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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A relação entre a Ordo Ad Ventus e Ars Ad Speculum

Aos poucos que realmente conhecem minha obra (e a compreendem com clareza, sem deturpações ou preconceitos) sabem a coesão interligada que apresenta entre os livros em si, não somente nos de ficção, mas nos postulados de não ficção filosóficos. Compreendem todos os títulos ao abranger um conjunto de ideias incomum exemplificados e demonstrados na ficção ou livros de não ficção como 'Ars Ad Speculum'. O livro em questão demonstra um ensaio filosófico demonstrativo de como as especulações da informação podem ser tanto nocivas quando positivas em determinar a realidade que de modo direcionado são capazes de criar alterações no próprio fluxo de realidade (ou tempo). A possibilidade como combustor comum. 

Fica implícito similarmente as ideias postuladas na fictícia sociedade secreta 'Ordo Ad Ventus' o qual suposta guardião de um hipotético advento vindouro por conhecimento prévio do tempo futuro se torna igualmente guardiã efêmera do destino até concretiza-lo. A estrela dos ventos do qual passa integrar determina não somente posições no espaço, mas direções o qual variáveis de escolha ou destino possam incluir. Dos exemplos citados como na eventualidade de Napoleão ter aceito os primeiros navios a vapor por seu inventor como este simples fato seria capaz de alterar o destino do mundo demonstrando-se como exemplo especulativo de variável incomum a ambos preceitos. Justamente destas suposições especulativas que derivam compreensões filosóficas complexas abordadas pelos livros, questões como livre-arbítrio, destino, determinismo e pré-determismo como essência básica da filosofia. Sobretudo atem-se aos aspectos conclusivos não contraditórios ao contrário de rudimentos filosoficamente fracos e contraditórios pois assim como tais questões são levantadas na própria ideia de viagem no tempo (por isto mesmo abordadas) determina o poder essencial da informação no caos em sua capacidade de alterar os rumos da realidade ao contrário de concepções viciadas em conceitos limitados de espaço e energia. 

A interdisciplinaridade do tempo quase flerta com o tom holístico ao abordar assuntos que essencialmente apresentam relação entre si como tempo, caos, liberdade e destino sendo imprescritível uma abordagem filosófica. Dito isto compreendemos a forma com que tais elementos poderiam ser plenamente demonstrados por ater-se necessariamente um ao outro. Assim como a possibilidade de viagens no tempo seria dificilmente possível sem a possibilidade de mundos paralelos ante a impossibilidade de alteração do passado, mas sim alternação ao abordar similarmente a relação do livre-arbítrio principalmente ante o conhecimento prévio. Disto deriva-se uma nova escola do pensamento sem entraves de sofismas ao contrário da old school presente nos livros mais tradicionais de viagem no tempo, mas não somente através da ideia de viagem no tempo em si, mas por questões teológicas que são discutidas indiretamente em relação da onisciência que não somente espacial demonstra-se transtemporal a exemplo das profecias e as relação com o livre-arbítrio humano, pois creio que a centelha original de viagem no tempo (de consciência e informação) fora demonstrada em tais preceitos bíblicos proféticos, ainda que oficialmente o pai da ideia em si tenha sido H.G.Well na ficção. A aspiração seria de uma filosofia maior e mais contemplativa de modo a fomentar a possibilidade de uma cosmovisão ao contrário dos amontoados inverossímeis de prerrogativas sem consistência e totalmente forçosos, pois a opressão em negação a liberdade alheia demonstra-se como uma quimera determinista de impossível coesão de modo a explicar o motivo de tanto necessitar de sofismas e demagogias para se afirmar pois não admite a hipótese de possibilidades que são contrárias a seu desejo egoísta e opressor.

Desse modo a expressão das hipóteses que ainda sob aspirações filosóficas e científicas demonstram sobretudo a máxima do livre-arbítrio que exprime a possibilidade, o 'e se' o qual radicais e fanáticos de todas matizes não suportam em sua tirania do credo imposto a força muitas vezes. Representa sobretudo meu sonho num mundo sem os males e problemas que me cercam a me privar de direitos básicos e sagrados, possibilidades o qual seria alguém casado com que amasse e me amasse, teria filhos, profissão e reconhecimento, sem ser explorado, traído e ameaçado isoladamente por um mal egoísta, corrupto e moralista.

A liberdade é o único incômodo aqueles que lutam até mesmo para impor o que querem que sejamos contra direitos constitucionais e sagrados, algo que curiosamente nem Deus ousa ainda que sob a mascara de caos como motivo e justificativa apenas a canaliza-lo em detrimento de fins próprios e egoístas. O melhor exemplo disso fora demonstrado nos livros 'Herdeiros do Destino' e sua sequência 'Herdeiros do Caos' o qual os meandros labirínticos desvelam intenções obscuras. Ser eu mesmo demonstra-se meu maior ato de coragem.

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