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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Relações Ontológicas entre o Ente e o Ser

Ante a ontologia entendida podemos dizer que nada existe por si mesmo o que implicaria a Deus, porém, existe por sua relação a realidade e ambiente tanto como por antecedentes e antecessores. Assim sendo pode ser este um ente integral ainda que não absoluto como a suposição de Deus. Pelo mesmo motivo que a condição da suposta maldade como degradação da integridade ao declinar as desordens relacionais e informacionais relativas. O fator do equilíbrio e harmonia opera não por uma ordem qualquer, a não ser pela ordem da proporcionalidade e simetrias donde advém as espontâneas relações de causalidade como o consensual. Disso a incidência dos acidentes e coincidentes crescentes surgem dessa desordem relacional e informacionais ainda que a intencionalidade, sendo porém este um desvio ao finalismo como os males. Os males estes que tais relacionais atacam o ente, sendo estes males físicos, mentais tanto quanto sociais e morais.

Isto pois o ente está nas relações e o ser em si mesmo, porém, ainda que este ser sendo inacabado não significa sermos infinitos. Assim a maldade ainda que mediante tipos (conforme mencionaremos abaixo) ou características nascem das relações mediante o poder estabelecido no rompimento de tais proporcionalidades e harmonias, ainda que sob um escrutínio de ordem, sendo pela operação da desordem autocrática e arbitrária, tanto como os que apregoam a ordem do caos. 


A maldade para o catolicismo é:

- Metafisicamente o mal é não ser;

- ontologicamente é privação do bem devido ao ente;

- Gnosiologicamente o mal é ignorância;

- Moralmente e fazer o que não se deve

- Espiritualmente o mal é o pecado;

- Organicamente é a doença;

- Politicamente é o malogro do bem comum;


Conjecturar uma ciência do tudo, como cosmologia ou ontologia ao holístico que contradiz em subjugação o ente, é deformado e incongruente em si mesmo. Sendo nada mais que numa pannomia panpatica.

Um sincretismo rocambolesco é como uma fachada do que não é, ao distante. Pelo geral aparenta formosura saudável, mas de perto as ranhuras como  precedente do âmago contrário. O holístico como ontológico ou cosmológico não sincretiza em acúmulo de organização estética a não ser epistemológica e ética. Assim como o ensino silábico a composição das frases não constituem uma sobreposição anulativa, o letramento pós-graduado não contradiz a alfabetização. Pela mesma razão que a epistemologia não se sustenta nas nuvens de apofanias vulgares.

Antes a exemplo de uma doutrina do qual apregoa em sua prática a necessidade de culpar o alheio sem culpa comprovada, implica esta doutrina ser culpada em si mesma e assim condena a si própria, ainda que através de alheios. Réplicas moralmente fracas de Cristo que apenas comemoram os crimes e pecados.

Por isso o conhecimento legítimo em sua coesão é integral em si mesmo na sua aplicação isenta que por isso não sofre a si mesma, enquanto em sua vez a instrumentação destitui o finalismo de determinada filosofia ou técnica, tanto quanto seu adornamento quando camufla seu oposto, como advoga falsamente a hipocrisia e moralismo, como chamar a adulteração de integridade. 

Um ente íntegro é um práxis ontológico ao não implicar que ele faça uma só coisa, mas todas as coisas que façam sejam com integridade. Implica que independente do setor, área ou momento este tenha a mesma honestidade independente da circunstância deste, a salvo o ato que em si mesmo sendo injusto ou desonesto implique a ruptura, como a exemplo da hipocrisia ou moralismo do duplo padrão moral tanto como apresentar-se-á como dupla identidade. Não podemos cometer um erro de modo certo tanto quanto um acerto pelo erro ainda que favoreça moralmente em legitimidade  a vítima disto. O contraditório sendo sua máxima é ruptura e corruptora nisso ao apresentar interrupções relacionais anteriormente estabelecidas sendo esta em uma quebra de simetria ainda que proporcional. Tal sincretismo deforma e subjuga na busca por uniformização do ente como veremos a seguir.

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