Páginas Sobre

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O NOBEL E PARADIGMA DA FÍSICA ESPACIAL

Numa breve palestra que dei numa conferência da revista UFO relatei não somente sobre minhas experiências pessoais que passei no passado ao visualizar o impossível nos céus, mas como aquilo me inspirou a forjar minhas crenças e teorias consequentes, movido pela pergunta ao desconhecido realmente, e tendo por bases o ockanismo, naturalmente que ainda que uma teoria - mesmo mediante a explicação de tantos fenômenos por este como provas ao mesmo. É preciso sinceridade, imparcialidade e responsabilidade moral do que se pesquisa ao que se teoriza ou põe em prática, assim não vou incorrer a apelos falaciosos a autoridade, diplomas ou quaisquer destes comuns aqueles que apenas isto tem como trunfo, pois no mais, mesmo mediante recursos, são pseudo em tudo, das fontes a prática a levaram apenas ao 'mais do mesmo'.
A lástima, e contrassenso, do modelo padrão da física vigente é que com seu coroamento, coroa-se o incompleto e o aquém duma teoria do tudo almejada por décadas, desde Einstein. Não que não considere o nobel merecido a tal descoberta, mas a debilidade da relatividade de se adequar a mecânica quântica mostra que apesar da recente premiação do prêmio Nobel de Física pelo bóson de Higgs a física ocidental dominante com seus esforços está anos luz de chegar perto duma teoria definitiva, pois a cada comprovação e lacuna preenchida, maior fica o abismo entre duas teorias aparentemente regidas por leis diferentes num mesmo universo, pois enquanto algo é proibitivo numa, é lei noutra e vice-versa. Muitos cientistas concordaram até mesmo em sepultar a confusa teoria das cordas que igualmente explica apenas parte desse mosaico numa física cuja visão é essencialmente espacial e talvez seja este justamente o problema, estamos olhando certo, mas do modo errado. O problema entre as duas teorias podem ser o espaço, não o tempo.
Concepções mais avançadas da física propõe de um universo holográfico ao digital de modo que mesmo a concepção do espaço pode ser uma ilusão curiosamente se aproximando das antigas filosofias chinesas que a milhares de anos falavam de objetos se interagindo a distância exatamente como o entrelaçamento quântico propõe! Mas enquanto os chineses a séculos pareciam associar a mecânica quântica ao mundo macro numa filosofia que prime pelo tempo, o modelo ocidental, diverge ao submeter o tempo a uma mera visão entropica de sucessão de eventos lineares ainda que partículas quânticas façam curvas fechadas de tempo num loop que rompa sua linearidade abrindo margem para uma computação quântica e consequente revolução, que nunca será possível enquanto uma visão estreita e pragmática sob um horizonte mais amplo do mero universo não se diferencie tanto da teimosa e visão fanática que somada a amoralidade pouco se distingue da insanidade. E poucos são aqueles que são corajosos de enfrentar uma furiosa maré de conservadorismo vigente podendo ser taxado e mesmo marginalizado exatamente como isso, louco.
Naturalmente lembramos o que muitos "loucos" deram ao mundo ao enfrentarem a visão estreita dos dominantes de sua época, de Nikola Tesla, a Copérnio e mesmo Da Vinci.
O Tempo se distingue do Espaço como entidades distintas mas interagentes. Na realidade o tempo como dimensão própria influí como um 'campo' onde apresenta uma função similar a de onda a ressoar mas como uma 'partícula fantasma' sem massa similarmente aos fotões do qual o espaço ocupa apenas uma parte, e por isso mesmo não haveria traços de um tempo materialmente falando pois assim vemos apenas seus efeitos. Provavelmente assim os fotões sejam tão íntimos do tempo quando o espaço para o mesmo, de modo que, porém, o Tempo estipula os verdadeiros limites ao mesmo pela velocidade. Tais entidades não são figuras coladas a uma natureza comum e única de modo que se ramifique em ressonâncias interagentes e escalares que demonstra composições aparentemente diferentes, de modo que o Tempo, fisicamente falando, poderia transcender o mensurável por comportar-se fora do universo a um multiverso do qual o universo é apenas o horizonte visível deste. Tal 'metafísica' porém, deixam diversos sinais visíveis na mecânica quântica, do entrelaçamento quântico aos composições de aparente 'existência' e 'inexistência' de algumas partículas, de modo que alguns elementos poderia literalmente 'pré-existir' tornando possível mensurar não sua origem, mas resultantes.
Peter Higgs.jpg
Peter Higgs o laureado pelo nobel de física pela concepção original do Bóson de Higgs.
Naturalmente que a concepção de um multiverso para explicar o que acontece com a informação num buraco negro e mesmo com o princípio estipulado por Wener Heinsenberg não somente se aproximaram a filosofia dos chineses como implica que podemos estar rodeandos não somente por dimensões extras e minúsculas, mas paralelas, e semelhantes a nossa. Mesmo a seta do tempo defendida por Sean Carrol é a única coisa que agente vê no universo, mas ao parecer que o universo temporal é curvo constatamos que apenas viávemos o horizonte do mesmo de modo que o universo pode ser apenas uma das faces de um multiverso. Deste modo uma teoria de Relatividade Ressoante Ondular pode perfeitamente explicar da teoria do caos como resultante da interação destas dimensões - onde o percentual ocorrem noutras dimensões - e mesmo a "força" da energia escura como a influência do mesmo como tempo e não mero 'éter' de memórias doutros tempos e devidamente sepultada com justiça pela ciência atual. Sendo na caótica o menor a provocar eventos maiores por reação em cadeia supõe que o tamanho e consequentemente o espaço são temporalmente irrelevantes, ou seja, o tempo se distingue do espaço como entidades ficando muito mais para um organismo que maquina, o caos é peça vital na teoria como interseção pois enquanto o espaço dispersa energia numa evidente causalidade, o tempo pode potencializado num aparente sincronismo.
O fato é que a conclusão de muitos destes cientistas é que o espaço sem ser preenchido por algo se quer poderia ser espaço, nos levando exatamente ao mesmo ponto em que supôs sobre a inexistência do tempo do qual Einstein acreditava. Assim observações de velocidade poderia ser não somente interações destas dimensões como observâncias divergentes de tempo de modo que a luz mesmo como parâmetro constante no universo pode variar aparentemente.
A Ciência e a humanidade em geral ter por hábito ignorar o que não é capaz de compreender, quer dos fenômenos OVNIs, as teorias conspiratórias ainda que de fato inúmeras mentiras e extremos nisso se envolvam mas servindo apenas para taxar e marginalizar como 'pseudo' os que são sinceros. Porém, lembremos que não há muitos séculos acreditávamos que a Terra era plana e que o sol e tudo o mais era o centro do universo, e que mesmo que a exemplo da ufologia não ter seu objeto de estudo identificado comprovadamente em sua origem não anula-se como disciplina, afinal ainda hoje não há provas de onde veio o Big Bang que gerou o Universo ou antes dele.
Tais teorias poderiam perfeitamente explicar o 'como' do fenômeno OVNIs quer como bolhas temporais-dimensionais que rompem o tempo - não o voltam - pois isso vem se confirmando todos os dias a exemplo da tecnologia japonesa do qual as camuflagens de invisibilidade provaram literalmente ser capazes de 'frear' o tempo assim como experimentos com giroscópios e supercondutores mostraram que a gravidade como a mais fraca das forças pode ser contornadas assim como outros efeitos, igualmente o tempo. A relatividade einsteniana não é abandonada jamais, antes perante uma visão mais aguçada nos conduz o mesmo pelo tempo, não pelo espaço, tornando as sofríveis viagens no tempo relativísticas de anos-luz, imensurável gasto de energia e exponencial massa descartáveis ante uma concepção que pode-se utilizar dos buracos de minhocas que apesar de igualmente hipotéticos o concebemos por explicar muita coisa no universo.
"Digamos simplesmente que a viagem no tempo pode ser comparada não a uma barragem que muda a estrutura dum rio e toda sua bacia, mas à passagem contra a corrente de um barco a motor nesse rio."
Jacques Bergier - Os Mestres secretos do tempo
Porém, antes a mania humana de deificar os mistérios parecem afastar ainda mais de suas resoluções onde ao ignorar o possível como o ockanismo - quando não o que contrarie a crença comum - mistifica-se numa quase "seita cientificada" somente faltando intitular-se tal diretamente por Deus como inúmeras vezes se fez por não se compreender algo, e não falo de metafóras ou ficção científica. Creio num Deus legislador do universo, todavia isso não me impede de ter minha cognição afetada por uma cartasse que embote as faculdades mentais ou senso crítico de modo a me levar ao engano ou me submeter sem os freios do ceticismo que na realidade tornam minha fé inteligente.
A menos de um século vimos nazistas que acreditavam numa previsão do clima de anos baseado no "gelo do universo". Porém, ao ignorar o incomprovado comprovado negamos perguntas que poderiam levar essencialmente a respostas. Absurdo? Lembre-se que os mesmos que defendem a 'insanidade' de minhas teorias são os mesmos que afirmam que tais são plágios temporais do futuro ou mesmo de ideias capturadas do solo de um lugar como já alegaram!
Creio que os verdadeiros cientistas não estão em busca de respostas mágicas que apenas mistifiquem mais o universo pois a verdade comprovada justamente realiza o contrário. Não podemos ceder igualmente aos que não distinguem a 'coragem' de 'loucura' por defender quer uma visão diferente do universo a direitos iguais, ética e moralidade em nosso mundo onde a exemplo de mim, querer ser creditado e reconhecido pelo meu esforço e merecido trabalho seja insanidade, pois se para tal enfrenta-se a tirania dos maus, pode-se ter certeza que sou louco, pois a ideia do autor ao contrário dos que a furtam não é monopolizar uma teoria contra seu autor - e se possível proibido de participar do que criou como amoralidade mor -, mas apenas ser justo aos verdadeiros merecedores morais de tal. Que venha o novo e definitivo paradigma da física, o Tempo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário