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domingo, 25 de setembro de 2022

Guia do Viajante do Multiverso - Capítulo XI

Verem aquele templo desabar fora o alívio de todas as vítimas, sendo escravas ou segregados daquela realidade. Na verdade, desde o princípio quando os primeiros templos as divindades e ídolos do mal foram criados, suas raízes e origens do submundo (pela ojeriza  causada) levavam os judeus as usarem como privadas. Afinal teriam sido estes mesmos os maiores contribuidores para fundar os esgotos em seus cultos movidos a orgia, morte e cropofilia. De modo que tais templos dominados e abandonados passavam a serem apenas o que sempre foram, banheiros pelo seu séquito de vasos de desonra. Do exterior ao interior era uma verdadeira bolha de desigualdade do qual quando a fachada ruía levava ao ódio unânime da população ante seus injustiçados. 

De certo, a origem dos esgotos sanitários não por menos ao mesmo nível de subsolo das masmorras e catacumbas servem apenas para isso, exemplo do que deve ser separado da superfície da sociedade, tanto como da sujeira e limpeza, por questão de saúde mental e física. Todavia, haviam alguns aprisionados no limpo entre essas duas realidades opostas.

Um destes era o mais forte psíquico de seu tempo, um telepata que explorado, humilhado, usado e traumatizado vivia sob o permanente ódio e desprezo contra todo verdadeiro amor e reconhecimento que lhe aguardava de fora daquele limbo de bolha. Era tratado com desdém, mesquinharia e ameaças ofensivas pelos petulantes membros do Tempo templariano daquele John Roberts do mal. Sendo ele, na realidade, a essência de tudo que John Roberts deixou de ser. 

No apogeu desses templarianos, esses avarentos e soberbos templarianos viviam todos deleites de fama e orgia com os que amavam o segregado, enquanto se promoviam e enriquecem com suas ideias, até que seu esquema de pirâmide ruiu e eles se ressentiram desejando maior severidade contra esse prisioneiro ao se rebelou tentando lhe culpar por todo seu malogrado infortúnio de suas licenciosas aventuras. E se estes passaram não ser mais amados pelas mulheres, incapazes de fazê-las ama-los e ter orgasmos, agora até mesmo perante o povo passaram a ser mal amados por seus erros insistentes em agravantes de repetição e intencionalidade crescente, ao impor a ele ter uma vida de ninharia sem menor reconhecimento e justiça e matando alheios.

Ele se comunicava com um psíquico que na verdade era de outro tempo, aquele se tornaria Fo-Hi. E ante o sofrimento e morte, o medo e o ódio que drenam a vitalidade, especialmente dos psíquicos por serem empáticos extrassensoriais, alguns chegaram a simplesmente morrerem de depressão. Fazer o bem a quem é bom é a sina de deles por isso. Afinal se apenas na bondade a harmonia a sincronicidade, no caos o efeito borboleta.

E se na natureza haviam animais, a fauna do inferno eram de bestas de hediondas presas e hábitos, como naquele submundo que agora desmoronando se ressentia de quem mais explorou e tentava agora culpar e cobrar este por sua própria frustração moral. E de odiosa inveja moral por este ser amado e não mais eles, estes abduziram tal assim como a Roberts quando aquele templo do holocausto fálico ruiu, os levando para se vingar não apenas do Jesus cristão, mas do Império do Tempo donde Fo-hi, o imperador imortal, se refugiou e fundou.  E enfurecido por tudo que fingiu ser e não era, John Roberts planejou destruir o coração do multiverso matando o imperador imortal.

Era a terra da enigmática língua Kusunda do Nepal originada em Sangri-la donde os viajantes do Imperador imortal não usavam designações de tempo ou negação, pelo fato de sua perspectiva temporal serem apenas aparente. Lá habitava o último recanto dos psíquicos após a ruína de seu reino.

E se do desequilíbrio e desarmonia na perversão de todas leis naturais surgiram as doenças, do mesmo as leis físicas do universo e Multiverso surgiram as doenças como as que geravam aberrações a causalidade, sorte e por fim o extroversos de improbabilidades, ainda que de dentro dele algo bom surgiu como este Telopata do qual desejam apenas o ódio e vingança, achando que derramar o sangue que selaria seu próprio destino condenatório o salvaria. Era a raiz de todos males, sociais, mentais e de saúde.

De acordo com 'O Guia do Viajante do Multiverso' as doenças dimensionalmente transmissíveis (DDT) são normalmente tipos de microrganismos que se desenvolvem exclusivamente em dimensões alternadas podendo ser patogênicos extremamente perigosos aos visitantes, levando a pandemias dimensionais. Alguns casos indicam que microrganismos vibravam até mesmo em múltiplas dimensões criando as chamadas popularmente de "pandemias quânticas". O ramo da patologia voltado diretamente ao estudo de doenças dimensionais e temporais classificadas, entre elas chronopatias, que são dificuldades de distinguir a realidade. Abaixo algumas destas:

Síndrome Celestial - Doença correlata apenas em viajantes temporais o qual refletem existências e memórias ressoantes e divergentes. Apesar de ser classificado como patogênico pela TEMPUS, detém traços de onisciência, mas que o neocortex cerebral não suporta criando sintomas similares ao de um câncer como sangramentos por cavidades nasais e ouvido. Há, porém, a casos não confirmados de que alguns seres mais evoluídos física e mentalmente conseguiram suportar tais alterações neurofísicas no funcionamento das memórias a exemplo dos Téo sapiens.

Doença de manifestação dual – peculiar doença raríssima atribuída a qualidades quânticas de existência simultânea do microrganismo em mais de uma dimensão e atuando como um Quórum sensing em ambas. Costuma ser fatais e sua cura apenas se dá por meio de tecnologias quânticas e dimensionais.

Doenças singulares – doenças de manifestação molecular atribuída a distorções quânticas criadas por eventos de singularidade ao tirar a estabilidade molecular da matéria, quer orgânica ou não. Tecnologias de isolamento quântico são rotineiras nas incursões por singularidades a fim de proteger tais ocorrências, o isolamento quântico permite que as partículas do corpo não se desestabilize atomicamente. Manifesta-se pela decadência do funcionamento correto do corpo, assim como da gradual diminuição das funções vitais e mentais, criando divergências no pensamento e algumas vezes assemelhando-se a eventos de Síndrome celestial.

Doenças Paralelas – A incursão em mundos ressoantes leva ao contato com organismos microscópicos que seguiram cursos evolucionários diferentes e por isso tendo resultados imprevistos por contaminação dada a uma imunologia não adaptada a estas doenças. Há vários casos de infecções do tipo, inclusive numa dimensão primitiva o qual foram dizimados ao serem infectados pelo vírus influenza, levando a quarentena tanto viajantes contaminados quanto até mesmo dimensões inteiras.

Mal de Verves – Um ramo da patologia dimensional onde nota-se doenças incomuns relacionadas a cognição, a exemplo da TA (Transtorno Anticriativo), e a de algum tipo de parasita cerebral que leva o hospedeiro ter cobiças e ganâncias sem controle, chamada por ‘verme do pecado’. As disfunções criadas por estas doenças que ainda se estuda as causas e afetam diretamente a cognição degenerando os bons costumes e valores. E tendo alguma possível relação com eventos de dimensões negativas, como sombras por se manifestar em alterações de frequências dimensionais especificas, similarmente ao campo de Schumann. Outra principal característica são dificuldades emocionais como empatia e afeição, criando vítimas tendo aproximação com a psicopatia por visível resistência a verdade e objetividades. Apenas ao especialista é possível discernir as diferenças entre elas. Esse tipo de doença do multiverso acontece por algo na inabilidade de conexão caótica afetando tanto o livre-arbítrio quanto a capacidade de criação e autenticidade podendo variar o grau mediante a intensidade, levando em casos a tornar estes previsíveis e dóceis e noutros caóticos e agressivos, podendo haver mescla entre tais características, ou seja, quando são artistas sempre serão dados ao plágio, pois normalmente não são criativos e originais, pois ignoram a origem.

Antes estes fatos ao constarem determinadas manifestações cronopáticas, restava agora a equipe liderada por Dayane Conrad ir junto a mim, Zuri, Chang e Max Zulu até as bases da civilização chinesa que era precursora do Império do Tempo, e refúgio dos psíquicos de seu tempo.

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