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sábado, 6 de setembro de 2014

Mossoró, uma antropatia em curso

O Aumento da violência parece rementer sempre em paralelos com os lugares onde mais existe impunidade e corrupção e como venho dito condições sociais e culturais inapropriedas favorecem a antropatia. Ela sempre surge onde há falência moral, mas ao contrário do que se coloca em analogia corpos doentes como a sociedade a antropatia remete a mente pois atinge uma alma cultural e consequentemente seu Ethos ainda que posteriormente pode se cristalizar como uma tradição - normalmente restrita - conforme mencionei no meu livro 'Ars Ad Speculum'. Me parece ser um fenômeno real e muito atual não sendo limitado somente a mítica Sodoma e Gomorra ou nos momentos pré-diluvianos mas ao ataque a ética atual com a deteriozação dos valores da sociedade.
Casos peculiares vem assolado atualmente uma cidade no nordeste brasileiro, a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A variedade de casos muitas vezes sem aparente relação parece remeter não somente a precariedade da segurança pública da região mas ser uma manifestação antropática típica. Somente neste, em poucos meses, na verdade, cerca de 126 pessoas tiveram mortes violências o que parece alarmar até mesmo a comunidade científica. E creio ser motivo de alarde mesmo, pois a exemplos clássicos de antropatia alastraram-se mesmo entre a ciência em seu metódo e ética comuns a exemplo do III Reich alemão que apesar de colocar os judeus como a doença eles é quem agiram como uma, pois mesmo sendo uma manifestação social - e por vezes que beira a histeria - ele tem efeitos comuns ao de doenças físicas, incapacitando, fazendo sofrer e matando, pois casos de discriminações em massa podem igualmente assim ser interpretadas.
Como venho dito não somente eu como minha família vem sido vítima de tais manifestações e sempre segue os mesmos padrões pela impunidade, medo e aflição, não tenha dúvida isso é uma doença que afeta mesmo autoridades.

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