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sexta-feira, 4 de junho de 2021

O Relativismo do Grande Mercado de Egos

Abaixo publico na íntegra o artigo publicado na Obvious Mag, para acessar a publicação original clique aqui.


Ardis sutis se ocultam sob a superfície aparentemente tranquila, mas traiçoeira, da pós-modernidade, da volta dos velhos fantasmas do sofisma e do negacionismo e obscurantismos, a obstinação marketeira pela venda do aparente e da própria vontade promove o ilusionismo de que rótulo vale mais que a substância contida, o que anuncia apenas uma tragédia iminente. Pequenos intelectos, egos anorexos.

Em tempos da pós-modernidade onde a aparência vale mais que a substância, a versão da percepção que os fatos objetivos, o marketing nos rincões do capitalismo emerge a mais deletéria propaganda enganosa advindo de um neoliberalismo que camufla o reacionário como progressivo, na busca do mal sendo louvado como bem ante a premissa sofística da inexistência de ambos na negação da legião de vítimas e traumatizados do hediondo sistemático categorizados por dicotomias de CIDs psiquiátricos.


Disso lobo maus pregam sobre serem discriminados, o dragão se justifica por sitiar princesas em torres por maus tratos na infância. A ingenuidade passa a ser subvertida a uma 'crueldade pueril' por fantasias as avessas buscando confundir liberalismo com marxismo ao tentarem cruzar agendas. Mas é na facilidade da impunidade corrupta tão banalizada ao ponto do estopor do anestésico moral que nascem vícios que por serem materialistas anseiam vaidosamente por louvor sob o standart marketeiro onde tudo é capital de status. O rótulo passa valer mais que o produto no grande mercado de egos onde tudo se vende e se compra, todos usam e são usados resumindo a dissociação evolutiva da seleção natural pela cadeia alimentar onde busca apenas definir as classes em "quem como quem".

Logo, hipócritas moralistas acham que acusar erros e supostas mentiras alheias provam que eles estão certos ou tem legitimidade para o agravo. Mas esses que sempre apontam problemas sem melhores soluções ou exemplos de vida, normalmente apenas trocam um problema por outro, põe doença para vender remédio amargo, induz ao erro para acusar ter razão. Em suma, buscam apenas legitimação para exercer sua vontade egorrágica e litigiosa contra o direito alheio, combatendo males imaginários em alheios quando são apenas esses quem os cometem.

Precisam ditar o que somos, fazemos e queremos contra nosso direito e liberdade. É a doutrina que por não aceitar a coexistência pacífica em igualdade de direitos precisa legitimar uma fixação doentia pela desigualdade dicotômica na negação simbiótica do mútuo sob a projeção de máscaras de perdedores, bandidos, mal ou doente em suas vítimas como desordenado vício maniqueísta que doutrinariamente emerge sob o arsenal de falácias, obscurantismos, sofismas e negacionismos espúrios regurgitados ad nauseuam numa manimania irreconciliável. Dessa fonte de aparente lábia macia impera o mais cinzento manancial tóxico e abusos psicológicos desumanizantes ao ponto misantropia, ainda que camuflados de altruísmo, sendo não mais que uma pilantropia reacionária defendendo exclusivamente seus interesses de uma ética egoísta em alheios.

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