. Passa seu tempo procurando modos de vingar-se. Porém, torna-se chave dimensional e passa a ser procurado por seres de multiversos que querem deter seu poder. O viajante não tem nome conhecido, até porque ele não consegue lembrar muito de sua época.


Agentes Temporais: surgiram do desvio da dimensão Laquim ao serem invadidos por crononazistas. Com sua tecnologia se desenvolveram utilizando-se de engenharia reversa e se tornaram, com o tempo, uma espécie de pesquisadores avançados de memórias dimensionais protegendo a linearidade de anomalias.


Onmisapiens ou teo sapiens: O tipo de seres mais evoluídos que se tem noticia, porém, tão raros que apenas se teve conhecimento comprovado de um destes por Pitah Miller. Surgido teoricamente de um cruzamento dimensional da dimensão impossível ele tem habilidades tão poderosas quanto a dos seres do multiverso. O Onmi sapiens surgiu da convergência do paradoxo espiral afrentado por Dominic Kaspar.


Espécie desconhecida: Seres da dimensão Pandora o qual seu domínio não é acessível ou se tem ciência de sua origem.


Errantes: aqueles que não possuem destino, o senso comum relaciona estes viajantes que pelo fato de romperem a linearidade e consequente origem, não possuem parte de fim ao não se inseriram em qualquer fluxo de destino ou paradoxo. Curiosamente tem um dom natural de interferir muito pouco em tais dimensões justificando o porque deles não serem abrangidos por certas linhas temporais. Presença sutil e não detectável, ficou conhecido pelos Muanitas como Etermídeos.

Ozak Fortuna é um imortal malogrado. Advindo duma perversão do uso duma planta da vida eterna, ganhou um séquito de imortais derivado de seus rituais. Designnium, clone pervertido de John Roberts, pensou contatar Ozak no Egito antigo, porém, sabia que teria implicações em seus planos. Todavia, se havia Insania Fontem, havia uma fonte de bondade que mesmo sob uma tormenta psíquica de invasores do webbrain conseguiria comprometer, pois sem um exército de psíquicos (Army of Telepatics) trazia ordem ao cosmos como protetores da humanidade. Seres abomináveis como Ozak Fortuna era uma dessincronia naquele multiverso, por onde o desacorde na sinfônica harmonia dos psíquicos permitia passagem.

Aproveitando esse ensejo atravessaram os grilhões turbulento de males dentre variáveis daquelas bestas e acessaram as variáveis inferiores daquilo. A versão do sádico magnata nova yorkino, era similar aquela donde John Roberts refém era um escravo intelectual a dar inúmeras ideias aos templários como a do sistema bancário. Neste ponto onde eu, Dominic, narraremos como ele se tornou o monstro que atingiu o extraversus.

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