Debaixo do nariz de Hitler,
Uma vassoura jaz, donde o varrido da história o louco é quem faz.
Do fogo, a roda, a criação da escrita a agricultura. A roda da sociedade desde a antiguidade gira o poder movida aos interesses financeiros e de dominação moldando a política e todo mais, tal como o livro 'As Veias Abertas da América Latina' relata. A partir do momento em que a humanidade criou a agricultura ela se instalou e disso passou a explorar seus recursos a medida que crescia e se tornava mais complexa. Logo, com a capacidade de armazenamento o acúmulo surgiu e a cada novo avanço e descoberta tecnológica demandava recursos tanto quanto a cada nova fonte de bens valiosos levava a exploração obsessiva de tais recursos até serem exauridos. Disso grande parte da vida natural no seio das florestas europeias foram tragadas a alimentar fornalhas como carvão, na idade do bronze. E desde então o agora árido eixo eurocêntrico do poder ocidental se estabeleceu primeiro do Egito até a Grécia, ao Império Romano.
Um padrão se formou ao dar lugar ao imperialismo, a necessidade colonial de exploração de fontes de recursos exteriores na ausência destes em seu território, donde a nação como uma evolução dos povos cativos passava dominar e explorar outras regiões. Se antes no Egito coisas similares eram praticadas logo passou a ser metodicamente aplicada no exterior, tornando a própria mão de obra escrava um recurso, a exemplo da África. Os recursos que não poderiam ser explorados de modo barato levava a obstinada rota de comércios aos países que não eram capazes de dominar, da rota da seda as especiarias. Apenas por esse exclusivo interesse que levaram as Grandes Navegações a "descobrirem" oficialmente as Américas.
Mesmo a agora ciência passava a servir os interesses comerciais e de poder, a exemplo do belicismo e tendo por ápice a revolução industrial do qual inspirou a formação das leis da termodinâmica. Até o ocidente tendo uma nova potência nos Estados Unidos o padrão colonial se repetiu ao exterior por escassez de muitos recursos e matéria prima em próprio território. Disso a busca do poder (político e financeiro) passa a definir todo mais, quando mesmo a ciência não deveria servir a outro fim que não seja a verdade e a melhoria da sociedade. Disso o progresso das nações nasce da dor e exploração.
Quando o progresso não é da dor e das injustiças e problemas em sua desigualdade, o progresso traz estes juntamente. Antes o conceito de progresso sendo arraigado ao econômico ou social não deveria ser exatamente oneroso social e economicamente aos seus produtores.
Quando a consciência não muda, o mundo também não. Por isso independente do progresso os mesmos que matavam a espada hoje matam da mesma maneira, mas apenas com armas de fogo. Caso o progresso não melhore a qualidade de vida da sociedade este é imprestável, sendo no âmbito social, econômico ou científico.
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