Páginas Sobre

sábado, 1 de outubro de 2016

Sadismo: A Estética do Inferno

Na série de meus livros Universo Diamante, há um personagem chamado Desginnium o qual é a demonstração da depravação e sadismo como crítica ao mesmo. Numa sequência na África ele se emociona de felicidade e prazer ao ver inúmeras vítimas serem torturadas e queimadas vivas numa demonstração do que é a estética do sadismo de alguns, espelhada diametralmente no inferno que os inspira percebendo assim que a antiética acompanha uma equivalente estética de violência e injustiça, o que é classificado pela psiquiatria como uma doença (F65.5), um caso para manicômio judicial, mas dominante entre alguns que mandam. A crítica moral de meus livros assim são acentuadas contra todo tipo de maldade, que são doenças assim como a psicopatia, que opera no mundo.
Alguns filmes de terror criticam moralmente a maldade e seu prazer na aflição de suas vítimas enquanto alguns desacerbam ao enfatizar a estética da aflição, medo e angústia de vítimas através da ficção, como filmes do tipo Hellraiser. Isso demonstra a essência mais pura da maldade em sua síntese definitiva de modo a alimentar o desejo insaciável pela injustiça e violência. Sobretudo notamos assim o motivo de alguns filmes tão malignos apresentarem um final tão incoerente e sem sentido ou nexo pois sendo a maldade não há uma representação de 'moral da história'.
Não por menos ao ser classificado como doença pela psiquiatria a maldade e sua estética chocante que provoca medo e aflição por empatia na maioria da população que não é psicopata demonstra a mesma ausência de responsabilidade moral e coerência pertinente aos demais transtornos mentais, ainda que nesse caso assim como na psicopatia seja uma escolha consciente do mesmo.

Anatomia da Maldade
Há doutrinas malignas de seitas como no satanismo que compartilham semelhanças com tais práticas de modo que poderíamos deduzir que são as forças motrizes que promovem estes filmes assim como a degradação moral tão amplificada nas estatísticas de todo tipo de violência no mundo.
Filmes como 'O Enigma do Horizonte', por sua vez, usam do choque visual através da ficção dessa estética como crítica a emergência de uma loucura coletiva que descamba a uma orgia de sangue, algo que fiz no livro 'Adormecidos: Tormenta Onírica' de minha autoria como crítica ao mesmo.
Essa é a mesma essência do extremismo religioso do Oriente Médio mas que usa dessa estética para promover o medo e o choque ao mundo que naturalmente apenas atraem como propaganda aqueles o qual se saciam e se esbaldam da violência contra suas vítimas, o ponto vertente em comum entre o terror da ficção - quando ausentes de valores e senso crítico - ao terror do extremismo islâmico. Histórias de terror da ficção que não apresentam uma crítica moral são inúteis propagandas da maldade.

Fonte: Memórias de um Ilustre Desconhecido de Gerson Machado de Avillez

Nenhum comentário:

Postar um comentário