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domingo, 25 de junho de 2023

Conto: Escola Invisível de Serial Killers

Mais inteligente é a burrice com bondade e sinceridade do que a inteligência com maldade, pois quem me bota no meio da própria sujeira no meio tomará. Todavia, não era o que pensava a Ordem Sagrada das Rodelas de Fogo o qual os hediondos crimes visavam ser verdadeiros crimes contra as leis físicas.

Enquanto o órgão sexual masculino pode fazer vítimas, o da mulher no máximo corrompe. Todavia, o abandono da homoafetividade geravam monstros sodomitas.

Os estudos  dessa seita de subterrâneas correntes era a chamada cucefalia sagrada que se inspirava nas baratas que pensam pelo rabo e isto visavam eles a apenas pensando dando o ânus. A prova disso é a ânusmancia o qual a “inteligência” lê nas ranhuras do ânus o futuro. Aquilo passou com o tempo a identificar os graus dos membros da seita em sua "evolução" anal, o qual mediante a crescente diferença entre as ranhuras levavam estas a mudarem de identidade. No entanto, o caráter e personalidade delas também mudava ao deixarem de serem humanos e se tornarem sodomitas seriais, de mortes e estupraos, aquela então se tornou uma verdadeira indústria de monstros sexuais. Se um neófito ao ser iniciado era uma pessoa, a medida que avançava se tornava Sublime Mestre do Anal até o último grau, Grande Paladino da Morte Serial.

O que não sabiam era que ao promoverem crimes hediondos impunes a separação entre realidades se tornavam maiores e mais caóticas ao ponto de gerar flutuações no espaço-tempo.

Pelo fato do caos ter relação com o tempo, grandes contrastes randômicos geram bolhas de divergências no espaço-tempo que pelo desalinhamento provocam discrepâncias temporais no tecido de nossa dimensão, o qual o movimento de rotação e transladação pelo espaço-tempo pode provocar por seguinte mesmo terremotos.

Assim foi que percebi que numa viagem para a casa se tornou mais longa que o esperado ao observar uma variação de 14 minutos de atraso entre meu relógio analógico de pulso e o celular atualizado via satélite. Aquilo provava uma anomalia relativista e inesperada.

Eu, Carlos Ferraz dias antes comecei a observar comportamentos incomuns das pessoas de minha região. Uma mudança abrupta e ilógica no comportamento racional, sinalizando interferência externa. A atuação desta seita tinha por característica todas as praticas doentias possíveis pela humanidade, contra tudo e qualquer ciência, ética ou filosofia de vida. Atacava em afronta frontal o estilo de vida humano livre na contramão de tudo que havia de bom na humanidade.

Perplexo observei que um porão duma casa abandonada levava a uma série de cavernosos túneis onde o culto a ânuscefalia era praticado através do enigmático ânus que tudo vê. Ao arrastar incautos inocentes por sequestro, ou atraindo sob falsas promessas de fama, poder e dinheiro a Ordem das Sagradas Rodelas de Fogo, contemplava um membro da seita ser iniciado no grau 17, O Vigilante Príncipe das Rosquinhas Douradas que usava de chantagens a sequestros de parentes para a paralisação de processos jurídicos e legais.

Era inominável a abominável prática daquele culto contra tudo que era bom e verdadeiro.

Aquilo ocorreu às 2:43 da madrugada quando ao ouvir gemidos de dor me levou a sair de minha cama até a janela, aonde fitei uma tênue luz trêmula saindo do interior do porão da casa vizinha. Vesti minha roupa e desci para investigar a origem de tais gemidos daquele grupo, o qual o caldo era o ódio a mulher e a toda natureza e sociedade da superfície.

Ao fitar de soslaio tais práticas nausebundas vomitei o âmago de minha ojeriza no chão, atrás de um barril de madeira.

Todavia, ao me virar dei de cara com um dos membros da seita que vestia capuz e vestes das cores cinza e marrom com o símbolo do ânus que tudo vê.

Me levantei e me debati enquanto o sujeito robusto colocava minha mão sobre a boca, abafando meus gritos de terror e medo. Impotente fui empurrado com fúria diante de quem presidia profano culto de vulgares praticas.

–  Temos aqui um estranho observador não convidado a beleza de nosso culto. –  Falou um homem de longa barba branca.

Pálido de horror via minhas forças vitais se dissiparem ao sentir minhas pernas um fraquejar.

–  Diga seu nome, estranho intrometido.

–  Ca-carlos Ferraz. –  Respondi consternado e temeroso. –  Apenas peguei o caminho errado. Por por favor, deixe-me ir.

Todavia, aquele homem tomado por profano ódio conjurava. Empunhando um facão e ao me possuir rasgou minha roupa exibindo uma respiração ofegante de meu tórax. A adrenalina que subia diante de tal irreal situação fez-me remexer e soltar-me deste monstro sodomita de insaciável libido pansexual e violento.

Corri para fora por um corredor até o exterior que me levou a ligar para a polícia que não respondia. Foi quando observei que em poucos minutos já era 3 horas da madrugada numa flutuação de 17 minutos de tempo. Lá de dentro então ouvi o ribombar da voz gutual do velho dizer: 

–  Que toda estrutura do universo entre em liquefação dando lugar a dimensão do inferno.

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