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sexta-feira, 28 de abril de 2017

E de EXCLUSÃO

A desigualdade é um dos modos prediletos que os poderosos veem para manter sua soberania de modo que qualquer coisa o qual subjugue, subtraia e diminua desafetos, indesejados e críticos é utilizado. Dentre eles a exclusão é uma ferramenta eficaz para se atingir esses objetivos e garantir que determinados requisitos, luxos e condições lhe sejam exclusivos potencializando assim seu poder. Não por menos o termo "exclusivo" remete ao mesmo radical comum de exclusão a exemplo de condições de acesso VIP e restrito. A restrição aceptiva serve a interesses sempre elitistas de desigualdade por meio de uma hermetização selecionada separando, segregado e discriminado como "inferiores" os quais não devem ter acesso a determinado bem, serviço ou oportunidade. Assim as portas se fecham para uns e se abrem apenas para outros em desigualdade.

Assim nada mais excludente do que fechar as portas aos indesejados, quer portas de trabalhos dignos, de justiça social, reconhecimento ou até mesmo de um casamento, o que é contrário aos preceitos básicos da sociedade aberta e livre em seu Estado Democrático de direito ignorando a aplicação imparcial de uma constituição que dê oportunidades iguais a todos, o que justamente a exclusão é contra. O ódio elitista anseia manter de fora seus alvos de frequentes atacas de inferiorizarão.

Outra maneira de excluir fechando as portas é torna-las pedágios colocando preços inacessíveis e proibitivos a uns, novamente em desigualdade. Sinceramente não sei se alguém percebeu isso antes, mas o fato de ver até mesmo a esquerda fazendo-a é muito suspeito, no mínimo. Noto isto há anos ao fecharem insistentemente as portas para que publique livros e muito mais coisas, não há justificativas morais a não ser o desejo de poder.

Manifesta-se então todos os cacoetes taxativos, ofensivos e retrógrados do passado para desqualificar e diminuir e se possível buscando anular minha produção intelectual de anos - que particularmente influiu mais em seis anos do que de alguns em 50 ainda que por vias não legitimadas e assim não reconhecidas - atribuindo tudo que era comum os grupos excluídos e marginalizados daquele tempo como os analfabetos, loucos e desempregados sob forma depreciativa de "vagabundos".

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