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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Apropriação Cultural!

Apesar de já ter comentando sobre apropriação cultural nos apêndices de uma antologia, venho querendo dissertar sobre o assunto há algum tempo, pois a resiliência da ignorância sofística é grande e contraditória. Até mesmo tentam desfazer de muitas das minhas histórias por não serem estritamente sobre a cultura nacional, logo pode ser de qualquer outro fora do país, menos eu (a não ser para me reputar "crime"). Mas não sou planta para ter raízes, não cultuo o lugar pois minhas histórias mais que no espaço, estão situadas no tempo. Porém, o nacionalismo exacerbado que deu lugar ao nazismo é exemplo do oposto, quando o Brasil não é um planeta, mas está no mundo. Se o crime não tem fronteiras esse sofisma não tem ética, pois se fossem assim combateriam o globalismo e a Nova Ordem Mundial, pois a minha fronteira ao contrário do caluniador é a lei, ética e moral como sempre discurso nos meus livros - e pasmem, alvo de acusações caluniosas de ser crime quando duvido que essa gente tenha a mínima noção de certo e errado.

Nem mesmo o cristianismo é brasileiro, nem comunismo, nem maçonaria, na verdade nem a cultura brasileira é inteiramente do Brasil fundado por portugueses. O Brasil era o mundo ante de ser inventado, assim como suas fronteiras. Por isso aspiro a ser mais do que brasileiro, mas ser cidadão do mundo. Assim digo que onde houver uma história boa pra contar contarei sem as amarras dos clichês e convenções do pensamento que apenas criam problemas ao invés de resolve-los em sua relativização.

A ideia de cosmovisão que utilizo respalda isto, aspirações a questões básicas do universo, do existencialismo aos seus incógnitas não são propriedade do Brasil, mas da humanidade. De qualquer forma tudo o quanto tem valor de patrimônio no Brasil, é patrimônio da humanidade a menos que reneguem a Unesco, tudo o quanto valorize a memória assim como eu como sendo autor. O mesmo pode ser dizer do museu, a ignorância também provoca incêndios com o sofisma, incêndios que apagam a verdade e memória, lá estava não somente parte da cultura nacional, mas do Egito, gregos e tanto mais. Mas talvez o sofisma dessas acusações inverossímeis e repetitivas em prol na padronização do senso comum seja bem mais malicioso, justificar a permissão fraude e plágio. Estes sim são criminosos, vândalos, não eu.

Outro motivo considero meu protesto a um país o qual a cultura é de ódio e desrespeito comigo e tudo que sou e faço. Onde nem mesmo a família respeita meus direitos, sou hostilizado, atacado e o tempo todo reclamam de tudo que faço e tentam me culpar pelo que fazem. Um país horrível onde parece ser o normativo ser tóxico e abusivo com quem fez mais do que a maioria, uma país onde nunca vi justiça ou reconhecimento comigo. Quero um país onde não tenha uma vida de cão, onde possa ser livre e ter direitos, pois tudo que conheço aqui é medo, trauma e sofrimento.

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