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sábado, 12 de novembro de 2022

Inimigos das Artes

Quando as artes são relegadas a passatempo, hobby e terapia sabemos que o status atribuído de artista é sinônimo de vagabundo. Antes ser artista, no Brasil, quando se ganha algo é pra perder. E quando é enquadrado como vítima de discriminação por origem e neurodiversidade é bandido ou maluco. Não importa quantos crimes sofra e por quanto tempo, os inimigos das artes como inimigos do que expressa a humanidade de melhor apenas enxerga caolha o crime desesperado da vítima, esta cansada de alardear o que sofre comprovadamente. 

Logo, todo mundo desaba e você que antes já era taxado preconceituosamente passa a ser classificado discriminado. A artes são coisa de gente branca e rica, gente que está no horário nobre da Globo ou em Hollywood. Não quem produz ante os que apenas reproduzem negando o que este é, não sua inegável influência.

Assim é justamente quando a arte se torna ferramenta de luta e resistência intelectual. De revolta, resistência e crítica social ao rotulativo as artes por estereótipos de caixinha ainda que aquém dos altos salários. Isso que significa meus livros, sendo contos ou novelas.

Sendo seguido por Yoko Ono, chargistas Ique, Arianauro e o Ota (da revista Mad) a Allison Mack no Twitter (esta última uma lástima), colecionar dezenas de celebridades (jornalistas, apresentadores, atrizes) como amigos no Linkdin, ou ter trabalhado com a inspiração de Raphael Portugal, o Marco Palito do Zorra Total, não prova ser rico e bem sucedido.

Arte não é elite e hater que é defensiva de gente com ego de vidro, confiança de cristal e reputação de porcelana, os mesmos que puxam o saco dos famosos mainstream.

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