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terça-feira, 24 de maio de 2022

As Pseudologias da Megalomania



"A posição que proporciona o estímulo mais forte para o desenvolvimento da inteligência é a de elevar-se ao poder, não a de tê-lo obtido; e de todos os pontos de apoio, temporários ou permanentes, no caminho para a ascendência, a posição que desenvolve as melhores e mais elevadas qualidades é a posição daqueles que são fortes os suficiente para fazer com que a razão prevaleça, mas não são fortes o suficiente para prevalecer contra ela."
Stuart Mill, O ioo Representativo, p.149.

O princípio de uma poteresophia é o pseudofinalismo do uso da inteligência a interesses de produzir conhecimento em prol do poder, a gestão por controle sobre alheios através de meandros que lhes deem vantagens privilegiosas e desiguais de direitos e oportunidades sobre alheios, ainda que sob um verniz de falsa legitimidade por meio da instrumentação de logias e filosofias legítimas. O desmerecimento  de alheios afim de advogar pra si a legitimidade nunca será em si mesma por seus feitos, por isso.

Assim a intensidade perpétua da provação visa apenas induzir o erro para reprovação, pois quem precisa do ódio como poder, necessita criar a quem odiar provando em si mesmo o problema que é. Esses são que nem chumbo, pesa muito, apenas ocupa espaço e não vale nada. Que nem remédio fora do prazo nada curam, apenas agravam doenças, estes são como inimigos vencidos pela razão, lei e fatos, restando a vintena de poder decadente o apelo ao esdrúxulo e agressão torpe.

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