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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Sofisma é o Escudo do Erro

Muitas vezes as pessoas incorrem a mentiras e sofismas que repetentes se sucedem visando apenas não assumir qualquer responsabilidade moral sobre seus próprios atos direitos ao transferir sua culpa a terceiros. Até mesmo afirmar que uma mulher é estuprada por causa da roupa que ela escolheu é atribuído como defesa do erro. Mas não se pode colher laranjas se você plantou manga, isso é definição de ação e reação, ou seja, não pode me ocorrer algo mal tendo feito nada de errado sem que eu seja apenas terceiros sejam culpados, caso contrário você seria culpado por comprar um carro caso te assaltem por tê-lo. É comum ouvir bandidos transferirem a culpa pelos próprios atos sobre as vítimas, do sequestrador que ao ameaçar matar a sequestrada caso não seja pago o resgate como culpa de quem não pagou como 'consequências". Mas do mesmo modo como se é estuprador não é inocente a vítima é determinada pela passividade de eventos que é submetida diretamente, mas o sofisma é o escudo do erro dos que atribuem a vítima as próprias atitudes.
A maldade não pode se ater ao verdadeiro pensamento crítico e lógico para se afirmar e se justificar na ausência de razão sendo assim necessário apresentar uma inteligência limitada para se ter atitudes e poderes ilimitados moral e eticamente. A parcialidade decorrente demonstra-se por um duplo padrão moral inerente a hipocrisia dos que nunca assumem os próprios atos através de um moralismo acusatório. A incoerência de mentiras e contrassensos repetitivos e pouco inteligentes são comuns como resultado disso ao tornar preciso o abandono do senso crítico e isenção a um pensamento condicionado e irrefletido que apenas reproduz numa inteligência que de tão letárgica que a atrofia é evidente por frutos de inteligência escassos, da descoberta e criação de algo novo e original.

Trecho de 'Lógica Para Iniciantes' de Gerson Machado de Avillez

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